Por acaso dei-me conta do sonho desta noite, onde eu consertava as textos que eu havia escrito. Para ser aceito usei erroex. Quis enquadrar-me, estar na linha.
Ultimamente estou me sentindo um misantropo, nem aí para meu amigos, simplesmente os esqueço.
Nem aí para meus familiares. Minha tia ligou-me, esqueci de retornar, visitar-lhe, dar-lhe atenção. Para não esquecer, escrevi no meu copro o seguinte lembre
"comprar uma árvore de natal e levar para minha tia'. (com caneta azul)
Meu deus que mundo esquisito.
Árvore de natal? O que é isso? Fui abordado por uma mulher, estas que perambulam pelas ruas vendendo coisas. Dizem que ela é spin traficante. Fiquei encantando diante da obra que ela fez, uma árvore de natal com balinhas.
Ela: você pode ir chupando as balinhas.
Eu (fiquei a pensar se aquelas balinhas não estariam recheadas de cocaína, o que deixaria minha tia drogada)
Estou com déficit de atenção, sempre tive isso, desde pequeno, mas não é que ontem cheguei ao ponto de esquecer de bater o relógio de ponto?
Preciso enquadrar-me sob pena de ficar desempregado.
Se bem que este é meu sonho, virar vagabundo e passar o dia todo escrevendo.
Oi o que mesmo? Eu não estou aqui. Nem sei onde estou. Ontem esqueci de bater meu ponto. Preciso enquadrar-me nos ditames do tempo.
;Voltei com a resposta
O Plínio Marcos escreveu sobre quem quer mas não consegue entrar na linha.
Ainda não sei ao certo o motivo pelo qual os personagens de Plínio não conseguem se enquadrar.
Pobreza ou outsiders por natureza?
A turma de Plínio Marcos. Ontem encontrei com uma turma que desejava enquadrar-se mas que, ao que tudo indica, a pobreza minava esta possibilidade.
4 rapazes, 3 negros e 1 branco, aparentemente sem posses.
Cabelos chamuscados de dourado, bastante anéis e pircings por todo o corpo.
Almoçamos juntos.
Saí e voltei para o trabalho na hora certa, só que esqueci de fazer o registro no computador.
Só lembrei-me às 19 horas, ao registrar o fim do expediente.
Não posso mais cometer este deslize, já fui alertado.
Não sei porque me deu um "branco" ontem a tarde
Com certeza assustei-me com alguma coisa
Estes aqui fazem-me lembrar a turma de ontem, gente apontada por Plínio Marcos.
Tudo
É também a atriz Leila Lopes, que não se enquadrou, bem como o dramaturgo Mário Bortolotto e Plínio Marcos.
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1- Leila Lopes
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A spin atriz Leila Lopes também não conseguia, se matou e deixou esta carta à sua família
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2- Mário Bortolotto
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Outsider: quem não se enquadra
Escrito por Mário Bortolotto, em 2004
A figura do outsider. Do cara que não se enquadra. Do sujeito que não faz questão de pertencer a nenhuma turma. O cara que no colégio sentava na última carteira, não falava com ninguém e ia embora sozinho. Havia algo de muito maneiro em figuras desse naipe.
Numa sociedade onde qualquer babaca quer virar celebridade, a figura do "ninguém" sempre me pareceu o melhor modelo de vida. E aqui não vai nenhuma pretensão estilosa do tipo "é legal ser diferente". Porra nenhuma. O que eu penso é que simplesmente "ninguém precisa ser igual".
Cada pessoa devia andar por aí rezando pela própria Bíblia, ou seja, fazendo suas próprias leis e fazendo uso de seu livre arbítrio. Mas não é o que tem acontecido.
Assisto sem nenhum entusiasmo e com bastante perplexidade aqueles filmes americanos de turmas de universidade com aquelas indefectíveis fraternidades onde o cara passa por uma coleção inimaginável de humilhações apenas com o inacreditável intuito de ser aceito em uma fraternidade de babacas. Não é muito diferente das merdas dos trotes universitários brasileiros. Babaca não respeita geografia.
