01/03/2018

Quanto vale a Embraer para a Boeing? E para o Brasil?



Não dá para acreditar que isso esteja ocorrendo

Uma loucura o que está acontecendo neste pais sem que ninguém reaja...nem no Iraque pós invasão isso aconteceu...parece que acabamos de sair de uma guerra convencional em que o Brasil foi derrotado e agora é o momento de entregar tudo aos vitoriosos.

Com uma rápida busca no Google, dá prá sacar o que estamos perdendo....o povo brasileiro não temos ideia do que estamos perdendo,...não temos noção do que possuímos....nem sabemos que o sofá recoberto de courino é feito de petróleo....e roupas...e latarias de carros....e materiais de construção....e ai tais mercadorias aumentam de preço e não sabemos que isso se deve ao fato de que nos tornamos grande importador de derivados de petróleo dos EUA por causa de fechamento das refinarias devido a Lava Jato....ao invés de indignação, vemos multidões de manifestoches torcendo pela prisão do Lula.... socorro!!!




Imagem relacionada

Quanto vale a Embraer para a Boeing? E para o Brasil?, por Sputinik News

Duas gigantes estão em negociação. Terceira maior fabricante de aviões do mundo, a brasileira Embraer está acordando sua venda para a líder do setor: a estadunidense Boeing. As tratativas, entretanto, são delicadas porque a Embraer participa de projetos sensíveis do Ministério da Defesa do Brasil.


