10/03/2009

A "Ditabranda' e a Punição Contra o Padre



1- A "ditabranda"


Ao contrário do que afirmou a Folha, a ditadura militar atingiu muita gente.

Mesmo em seu período de distenção, quando já dava seus últimos suspiros, isto na década de 80, a ditadura militar era tão branda assim, a censura, o medo de se escrever alguma coisa, imperou até o último dia da ditadura militar.

Uma prova disso foi o massacre de Volta Redonda, quando militares invadiram a siderúrgica e mataram vários trabalhadores em greve.

Em protesto a conservadora SP elegeu para prefeita a assistente social Luiza Erundina, candidata pelo PT.

Um absurdo o comportamento da Folha que, apesar de ter reconhecido que errou, insiste no erro.

São milhares os processos impetrados na Justiça pelas vítimas da ditadura militar, mais de 30 mil aguardando na fila

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/02/21/materia.2008-02-21.1031540603/view

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ps

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Formalmente a ditadura militar findou em 1985, com a posse do primeiro presidente civil, José Sarney , que governou sob os ditames da Constituição de 1967, ou seja, da ditadura. De forma que os militares continuaram exercendo uma tutela ainda por um bom tempo, sendo que este espectro só veio a ter um fim em 5/10/88, com a promulgação da "Contituiçao Cidadã". Em outubro de 1988 o juiz Cohen, da 3a. Vara Civel da cidade de Volta Redonda-RJ, determinou a invasão da CSN, o que foi feito por militares do Exército e da PM. Os militares invadiram a siderúrgica à procura de lideres grevistas, tento matado três trabalhadores e feriram 40. Até agora ninguém foi punido. A invasão da CSN terminou simbolizando a despedida dos militares da cena civil.

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Leia mais http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/historia-regime-militar.jhtm



2- A Punição Contra o Padre


O padre e deputado federal Luiz Couto foi condenado pela Igreja Católica.

A condenação: teve cassado o seu sacerdócio.


O motivo da condenação:


O defendeu o uso da camisinha como questão de saúde pública.

Além disso manifestou-se contra a homofobia.


"No que diz respeito aos homossexuais, temos que amá-los como irmãos. Hoje devido à homofobia que é crescente, se impõe, como nunca, o espírito de tolerância. Caso contrário, assistimos a esgarçamentos do tecido da sociedade civil com consequências funestas para o convívio e para o respeito necessários. Como padre e Deputado, luto pela tolerância e contra a discriminação entre os diferentes. Ninguém pode ser alijado dos seus direitos por ser homossexual. Jesus de Nazaré mostrou que o respeito à dignidade humana é o remédio para combater a intolerância e a discriminação.

“Qualquer forma de discriminação nos direitos fundamentais da pessoa seja ela social ou cultural, ou que se fundamente no sexo, na raça, na cor, condição social, língua ou religião deve ser superada e eliminada, porque é contrária ao plano de Deus”. (GS 29). Jesus na sua pedagogia acolhia a todos, pouco importava quem eram seus ouvintes, bastava que tivessem os ouvidos bem abertos para acolher sua palavra e o coração aberto para iniciar o caminho de adesão ao Reino. Os homossexuais nessa sociedade homofóbica são silenciados. Só se liberta dos preconceitos quem é capaz de restituir a palavra aos silenciados."L.C.

Um comentário:

  1. Anônimo20:04

    Caro José Carlos Lima
    Antes de mais nada, desculpe-me pela demora em agradecer a visita. Gostei de saber que tem um
    paraense ligado com as mesmas preocupações da gente. Vai ser difícil falar com ele, pois, continuo morando no Rio.
    E sobre o "fim da ditadura", se olharmos com bastante atenção para o comportamento da maioria dos brasileiros, veremos que são bem fortes as sequelas sociais e políticas daquele período, tanto que permitiram o avanço ideológico neoliberal por todo o país. Agora,por força da crise econômica mundial, do enfraquecimento do poder imperial capitalista,da força moral de Cuba e da formidável coragem da Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua já é possível ver que alguns movimentos sociais e entidades de massa buscam se reencontrar com os seus paasados, quando tinham um projeto de país no coração e na cabeça.
    É, pois, nesse caldo de cultura que a Manifestação do MSM se insere e ressalta a personalidade do Eduardo Guimarães.
    É o futuro que bate às portas do Brasil.

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