20/09/2016

Arte por toda a cidade



sempre lembro de ti quando de uma oficina sobre história da arte...década de 90, talvez antes..lembro que eu usava um tampão no olho esquerdo como a simbolizar que eu o havia arrancado por desnecessidade...e transportava nos braços tudo o que achava por ai e me encantava ou achava significativo para que passasse a fazer parte da minha história que na verdade eram sequência que iam acontecendo...(cons)sequências ou sincronicidades, isso que acontece hj...essas coisas que a mim se apresentam quando fecho os olhos, às vezes na cadeira do dentista para extrair um dente...vc poderia voltar aqueles encontros da década de 90,,ou 80, não lembro ao certo...quando eu tinha um médico homeopata como contato para minhas obras que, feitas, eram entregues a ele para delas afastar-me...o médico morreu ou foi assassinado, não sei ao certo...no entanto restou este processo que mantenho, agora com a doutora Sardinha do Rio Meia Ponte....um processo narrativo que se iniciou na década de 60 quando plantei algodão colorido para a Mãe Preta tecer meu cobertor,,,e que vi repetir-se na década de 70 quando personagem nas ruas: para termos amigos precisamos do que mesmo: ser simples ou ser carrancudos? Experimentei as duas coisas...abandonei as duas: hoje expresso-me de alguma forma para meu próprio deleite ou seja, para tornar-me belo e, assim, ser feliz...abs

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