15/11/2009

Do mensário netuno09 de FHC

por Luiz Carlos Azenha - em seu blog

O texto de Josias de Souza sobre a decisão de FHC de reconhecer o filho com a jornalista da TV Globo omite todas as questões essenciais:

1. Por que a mídia poupou FHC durante 18 anos, se o nascimento do filho era um segredo de Polichinelo?

2. Por que soubemos do filho de Renan Calheiros com uma jornalista quando a criança era bebê, mas do filho de FHC só soubemos "oficialmente" depois de 18 anos?

3. Por que soubemos da suspeita de que uma empreiteira ajudava a sustentar o filho bebê de Renan Calheiros mas nada soubemos sobre quem pagou as contas do filho de FHC durante 18 anos?

4. Quem pagou para manter o filho e a mãe do filho de FHC exilados na Europa durante 18 anos?

5. FHC comprou o silêncio da mídia?

6. A Globo recebeu vantagens para exilar mãe e filho na Europa?

7. O senador FHC exilou mãe e filho para poder concorrer à Presidência?

O texto de Josias de Souza a respeito é um exemplo acabado de jornalismo vagabundo. Ele apresenta um elenco de casos históricos, a maioria dos quais não tem qualquer similitude com o de FHC.

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Comentário de Luis Nassif

“Sempre me recusei a divulgar essa notícia do filho de FHC, talvez por respeito a dona Ruth e ao filho não reconhecido. Acompanhei algumas vezes o drama de uma mulher forte, tendo que se preparar para programas de TV, para a eventualidade de alguém levantar essa questão.

Mas, obviamente, tratava-se de uma questão de Estado. Um presidente da República tinha um caso semi-secreto e devia favores a uma rede de TV concessionária do Estado. Sem qualquer sombra de dúvida, é um caso muito mais grave que o de Renan Calheiros, muito. Envolve uma emissora de TV que recebeu favores do governo.” ( Luis Nassif, em seu blog)

Minha opinião

FHC tirou a máscara de moralista porque, a partir de agora, o papel a ser desempenhado por ele aquele que lhe foi designado em alguma cúpula tucano-demo: denegrir, destruir reputações, inventar factóides, o que interessa é a manchete.

Depois desta revelação, quem será a próxima vítima de FHC

Quanto ao filho de FHC, em troca do silêncio a Globo foi agraciada com o PROER da mídia, fora outros compromisso que duram até hoje

http://www.planetaliteratura.com/index.php?view=detalhesartigo&codigo=46577

A eleição do próximo ano serão muito parecidas com a de 1989;

Um ano antes das eleições, como agora, a imprensa, a Globo como carro chefe, vendia Collor como grande gestor público, o caçador de marajás.

Todos os dias Collor, de uma certa forma, aparecia no JN como grande gestor.

Como Serra, hoje

FHC é o tipo de gente que não tem nada a perder. Isto é comum no meio da bandidagem. O cara que não tem medo a perder é capaz de tudo. FHC se transformou numa destas figuras que não tem nada a perder. Por isso FHC pode falar tudo, qualquer coisa, como tem falado de Lula. Da mesma forma, podem falar qualquer coisa dele, até mesmo vir a público, após 18 anos, que ele teve um filho com uma jornalista da Globo, o que até agora o Brasil não sabia. Concordo com a Vera de que vem coisa por aí, claro, da boca de FHC, aquele que não tem nada a perder. FHC tirou a máscara de moralista porque, a partir de agora, o papel a ser desempenhado por ele aquele que lhe foi designado em alguma cúpula tucano-demo: denegrir, destruir reputações, inventar factóides, o que interessa é a manchete. Triste fim de FHC.

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Filho escondido de FHC prova que imprensa é corrupta

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Por Zé Augusto - em seu blog

Por que a imprensa não repercutiu a extensa reportagem de capa da revista Caros Amigos em 2000, e repercute hoje uma nota pequena de uma colunista da Folha?



A imprensa diz que o filho fora do casamento de FHC não era noticiado porque era assunto privado...

Mas então por que deixou de ser privado hoje? Se não era notícia de interesse público antes, também não seria hoje.

Que interesse público é esse que apareceu subtamente depois de 18 anos, e todos os veículos que silenciaram passaram a publicar?

Notem bem, a imprensa, hoje, confessa que sabia por 18 anos que FHC tinha e até reconhecia o filho, dá detalhes de visitas, etc. O fato "novo" é apenas que resolveu OFICIALIZAR. Um ato em si sem qualquer dimensão política, feito em um cartório de registro civil. Onde apareceu o interesse público no assunto apenas neste ato?

Se não era notícia saber que FHC tinha e até reconhecia o filho antes, nem quando era presidente, então por que é notícia oficializar hoje, depois de 18 anos, justamente quando ele é ex-presidente em luta contra o ostracismo?

É simples. Não é o interesse público da notícia que pauta a imprensa. Quem pautou o assunto na imprensa foi FHC.

Enquanto FHC quis o silêncio temendo afetar sua carreira política, a imprensa silenciou, usando a desculpa da vida privada. Quando FHC autorizou a publicar, todas as redações saíram em polvorosa noticiando o assunto com 18 anos de atraso, que subitamente, passou a ser notícia, ignorando a desculpa de que tratava-se da vida privada.

E por que um jornal ou TV é desonesto com seu leitor / telespectador escondendo notícias (a razão de ser de seu negócio) da população?

Só um negócio melhor pode explicar: o preço do silêncio.

Tudo indica que o preço do silêncio foi os donos da imprensa receberem favorecimentos governamentais. O nome disso é corrupção.

Houve um acordo tácito de corrupção implícita para favorecer a imprensa em troca do silêncio.

MAU CÁRATER NA VIDA PRIVADA E NA PÚBLICA

O filho de FHC nasceu em 1991, quando ele era Senador. Nem sequer era ministro, e seu eleitorado não era tão conservador. Fosse um homem de melhor caráter, teria reconhecido oficialmente o filho naquela época.

Mas FHC tinha medo de escândalo que afetasse sua carreira politica, afastando parte do eleitorado conservador. Então dane-se dar seu nome de pai ao filho.

Quando FHC foi remanejado do ministério das Relações Exteriores de Itamar Franco para o poderoso Ministério da Fazenda, tornou-se presidenciável com o plano Real.

Candidato à presidência, sua biografia passava a ser do interesse público, e uma imprensa honesta com o leitor / telespectador noticiaria o fato como dado biográfico, sem sensacionalismo, mas jamais omitiria.

O pânico de FHC com o assunto vir a público, levou a uma relação tacitamente corrupta com os donos da imprensa.

Colocou todo o governo brasileiro sob seu comando na posição de refém: os donos da imprensa tinham uma poderosa carta na manga para exigir de FHC tudo o que queriam em troca do silêncio: isenção e alíquotos menores de impostos para o setor, empréstimos privilegiados do BNDES, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, renegociação vantajosa de dívidas, verbas de anúncios governamentais além do necessário, concessões e mais concessões, vista grossa com dívidas junto à previdência e ao fisco, mudanças na legislação para privilegiar o setor, mandar e desmandar no ministério das comunicações, serem inseridos nos consórcios de privatização da telefonia com a benção dos fundos de pensão controlados pelo governo e do BNDES (daí o noticiário acrítico em relação a privatização das teles na época), etc.

A falta de coragem de FHC para enfrentar o assunto publicamente era problema pessoal dele, da mãe e do filho, mas como governante refém dos donos da imprensa, foi problema público de toda a população brasileira. Para felicidade do bolso dos donos da imprensa e jornalistas corrompidos.

FONTE: osamigosdopresidentelula

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