Filme documentário, Cabra Marcado para Morrer foi dirigido por Eduardo Coutinho inicialmente em fevereiro 1964, sendo obrigado a interromper as filmagens devido ao golpe militar de 31 de março, quando as forças militares cercam a locação no engenho da Galiléia. Dezessete anos depois em 1984 retoma o projeto, seu lançamento foi no ano seguinte em 1985.
Conta história das Ligas Camponesas de Galiléia e de Sapé além da vida de João Pedro Teixeira que era um líder camponês da Paraíba assassinado a mando de latifundiários de Pernambuco em 1962.
Através de depoimento da viúva Elizabeth Teixeira, de seus filhos e de camponeses que presenciaram a história, coletou informações para o documentário. O tema principal do filme passa a ser a trajetória de cada um dos personagens que, por meio de lembranças e imagens do passado, evocam o drama de uma família de camponeses durante os longos anos do regime militar.
Cabra marcado para morrer
Do Globo
O cineasta Eduardo Coutinho, de 81 anos, foi morto neste domingo, em sua casa, no bairro da Lagoa, Zona Sul do Rio. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
O filho, que teria assassinado o pai a facadas, e a mulher de Coutinho estão internados no Hospital Miguel Couto. Mais informações em instantes.
Coutinho era considerado um dos maiores documentaristas do Brasil. Entre seus filmes de maior sucesso estão "Cabra Marcado para Morrer", "Edifício Master", "Jogo de Cena" e "Babilônia 2000". Em 2007, o cineasta foi premiado com o Kikito de Cristal.
Em junho passado, foi convidado, junto com José Padilha, a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela premiação do Oscar.