A Sputnik Brasil explica quais são os projetos estratégicos em que a companhia de São José dos Campos participa, como estão as negociações e o seu significado militar e geopolítico.
Quais são os braços de defesa da Embraer?
O setor de defesa da Embraer é composto por cinco companhias agrupadas na divisão da Embraer Defesa e Segurança, são elas:
Atech: comercializa sistemas de tráfego aéreo civis e militares e também atua no setor de segurança digital. Reconhecida como empresa estratégica pelo Ministério da Defesa, trabalha no desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro e no Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Também está envolvida na construção dos caças Gripen, projeto conjunto da Embraer e da sueca Saab. Em 2017, a Atech recebeu R$ 49,3 milhões do Governo Federal.
Bradar: especializada em sensoriamento remoto e radares de vigilância aérea e terrestre. Recebeu R$ 1,47 milhão do Governo Federal em 2017, sendo que a maior parte desse valor veio da compra de um sistema de defesa antiaérea da Bradar.
OGMA: Companhia criada como estatal em Portugal, foi comprada pela Embraer em 2004. A OGMA é especializada em serviços de manutenção e fabricação de aeroestruturas. É a responsável pela fabricação dos painéis da fuselagem central do cargueiro KC-390.
Savis: é a gerenciadora do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). Segundo a própria Savis, trata-se do "maior projeto de monitoramento de fronteiras do planeta". Entre 2015 e 2017, a companhia recebeu R$ 44,5 milhões do Governo Federal.
Visiona: joint-venture com a estatal brasileira Telebras, é a coordenadora do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) — que é utilizado em comunicações das Forças Armadas do Brasil.
Da origem da Embraer à Golden Share
A Embraer foi criada como empresa de economia mista — com a participação estatal e privada — durante o regime militar, em 1969. O controle da companhia, entretanto, era estatal. A situação mudou em 1994, quando a Embraer foi privatizada em leilão por R$ 154,2 milhões, em valores não corrigidos. Suas ações são vendidas na bolsa de valores de São Paulo e Nova York. Mas não há nenhum acionista majoritário, de modo que as decisões passam pela Assembleia Geral da empresa.
Ainda que não seja mais o controlador da Embraer, o Governo Federal segue relevante porque detém a chamada "Golden Share", ou ação de classe especial. Com ela, o Palácio do Planalto pode vetar alterações na Embraer em sete casos, como transferência do controle acionário e possíveis negócios que comprometam os programas militares do Brasil.
Assim que foi publicado pelo The Wall Street Journal que havia um diálogo entre Embraer e Boeing, o presidente Michel Temer (MDB) sinalizou que barraria uma possível transferência de controle da companhia brasileira.
Com as negociações em andamento, o clima entre os 15 mil funcionários da Embraer no Brasil é de "apreensão", diz Herbert Claros, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e funcionário da Embraer. "Não há informação consistente e não há transparência da Embraer em relação ao assunto", diz.
Golden Share e participação estrangeira já renderam polêmica na década de 1990
Em 1999, um consórcio das empresas francesas de defesa (Aérospatiale Matra, Dassault Aviation, Thomson-CSF e Snecma) comprou cerca de 20% das ações da Embraer. A transação, entretanto, foi recheada de polêmicas.
Ela desagradou especialmente a Aeronáutica — que chegou a preparar um dossiê para melar as negociações. Para contornar a situação, a Advocacia Geral da União (AGU) fez um estudo e emitiu um parecer em que afirmava que a transação não comprometeria a soberania nacional e o negócio foi fechado por cerca de US$ 209 milhões, em valores não corrigidos.
O então ministro da Defesa, Élcio Álvares, criticou publicamente a venda para o consórcio francês e foi tirado do cargo pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. O substituto foi Geraldo Magela da Cruz Quintão, que estava no cargo de advogado-geral da União e foi o responsável pelo parecer favorável ao negócio.
O professor de relações internacionais da Unesp Alexandre Fuccille trabalhou no Ministério da Defesa de 2003 a 2005 e diz que a Embraer é vista como a "queridinha" das Forças Armadas, especialmente pela Aeronáutica. Fuccille diz que o clima entre os militares é de "desconforto, para dizer o mínimo" com as notícias da negociação com a Boeing.
Suecos contrariados
A atual negociação entre Boeing e Embraer traz outros descontentes: os suecos da Saab. Eles foram os escolhidos em 2013 para renovar a frota de caças da Força Área Brasileira. O acordo de US$ 5 bilhões por 36 caças Gripen inclui a transferência de tecnologia da Saab para a Embraer.
Engenheiros brasileiros já foram à Suécia conhecer a fábrica da Saab e a companhia estrangeira também enviou funcionários seus para a cidade de Gavião Peixoto — que produzirá parte das aeronaves.
A negociação com a Boeing — que concorre com a Saab no setor de defesa com seu caça F-18 — causou preocupação entre os suecos. Após a divulgação das tratativas ganharem a imprensa, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, reuniu-se com o presidente mundial da Saab, Hakan Buskhe, e o embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn. Jungmann disse que a Saab será "informada previamente" de "qualquer avanço" na negociação e que serão construídas "salvaguardas que passarão pelo crivo da Saab".
O professor de relações internacionais da Unesp Alexandre Fuccille ressalta o componente geopolítico das tratativas comerciais:
"É uma mudança de fundo, a partir do impeachment da presidente Dilma Rousseff e da posse de Michel Temer, há um realinhamento da política externa brasileira dos governos Lula e Dilma, quando houve uma prioridade da América do Sul, dos países emergentes e dos BRICS. Há uma retomada de alianças preferenciais com os países do norte, particularmente com EUA e Europa. Principalmente com os Estados Unidos."
O jornalista Roberto Godoy é um dos maiores especialistas em tecnologia militar do Brasil e diz que uma possível venda da Embraer para a Boeing pode criar problemas com a Saab. "A maior aposta da indústria de defesa da Suécia é o projeto dos Gripen com o Brasil", analisa o repórter do jornal O Estado de S. Paulo.
"O próprio Departamento de Defesa dos EUA considerou que o Gripen seria o caça de referência no momento de especificar alguns itens da suas operações", afirma Godoy.
A Sputnik Brasil procurou o escritório da Saab no Brasil, mas a companhia preferiu não se pronunciar.
Aviação comercial é a galinha dos ovos de ouro
Diante da resistência brasileira em abrir mão da Embraer Defesa, foi divulgado que Embraer e Boeing negociam a formação de uma terceira empresa para garantir a autonomia de projetos sensíveis da segurança nacional. A medida, entretanto, deixaria o setor de defesa sem sua principal fonte de renda: a aviação comercial. Em 2016, a divisão de aviação comercial e executiva representou 85% do lucro líquido de R$ 21,43 bilhões da Embraer.
Em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Embraer afirmou que "a eventual combinação de negócios com a Boeing deve preservar, antes de mais nada, os interesses estratégicos da segurança nacional".
"Ainda que seja viável [deixar a Defesa como uma empresa isolada], na prática significa decretar a morte ou a falência do setor de Defesa, porque ele não sobrevive sem o desenvolvimento das aeronaves civis. Mundo afora as empresas são do setor aeroespacial e de defesa. Elas têm uma combinação das tecnologias civis e militares", esclarece Fuccille.
Godoy diz não ser contra uma parceria entre Boeing e Embraer diante de garantias em pontos estratégicos como a manutenção do desenvolvimento e produção de aeronaves em solo brasileiro. "Uma associação com a Boeing é benéfica, mas ela precisaria ser negociada em termos bem objetivos", diz.

