19/04/2016

Aloysio Nunes vai aos EUA prestar contas ao Tio Sam sobre o golpe

Viralatismo à parte, não podemos negar que os americanos, do nascimento à morte, são levados a defender seu próprio país,  de forma que, democratas ou republicanos no poder, há umas coisas lá que não mudam há séculos, como por exemplos, a geopolítica e a defesa do interesse nacional, por exemplo, tanto que, pensando nisso, foram capazes de engolir a fraude de Bush para que o pais não descontinuado. Por aqui temos isso: um congresso dominado por ladras e ladrões, desde o dia em que Dilma foi declarada vitoriosa nas urnas, em conluio com midia, Moro, Janot/PGR, MPF e delegados da PF, só pensam em destruir esse pais.

Enquanto o povo brasileiro não respirar geopolítica desde o nascimento, como fazem os americanos
Enquanto o povo brasileiro não for capaz de colocar o interessa nacional acima de questões de partido ou de bairro, como fazem os americanos.

Enquanto o povo brasileiro não tiver acesso a uma variedade de canais de informação, como fazem os americanos que, como sabemos, regula  comunicação e proibe, por exemplo, a propriedade cruzada dos meios de comunicação, enquanto que por aqui a Globo abocanha tudo: se vc liga o rádio as rádios são repetidoras da Globo, nas TVs abertas e fechadas a mesma coisa, na imprensa escrita, idem. De forma que isso só poderia produzir essa massa de acéfalos indo pró matadouro no momento e sem saber o que ocorre, sem ter noção dos interesses que estão por trás desse golpe


A este respeito:

Porque o Sen. Aloysio Nunes foi a Washington um dia depois da votação do impeachment?


(This is a Portuguese translation of the article. For the original version in English, click here.)
(atualização abaixo)
A CÂMARA DOS DEPUTADOS do Brasil votou a favor da admissibilidade do impeachment da presidente do país, Dilma Rousseff, encaminhando o processo de afastamento para o Senado. Em um ato simbólico, o membro da casa que deu o voto favorável nº 342, mínimo para admitir o processo, foi o deputado Bruno Araújo, mencionado em um documento que sugere que ele poderia ter recebido fundos ilegais de uma das principais empreiteiras envolvidas no atual escândalo de corrupção do país. Além disso, Araújo pertence ao partido de centro-direita PSDB, cujos candidatos perderam quatro eleições seguidas contra o PT, de esquerda moderada, partido de Rousseff, sendo a última delas há apenas 18 meses atrás, quando 54 milhões de brasileiros votaram pela reeleição de Dilma como presidente.
Esses dois fatos sobre Araújo sublinham a natureza surreal e sem precedentes do processo que ocorreu ontem em Brasília, capital do quinto maior país do mundo. Políticos e partidos que passaram duas décadas tentando — e fracassando — derrotar o PT em eleições democráticas encaminharam triunfalmente a derrubada efetiva da votação de 2014, removendo Dilma de formas que são, como o relatório do The New York Times de hoje deixa claro, na melhor das hipóteses, extremamente duvidosas. Até mesmo a revista The Economist, que há tempos tem desprezado o PT e seus programas de combate à pobreza e recomendou a renúncia de Dilma, argumentou que “na falta da prova de um crime, o impeachment é injustificado” e “parece apenas um pretexto para expulsar um presidente impopular. ”

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