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Que bom ! (Hillary Clinton ao saber da execução sumária de Kadafi) |
Sem entrar no mérito da morte de Kadafi, fiquemos todos de barbas de molho. É que, pela atual doutrina norte-americana que permite-lhes derrubar governos, quem não segue a cartilha neo-liberal é autoritário. Neste caso, não interessa se o governante foi eleito pelo povo. E os EUA ameaçam: a morte de Kadafi foi apenas um aviso de que "governos autoritários" terão o mesmo fim. Cá prá nós, se o país tiver petróleo então...
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Não há guerra sem uma imprensa aliada.
ResponderExcluirNeste sentido foi fundamental o papel da imprensa brasileira e internacional no fomento das mentiras e da propaganda anti-líbia.
Por trás de tudo isso, interesses de empresas pelo petróleo líbio.
Claro que os grandes grupos econômicos, de olho no petróleo líbio, não aceitaram.
Hoje estes grupos econômicos disputam quem vai "reconstruir" líbia.
Já vi este filme no Iraque.
Ah, sim, verifique neste texto este trecho, uma notícia importante que a imprensa não divulgou:
"(...) quando os conflitos iniciaram, o governo Gaddafi propôs isso de inúmeras maneiras. Sugeriram a realização de plebiscito para perguntar à população que regime gostariam de ter, se gostariam de ter eleições, sugeriram que uma nova organização de governo fosse feita com membros do anterior e do CNT, enfim, muitas propostas(...)"
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/juliana-medeiros-gaddafi-estava-certo.html
Boa noite,
João Paulo
João Paulo, fico observando que se no tempo da minha avó a guerra era promovida por nações, hoje quem tem interesses nestas invasões de paises ricos em petróleo e minérios no subsolo são as grandes corporações. Por isso o Brasil tem que ficar com uma pulga atrás da orelha, afinal de contas temos o pré-sal e outras riquezas no subsolo, áreas férteis, enfim, bastante fonte de lucro para estas empresas que hoje disputam o petróleo líbio. Já vimos este filme antes no Iraque. Quem o próximo "ditador" da fila? E quando todos os ditadores forem derrubados, imagina só se a fila será dada por terminada. Neste caso entrarão na fila para serem derrubados os regimes "autoritários". E segundo a atual doutrina dos EUA, autoritário é aquele governo que, mesmo tendo sido eleito pelo povo, resiste em colocar em prática a política neoliberal, como se vê, mais uma vez as empresas à frente da indústria da guerra. Enfim, pode não está muito distante a chegada do xerife do mundo pelas bandas da America do Sul.
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