Atualização - em 30/6/2016, para incluir pesquisa IBOPE que, por ser favorável a Lula, não deu no JN apesar de ser notícia de interesse da população: e saber que a TV Globo, cuja função é verbalizar a realidade para as massas, é concessionária de serviço público e, como tal, é obrigada a prestar um serviço de jornalismo de qualidade, o que quer dizer, antes de tudo, ser imparcial, certo.
Preâmbulo
Aos fatos....
A prisão de Lula é fruto da não tão recente embora desconhecida doutrina americana da deslegitimação do voto e da democracia, o que tem resultado em golpes de Estado e prisão de candidatos do campo progressista que ameacem a hegemonia do Império e suas políticas regressistas.
O voto não vale mais...
Me lembro de uma época em que a área rural votava em peso no....PFL.
Naquela época, tudo bem: estava descartado o golpe: o voto era válido, etc etc...
O que aconteceu para que, de repente, o voto passasse a ser uma ameaça aos donos do mundo, senão a partir do momento em que bolivianos, argentinos, peruanos, equatorianos, uruguaios, venezuelanos e outros povos descobriram que o voto era uma arma de acesso à cidadania desde que votassem em plataformas progressistas, ou seja, não alinhadas aos interesses da banca, ou seja, das oligarquias nacionais e internacionais?
No mínimo estranho e questionável: se os donos do poder não querem que usemos o voto como arma, querem o que mesmo: que o povo tenha como única opção a arma?
O voto como arma...
Num texto que inclui nesta coletânea de links sobre o tema, Hillary Clinton, à época Secretária de Estado dos EUA, esboçou a doutrina no golpe, estávamos em 2009, quando ficamos sabendo na sequência e, via Júlio Assange/Wikileaks, o quanto os EUA tramava nos porões para dominar paises, mercados e territórios, sendo o Brasil, que se tornava uma grande potência, um fator incômodo para a hegemonia americana.
No que deu a doutrina da deslegitimação do voto.
O não voto atingiu 51% na Colômbia....60% no Egito.....52% no TO: e elegeu, no Brasil e mundo afora, os piores dos piores: João Dória, que fez sua campanha criminalizando a politica e os políticos, bem como afirmando tratar-se ele próprio de um "não político," ao assumir o cargo de prefeito de SP, foi bastante rápido na política de implantação do Estado mínimo para o povão e máximo para o barão...como assim, como alguém que se candidata a um cargo político pode deixar de dizer que não há outra saída senão pela política, entendida esta como a ágora onde se discute a polis, no caso, substituída pela não politica, uma tática para a deslegitimação da democracia, princípio que deu alicerce para derrubada de governos progressistas e eleitos pelo povo de onde deveria emanar, segundo a CF, todo o poder, ou seja, a soberania.
Na sequência dessa luta de poder entre países, as "forças ocultas" entram em campo, deram o golpe, prenderam Lula e, no momento, o regime golpista está quebrando a fita de inauguração da censura, tudo muito moderninho, ou seja, sob a desculpa de "combate à fake news"....
2013:
Os meios de comunicação se apoderando da narrativa do MPL, que foi para as ruas em protesto contra os 20 centavos de aumento no preço da passagem de ônibus, sendo que, na sequência, a fascistada emerge das catacumbas e toma posse, inclusive, da sigla MPL, Movimento do Passe Livre que, nas mãos de brutamontes ensandecidos, vira MBL, Movimento Brasil Livre que, como sabemos, trouxe na rabeira: filhos de velhos e conservadores politicos com cara de novo: e os regressistas de sempre como Ronaldo Caiado, Eduardo Cunha e outros penduricalhos, tudo na pegadinha de slogans que sugeriam tratar-se de algo novo mas que remontava ao nazismo com seus slogans tais como "Minha bandeira é meu pais"....ou "Somos um movimento "apartidário"....humm......
Em 2014 entra em cena mais um agente propulsor do golpe: o Judiciário pelas mãos do juiz Sérgio Moro como parte do golpe que viria em 2016, uma vez que a doutrina da desqualificação do voto e da democracia não suficiente para derrotar Dilma Rousseff, candidata apresentada por Lula.
A participação de Instituições americanas e ONGS na campanha de desqualificação do processo eleitoral e da fomentação do golpe midiático-penal, desencadeou um ataque à governabilidade, com as Instituições entrando em ação para minar qualquer iniciativa do governo que fizesse o governo eleito governar.
