14/09/2013

A responsabilidade do PGR e STF pela morte de Gushiken


Gushiken momentos antes de morrer, com um sorriso no rosto despediu-se de seus companheiros(http://www.brasil247.com/pt/247/poder/114658/Gushiken-se-despede-de-seus-companheiros.htm)




Este é o grande Gilmar Mendes o mesmo que agora nega a outros réus o sagrado direito de recorrer da sentença que o condenou, essa coisa de negar direito de defesa não existiu nem mesmo no Tribunal de Nuremberg, que julgou os piores criminosos da humanidade, inclusive ministros de Hitler foram absolvidos por falta de provas, não tendo sido usada tese do domínio de fato pq a mesma não existia no ordenamento jurídico alemão, que feio srs. ministros

Mais um texto de Cris, ágil e na buxa, sem a enrolação do juridiquês, grande abraço amiga Cris, me desculpe o apelido de Cris, sei lá, dei vontade de usar, uma relação entre a imolação dos réus e o "Queremos Barrabás" que mandou Cris para a cruz.,,,fazendo uma busca achei isso, tão antigo mas os mesmos personagens, tão atual: Os inocentes indo para o pelourinho e geralmente sob o apoio da pessoas desinformados pq manipuladas pelo escribas de ontem:








Daumier. Queremos Barrabás (Ecce homo?)

HONORÉ DAUMIER E UMA ESTÉTICA DA CARICATURA SOCIAL COMO DENUNCIA MORAL

Para Argan, o belo na mordenidade é a sensibilidade e não o belo da natureza, visto que a natureza culturalmente falando-se não é moderna, então o belo passa a ser uma qualidade de natureza moral à buscar-se na sociedade, aquela que distingue a média, acima da vulgaridade. Assim, o belo para esse autor é sempre um estranho, porque um ideal e o artista um idealista.

O belo pode não encaixar-se numa categoria formal em si, mas, pode-se discerni-lo de tudo o que é habitual, do dito normal, da média. Daí o cômico e o feio extremados tornarem-se belos, daí o interesse de Baudelaire, o maior crítico e poeta do século XIX para Argan, pelos desenhistas, caricaturistas, pelas sátiras que extraem-se das poses do quotidiano , pelas crônicas e paletas que cortam-se das horas, na correnteza do tempo inexorável da ampulheta da consciência humana.

Daí o mistério dos literatos como Nicolai Gogol, considerado por Carpeaux como o pai da literatura de acusação na Rússia, no século XIX, introdutor do realismo nesse país, embora sendo ucraniano, figura complicada, mixto de satírico e profeta, de humorista e místico que segundo esse mesmo autor não foi paradoxalmente realista, mas fez caricaturas monstruosas e burlescas da vida russa, como as que caracterizou particularmente na sua maior e inacabada obra denominada Almas Mortas, que como Daumier também expressa a nova tendencia realista, pós romantismo, que cunhou a arte e literatura em meados do século XIX. Mas, Honoré Daumier, também, foi amigo de Honoré de Balzac e como ele escreveu dia após dia sua Comédie Humaine.

Desenhista, pintor, escultor, cariacturista, melhor do que Balzac, segundo Argan soube ver o povo como vítima do poder. O Expressionismo encontra seu precursor atávico em Daumier, mas, a caricatura social, política não foi inventada por ele, porém já tem uma expressão dramática e moralista dentro da história contemporânea nas gravuras do espanhol Goya. Mas, Daumier enxuga e intensifica como diz Argan o signo visual. Procura despertar com sua arte no expectador o estímulo moral. A imagem deixa de ser representação de um fato ou narração, mas, a expressão moral enxugada do fato, quando não do drama do burlesco, do sátiro.

Daumier segundo Argan via nas relações politizadas da sociedade uma forma moderna de moral. Foi o primeiro a valer-se da imprensa como meio de comunicação de massa, fez extremadas críticas sociais contra o poder na França e pelo desenho da caricatura chamada " Gargantua ," obra contundente que mostra o rei Felipe II engolindo sacos de dinheiro do povo teve que cumprir seis meses de prisão. Notáveis os seus excertos litográficos com as paródias sobre os tribunais, gente de Justiça, julgamentos. Nada lhe escapava da burlesca ribalta, na atemporalidade das idéias e da arte, ontem, como hoje,a flama no lusco-fusco sob a escura caverna!...


Bibliografia:
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. Cia das Letras.SP:1988
JANSON, H.W e JANSON . História da Arte.A. Martins Fontes. SP: 1987

http://www.lilianreinhardt.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=835704
Onde está escrito 'buxa' leia-se "bucha". E ainda sobre esse julgamento foi totalmente fora de propósito, partidarizado do começo ao fim, não podemos nos esquecer que inventaram uma novela, inclusive o nome de Gushiken foi incluido pq a PGR tinha que chegar ao número de 40 personagens, isso por causa da fábula "Ali Babá e os 40 Ladrões"(já no mensalão tucano foram excluidos 79 réus da ação e os demais, exceto Azeredo, tiveram seus casos enviados para a 1a. instância), o teatro tinha que ser montado, enfim, tiveram que inventar um crime que não existiu e por isso só mesmo um julgamento de exceção para dar conta do recado e, mais, com direito a deboche e desrespeito aos réus e ministros que discordavam do Merval Pereira(sic, Joaquim Barbosa), só para lembrar dessa cena,..para quem não sabe, dormir numa audiência enquanto a defesa do réu fala, é de um desrespeito sem tamanho à Justiça, tanto que na Rúsisa um juiz que fez isso teve que cair fora, já por aqui....http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/juiz-russo-flagrado-dormindo-durante-audiencia-renuncia 
....
Agora ao texto de Cris:

É engraçado, a patuleia mata por dinheiro, traição, "banho"... Os tribunais do tráfico matam mas não esculacham ( isso é regra )... E a elite sábia e cheirosa, mata por cinco minutos de TV e esculhacha a "vítima" sem qq constrangimento. Valores estranhos, são esses passados a nossa elite, não?
De qq forma, em um novo tempo, onde, de acordo com o STF, "apelidos" não são tolerados e as coisas devem ser chamadas por seu nome próprio, "Caixa 2 de Campanha", passou a ser desvio de $$$ público (??? ) corrupção ativa, passiva, peculato, formação de quadrilha... "Julgamento Político", passa a ser o quê? O que é um julgamento político senão um julgamento baseado em critérios não legais, dentro de uma instituição, presumidamente, isenta? O abandono do critério legal nos obriga a reconhecer um entendimento forçado, fora dos padrões técnicos, visando um objetivo, no caso uma decisão ( acórdão ou sentença ). Em português, venda de sentenças. Isso nós já sabemos, mas se além de venda de sentenças o STF começar a entregar corpos, aí or é mais seguro entregar o MPF p/ Cachoeira que conhece BEM as regras. O problema é no MPF pq no STF, passa qq coisa, os caras não tem a menor noção. Se a TV disser aos ministros do STF que um bebê de seis meses estuprou o Anderson Silva, eles vão dizer, pô que bebê esperto... nunca poderia imaginar.., a gente pensa que criança é boba, né? ë, ministros, é isso mesmo, deixa quieto, abafa...
A família do companheiro do Gushiken,  minha solidariedade e desculpas. Tá um pouco difícil, eu sinto muito, mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário