16/06/2017

Da destruição de uma nação pela ignorância de um povo




Antes de tudo, dois videos em que Leonardo Stoppa desconstrói preconceitos contra Lula

Lula é referência em escolas de economia mundo afora

Em apenas 4 minutos você irá descobrir que os cursos de Economia na Inglaterra estudam Lula e que mais de 5 mil teses de doutorado citam Lula. Lula ensina economia para o mundo todo.




O "não-diploma" de Lula

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1750934168267519&id=640377075989906&fs=5


Lula
O Brasil é a sétima economia do mundo e, em 2016, será a quinta. Um crescimento que vem acompanhado de inclusão: a renda da classe média cresceu 78% e, entre os mais pobres, esse aumento chegou a 107%.
E os avanços não param por aí, confira: http://bit.ly/1pHdAEK

O Brasil, com sua sociedade desigual e suas elites políticas incultas, é um espaço privilegiado para a proliferação da violência

Em 128 anos de republica, 13 presidentes não terminaram seus mandatos, ou seja, um a cada 9 anos. E 7 golpes de Estado, ou seja, um a cada 18 anos. Temos a elite mais salafrária  do mundo, enquanto a Senzala não fizer uma coisa que nunca fez neste pais, ou seja, não se rebelar, este ciclo perverso continuará a se repetir.
JK está para Lula assim como Mazzilli está para  Temer. Tal como Lula, JK foi acusado pela máfia midiático-penal de ser corrupto e de ser dono de triplex. Tal como Mazzilli, Temer será substituido por um Castelo Branco, mais palatável às massas ignaras. Dando sequênia ao script golpista de sempre, a direita procura erradicar do cenário politico a esquerda..,.interessante se notar que, quando o campo progressista é eleito, convive tranquilamemte com a direita, no entanto basta que a direita suba a rampa do Planalto, geralmente através de golpe uma vez que sem chances pelo voto, a primeira coisa que fazem é darem inicio a um processo de destruição da esquerda, o Escola Sem Partido faz parte deste marcathismo: o caso Miriam Leitão se insere nessa lógica de erradicação da esquerda através de uma campanha que visa transformar em  "terroristas" a oposição ao regime golpista, já vimos este filme.


Publicado na DW.
O complexo sistema de desvio de verbas públicas, escancarado pela Operação Lava Jato, em março de 2014, revigorou um amplo debate sobre as origens da corrupção no país. A concepção distorcida entre privado e público esteve, mais uma vez, no cerne de uma questão antiga, mas que ainda não atingiu nenhuma resolução. A corrupção pode ser considerada um mal iniciado com a proclamação da República, em 1889?
Para a historiadora Laura de Mello e Souza, essa discussão deve incluir, também, o Brasil colonial. “Todo sistema colonial pressupõe doses variáveis de corrupção”, afirma a professora aposentada da Universidade de São Paulo e cátedra de História do Brasil na Universidade de Sorbonne, em Paris.
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André r st disse:

Olá vc que saiu as ruas vestido(a) de camisa da CBF com um pato na mão, uma panela na outra e e um pixuleco na cabeça gritando contra a "corrupição", vc mesmo que ainda nao caiu a ficha e  continua pedindo a prisão injusta de Lula. Vc mesmo sem noção, será que sabes  que o mesmo MP e Justiça que perseguem Lula acabou de arquivar o processo contra o  "impoluto" ex-senador Demóstenes Torres, saiba que será este o  mesmo destino do processo contra o também "impoluto" ex-senador Aécio Neves. Será que vc era contra a corrupção ou era apenas um abestado que, por internalizar o discurso da classe dominante, bufava de raiva contra o PT. Volte para a escola e estude sobre luta de classes, pois só assim para não apoiares novamente um próximo golpe de Estado quando este pais se tornar de novo soberano.

MP pede e Judiciário arquiva processo contra Demóstenes Torres no caso Cachoeira



(Na foto, dois empregados da Globo)
Eu quero pedir desculpas aos petistas presentes ao vôo de Miriam Leitão. Provavelmente não disseram nada demais à jornalista e foram vítimas de uma campanha de difamação sórdida, que contaminou até mesmo jornalistas de esquerda, como este que vos fala.
O meu post em defesa de Miriam Leitão, conforme os que o leram na íntegra, traz inúmeras ressalvas ao possível exagero ou distorção do relato por parte da jornalista. Mas isso não foi suficiente, porque as ressalvas deveriam ter vindo no início do artigo, como premissa a todo o raciocínio.
Eu o escrevi, porém, com base numa preocupação. Independente de sua veracidade, ele representava um risco que eu precisava afastar imediatamente, que era atrair violência fascista contra o campo popular.
Miriam Leitão foi irresponsável, como de praxe. O que temos testemunhado, nos últimos anos, não são violências de “petistas” contra jornalistas, e sim de fascistas contra petistas e pessoas de esquerda em geral. E não são apupos politizados e quase delicados, como os que enfrentou Miriam Leitão durante o vôo da Avianca, mas ofensas pesadíssimas, ameaças de morte, law fare, espancamentos, invasões e depredações de sindicatos e sedes de partido. Recentemente, essas violências evoluíram para crimes contra a vida de alguns companheiros do MST.
O texto de Leitão ignora tudo isso e, por isso, não só é profundamente desonesto, como é cúmplice dessas brutalidades, porque, ao pintar a si mesma, uma jornalista protegida por todos os poderosos do momento, como vítima, ela aumenta os riscos vividos por todas as pessoas que hoje, essas sim, vivem uma situação de extrema vulnerabilidade.
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zap zap
A maior praga cultural contemporânea talvez seja essa febre dos intelectuais de Whats App… Ao menos no Brasil.
Sobretudo as infernais correntes que circulam nessa rede social pensada para não se aprofundar em coisa nenhuma, eis que desenvolvida para a comunicação rápida e sucinta.
Não que a cultura do “sabetudismo” via Whats App seja nova. Veio dos nossos e-mails, origem de longos textos que fazem afirmações seriíssimas e sem um mísero dado, uma mísera fonte.
As barbaridades que circulam por Whats App só não são piores do que as correntes que pedem para você difundir alguma coisa senão algo de ruim irá lhe acontecer ou, então, você deixará de salvar a humanidade por ser um egoísta que não se preocupa com tão nobre missão.
O texto que recebi de uma amiga, médica-cardiologista, professora universitária, surpreendeu-me. Não imaginava que alguém como ela caísse nessa esparrela.
O texto é tosco. Além de distorção dos fatos, dados incorretos e péssimo português, ainda é recheado de preconceitos horrorosos.
Ofereço aos amigos e aos inimigos uma fórmula para combater a difusão da burrice on line. Uma resposta bem elaborada pode impedir que as pessoas… Piorem!
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Isso também



Psicologia Infantil, por Leonardo Stoppa
Além do Judiciário, Legislativo e Judiciário, temos o Poder Verbalizador cujo papel é construir subjetividades e conquistar corações e mentes a serviço de uma classe dominante nefasta. De forma que precisamos institucionalizar o tal Poder Verbalizador, traze lo a tona e mostrar o que fato ele é

Leonardo Stoppa adicionou um novo vídeo: PSICOLOGIA INFANTIL.

Psicologia Infantil, por Leonardo Stoppa
A estratégia de propaganda das elites tem utilizado fortemente as teorias psicológicas para evitar qua a população se levante: Primeiro, através de lawfare, convenceu os mais desprovidos de inteligência que a corrupção é exclusiva do PT. Agora, para evitar que o povo se manifeste, taxa de "PTista" todo aquele que se manifeste contra os abusos. Cuidado! Você pode estar mordendo a isca!



Leonardo Stoppa: como agir quando lhe xingam de "comunista"

https://www.facebook.com/stoppaleonardo/videos/1750935324934070/

Leonardo Stoppa: porque os EUA apoiaram o golpe de Estado

https://www.facebook.com/stoppaleonardo/videos/1750932311601038/


Eu acho estranho o discurso do "eu sou patriota" da direita...
Os nossos intelectuais de referência são Paulo Freire, Milton Santos, Darcy Ribeiro, Celso Furtado...
Os deles são Mieses, Hayek, Friedmann... Nenhum brasileiro.
Os nossos artistas referência são Chico Buarque, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Toquinho, Elis Regina... 
Os deles são Oasis, Maroon5, Coldplay... Quando muito um Frank Sinatra... Nenhum brasileiro.
Os nossos escritores cultuados são João Cabral de Melo Neto, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda...
Os deles são Ayn Rand, Barry Goldwater, Alexis de Tocqueville... Nenhum brasileiro.
Nós usamos Havaianas, Ipanema mesmo...
Eles só Nike, Adidas... Nenhuma empresa brasileira.
Nossos lugares de viagem preferidos Paraty, Ouro Preto, Jericoacoara...
O deles é New York, Miami, Hawaii (eles dizem "rauai")... Nenhum brasileiro
A gente comemora festa junina, Parintins, Carnaval...
Eles é Halloween (eles dizem "ralouin"), Valentine's day, Black Friday, Rave (eles dizem "reive") nada brasileiro
A gente quer Petrobrás brasileira, gerando trabalho e lucro por aqui
Eles querem vender para a exxon, texaco, shell... Gerar lucro para lá... Nada brasileiro.
A gente defende o SUS, brasileiraço... Sendo melhorado e expandido. Gratuito.
Eles defendem o sistema americano e os americanos lutando pelo Obamacare que é pior do que era o INPS da época dos militares...
Nós queremos um Banco do Brasil, o BNDES e uma Caixa fortes, sólidas ajudando o nosso povo...
Eles defendem o Goldman e Sachs, o Bank of Boston, o FMI... Nenhum Brasileiro...
A gente se preocupa com a cotação do pão...
Eles com a do dólar
A gente bebe pinga mesmo, e licor de cupuaçu...
Eles Johnny Walker (eles dizem "djoni ualquer")
A gente torce pro Corinthians, pro Flamengo, pro Grêmio...
Eles pros Giants ("djiantis"), Patriots (peitriótis) e 49rs (fórdinaineris)
Mas eles se dizem "nacionalistas" porque se vestem de caturritas e fazem flashmob (fléchmóbi) pra televisão...
Edit 1. Arrumei o nosso escritor, maldito corretor.
Edit 2. eles têm o Lee Harvey Oswald nós temos o Michel Temer ... até nisto o nosso é muito mais odiado.

"Os nazistas mantinham os judeus em fome constante. Assim, os judeus se ocupavam apenas de uma única tarefa durante o dia todo: procurar alimento, sobreviver, matar a fome imediata e urgente.
Não tinham tempo e nem energia para organizar conspirações, rebeliões e planos de fuga. A vida se resumia a uma luta individualista, egoísta e solitária pela mera subsistência.
De modo análogo, a maioria dos brasileiros se ocupa apenas da sobrevivência e da dura conquista do básico: moradia, comida, escola e saúde.
E mesmo os poucos que conseguem manter esse básico (especialmente a classe média) não têm tempo para se preocupar com mais nada: acordam muito cedo, trabalham mais de 8 horas, retornam exaustos, assistem o Jornal Nacional e vão dormir para reiniciar a labuta no dia seguinte.
A vida se resume a uma luta individualista, egoísta e solitária pela manutenção do básico.
E as TVs, os jornais e revistas reforçam e martelam diariamente essa ideologia do individualismo e do trabalho maquinal: pense apenas em você; invista apenas em você; é cada um por si; não reclame, trabalhe; não seja vagabundo, trabalhe até o fim da vida; sempre foi e sempre será assim; com esforço você conseguirá vencer; a meritocracia fará você vencer; os sindicatos não servem pra nada; a política não presta; o coletivismo é um sonho; o socialismo morreu; os empresários vão melhorar sua vida; o capitalismo selvagem e sem grilhões é o futuro. E tudo isso é mostrado ao público através de um lustro acadêmico e profissional.
A propaganda é tão intensa e tão bem feita que poucos conseguem perceber a grande farsa que existe por trás dessa forma de pensar.
Diante desse cenário, a grande maioria dos brasileiros pouco se importa se o país está passando por um golpe de estado, se os direitos humanos já foram pro vinagre, se não existe mais democracia, se a constituição foi rasgada, se existe prisão política, se haverá uma ditadura militar, se os pobres da cracolância estão sendo tratados como lixo.
Para quem a sobrevivência é a única preocupação, essas questões parecem supérfluas, um luxo desnecessário que só se justifica em países ricos. Tudo isso se apresenta como uma névoa de acontecimentos, um falatório confuso, um ruído de fundo na vida cinzenta e maquinal dos trabalhadores.
Querer que essa multidão de autômatos se levante para lutar pela democracia é ser totalmente irrealista, romântico e ingênuo.
A grande massa de trabalhadores sem sindicatos, desorganizados e desinformados, apenas perceberão que algo mudou no país quando forem terceirizados, quando não mais tiverem direito a férias e décimo terceiro, quando a carga de trabalho aumentar e o salário diminuir, quando descobrirem que não irão mais se aposentar.
A grande massa de trabalhadores não aprende pela informação (pois a única informação que possui vem de seus algozes), aprende pela prática do dia-a-dia.
Quando a grande massa de trabalhadores descobrir que tudo mudou, já será tarde demais para mudar."
Professora Alessandra Vieira

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