Lendo este ótimo artigo que segue abaixo, lembrei-me de uma professora de desenho, que costuma dizer "a classe média é medrosa, tem medo de perder suas migalhas conquistadas; a classe pobre é corajosa e livre, pois não tendo nada, não tem medo de perder, tal como a burguesia que, tendo muito, também não está nem aí, ou seja, também é corajosa e livre."
Enfim, a merda do mundo é mesmo a classe mérdia. Esta aprova a tortura contra presos políticos e comuns, bem como morre de medo que Lula tome seu carro, seu apartamento, seu crucifixo, etc.
A conferir:
O bota-fora do Amato em 89, e a coalizão lulista hoje
Por Rodrigo Vianna, em seu blog
Dia desses, eu escrevi aqui que a oposição cerrada a Lula (e a Dilma) não vem dos grandes capitalistas.
Essa talvez seja uma diferença importante em relação a 64. Naquela época, como hoje, a coligação reacionária envolvia “grande imprensa”, latifundiários, Igreja e classe média que marchava com Deus e pela Liberdade. Naquela época, os empresários (grandes e pequenos) estavam apavorados. Havia a Guerra Fria e o fantasma do “comunismo”.
O velho partidão (PCB) acreditava numa ilusória aliança com a “burguesia nacional”, para sustentar Jango e as reformas. Mas a burguesia tinha outros planos, e implorou pelo golpe – que veio.
Saltemos 20 anos. Na década de 80, no PT, o grande debate era: como atrair a “classe média” e os pequenos empresários para a coligação de esquerda.
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