Presidente da CNA não quer mediação nos conflitos de terra
A presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), decidiu entrar na suposta crise entre a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e setores das Forças Armadas por causa do Plano Nacional de Direitos Humanos. Ela convocou entrevista coletiva nesta quinta-feira (7) para anunciar que é o agronegócio é contra o projeto porque ele cria uma câmara de mediação para os conflitos de terra.
O agronegócio enfrenta processos judiciais por questões de trabalho escravo e degradante. Boa parte da 'lista suja' do Ministério do Trabalho é composta de empresas e de fazendas do setor. Para Kátia Abreu, os conflitos devem ser resolvidos na Justiça, onde o agronegócio se vale de concessão de liminares ou reintegração de posse para solucionar os problemas do uso da terra. Para ela, qualquer mecanismo administrativo estimula a violência no campo.Kátia Abreu afirmou que a proposta do governo prejudicará os produtores rurais, porque o texto prevê que, antes da concessão de liminar ou da própria reintegração de
posse, no caso de invasão de propriedade, seja criada uma espécie de câmara de conciliação para tentar mediar o conflito.
Aqui o artigo na íntegra
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário