A cicatriz de Hitler
Não quero que Mab trabalhe.
Mab me pertence.
Se entrar numa escola aprenderá e criará asas.
Mab me pertence e, por me pertencer, não poderá passar por nenhuma transformação.
A não sem em pedra para, assim, pertencer-me eternamente.
Não fujo à regra.
Sou homem.
E por acaso os homens que fazem isso com suas esposas?
Onde está a minha transgressão, o conflito, o drama?
Na apropriação das coisas?
Será que sofro desta terrível doença chamada "obesidade do ego", da qual padecia Hitler?
Este perfeccionismo absoluto que, em busca de uma raças e amores perfeitos, milhões foram mortos em nome da propriedade.
Hitler não curou, antes, das suas cicatrizes.
Um infeliz quase apropriou-se deste planetinha com sua ideologia da propriedade para apenas uma raça.
Precisamos, cada um de nós, atentar, antes de tudo, para as nossas próprias cicatrizes.
Não do corpo.
Mas d´alma.
Nossas cicatrizes.
Cada um tem a sua.
As minhas são bem mais graves
(Texto em construção, portanto sujeito a revisão)
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