Nem todos os mortos terão seus nomes escritos no livro do Idéia.
O nome do mentor=criador da Segunda Guerra Mundial jamais será escritoNem os nomes dos que mataram Wladimir Herzog, spin jornalista, humano, jornalista e, antes de tudo, pai = filho = amigoNesta noite sonhei com os dois policiais que mataram-no.
No momento tenho que sairRetorno a este assunto.
Abraço,
.
Na cidade-Estado de Idéia o Poder Curador, ou seja, os médicos, existem prá isso mesmo. Prá você se curar = salvar = desabafar = olhar =ser. Lá, eles acompanham o vivente através de blogs como este onde registramos nosso spin. Destes textos podem surgir obras = filmes = esculturas = desenhos = pinturas de spin pintores, cantores, etc. O que é spin? Sistema Poético=Patológico Informativo Nato. Até mesmo nas teocracias islâmicas o vivente precisa ter sua liberdade no contato com o seu médico para fazer isso que estou fazendo neste momento: expressar-se=olhar-se=ser livremente.
.
.
Na cidade-Estado do Idéia não pode haver nenhuma contradição entre os sócios da sociedade, que são as três individualidades que são os aimais ( dos vírus aos dinossauros),os seres humanos e as pessoas jurídicas ( das Igrejas aos supermercados, passando pelas instituições públicas, como o Exército=polícia ). De forma que se a Polícia ou alguns dos seus agentes tortura, houve aí uma contradição entre uma pessoa jurídica e um ser humano. Esta doutrina será explicitada noutro momento. Agora meu tempo é curto. Tenho que ir à Caixa Econômica Federal resolver um problema para a minha irmã A. Tenho vários irmãos=irmãs, de A a Z. Desde a Ana ao Zé. Este assunto também fica prá depois. Que tal ater-se ao assunto proposto neste capítulo, o Herzog, spin pai=irmão=filho=jornalista, humano?..A segunda guerra mundial foi um exemplo de contradição entre uma pessoa jurídica, no caso uma nação, a Alemanha e uma parte de seu povo, os judeus e, por extensão, outras minorias sociais, religiosas, políticas, sexuais, etc. Aquele que idealizou=realizou a segunda guerra mundial, H, spin governante, pertencente à raça humana, não terá seu nome escrito. Senão não avançamos. Quanto ao sonho no qual conversei com o assassinos de Herzog, devo tocar neste assunto? Bom se já existisse tecnologia que permitisse gravar sonhos. Eu colocaria a cara dos dois assassinos para você ver. Para eles se verem e saberem que as coisas já não podem ser feitas assim de forma tão oculta...Relato do sonho. O Idéia chega ao DOI-CODI como que para trabalhar. Como o Idéia pode tomar a forma de qualquer coisa, naquele momento tem a forma=conteúdo de um policial. Portanto, íntimo dos demais que passam = passaram = passarão por aquele espaço = tempo. Passa por um corredor. No final do corredor vira à sua esquerda. Anda mais ou menos um 10 metros . À esquerda depara-se com uma porta fechada. Costumeiramente aquela porta ficava aberta. Por isso fica surpreso. Consegue abrir a porta e adentra a uma sala de espera. Quem adentrar àquele ambiente percebe que ali existem duas portas que dão para dois outros ambientes, um à esquerda e outro à direita. Ao adentrar no ambiente à esquerda o Idéia percebe que ali tem dois policiais presos. O Idéia começa a conversar com os policias. Recorda-se muito bem da fisionomia de um deles, idade aproximada de 45 anos, barriga avançada ( tipo “barriga de chop”), moreno-pardo, 1, 68 metros de altura aproximadamente e pesando por volta de 85 kg. Um policial com ar de despreparado para a função. Pergunto-lhes qual o motivo de eles estarem ali=presos. E eles me contam que estavam ali por terem um serviço mal feito. O chefe deles colocou-os ali. Começamos a conversar e eles me levaram à sala do lado direito de quem entra naquela sala de espera. Na sala à direita ( de quem entra) havia uma corda de cor azul. Os policiais me contaram que o problema todo, a causa da detenção deles foi por causa daquela corda. Não entendi muito bem. Mas depois, com a detalhamento do fato, eles deram a entender ao Idéia de que haviam “suicidado” um morto, no caso o Wladimir Herzog. A simulação de suicídio com aquela corda azul foi o tal “serviço mal feito.” O serviço errado teria sido, não exatamente a morte de Herzog mas o fato de terem deixado pistas que terminaram levando à conclusão de que ele não suicidou-se e sim foi morto por eles dois. Engraçado, no final da tarde de ontem eu vi dentro do ônibus um senhor que tinha exatamente as mesmas feições do policial visto no sonho. Para ser fiel a este relato, dei vontade de perguntar qual era a altura dele, o peso, a idade e a circunferência da barriga. Ele tinha um barrigão que nem o do sonho. Não tive coragem. Fiquei com medo de ele não entender minha intervenção=abordagem. Sei lá, fiquei com medo de ele reagir violentamente caso eu perguntasse: você tem quantos cm de abdomem = barriga? Uma vez um policial me bateu = torturou porque lhe abordei na rua com perguntas que o deixou nervoso. O que perguntei-lhe? Coisas como "quantos kilos você pesa?"
Talvez ele tenha razão. É muito estranho fazer perguntas como "a sua barriga tem quantos cm de diâmetro." É que sonho e quando vejo alguma pessoa na rua que me faz lembrar do sonho, interrogo a pessoa para ver se ela é a mesma do sonho daquela noite. Como gato tem medo de água fria, ontem evitei abordar aquele sonho digo senhor no ônibus.
.
.
O mundo é incrivelmente pequeno=grande. Nesta terça-feira cheguei cedinho ao desfile cívico-militar, que se deu por ociasião do aniversário de Goiânia - Rio Meia Ponte. Não é que o policial que me torturou aqui na Rua 21 porque lhe perguntei quantos quilos ele pesava ( ele era = é gordo ) estava lá? Quando o vi o olhei de forma impassível. Afinal de contas nem guardo mágoa dele. O Idéia foi longe demais ao interrogar aquele policial fardado = mascarado com perguntas como "qual é sua altura?" "Quantos quilos você pesa?" "A sua barriga tem quantos cm de diâmetro?"
.
.
O militar=limitar ficou me apontando para os demais do pelotão e relatando o ocorrido e rindo em tom de deboche = sadismo. Constrangido = triste saí dali e quis saí para ir embora mas no caminho encontrei com um grande amigo, o medo = humilhação passou e voltei para curtir a festa e o desfile, inclusive apontou o intrujo daqele milico para meu amigo. Repeti o mesmo jeito que ele fez para comigo. Ele fechou a cara=máscara em sinal de ódio. É bem provável que, quando ele me ver novamente na rua até me mate. Não to nem aí. Fiquei até o final da festa. Fui o último a sair.
.
.
O mundo é grande. Os espaços são imensos. Porque eu não poderia ficar ali? Você tem medo do que? Tenho para onde correr. Se eu o ver na rua novamente, é claro que os campos = pradarias estarão abertas para que eu possa fugir do local=dele. Além disso, ele está gordo. Talvez não dê conta de alcançar-me. De qual polícia ele é ? Do Exército. Ele estava no primeiro bloco do desfile, antes do bloco da Banda Militar. Ele tem um defeito na orelha. Vi o nome dele escrito no uniforme mas não gravei. Com medo, não gravei. A memória sumiu. Talvez eu esteja com problema de memória. Vi no Sesc TV que, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro tem um programa chamado de Oficina da Memória. Entre no site e veja. Se você puder, vá lá. A memória é tudo. Dizem por aí que a memória é a arma dos pobres contra os poderosos...Voltando ao assunto do Wladimir Herzog. Nenhum brasileiro pode = deve perder o documentário "Catedral - Um silêncio em memória a Herzog"
"Reprises deste programa 25/10/2006 : 03h30 : quarta-feira 29/10/2006 : 07h00 : domingo 29/10/2006 : 22h00 : domingo.
sinopse
'Em 25 de outubro de 1975, durante a ditadura militar, o jornalista Vladimir Herzog foi assassinado nos porões do DOI-CODI. Um fato que indignou uma sociedade, que já estava cansada de viver sobre a repressão. Uma semana depois, no dia 31 de outubro, um ato ecumênico foi liderado pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Mesmo com diversos pontos de acesso à igreja interditados, o ato reuniu mais de 8 mil pessoas na Catedral da Sé. Sob a celebração de Dom Paulo Evaristo Arns, representante da igreja católica, do rabino Henry Sobel, da comunidade judaica, o pastor da Igreja Presbiteriana, Jaime Wright, a nação, em silêncio, pediu PAZ aos militares. Com depoimentos de Clarice Herzog, Dom Paulo Evaristo Arns, rabino Henry Sobel, José Mindlin, Rodolfo Konder, João Batista de Andrade, Luis Weis, Audálio Dantas, David de Moraes, Sérgio Gomes, George Duque Estrada, entre outros, o vídeo narra os momentos do ato, considerado um marco inicial do processo de redemocratização do país.Programa que se diferencia de seus similares na plasticidade, qualidade de imagens e tratamento de conteúdo. Documentário exerce importante papel na preservação de valores culturais, narrando trajetórias, resgatando memórias, contando histórias e valorizando personagens"
.
PS : Sonhei com uma frase = aviso = anúncio. Era a frase "não mataraz". Me chamou a atenção para a beleza da grafia que consistia em se retirar o acento agudo e ‘s”, o que deixou o chamamento bastante forte, tipo anjo soando com sua voz de trombeta no céu. Ah, falando em céu, agora me meio à mente o motivo pelo qual, no sonho, a corda usada pelos policias militares = limitares era de cor azul. É que naquele momento o céu gritou, com toda a força, para aqueles surdos policiais:Não mataraz!Não mataraz!Não mataraz!Não mataraz!Não mataraz!
Eu gostaria que todos atentassem para esta realidade.
posted by jose carlos lima at Quinta-feira, Outubro 26, 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário