Ney Matogrosso encanta mais de 2 mil fãs com repertório de canções inéditas, por Irlam Rocha Lima, no Correio BrasilienseNey, que usou uma cadeira espelhada como apoio para a troca de figurino -- cinco ao todo --, provou que os 73 anos que ostenta não são impeditivos para se soltar no palco cheio de rebolado e muita movimentação
Durante quase duas horas, o cantor mostrou que é um artista completo |
Ousado, mostrou a que veio desde a abertura do espetáculo, com Rua de Passagem (Arnaldo Antunes), Incêndio (Pedro Luis) e Vida louca vida (Lobão). O repertório, quase que totalmente de canções inéditas, foi bem assimilado pela plateia que o aplaudia com entusiasmo ao fim de cada interpretação.
Houve momentos, porém, de maior vibração, como quando ele cantou Noite torta (Itamar Assunção), Freguês da meia-noite (Crioulo), Beijos de imã (Jerry e Alzira Spíndola) e Tupi fusão (Vitor PirralhO).
A banda afiada que o acompanhou tem como destaque o baixista brasiliense Dunga, o percussionista Marco Susano e o tecladista sasha Ambach, que assinou também a direção musical.
Ney, que usou uma cadeira espelhada como apoio para a troca de figurino -- cinco ao todo --, provou que os 73 anos que ostenta não são impeditivos para se soltar no palco cheio de rebolado e muita movimentação. Em painéis eletrônicos, no fundo do palco, imagens do cantor de várias fases da sua carreira eram projetadas.
Os fãs que foram para a frente do palco no fim do show, e que registraram tudo com celulares e máquinas fotográficos, foram brindados com dois bis. No primeiro, cantou Amor, um clássico da epoca dos Secos e Molhados, e Astronauta Lírico (Vitor Ramil). E, no segundo, a balada Mensagem, de Cazuza, e o samba Eis Amor, de Martinho da Vila, deixando a cena com os admiradores em delírio.
No camarim, Ney contou que o CD com o repertorio do show vai ser lançado no próximo 13.
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