03/07/2010

Homenagens ao Paraguai,,,as nossas desculpas ao povo paraguaio pela burrada da Globo,,,este marcatismo tolo que envergonha a todos nós

Publiquei no Portal Luis Nassif Online algumas coisas sobre imigrantes,,,descendentes,,influência do Paraguai sobre o Brasil

este país que é alvo de preconceitos e sacarmos é no entanto muito rico em termos de cultura, arte culinária,,costumes,,povo etc

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/raio-x-da-migracao-os-paraguaios

Então é isso, estes rios tipo Apa, Paraguai e tantos outros, para os indios Guaicurus nunca foram limites ou fronteiras entre países mas fluxo ou caminho

Nós é que alteramos tudo e transformamos os rios em cercas, fronteiras ou, quando passam pelas cidades, esgotos a céu aberto

Os índios guaicurus transitavam ali pelas fronteiras, sendo que o Ney Matogrosso é descendente da etnia Guaicuru, de uma tribo que morava no lado do Paraguai,,,

(..) Nem sedentários, nem completamente nômades, outras tribos, como a dos Guaicuru, também seguiam o fluxo das águas acompanhando a caça que deslocava-se no movimento das enchentes e vazantes. Viventes em terra, esses seminômades caçadores e coletores constituiam-se em bandos de ferozes guerreiros que causavam apreensão entre os demais grupos nativos da região, a quem faziam cativos.

Nesse ir e vir no compasso das águas, enquanto milhares de nativos viviam em diferentes configurações socioculturais, os espanhóis penetravam o interior do Continente utilizando a foz do Rio da Prata, firmando seu principal núcleo de ocupação em Assunpción, no Paraguai. Pelos afluentes do rio Paraguai chegaram à bacia do Amazonas, donde partiram para a conquista dos altiplanos da América Central.

Uma vez instalados, possuindo tecnologia superior, os conquistadores implantaram o colonialismo de exploração, apossando-se das novas terras, saqueando suas riquezas e remodelando seus habitantes como escravos coloniais, atuando através da “erradicação da antiga classe dominante local, da concessão de terras como propriedade latifundiária aos conquistadores, da adoção de formas escravistas de conscrição de mão-de-obra e da implantação de patriciados burocráticos, representantes do poder real, como exatores de impostos” (Ribeiro, 1978).

A partir de então, sob pressão escravista, os povos nativos sofreram grande ruptura em seu processo evolutivo natural, sendo remodelados através da destribalização e da deculturação compulsória, perdendo a maior parte de seu patrimônio cultural e só podendo criar novos hábitos quando estes não colidissem com sua função produtiva dentro do sistema colonial (Idem). Encerradas em territórios cada vez menores ou absorvidas pelo processo civilizatório, as etnias nativas foram conduzidas a transfiguração étnica-cultural ou a completa extinção. (...)"

http://www.overmundo.com.br/overblog/os-guaicuru-os-indios-cavaleiros-ainda-vivem


Os índios guaicurus, que eram exímios cavaleiros, e dominaram o uso deste animal em suas andanças

"(...) Mas mesmo não tendo destaque na grande mídia, a música do Paraguai influenciou demasiadamente os compositores de MS. Por causa desta influencia a produção musical sul-mato-grossense é diferenciada. Artistas como Paulo Simões, Geraldo Roca, Geraldo Espíndola e Almir Sater flertam com guaranêas, polcas e chamamés, misturam o guarani com o português e utilizam fatos da História como inspiração. Exemplos não faltam! Rio Paraguai e Polca Outra Vez, de Geraldo Roca, por exemplo. Ou Sonhos Guaranis, de Almir e Paulinho, música em que a dupla de compositores se refere a MS como ‘a fronteira em que o Brasil foi Paraguai’.

Influenciados por esta trupe, surge a polca-rock, levando ao extremo a fusão dos ritmos paraguaios com ska, reggae, funk, blues e rock’n roll. “Esta influencia veio de forma natural porque crescemos ouvindo a música paraguaia. Em minha casa tinha muitas serenatas com duplas paraguaias e o Paraguai já estava cantado nas músicas que meus irmãos compunham. Por isso a música moderna daqui ganhou este toque diferente de tudo que se faz no Brasil, o que se torna uma barreira para cair no gosto popular do país”, reflete Jerry Espíndola, um dos cabeças da polca-rock.

Além da música, a gastronomia sul-mato-grossense também reflete o Paraguai. Se o tereré virou uma instituição, a chipa é frequente na mesa do cidadão de MS e sucesso de vendas nas padarias. A sopa paraguaia também é admirada pela maioria da população. Aos poucos as receitas acabam sendo abrasileiradas pelos culinaristas. “A comida do Paraguai é muito rica e caiu no gosto daqui porque se parece com a culinária gaúcha e mineira, justamente os povos que juntos com o paraguaio desbravaram este Estado. O desafio não só para mim, mas para os cozinheiros daqui, é sofisticar esta comida e ultrapassar fronteiras. E apresentar novidades, como a sopa paraguaia com catupiry que estou fazendo”, afirma Mestre Daves, um dos culinaristas mais requisitados do MS.

Outro costume que vem do Paraguai é o sapucai. A palavra quer dizer grito em guarani e são aqueles urros que se dá quando começa uma música agitada. No MS bastam os primeiros acordes de uma polca paraguaia para alguém puxar os gritos. Música esta que pode estar sendo ouvida em vários programas de rádio, como o Ñe Ê Ngatu e A Hora do Chamamé, que tocam clássicos paraguaios, tipo Recuerdo de Ypacaray, Mercedita e Pajaro Campana. O sapucai equivale ao jodl vindo dos países dos Alpes e utilizado pelos camponeses para se comunicar de uma montanha a outra. Os paraguaios usavam o sapucai também como sinais na lida do gado. Em Assunção, diz-se que o sapucai vem de antes, quando os índios guaranis partiam para as batalhas, o que os soldados paraguaios também faziam nas sangrentas batalhas que tiveram com brasileiros, uruguaios e argentinos na Guerra do Paraguai.

Aliás, a Guerra do Paraguai, além de ter tornado o Paraguai um dos países mais pobres da América do Sul, provocou a diminuição do seu território. Mato Grosso do Sul é a maior prova disso. Municípios sul-mato-grossenses como Ponta Porã, Porto Murtinho, Miranda, Bela Vista, Jardim e Maracaju foram tomados dos paraguaios após a guerra, numa apropriação de terras estrangeiras que aconteceu em outros estados também como Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia e Acre. Até a cidade de Nioaque, que fica a uns 200 km de Campo Grande, tudo era Paraguai, esta é a verdade. Por isso, nem podia ser diferente: o sul-mato-grossense é o brasileiro mais paraguaio do país. (...)"

Segue link ...há um áudio bom belíssima música ...e vídeos...imagens,,,e mais palavras

http://www.overmundo.com.br/overblog/mato-grosso-do-sul-o-paraguai-e-aqui

Planeta água,,,por sinal o Guilherme a escreveu para o Ney
..quem editou o vídeo bagunçou o áudio
Está inaudível o som, eu assisti isso e o som estava limpo, aqui está ultra babungaçado, serve ao menos a imagem e o desejo de que o Ney e o Guilherme gravem esta música juntos.,,,
http://www.youtube.com/watch?v=urx0dvkg0G0&feature=related
,
Tudo bem, já neste vídeo aqui o áudio está ótimo

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