Governo venezuelano diz que os EUA provocaram o terremoto no Haiti ao testarem armas
O Globo
RIO - Em um comunicado divulgado na rede estatal de televisão venezuelana "Vive" e que ganhou eco na imprensa mundial, o governo venezuelano afirma, com base em um relatório preparado pela Frota Russa do Norte, que "o sismo do Haiti foi um claro resultado de um teste da Marinha americana" com "uma de suas armas de (provocar) terremoto". Segundo o documento, o "terremoto experimental dos EUA devastou o país caribenho", informa o jornal espanhol "ABC".
A Frota do Norte, segue o texto, "monitorou os movimentos e as atividades navais americanas no Caribe desde 2008, quando os EUA anunciaram sua intenção de restabelecer a Quarta Frota, dissolvida em 1950".
O relatório compara, ainda, "o teste de duas destas armas de terremoto" realizados na semana passada pela Marinha americana. A experiência feita no Pacífico teria provocado um terremoto de magnitude 6,5 em Eureka, na Califórnia, sem vítimas, "enquanto o teste realizado no Caribe provocou a morte de pelo menos 140 mil inocentes", diz o documento.
Segundo indica o texto russo, "é mais que provável" que Washington "tivesse conhecimento total do catastrófico dano que este teste de terremoto poderia ter sobre o Haiti e por isso posicionou seu comandante do Comando do Sul, o general P.K. Keen, na ilha para supervisionar os esforços de ajuda, caso fosse necessários".
Em relação ao objetivo de Washington com os testes, Moscou e Caracas afirmam que "no resultado final dos testes destas armas está o plano dos EUA da destruição do Irã através de uma série de terremotos pensados para derrubar seu atual regime islâmico".
Por fim, o documento denuncia que "o Departamento de Estado, Agência Americana de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e o Comando Sul dos EUA começaram a invasão humanitária ao enviar pelo menos dez mil soldados e empreiteiros para controlar, no lugar da Organização das Nações Unidas, o território haitiano após o devastador terremoto experimental".
FONTE: oglobo
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