Nesta noite sonhei com uma situação trivial, uma recusa em pagar a conta de um restaurante que me cobrou um preço além do valor devido
Sim, na cidade de Histópolis não existe nenhuma contradição entre os seres humanos e as pessoas jurídicas, tal como neste caso, entre a minha pessoa e aquele restaurante
Este sonho insignificante é um gancho para escrever sobre isso
Ocorre que não estou com vontade
Um momento, vou dar um giro pela blogosfera, quero ver o que os meus amigos escreveram hoje
Isto
Elite mundial tentará controlar a internet controlar a internet (Link)
Este texto do Eduardo Guimarães tem a ver com comércio, controle dos meios de produção pela elite, o que tem a ver com o sonho desta noite
Caríssimo Paulo, entendo seu ponto de vista. Você toca inclusive no assunto da função social da propriedade. Como sabemos, este preceito é constitucional. Ocorre que não vejo por aí o cumprimento desta lei. Há municípios que sediam grandes empresas do agronegócio enquanto crianças passam fome, eles não tem coragem de manter nem mesmo uma creche. Pelo contrário, lutaram com unhas e dentes para não pagar CPMF, uma contribuição que era destinada ao custeio da saúde da população pobre. Quanto ao governo ter controle sobre a internet, entendamos como governo não apenas o Poder Executivo como também o Judiciário e o Legislativo. Imagina só o Gilmar Mendes e o senador Eduardo Azeredo ditando as regras sobre a internet. Paulo, pelo jeito você é a favor do projeto do Azeredo, contra o qual há uma petição na web já assinado por quase 150 mil internautas. Paulo, pare e pense melhor sobre as questões aqui colocadas. Um abs,
Roberto Locatelli] [http://planetaignis.blogspot.com] [São Paulo - SP - Brasil] [Empresário] [10!]
Bem lembrado pelo Henry Henkels a existência do projeto (substitutivo) do Senador Eduardo Azeredo. A ONG Safernet é contra o projeto, levantando argumentos consistentes em http://www.safernet.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/Noticia20061117220727 O abaixo-assinado online contra os projetos restritivos à internet está em http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html Por outro lado, há novidades tecnológicas poderosíssimas, como a chamada Power Line Communication (PLC), isto é, internet pela rede elétrica comum. Imagine-se a inclusão digital resultante disso: onde houver uma tomada, haverá web!! Lembrei-me de uma frase do Lênin: " a eletricidade é aliada da revolução". No nosso caso, a internet é aliada da silenciosa revolução democrática.
17/03/2009 10:30 
[Paulo Ribeiro] [São Paulo] [estudante]
Sim, José Carlos, defendo a concessão de provedores e a regulamentação do uso da internet, inclusive com o cadastro de usuários e seus respectivos IPs. Os atuais provedores da mídia burguesa (UOL, Terra e Globo., por exemplo), até poderiam continaur no mercado, mas desde que fosse criada uma política de cotas e parte de sua tecnologia fosse voltada para atender ONGs e sindicatos, por exemplo. Teríamos subsídio do governo para implementação de redes em pontos afastados do país, como na Amazônia. Contraloraríamos co maior rigor a pornografia e o tráfico de drogas pela internet, daí a necessidade da presença do governo, daí por que não condeno a China ou Cuba por zelarem pela sociedade. Os mediadores dos blogs assumiriam responsabilidade penal por comentários de cunho criminoso. As sugestões são muitas e estou aberto ao debate.
17/03/2009 10:12 [jose carlos lima] [http://josecarloslima.blogspot.com] [goiania] [go]
Paulo, regime de concessões? Logo logo vai ficar que nem na áreas das tvs, rádios e jornais. Concessões somente para ACM, Sarney, Civita, Frias. A web não pode passar por qualquer controle, pois que se hoje é interessante é porque é anárquica. Ainda é, pois não se sabe até quando respiraremos esta liberdade. O monopólio da fala pode passar a vigorar na web a qualquer momento. Em período eleitoral tal controle já existe, na última eleição toda e qualquer participação política dos jovens através do youtube foi censurada, quando deveria ser o contrário, ou seja, incentivada, como por sinal ocorre nos EUA, ainda ocorre por lá, também não se sabe até quando. Pois que, a qualquer momento, poderá aparecer o "o dono da internet." Você viram que o imprensalão de ontem estampou em tudo quanto lugar uma matéria dando conta do aumento exorbitante do gasto com o cartão corporativo da presidencia. Só não falaram que foi por causa da Cúpula das Américas e do Forum Social Mundial. Já Serra pode.
17/03/2009 09:47 [Ruy Acquaviva] [São Paulo] [analista de sistemas] [10]
Caro Eduardo, Não é apenas a imprensa tradicional que está em xeque por causa das novas tecnologias. A poderosa indústria fonográfica, os megaestúdios de Hollywood, as grandes editoras, as grandes redes de TV. Todos eles querem reagir, todos querem controlar a internet em benefício de seus interesses e justamente as divergências entre os interesses desses interessados é que fará com que nenhum consiga impor regras em seu benefício próprio. Hoje o mundo depende das novas tecnologias de informação e comunicação, das quais a internet é a expressão máxima. A economia mundial simplesmente despencaria se a internet não funcionasse como funciona. além disso muitas empresas e grupos econômicos extremamente poderosos também tem interesse não só em manter a internet livre, como inclusive em ampliar essa liberdade, não por ideologia, mas porque há grandes lucros nessa liberdade. O projeto de lei do Azeredo é prova da reação de que vc fala, mas não dará certo porque causaria imensos prejuízos.
17/03/2009 09:36 [Paulo Ribeiro] [São Paulo] [estudante]
A internet é uma conquista do povo e não pode ficar concentrada nas mãos de poucos, como hoje ocorre com jornais, rádios e TVs. Deve haver sim um processo que regulametne a internet no país, mas para que não haja o risco de desvirtuamentos, o projeto de regulametnação deve ser amplamente discutido pelos parlamentares junto à sociedade. A posição do governo chinês não pode e nem deve ser condenada por nós uma vez que é preciso conhecer profundamente a realidade daquela país. A suposta censura aludida pela direita nada mais é, na minha opinião, que uma forma democrática de impedir que forças conservadoras utilizem o poder econômico contra as classes trabalhadoras chinesas, o que por si só justifica a posição do governo local. A realidade brasileira é outra - já vivemos uma situação de ditadura midiática e precisamos nos unir para evitar a concentração dos provedores em poucos grupos. Na minha opinião, um passo seria estabelecer um regime de concessões visando critérios sociais.
17/03/2009 09:28 [jose carlos lima] [http://josecarloslima.blogspot.com] [goiania] [go]
cont...assim como apareceu alguém para dizer-se dono do machado
17/03/2009 08:49 [jose carlos lima] [http://josecarloslima.blogspot.com] [goiania] [go]
Isto que você coloca é um assunto que deveria estar na ordem de todos os nossos dias. Fiz uma busca na web e não achei nada. No entanto ao pesquisar com "níveis de internet gazeta mercantil" (sem aspas) já achei coisas que me chamaram a atenção. Os grandes grupos econômicos estão de olho no internet sim e isto por um simples motivo: grana. Diz a gazeta mercantil que o mercado publicitário via web tem surpeendido, e que se a TV atinge 5 milhões de pessoas, a web atinge 40 milhões. Junte isto com os estudos do velho e insuperável Marx que, analisando os meios de produção, o controle sobre estas cadeias, nos dá a entender que quando se inventou o primeiro instrumento, vamos dizer que um simples machado, surgiu alguém para dizer-se dono do machado e, a partir dali, enriquecer-se através da exploração da força de trabalho de seus semelhantes, pois que, como dono do machado. Logo logo vai aparecer alguém para dizer-se "dono da internet"
[henry Henkels] [são bento do sul-SC] [auditor]
É o projeto do Azeredo!... fina flor do tucanato tupinambá.
ps
Esta história do machado fez-me lembrar da minha infância
Praticávamos a agricultura da coivara
Saiba mais sobre isso na biblioteca
http://josecarloslima73.blogspot.com
Quanto a ter os sonhos como fonte de conhecimento, isto é verdade
Uma bússola a apontar a direção
Farol
Uma biruta a indicar par onde sopra o vento
Um leme a acertar a direção do navio em alto-mar
Corriqueiros os sonhos, sim
Cabe a nós res(signficá-los)
Tal como poetas de coisas insignificantes
Tal como poetas diantes dos olhos de um peixe morto
No momento consta esta frase na lista aleatória Isto-I
As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.
Victor Hugo
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