Posts relacionados

"Se efetivada a venda, o Brasil vai entregar toda cadeia produtiva e acúmulo tecnológico e científico nacional para os americanos. “A entrega da Embraer vai obrigar o fechamento de fábricas e milhares vagas de emprego. Precisamos nos opor a essa venda criminosa do patrimônio e do conhecimento nacional desenvolvido desde os anos 50 pela Aeronáutica, por meio do Marechal Montenegro, que fundou o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e o CTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), instituições que impulsionaram a criação a Embraer”, alertou Zarattini. 


EUA levarão cadeia produtiva aeroespacial brasileira para solo americano



Singapura, 14 de fevereiro de 2012 – A rede de suporte ao cliente da Embraer na Ásia recebeu importantes reforços com a adição de novos parceiros na região e a expansão do relacionamento com atuais parceiros para prestarem serviços para toda a linha de jatos executivos da Empresa. Tais novidades incluem centros autorizados de serviços da Embraer (EASC) na Índia, Singapura, oeste da Austrália e Japão. 


SÃO PAULO - A Embraer se considera em posição ideal para abocanhar uma fatia significativa do mercado da região Ásia e Pacífico de aviões regionais. O investimento da fabricante brasileira na região já tem algum tempo, mas se intensificou realmente no ano passado, afirma o diretor da Embraer Ásia e Pacífico (EAP), Orlando Ferreira Neto. Nesses poucos meses foram investidos US$ 40 milhões na região, incluindo a fábrica em Harbin (China) e as instalações de treinamento e administração em Cingapura, diz ele.

22/02/08 - 16h21 - Atualizado em 22/02/08 - 16h25


    Embraer recruta ex-funcionários da NASA para sua unidade nos EUA


    EUA promovem fuga de talentos da avião para o solo americano

    De acordo com pessoas envolvidas com a história, a Boeing analisou seriamente alternadamente a Embraer e sua rival canadense Bombardier nos últimos 18 anos. Seu novo passo em direção à Embraer poderia anunciar a aquisição de talentos de engenharia para trabalhar no próximo novo jato, o 797

    Depois da cooperação na área judicial lavajateira, veio a cooptação sic cooperação na área militar....
    Os EUA chegam de mansinho para abocanhar um grande pais chamado Brasil

    Pesquisadores e militares do Brasil e dos EUA realizam encontro de estudos estratégicos
    A fabricante brasileira anunciou a escolha de Évora para suas primeiras fábricas na Europa em meados de 2008, e a construção começou em 2010. As duas unidades devem alcançar plena capacidade de produção no segundo semestre de 2013, segundo a Embraer.
    Singapore Airshow: Embraer projeta demanda de 3.010 novas entregas no segmento até 150 lugares na Ásia-Pacífico
    Embraer vê demanda por 530 jatos na África e OM em 20 anos Quantidade representa cerca de 8% da demanda mundial para o segmento de aviação regional no período, disse a Embraer
    Embraer entrega 200° avião de negócio na América Latina Aeronave comemorativa é um Phenom 300 entregue a um operador brasileiro Original: 
    A Embraer inaugura hoje suas duas primeiras fábricas na Europa, num investimento de  € 177 milhoes e fornecerá partes para a produção final no Brasil.
    21 de Setembro, 2012 - 09:20 ( Brasília )
    A União Europeia vai destinar 23,5 milhões de euros para a modernização das instalações de produção do fabricante de aviação Embraer Portugal, sedeadas em Évora.



    Com uma receita líquida de R$12,2 bilhões (US$ 6,1 bilhões) em 2012, passou à quarta posição mundial no setor, abaixo da principal concorrente, a canadense Bombardier (que encerrou 2012 com um faturamento de US$8,6 bilhões), da Airbus e da Boeing. Essa queda para a quarta posição foi uma decisão estratégica da empresa, que optou por reduzir a atuação no mercado de aeronaves comerciais (onde há maior concorrência internacional) e ampliar seu mercado na linha executiva e defesa.[13] Essa mudança de estratégia levou a Embraer a ser, em 2012, a empresa que mais cresceu, entre as maiores exportadoras brasileiras (17,6% em relação a 2011).[14]

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer
    Embraer inaugura fábrica na Flórida,
    http://acontece.com/us/2091-embraer-inaugura-nova-fabrica-na-florida
    Embraer inaugura instalação para produzir Super Tucano para os EUA Contrato com Força Aérea envolve compra inicial de 20 aeronaves. Aviões serão usados em apoio às missões dos EUA no Afeganistão.
    http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/embraer-inaugura-fabrica-que-produzira-super-tucano-para-os-eua.html
    A Embraer deve entrar para o setor naval. Ela está criando uma empresa de integração de sistemas, nos segmentos de petróleo e gás e naval, segundo reportagem do "Valor Econômico".  20 de setembro de 2013 at 14:21








    "Para o país, a venda do poder decisório do Estado sobre a Embraer só representa prejuízos. Na opinião de Francisco Teixeira, significa a perda do controle dos projetos estratégicos para a Defesa brasileira e da capacidade de investimento em alta tecnologia nacional. “A soberania nacional ficará à mercê dos embargos do governo norte-americano”, alerta.



    EUA perde em casa disputa com a Bombardier e mira a Embraer

    Principal concorrente da Embraer, a canadense Bombardier teve uma importante vitória comercial em disputa com a Boeing nos Estados Unidos. O resultado deverá acelerar as negociações para associação entre a fabricante brasileira e a americana, em discussão desde dezembro do ano passado.

    http://www.gazetadopovo.com.br/economia/nova-economia/derrota-da-boeing-nos-eua-deve-acelerar-negociacao-com-a-embraer-3l6332v0bn71ffi0knxzlujf0

    EUA conseguem finalmente abocanhar a Embraer


    E tudo isso ocorre diante de um STF acovardado que, servil ao imperialismo ianque,  faz o jogo para a prisão de Lula

    Dilma: nosso futuro sendo vendido aos pedaços, pelos golpistas
    http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/02/brasil-sendo-vendido-pedaco-por-pedaco-diz-dilma-sobre-embraer

    A Lava Jato é uma Operação do PSDB...e agora temos o Etghoyen no comando do SNI formando uma rede de perseguição que congrega mídia, forças armadas, pf, mpf, judiciário, legislativo, executivo...
    "Leandro Lanfredi: muitos desses procuradores “messiânicos” têm ligações com o imperialismo, seja por vias de treinamentos seja por atacar interesses nacionais. Como você avalia isso relacionando com o papel do judiciário em outros golpes. Seria uma reconfiguração do chamado soft power?

    Samuel Pinheiro: A Lava Jato “é uma operação do PSDB”
    Em tempo: o post foi reproduzido no GGN

    Não dá prá acreditar no que está acontecendo no Brasil

    https://jornalggn.com.br/blog/jose-carlos-lima/quanto-vale-a-embraer-para-a-boeing-e-para-o-brasil

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário