A matéria da Folha, que indispôs moradores contra artistas frequentadores da Praça Roosevelt, fato que terminou em tragédia, continua repercutindo na blogosfera. A conferir:
Por Roberto - no blog do Luis Nassif
Nassif e caros,
O “caso” Mário Bortolotto, o dramaturgo baleado nesse fim de semana na Praça Roosevelt, me parece um marco em São Paulo. Marco do descaso do prefeito Kassab (como demonstra muito bem o blogo O Provocador, no R7). Há um projeto de revitalização da praça escondido há 3 anos na gaveta da Prefeitura. E a Folha faz matéria chamando pejorativamente atores, diretores e dramaturgos da região (elogiados e frequentados por Contardo Calligaris, por exemplo, articulista da própria Folha!) de “botequeiros” (de boteco, gente que gosta de se reunir, conversar, tocar e cantar noite afora; a Folha não gosta disso, sabe-se lá por quê). Encaminho abaixo texto do diretor Rodolfo Garcia Vázquez, do aclamado grupo Satyros, que se apresenta ao lado de onde Bortolotto foi baleado.
Só para lembrar: o gaúcho Bortolotto é um dínamo do teatro de São Paulo há mais de 15 anos. Com Lourenço Mutarelli (autor de “O Cheiro do Ralo”, que virou filme), os Parlapatões, os Satyros etc., ajudou a reerguer a Praça Roosevelt e a reescrever a história da cultura paulista na última década. É boêmio, como Hemingway, Bukowski, Eugene O’Neill, Faulkner, Fante etc. É um dos grandes autores contemporâneos, além de agitador cultural, amante do blues etc. E dono do blogo “Atire no dramaturgo”. Pelos relatos publicados, não se intimidou diante do bandido que o ameaçava (e ao teatro), como era de seu temperamento. Nunca gostou de ameaças a seu trabalho, ou ao teatro. Clique aqui para continuar lendo
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