Vem cá doutô, e se este vivente paciente que vistes como um ser qualquer guardar dentro de si um personagem capaz de se expressar dentro da sua simplicidade e assim transformar o mundo ou se, se se tratar de pessoa incapaz de uma expressão mínima na fala ou teatro ou desenho,,..qual o problema....,e por acaso não se trata de um cidadão que ajudou o a custear seus estudos na escola pública ou na particular mantida por alguma bolsa de estudo ou, se em universidade paga, não se esqueça que neste pais os ricos não pagam impostos, o 1% da população não paga imposto, ou seja, nós mantemos essa casta sanguessuga....
claro, que se trata de um cidadão brasileiro que trabalha para sustentar este pais, para manter os serviços públicos de saúde, educação, cultura, como por exemplo a UNESP, uma universidade pública e portanto custeado pelo povo.
Que os cientistas, ao invés de delatar depreciar matar o outro [personagem ou não], tire-lhe o chão, faça-lhes reverências mil, pois foi esse povo simples e analfabeto que custeou-lhe os estudos e deu-lhe esse uniforme branco, assim como a toga do magistrado que, como por exemplo Moro, Janot etc caterva tem transformado as Instituições em organizações criminosas;....,,,,..sim doutô, "uma imagem vale mais que mil palavras": olhe-se no espelho
no sentido não de relatar com fidelidade à verdade mas de tão somente delatar desprecisar o outro: onde está escrito desprecisar leia-se depreciar,,,ah tanto faz: os erros nos levam a acertos
VÍDEO: Médico é demitido após debochar da simplicidade de paciente nas redes sociais, por Itapetinga Reporter
Um médico plantonista de um hospital em Serra Negra (SP), foi afastado do trabalho após ter uma foto sua publicada numa rede social com o título “Uma imagem fala mais que mil palavras”.
Assista:
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Na foto, Guilherme Capel Pasqua mostra o receituário médico com o seguinte dizer: “Não existe peleumonia e nem raôxis”. Durante a tarde, o médico enviou um comunicado em que pede desculpas a todos que se ofenderam com a postagem.
Vinte minutos antes da postagem, na quarta-feira (27), o médico havia atendido o mecânico José Mauro de Oliveira Lima, 42 anos, que estudou até o segundo ano do ensino fundamental e não sabe como falar corretamente algumas palavras. Seu enteado, o eletricista Claudemir Thomaz Maciel da Silva, de 25 anos, o acompanhava na consulta e revela que, assim que souberam o diagnóstico, o mecânico perguntou sobre o tratamento para a “peleumonia”. A reação do médico não foi muito profissional, afirma Claudemir.
“Quando meu padrasto falou pneumonia e raios X de forma errada, ele deu risada. Na hora, não desconfiamos que ele iria debochar depois na internet. O que ele fez foi absurdo. O procurei e escrevi para ele na rede social que, independente dele ser doutor, não existe faculdade para formar caráter. Assim que ele viu minha postagem, apagou a foto. Ele não quis conversar com a gente”, diz Claudemir.
O eletricista conta que o padrasto ainda não sabe que virou assunto na internet e teme pela reação dele. Claudemir diz que o mecânico não pôde estudar por falta de dinheiro. “Meu padrasto não sabe falar direito porque não teve estudo. Ele vai ficar muito triste quando souber o que aconteceu, estamos evitando contar, mas ele vai acabar descobrindo. Ele trabalhava como cozinheiro aqui em Serra Negra e depois se tornou mecânico. Lembro que ele estudava, mas precisou abandonar as aulas para cuidar de mim. Tive tuberculose aos dois anos e, nessa época, ou ele estudava ou pagava meus remédios”, lembra.
Indignação
Outros parentes e amigos da família ficaram indignados com a postagem do médico e começaram a reproduzir a foto. “Não podemos aceitar esse tipo de pessoa se julgando melhor do que outras pessoas que estão convalescente e não teve a mesma escolaridade que um cidadão que se julga melhor que outros seres humanos por causa de seu diploma, volta pra sua faculdade e aprende um pouco mais sobre Ética e cidadania (sic)”, reclamou um morador.
