15/12/2008

Hein? quando, como, onde? Ai, que barato! (Charô)

Por Charô

Hein? quando, como, onde? Ai, que barato!

Comentário

Charô: Hein?
Eu: Também reagi assim diante da pichação aleatória
Charô: Quando?
Eu: Hoje pela manhã
Charô: Como?
Eu: Não sei como
Charô: Onde?
Eu: Também não sei onde, nem de onde veio esta interferência no meu blogue
Charô: Ai, que barato!
Eu: Também amei
Charô: O que foi mesmo aconteceu com o teu blogue? (Pergunta enviada por Charô, via email)
Eu: Charô, não tenho a resposta para a sua pergunta
De manhã a mancha estava de um jeito e agora está doutro, diminuiu de tamanho
Entrei agora às 18:20 horas e vi que a imagem está sendo alterada, apagada
De manhã a mancha = bordado original era tão grande que fundiu-se com o post logo abaixo.
Ainda bem que salvei as imagens daquele momento
A impressão que tenho é a de que a estranha obra desaparecerá, espero que não
Parece um discurso visual sobre o que não ocorreu na Bienal do Vazio
Isto que ocorre é como se o que poderia ter sido, como poderiam ter lidado com a questão ao invés de chamar a polícia
Será que o que restou desaparecerá?
A reconstrução das coisas a partir do zero = vazio, um discurso sobre isso
Isso
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Por Charô

Hoje não é quarta, mas o assunto é urgente. Então, mais uma edição especial. Perguntaram e eu respondi.

A idéia do movimento pela libertação de Caroline é interessante, mas será que sua atitude na Bienal foi um ato de louvor a arte ou um foi um exibicionismo exacerbado? Com tantos blogs e redes sociais disponíveis para se expressar, porque expressar suas idéias de uma forma não-convencional? Mesmo colocada em liberdade, ela arcará com os custos da suposta arte?

Fábio Platero

Fábio,
quem escreve é a Charô, formada em Arquitetura pela FAUUSP, com pesquisa sobre as políticas de cerceamento da democracia na cidade. Isso pode parecer pedante, mas em nenhum momento quero usar o argumento da autoridade. Aliás, a todo instante se trata de destruir essa idéia: não estou contaminada pela idéia pre-concebida do que é arte.
Quero apenas deixar bem claro que não se trata de minha opinião pessoal, mas uma tentativa de entender o pixo como fenômeno urbano. Evito, a todo custo, um posicionamento baseado em gosto e/ou opinião. Entretanto, preciso salientar que estes são minhas primeiras considerações formais sobre o assunto.
O pixo como arte
O pixo é arte por que é elaborada como tal. E se é arte para um determinado grupo de pessoas, deve ser estudado. O fato, por exemplo, de minha mãe não reconhecer Duchamp como arte, não o invalida. Apenas relativiza.
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