Fico imaginando o que leva uma pessoa a essa necessidade doentia de ser aceito. E com o tempo me parece que em busca de aceitação as pessoas têm se padronizado de maneira assustadora e alarmante.
Hoje em dia a rapaziada usa piercing, tatuagem (não que eu tenha exatamente nada contra o uso de piercings ou tatuagens, mas é que parece que grande parte da molecada começa a usar apenas numas de copiar outra pessoa e aí é esquisito), o mesmo corte de cabelo, gosta das mesmas músicas e das mesmas roupas e emprega as mesmas expressões ("Galera", "é dez", "é show", "baladinha" e outras que eu não consigo sequer repetir aqui sem ter o meu estômago revirado) e aí ele se sente parte de alguma coisa, é compreendido e aceito e não vira motivo de zombaria entre os demais, justamente por não ser diferente.
Então o que acontece é muito simples. Se o sujeito tá num grupo onde o lance é odiar alguém, seja quem for, pode ser negro, viado, gordo, mulher ou o Mico-Leão Dourado, então o cara vai passar a odiar, ele nem sabe o motivo, é que a turma odeia e ponto. E se a turma pinta o cabelo de azul, então o panaca pinta também. E se a turma acha que é legal praticar artes marciais pra sair dando porrada em desavisados noturnos, então o cara automaticamente se inscreve numa academia e sai de lá o mó Steven Seagal.
E acha legal sair de carro com uma piranha oxigenada (esses caras sempre andam com piranhas descerebradas que são apreciadoras de bravatas intimidatórias) e provocar o primeiro sujeito pacífico que eles cruzarem pela frente. E vai ser providencial se eles pegarem pela frente um carinha com um livro do Kafka no ponto de ônibus. Esses caras nutrem um profundo ódio por qualquer sujeito que consiga articular mais que duas frases inteligíveis. E as suas piranhas são as primeiras a aplaudir o massacre.
Não tô aqui querendo de maneira nenhuma desmerecer o trabalho de alguns professores de artes marciais que sei o quanto são sérios e dignos. Mas é que sem a devida orientação eles estão criando um exército de babacas extremamente perigosos.
E é claro que a mídia e a publicidade incentivam irresponsávelmente esse estilo de vida. Elas querem todo mundo comprando e consumindo as mesmas coisas, coisas essas que eles fabricam em larga escala para atender a demanda desenfreada.
Numa novelinha como Malhação, só pra citar um exemplo bastante óbvio, a impressão que fica é que o roteirista escreveu um monólogo e depois distribuiu as falas entre vários personagens. Não há diferenciação de personalidade. Todos falam as mesmas coisas, do mesmo jeito e usando as mesmas expressões. Em resumo: fique igual e permaneça legal.
Há um processo de idiotização total e irrestrita avançando a passos largos. E essa busca pela padronização e no conseqüente status mediano (estou sendo generoso com esse "mediano") que as pessoas têm alcançado ganhou por esses dias duas novas forças de responsa.
A MTV “onde é que estão os clipes, porra?” estreou dois programas que são verdadeiras aberrações. O primeiro deles é o tal Missão MTV onde a Modelo Fernanda Tavares totalmente destituída de qualquer coisa que possa ser chamada de carisma, apesar de bonitinha (é o mínimo que se pode esperar de uma modelo) é chamada para padronizar qualquer sujeito que não esteja seguindo as regrinhas do que eles chamam de "bom gosto". Então se uma garota não fizer o gênero patricinha afetada, então ela automaticamente está out e a missão da Fernanda é introduzir a "rebelde" ao mundo dos iguais.
E dá-lhe o que eles chamam de "banho de loja". Se o cara usa roupas largas e o cabelo sem uma preocupação fashion e ainda se diz roqueiro, então eles transformam o coitado num metrosexual glitter afetado e por aí vai. Parece que a mulher vai dar um jeito no quarto de um sujeito. Ela diz que tá tudo errado no quarto do cara. Como assim? É o quarto dele, porra. Enfim, é proibido ter estilo. Quem não se enquadra, sai de cena. Em resumo, um programa vergonhoso.
Mas o pior ainda é o outro: O inacreditável e assustador Famous Face. Sacaram qual é a desse? Uma maluca encasqueta que quer ficar parecida com a Jeniffer Lopez ou com a Britney Spears e tal estultice é incentivada. Em resumo, a transformação é filmada e testemunhamos a verdadeira frankesteinização sofrida pela pobre iludida. Ela se submete à operação plástica, lipoaspiração e o caralho. Chega a ser nojento. Eu não entendo qual é a de um programa como esse. Será que a indústria da cirurgia plástica tá precisando de uma forcinha? Eu duvido. Nunca vi se falar tanto em botox, silicone, lipo e outras merdas. Todo mundo tentando evitar o inevitável. Todo mundo querendo retardar o tempo incontrastável. Vivemos cada vez mais em uma gigantesca e apavorante Ilha do Dr. Mureau. Foda-se Dorian Gray. Eu sou bem mais as rugas de Hemingway.
Mário Bortolotto
São Paulo, 9/8/2004
FONTE: atiredodramaturgo
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3- Plínio Marcos
Há quem compare Bortolotto ao Plínio Marcos, mas se há algo em comum, é apenas a compaixão pelo ser humano desgarrado. E só. São universos diferentes. Os personagens de Plínio Marcos lutam para se integrar. Gostariam de ter família, casa e carro, mas têm um impedimento de origem: a pobreza extrema. Por isso são trágicos, nascem marcados por um destino imutável. Querô, filho de uma prostituta que se matara tomando querosene e é criado num bordel, não pode conquistar nada na vida. Seu meio ambiente e seus recursos não permitem, ainda que ele tente.
Mário Bortolotto e violência: uma falsa associação
Título do blog 'Atire no dramaturgo' é homenagem ao livro 'Atire no Pianista', de David Goodis
Beth Néspoli,
de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Mario Bortolotto vem reagindo e, ao que tudo indica, em breve vai poder falar do assalto que quase lhe tirou a vida. Talvez não tenha muito a acrescentar sobre o incidente, mas poderá desfazer a relação entre sua obra e a violência, preocupação evidente de seus amigos que pode ser detectada em vários textos veiculados pela Internet.
A inquietação mais intensa diz respeito ao equívoco envolvendo o nome do blog de Bortolotto, intitulado Atire no Dramaturgo. Muitos se preocuparam em esclarecer a origem desse batismo, homenagem ao livro Atire no Pianista, do David Goodis. Trata-se de um romance policial que, por sua vez, remete ao cartaz NÃO ATIRE NO PIANISTA que podia ser lido nos saloons do Velho Oeste.
Outra fonte de equívoco talvez tenha vindo das imagens publicadas no blog de Bortolotto da peça Brutal, em cartaz no Espaço dos Parlapatões na madrugada do assalto. Sobretudo uma imagem, respingada de sangue, da atriz Maria Manoella. Mulher do ilustrador Carcarah, que também foi baleado, ela enfatiza: "a peça é um manifesto contra a violência."
Ainda assim, o tom de Brutal é quase exceção na vasta obra desse dramaturgo. Os personagens de Bortolotto costumam portar mais copos do que armas; há mais outsiders do que bandidos. Editadas, são 19 peças, em três livros de coletâneas. Quem se der o trabalho de ler verá que mesmo os bandidos, em sua maioria, como no velho oeste, orgulham-se de um código de honra no qual não cabe o ataque covarde.
Há quem compare Bortolotto ao Plínio Marcos, mas se há algo em comum, é apenas a compaixão pelo ser humano desgarrado. E só. São universos diferentes. Os personagens de Plínio Marcos lutam para se integrar. Gostariam de ter família, casa e carro, mas têm um impedimento de origem: a pobreza extrema. Por isso são trágicos, nascem marcados por um destino imutável. Querô, filho de uma prostituta que se matara tomando querosene e é criado num bordel, não pode conquistar nada na vida. Seu meio ambiente e seus recursos não permitem, ainda que ele tente.
Já os protagonistas de Bortolotto tornam-se marginais - no sentido de estar à margem, na periferia do sistema econômico - por conta de sua escala de valores. Eles recusam a ideia da conquista de um carro 4x4, roupas de grife, casa na praia e celular último modelo como sinônimo de sucesso. São marginais porque preferem a liberdade de não produzir em série numa esteira industrial, coisa antiga, ou de "serem produzidos em série", expressão talvez mais pertinente ao jovem trabalhador na atual sociedade de consumo digital. Uma dramaturgia assim nada tem a ver com o estímulo à violência, pelo contrário. Hoje em dia mata-se e morre-se por um "vai passando o celular" como disse o assaltante que atirou em Bortolotto, no testemunho de seu amigo Carcarah, também baleado. E Bortolotto, que não dá a mínima por um celular, reagiu, provavelmente pelos amigos.
Fiel ao que prega, ele não tem muitos bens materiais, apenas uma quitinete no centro da cidade, comprada com os direitos autorais pagos pelo ator Raul Cortez por duas de suas peças, seus livros e sua obra, essa última um bem 'apenas' simbólico, imaterial. Tem muitos amigos e de boa cepa. "Cuidado com a vaidade da dor", foi uma frase ouvida pela reportagem do Estado no sábado, na Santa Casa de Misericórdia. Havia ali um acordo tácito de não se gravar entrevistas para a televisão. Assim, evitou-se o espetáculo da comiseração e da solidariedade forçada. Carcarah, ilustrador, autor dos desenhos de capa de dois livros de Bortolotto, um deles Atire no Dramaturgo, compilação de textos do blog, hesitou em dar entrevista ao Estado depois de ter alta do hospital. "Pode dar a impressão de que estou querendo aparecer. Quem tem de falar é ele, quando estiver bom." Bortolotto pode não ter muito a esclarecer, mas vai saber que os valores de seu teatro têm ressonância. No mínimo, entre seus amigos, que não são poucos.
Carcarah conta sobre o assalto em teatro da Pça Roosevelt
Ilustrador levou 3 tiros na perna ao tentar ajudar o dramaturgo Mario Bortolotto que reagiu à ação dos ladrões
Depois de ter tido alta do Hospital Sirio Libanês, onde estava internado desde a madrugada de sábado, quando levou três tiros na perna ao tentar ajudar o dramaturgo Mario Bortolotto que reagira a um assalto no bar do Espaço dos Parlapatões, na Praça Roosevelt, o ilustrador Carcarah, como é conhecido Henrique Figueiroa, fala ao Estado sobre a noite o incidente.
"Lembro de tudo. Foi uma covardia", comenta ao relembrar o assalto feito por quatro homens numa Parati Preta, até agora não capturados. "Eu já estou recuperado. Meio manco, dói ainda, mas está tudo bem. A bala só atingiu músculos. A preocupação agora é com a recuperação do Mario."
Na manhã de ontem Carcarah, autor do cartaz da peça Brutal, de Bortolotto, cuja apresentação nos Parlapatões tinha terminado cerca de 2 horas da madrugada, prestou depoimento na delegacia de Homicídios (Rua Brigadeiro Tobias, 47). Um dos tiros atingiu Carcarah no joelho e percorreu toda coxa chegando até a cintura, o que parece comprovar o seu testemunho de que o atirador estava deitado no momento do disparo. "Ele atirou em mim do chão."
Carcarah dividia uma mesa do bar já fechado, por volta das 5h30 da manhã, com as atrizes Maria Manoella e Marta Nowil. "Um sujeito anunciou o assalto - 'vai dando o celular' - e agarrou no braço de Maria Manoella que pediu para ele soltá-la. Eu empurrei o cara, ele ameaçou mostrar uma arma, mas vi que era blefe. Nisso, um outro bateu com o cabo do revólver na cabeça da atriz Guta Ruiz", conta.
"O Mário levantou de braços abertos, acho que queria proteger todo mundo, e disse: você não vai assaltar ninguém aqui. E partiu para cima do cara. Ele passou os braços por baixo do sovaco do assaltante, como num abraço. Os braços do cara ficaram nas costas do Bortolotto e com a arma na mão. Eu fui para cima, mas meio de lado, porque eu estava atrás do Bortolotto, o cara podia levantar o braço e atirar em mim. Aí eles caíram no chão, na porta, perto da bilheteria. Foi aí que o sujeito atirou em mim. Na delegacia falaram que tinha oito cartuchos. Eu senti um cheiro de pólvora, senti os tiros, vi a calça furada, mas achei que era chumbinho, porque não doía na hora. O sujeito conseguiu levantar e eu caí. Deitado no chão perguntei ao Bortolotto se ele tinha levado tiro e ele disse que sim, no ombro e na barriga. Ele atirou no Bortolotto deitado, embolado no chão, tanto que um dos tiros entrou pelo sovaco e varou todo o corpo dele."
Carcarah não lembra do assaltante ter voltado para dar mais um tiro, o que pegou no pescoço no dramaturgo. "Mas as imagens da câmera de segurança, já divulgadas na Internet, mostram isso, que ele voltou para atirar na cabeça, dar o tiro fatal", diz. "Depois que os assaltantes saíram começou uma gritaria desvairada, todo mundo pedia para chamar ambulância, polícia. Logo chegou a polícia e pedimos para levar o Bortolotto primeiro, porque ele já estava inconsciente. Eu pedi água a Manoella porque minha boca começou a ficar seca, deu vontade de vomitar, sentia muita dor, e achei que os tiros tivessem atingido o fêmur. Entrei no carro da Marta (Nowil, atriz da peça Brutal) e pedi para me levar para o Hospital Sírio Libanês, porque tenho plano de saúde. O Bortolotto foi para a Santa Casa, felizmente, porque ali tinha uma equipe muito boa", comenta.
"Não concordo quando as pessoas criticam a reação de Bortolotto. Se ele tivesse amarelado, talvez o sujeito tivesse atirado em outra pessoa, atirado assim mesmo, e a gente ia ficar culpado de ter sido passivo. Não dá para saber. Acho que as mesinhas e cadeiras dos bares não deveriam ter saído da calçada da Roosevelt. Deveria haver um posto da polícia 24 horas na praça. E a reforma tem de sair logo. Aquele lugar tem vocação para se tornar um Boulevard movimentado."
Além de Carcarah, hoje pela manhã prestaram depoimento as atrizes Marta Nowil, Maria Manoella e Guta Ruiz. "Por enquanto não há pistas dos assaltantes. Ficou comprovado que eram quatro e fugiram numa Parati Preta. Segundo um perito em balística presente ao depoimento a munição estava muito velha", diz Marta Nowil.
Na sexta-feira a peça Brutal será apresentada à meia-noite. "Havíamos pensado em não fazer, mas mudamos de ideia porque sabemos que o Mario iria gostar." Toda a renda da bilheteria de sexta será revertida para a família de Mario Bortolotto. Sua ex-mulher Christiane e sua filha Isabela, que moram em Londrina, estão em São Paulo desde sábado.
FONTE: carcarah-conta-sobre-o-assalto-em-teatro-da-pca-roosevelt
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