“Os pacientes têm que ser tratados com respeito, poderia ter sido com alguém da minha família. As pessoas não têm obrigação de saber falar direito, na maioria das vezes, são pessoa humildes, com dor e não estão preocupadas se estão falando certo ou errado”, disse outra pessoa. As críticas foram ainda direcionadas a outras duas funcionárias do hospital que, assim como o médico, debocharam da forma como os pacientes costumam falar na unidade. Uma das funcionárias postou: “Tira minha pressão? Porque eu tenho tiroide”. Assim como o médico, elas também foram afastadas.
Sindicância
Formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), o médico disse que não teve intenção de ofender e pediu desculpas aos que falam peleumonia ou raôxis. Ele acredita que é o contexto social que define as regras do português. Disse também que não estava trabalhando no momento e que fazia uma brincadeira entre os médicos que tem um grupo em rede social e que vai processar quem postou a foto. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância para avaliar a conduta do médico.
Desculpas: “Foi uma brincadeira”
O médico Guilherme Capel, que publicou foto zombando da maneira como alguns pacientes falam, enviou ao G1 um comunicado em que pede desculpas a todos que se ofenderam com a postagem. Nela, o médico segura um receituário com as seguintes palavras: “Não existe peleumonia e nem raôxis!”. Ele classificou a foto como uma “brincadeira de Facebook” e pediu para não ser julgado.
Plantonista no Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra (SP), ele foi afastado do trabalho após a publicação da foto se tornar objeto de debate entre os moradores da cidade. Ofendidos, eles reclamaram via redes sociais do tratamento dispensado e do que classificaram como “falta de humildade”. O médico e outras duas funcionárias que fizeram comentários depreciativos na foto foram afastados do hospital.
No comunicado, Guilherme frisa que “a denúncia é mentirosa e nunca aconteceu”, diz ser uma pessoa íntegra, idônea, que faz trabalho voluntariado com os menos favorecidos e que nunca agrediria alguém desta forma. “Nunca endereçaria a piada ainda mais a um paciente”, diz o comunicado. No texto, o médico diz que sua “imagem foi exposta a sociedade brasileira como um médico que maltrata as pessoas”. Guilherme afirma ainda já ter salvado muitas vidas naquele hospital e que todos os colegas que o conhecem sabem que ele jamais faria isso com alguém. Ao fim da mensagem, o pedido de desculpas: “Gostaria de deixar um pedido público de desculpas se alguém por ventura se ofendeu com a postagem, que foi uma brincadeira de Facebook. E um último pedido: não me julguem sem apurar a verdade. É um pedido que eu faço ao Brasil”.
A espera de uma ligação
O eletricista Claudemir Thomaz Maciel da Silva, de 25 anos, que desabafou na internet ao ver a postagem do médico, diz ter certeza de que a ofensa tinha endereço certo: seu padrasto José Mauro de Oliveira Lima, 42 anos. “Tenho o print da postagem dele, com o horário em quem ele publicou a foto. A gente tinha acabado de sair da consulta e meu padrasto, que não tem instrução, tinha falado peleumonia e raôxis. Eu estava lá, eu ouvi.É assim que ele fala. Eu tenho até o raios-x feito no hospital a pedido do médico”, conta Claudemir.
Assustado com a repercussão, o eletricista diz que seu padrasto ficou muito chateado ao saber da publicação da foto e que espera um pedido de desculpas, ao menos, por telefone: “Ele ficou chateado e espera que o médico peça desculpas. A gente é humilde, de família simples, do interior. Não achava que tomaria essa proporção, era um desabafo na internet. Espero que ele tenha consciência. Tentei ligar para ele, mas não consegui, ele não me atendeu. Educação é o início de qualquer conversa. Me padrasto queria ir no hospital conversar com o médico. Se ele ligar para mim, vai ser uma glória”, conclui o eletricista.