O Império não brinca em serviço: a prisão de Lula torna-se um sonho de consumo dos donos do golpe e se tornou realidade nessa sequência de desgraças: a última novidade é a censura sendo praticada pelos grandes meios de comunicação em conluio com o Tribunal Superior Eleitoral, sob a desculpa de combate às fake news, exceto as fake news dos que foram cadastrados pelo Google e Facebook para delatar as fake news...dos outros, claro....
O Império não dorme no ponto e segue seu curso, o seu "normal"....
Apesar de ser questão de vida ou morte para todos nós, os brasileiros não somos muito ligados nesse tal de "imperialismo", ultimamente chamado de globalização - na história, é disso que se trata toda esta estratégia de criminalização da política, com fogo cerrado sendo disparado, durante as 24 horas do dia em sincronia, pelos meios de comunicação e Instituições diversas contra o campo progressista no poder, alinhado mais ao BRICS, com o Brasil se afirmando como potência no concerto das nações, o que colocou os EUA de cabelo em pé e bastante atentos: vide caso de espionagem contra a Petrobrás e o governo, caso denunciado pelo espião Edward Snowden.
Ao pensar nesta onda de não votar em ninguém, me lembro de um antigo não recente mas atualíssimo, em que o governo americano defende a derrubada de governos, ou seja, a deslegitimação do voto, caso o gestor público não reze na cartilha neoliberal do Estado mínimo para o povão e máximo para a banca....
No Brasil, nas jornadas de junho de 2013, se instalou uma forte campanha contra a política, contra o voto e contra o voto, em slogans como "eles não nos representam" o que, apesar de ser uma verdade incontestável, nos trouxe o que senão um quadro cada vez pior: 51% do votos nas eleições colombianas para presidente foram de pessoas que, por não votarem em qualquer um elegeram o pior dos piores. Como se vê, trata-se de uma ordem mundial, gestada muito bem sabemos aonde.
Os EUA adotam a guerra híbrida ou 2.0, tendo como ferramenta principal as redes sociais.
A campanha niilista e deslegitimação do voto e da democracia ganha corpo.
O Judiciário, MPF, PF, TCU e midia entram em ação e, de forma sincronizada, destituem a presidente eleita e, depois da meta alcançada, adotam nova meta e agem em bloco e de forma sincronizada para alcançá-la: a prisão de Lula.
Na sequência da prisão injusta e sem base legal, de Lula, temos um país desorientado, sem rumo e sem um candidato que possa confrontar e ameaçar a hegemonia do regime golpista e suas políticas regressivas, entreguistas e lesa-pátria.
A deslegitimação do voto e da democracia, sendo a última novidade a censura com desculpa de combate às fake news, na verdade uma forma de cercear a liberdade de manifestação que ensejava um contraponto à narrativa dominante da velha mídia.
Sobre últimas ações visando controle da midia independente pelos meios de comunicação sob desculpa de combate à fake news
Sem especificar ações, TSE assina acordo com Facebook e Google contra fake news
https://jornalggn.com.br/noticia/sem-especificar-acoes-tse-assina-acordo-com-facebook-e-google-contra-fake-news
Jornalões formam frente única, organizada por grupo dos EUA, para combater fake news na eleição
https://jornalggn.com.br/noticia/jornaloes-formam-frente-unica-organizada-por-grupo-dos-eua-para-combater-fake-news-na-eleicao
Quando o mundo saiu de um ciclo de ditaduras fomentadas pela Guerra Fria, tivemos o retorno do voto e da democracia como fator de mudança, no entanto isso levou a uma onda de governos progressistas mundo afora, tendo sido neste momento que os EUA percebem que estão perdendo terreno, Luls demonstra ousadia em vários campos: fortalecimento da indústria da defesa para a defesa do pre sal....o pais ergue a cabeça....mundo afora e internamente a imagem do pais se torna positiva....as empreiteiras nacionais ganham o.mundo...a Petrobrás adota politicas de conteudo nacional...politicas de inclusão social são adotadas, dentre outros avanços: tudo isso se tornou inaceitável para uma elite regressista, escravista e colonial: a Lava Jato entra em campo e, com a desculpa de combater a corrupção, destroi a economia e se torna peça fundamental para que o golpe fosse dado quando, ao invés disso, a classe dominante deveria ter agido no sentido de garantir a governabilidade a presidenta eleita e a alternancia do poder pelo voto.
Após um ciclo em que o povo descobriu ser o voto uma arma, surge a onda do não voto, ou seja, do voto no Ninguém.
Caralho, vê se aprende de uma vez por todas: se não acreditas mais no voto como meio de mudança, então organiza a revolução e derruba o sistemão: esse seu voto no Ninguém não serve como protesto, até mesmo porque vai pro lixo e, o que aparecerá será a "alta votação" do primeiro colocado: quer dizer, esse seu protesto não muda nada, aliás, muda para pior né....
Vamos conferir esse tenebroso quadro, a começar pelo resultado do segundo turno para governador do TO, cuja votação ocorreu ontem, 24/6/18, quando o eleito foi o pior dos piores:
Do alto número de votos nulos, brancos e abstenções na segundo turno para governador do TO: um duro recado à esquerda.
Brancos, nulos e abstenções somam 52% dos votos na eleição para governador do Tocantins, por Congresso em Foco
Mauro Carlesse chegou a ser detido por falta de pagamento de pensão à ex-mulher. Ele governará o estado até 31 de dezembro e poderá concorrer à reeleição em outubro.
Os eleitores do Tocantins demonstraram desinteresse pela votação que resultou na eleição do governador-tampão Mauro Carlesse (PHS) nesse domingo (24). Mais da metade do eleitorado deixou de comparecer, votou em branco ou anulou o voto. Na prática, Carlesse e o senador Vicentinho Alves (PR-TO), derrotado por ele no segundo turno, obtiveram juntos menos da metade dos votos possíveis.
Ao todo, 155,6 mil (23,4%) eleitores anularam o voto; 17,2 mil (2,6%) votaram em branco e 355 mil (34,8%) não compareceram ao local de votação. A soma representa 51,8% dos pouco mais de 1 milhão de eleitores tocantinenses. O percentual foi mais elevado do que o registrado no primeiro turno, em 3 de junho, quando 43,5% deixaram de escolher algum candidato.
Ex-presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse é governador interino desde a cassação do mandato de Marcelo Miranda (MDB) e sua vice por crime eleitoral. Carlesse recebeu 75,14% dos votos válidos. Vicentinho Alves ficou com 24,86%.
O novo governador, que terá mandato até 31 de dezembro, poderá se candidatar à reeleição em outubro. Ele responde a dezenas de processos na Justiça e foi preso em 2015 por falta de pagamento de pensão à ex-mulher. Ele alega que fez um acordo para encerrar a disputa com a ex-companheira e que os processos a que responde são relacionados à sua atividade como empresário e não dizem respeito à sua atuação política.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/brancos-nulos-e-abstencoes-somam-52-dos-votos-na-eleicao-para-governador-do-tocantins/
A onda do não voto se repete no segundo turno no TO:
https://gazetadocerrado.com.br/2018/06/25/alto-indice-de-abstencoes-nulos-e-brancos-rouba-a-cena-no-resultado-das-eleicoes-veja-como-foi-em-cada-cidade/
O elo entre abstenção, voto nulo e a criminalização da politica, por Chico Vigilante
O resultado das eleições suplementares realizadas no último domingo envolvendo 1,5 milhão de eleitores em 20 municípios de nove estados brasileiros dá a noção exata das consequências da campanha de criminalização da política, orquestrada no Brasil nos últimos anos.
Os dados são estarrecedores. O fato de mais da metade dos eleitores não terem ido votar, ou quando foram terem anulado o voto ou votado em branco, é uma demonstração clara do mal causado à política no Brasil com a atuação na vida pública brasileira de juízes justiceiros e uma mídia golpista.
Unidos, arruinaram nossa economia, envenenaram a política e jogaram o Brasil num beco sem saída.
Em Teresópolis, RJ, a abstenção na votação chegou a 34,52% do eleitorado. Entre os que compareceram, 4,3% votaram branco e 17,78% anularam, dando um total de 55% de votos perdidos para a democracia.
Em Ipatinga, MG, a taxa de abstenção foi de 31,71%, o percentual de votos em branco 5,06% e de nulos 17,33%, totalizando de mais de 53% de votos desperdiçados.
No estado de Tocantins, onde a eleição, ainda não concluída, é para governador, a taxa de abstenção foi de 30,14%, os votos em branco 2,6% e os nulos 17,13%. Ou seja, quase 48% dos votos novamente perdidos.
Quem ganhará com isso se a tendência de abstenção e anulação de votos dos 20 municípios se mantiver nas eleições de outubro?
Isso significa que um candidato pode levar o primeiro turno com 30% dos votos válidos. Que um radical qualquer poderá disputar o segundo turno com apenas 10% dos votos válidos.
O eleitor deve refletir muito bem antes de tomar a decisão de não ir às urnas votar, votar em branco ou anular seu voto.
Que legitimidade terá uma eleição no Brasil, sem a presença de Lula e com a maioria do povo não se manifestando ou anulando seu voto? Nenhuma.
É necessário que a sociedade inteira, partidos e sindicatos, movimentos e comunidades organizados se debrucem sobre estes dados e vejam que estamos à beira do abismo, e que falta pouco para sermos todos engolidos por ele se não agirmos já.
Qual a saída para isso? A conscientização de que a única alternativa viável é a política, lutando pela liberdade imediata do presidente Lula, sua participação nas eleições, como única liderança viva capaz de reunificar e reconstruir a Nação brasileira.
Amastha: votos nulos e abstenções mudariam o resultado da eleição
https://www.t1noticias.com.br/politica/amastha-afirma-que-votos-nulos-e-abstencoes-mudariam-o-resultado-da-eleicao/94764/
"Quase metade dos eleitores do Tocantins não quis escolher quem será o governador do Estado no pleito realizado neste domingo. A eleição suplementar foi convocada depois que o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e sua vice, Cláudia Lelis (PV), tiveram o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 22 de março deste ano por arrecadação ilícita de recursos em 2014. Terminada a apuração, por volta das 21h, emergiram das urnas 137.537 votos brancos e nulos (19% do total). Somados às abstenções, que foram de 30%, quase 50% dos tocantinenses aptos a votar optaram por ignorar os candidatos – em 2014 esse número foi de 30% do eleitorado, ou pouco mais de 293.000 pessoas, ante cerca de 444.000 eleitores este ano(...)"
Saiba mais
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/04/politica/1528140777_056097.html
Com a desculpa de combater as fake news, essa tática de combate ao campo progressista se aprofunda: será que Fux fechará a Globo por veicular notícias falsas...,..o JN, a Globo, a Folha, o Estadão, conhecidas fábricas de notícias falsas que, no periodo eleitoral, estarão em produção máxima.
Os EUA estão por trás da caça às fake news e porque a classe dominante tem medo do Lula, por Emir Sader...
https://www.cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/Por-que-eles-tem-medo-do-Lula-/2/27152
Quem não vota em qualquer um, é presa fácil fácil dessas campanhas pelo voto nulo
Quem vota nulo termina elegendo os Dória e Carlesse da vida...ou o candidato da Direita na Colombia.
https://www.poder360.com.br/internacional/conservador-ivan-duque-e-eleito-presidente-da-colombia/
Como forma de protesto o voto nulo não tem a menor utilidade, até mesmo porque vai pro lixo, ninguém ficará sabendo que os votos nulos e abstenções tiveram mais votos, ou seja, ganharam a eleição....por isso há uma forte campanha nas redes pelo voto nulo....trata-se de uma tática da direita golpista, ou seja, o golpe ficará muito grato pelo seu voto nulo ou abstenção...
Bom que se repita:
Evidente que as eleições no TO foram um laboratório para as eleições presidenciais: efeito Doria, eleito em SP por causa do grande número de nulos e abstenções....isso tem se repetido no Egito, o que tem garantido a permanência do ditador no poder "pelo voto"....como se não bastasse a forte campanha que se arrasta ha anos contra o PT, Lula foi preso como parte da estratégia do Golpe...
Vamos a alguns posts
Era projeto de @luizinacioluladasilvaoficial, no momento preso do Império, transformar o Brasil num grande pais de classe média, como bem nos lembrou o spin boleiro Roberto Carlos em entrevista a Rafael Correa, jornalista e ex-presidente do Equador (https://www.instagram.com/p/BkcqgFHBTfo/?taken-by=mensario.marte .)
Prosseguindo com base na fala do spin: agora [com o golpe] e suas políticas regressistas, teremos apenas duas classes: pobres e ricos. A África hoje é o Brasil amanhã: aos dados sócio-econômicos de Angola, pais rico em recursos naturais, assim como também o é a Nigéria, mas nada que pertença àquelas populações e sim às oligarquias nacionais e internacionais e, assim sendo, tudo bem para o imperialismo ianque:
Expectativa de vida de 48,9 anos;
82,5% da população em pobreza absoluta;
76% sem acesso a saúde;
62% sem acesso a água potável;
Taxa de desemprego em 80%. Epa! 80 porcento de desempregados? Sim, pelo menos na província que produz 80% de diamantes do país
https://correiokianda.info/2018/03/15/80-porcento-da-populacao-da-lunda-sul-e-desempregada/
Fonte:
https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-da-petrobras-e-a-maior-corrupcao-do-planeta-por-luis-nassif
A doutrina Hillary: a gestação do argumento golpista
Quando o movimento popular latinoamericano se encontrava acossado, perseguido com inaudita crueldade pelos agentes de poder da região; quando a divisão interna da esquerda esgotava sua capacidade para converter-se em opção e o domínio dos partidos tradicionais era absoluto, as eleições constituíam o desideratum da política democrática. A instituição do sufrágio era a alternativa e a recomendação que se dava a quem praticava formas de lutas distintas, devido ao esgotamento a que estavam submetidas. O caminho era a incorporação à via pacífica e eleitoral.
Em resumo, a mensagem que era enviada a partidos políticos, grupos de ação e dirigentes deste universo que se movia na linha insurrecional consistia na adoção do voto como saída. Pode-se dizer que a vanguarda do movimento popular aceitou a recomendação, mas não é assim. O que ocorreu foi que o povo adquiriu consciência, os dirigentes superaram o maniqueísmo e assumiram sem peso na consciência a luta pacífica e democrática, por meio do sufrágio. O tempo acabou resolvendo o dilema luta pacífica versus luta armada. A evolução da sociedade e a maturidade de uma direção que compreendeu a nova realidade. O resultado foi impressionante. O movimento popular saiu do labirinto de um debate infinito e de sucessivas derrotas e se conectou à realidade de cada nação, colocando assim toda sua capacidade de luta, sua criatividade e coragem na direção correta.
Os setores populares passaram, em uma virada espetacular, do simples reformismo a processos de mudança social profundos, desconcertando o inimigo tradicional. A partir de então, em menos de uma década, a região presenciou a chegada de organizações populares ao governo em numerosos países. Não foi um milagre, mas sim um fato histórico: foi a comprovação da justeza de uma linha política.
Em função da experiência acumulada durante uma década de derrotas, agora o inimigo ideológico e político se dá conta do erro em que incorreu quando sacralizou o sufrágio eleitoral e incentivou o movimento popular a desenvolver a luta de massas legalmente. E, obviamente, a reação não tardou. Os apologistas do processo eleitoral passaram a questioná-lo. Os argumentos que tiram da manga são de uma imoralidade que beira o ridículo. Dizem, por exemplo, que o que conta não são as eleições, mas sim a ação de governo; ou que o sufrágio contaminado de populismo é um engano (quando ganha a esquerda, é claro; não quando ganha a direita) e outras afirmações no mesmo estilo.
O que poderíamos definir como “doutrina desqualificadora da eleição” toma corpo em setores políticos, partidos, ONGs, elites intelectuais, grupos universitários, empresários, proprietários de meios de comunicação. Uma colunista venezuelana abordou o tema cruamente e afirmou: “É preciso entender que a democracia não é sobre eleições, mas sim sobre instituições”. E um prefeito envolvido em ações desestabilizadoras sentenciou: “Chávez usa a democracia para destruí-la”. Como estas há muitas outras expressões reveladoras do propósito de desqualificar o voto do povo, de questioná-lo, para atribuir-se o direito de julgar a democracia não por sua origem, mas sim pela opinião que os poderes fáticos, os grupos de pressão nacionais e transnacionais têm sobre ela. Ou seja, que a qualidade democrática e um governo dependeria de valorações de caráter subjetivo e seria alheia à origem do mesmo.
Por que o título deste artigo? Porque em reiteradas declarações a atual Secretária de Estado dos EUA manifesta esse ponto de vista. Em entrevista a um canal de TV venezuelano, sustentou que “a democracia não é só eleições”. Claro que não, mas a que se deve a ênfase nesta afirmação? Ela logo desenvolveu sua afirmação: é preciso privilegiar a avaliação da noção “governo” e dar-lhe prioridade em relação ao processo eleitoral. Na concepção que a senhora Hillary Clinton começa a manejar, desvaloriza-se – ou, caso alguém não goste do termo, minimiza-se – o que no passado foi fundamental: a decisão do povo expressa nas eleições; e, logo em seguida, se valoriza a pretensão de que o que define a democracia é a gestão de governo. Mas na teoria universalmente aceita é o voto popular que outorga legitimidade e constitui a origem da democracia, enquanto que o ato de governo é circunstancial e sempre polêmico, uma vez que é avaliado em função de critérios políticos, o que, normalmente, é feito por grupos de pressão nacionais e internacionais.
Mas esta consideração sobre a valoração de conceitos como eleição e governo, já não é teoria, mas sim prática, como acabamos de ver acontecer em Honduras. O governo de Zelaya era (é) um governo legítimo, constitucional, produto do voto dos hondurenhos. Mas a concepção de que a origem, o voto, é relativo e o que conta é a conseqüência, o governo, abriu as portas aos golpistas militares e civis de Tegucigalpa no dia 28 de junho. Todos os preconceitos que a sociedade civil acumulou durante décadas contra a proeminência militar e a rejeição ao golpe de Estado, viraram fumaça quase que imediatamente. Aqueles que trabalham para golpes militares contra governos eleitos popularmente, sentem-se tacitamente apoiados. Na Venezuela, por exemplo, vemos aqueles que questionam o apoio dos militares a um regime constitucional, resultado de uma eleição, apoiando descaradamente os militares que derrubaram Zelaya. Por enquanto o governo Obama-Hillary equilibra-se na corda bamba das pressões e faz concessões à ultra-direita mundial quando alimenta uma inefável iniciativa que golpeou a instituição do sufrágio como fonte de poder. O que equivale retornar ao tenebroso passado golpista.
José Vicente Rangel é ex-vice presidente da Venezuela e ex-chanceler do governo Hugo Chávez.
Tradução: Katarina Peixoto
Isso também:
"(...)
Entender o que é imperialismo, interesse nacional e geopolítica: disciplina obrigatória focada na nossa continuidade como pais....para todos os níveis de educação e, tmbm para funcionários públicos.....se bem que em tempos de "Escola sem partido", o que nos restou senão esses "pensadores" para os quais patriotismo é expulsar do aeroporto os do andar de baixo...aliás, de onde eles também estão sendo expulsos por força do sr. Bolso....a gasolina está sendo parcelada no cartão....por isso os americanos, inclusive os intelectuais, com raras exceções, como Chomsky, defendem o imperialismo como política de Estado: sabem que isso quer dizer mais grana no bolso....deles, claro...
Saiba mais
Dito isso, vamos ao tema:
Kd o Fux, o caçador de fake novo
dom, 03/06/2018 - 23:11
Kd o Fux, o caçador de fake news capaz de alterar fraudar o resultado de uma eleição....
"(....) Votos brancos, nulos e abstenções são quase metade do eleitorado no Tocantins
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, 19,19% dos eleitores votaram branco ou nulo e 30,14% sequer compareceram para votar. Segundo turno será no dia 24 de junho.
Votos brancos, nulos e abstenções somaram 49,33% dos votos no 1º turno da eleição suplementar para governador do Tocantins. Isso representa 443.414 eleitores, quase a metade do total. O candidato mais bem votado no pleito, Mauro Carlesse (PHS) teve 174.275 votos (30,31%).
O número é muito superior ao registrado na última eleição regular para governador, em 2014. Na época, os índices somados chegaram a 31,84% do eleitorado. A Eleição Suplementar 2018 teve sete candidatos neste primeiro turno. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, as abstenções chegaram a 306.811 (30,14%). Os votos nulos somaram 121.877 (17,13%) e os votos em branco 14.660 (2,06%)(...)"
G1
Gostou né Globo
dom, 03/06/2018 - 22:18
Gostou né Globo bandida...aliás, o sonho de consumo do Golpe para as eleições presidenciais: Lula retirado a forcepes do cenário politico ....tempo de campanha exíguo e fragmentação do campo progressista: PDT (Kátia Abreu), PSOL e PSB (Amastra, com PT na vice) sendo que, diferença muito pequena, o Amastra não passou para o segundo turno....campo progressista com pouco tempo na TV e sem grana para a campanha....bom para os tucanos, que concorrem com vice na chapa do governador interino, que tem a máquina pública na mão....e muita grana pra torrar....
Votos brancos, nulos e abstenções são quase metade do eleitorado no Tocantins
Resultado oficial do TRE
dom, 03/06/2018 - 22:34
;;..as eleições do TO mostram o resultado da ausência de Lula no cenário politico....eleitorado sem norte...a metade do eleitorado resolveu se ausentar do processo eleitoral, se abstendo ou anulando o voto, lembrei do Egito..,...bom para o candidato do golpe com muita grana para torrar....eleitorado desorientado por causa do silenciamento de Lula....como o Golpe pediu ao capeta.....e muita gente anulou o voto por ter sido induzido por uma mensagem fake veiculada pelo WhathsApp, segundo a qual, se mais da metade de votos for de nulos, a eleição será anulada,...o que é uma grande mentira: basta 1 voto válido para o candidato ser declarado eleito...enfim, tempos loucos....quer dizer, bicudos: bom para essa direita sem voto....
Grato,
Vitória do fator Doria: nulos e abstenções com quase 50%
dom, 03/06/2018 - 21:40
Quem ganhou foram os votos nulos e abstenções, aliás, uma amostra do que serão as eleições presidenciais, caso sejam realizadas, sendo TO o modelo, claro que els ocorrerão, pois são favas contadas a vitória do canditato que deve ganhar. O PT indicou o vice na chapa do Amastra, prefeito de Palmas, que perdeu o segundo lugar para o candidato do PR, por uma diferença de um pouco mais de 20 votos....
30% de abstenção + 19.21% = 49.21 %
O segundo turno será disputado entre dois candidatos de direita:
Carlesse, do PHS, 30.32%
Vicentinho Alves, do PR, 22.16%
Uma curiosidade: a candidatura de um procurador da república e um ex-juiz....
"O ex-juiz Marlon Reis (REDE) votou em Palmas e disse estar certo que é possível mudar os rumos do Tocantins. “Muito confiante. Foi uma eleição atípica, pouco tempo para fazer campanha, mas nós nos envolvemos intensamente com esta realidade, com este desafio. O mandato de seis meses deve ser visto como uma ponte, um período de transição. É possível e necessário realizar medidas urgentes para corrigir erros graves praticados no passado. Estes seis meses são preciosos, não podemos desperdiçá-los”, pontuou.
(...)
Já o postulante de extrema esquerda, o Procurador da República licenciado Mario Lucio Avelar (PSOL), agradeceu os simpatizantes e militantes e relatou que “foi uma campanha difícil, mas tentamos fazer com que ela fosse propositiva. Tivemos várias dificuldades, entre elas a questão financeira. Mas conseguimos superar todos os obstáculos e seguir em frente, conversando com as pessoas, ouvindo suas demandas e sugestões para a campanha. O resultado é altamente positivo. Tanto é que na reta final, nossos adversários tentaram de maneira sórdida propagar “fake news” sobre a gente. Mas não pegou porque o povo está informado e não cai mais nessas armadilhas”. Sua conclusão foi concisa: “É preciso que a gente dê um não para os políticos tradicionais que a tantos anos administram, corrompem e geram mal-estar ao Tocantins”.
Fonte: Jornal Opção
Você será um eleitor cobaia manipulado por grupos de WhathsApp?
Por Leonardo Sakamoto
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2018/06/04/voce-sera-um-eleitor-cobaia-manipulado-pelos-grupos-de-whatsapp/
Atualização - 8/6/18
Igor Grabois: Com brancos, nulos e abstenção superiores a 40%, eleições suplementares foram um duro recado à esquerda
(...)
(...)
Jornalões formam frente única, organizada por grupo dos EUA, para combater fake news na eleição
https://jornalggn.com.br/noticia/jornaloes-formam-frente-unica-organizada-por-grupo-dos-eua-para-combater-fake-news-na-eleicao
Confira papo agora mesmo, com amigo, via WhathsApp
[25/6 07:41] José Carlos: Votos brancos, nulos e abstenções batem recorde e superam candidatos no Tocantins
https://g1.globo.com/to/tocantins/eleicao-suplementar/2018/noticia/votos-brancos-nulos-e-abstencoes-batem-recorde-e-superam-candidatos-no-tocantins.ghtml
👆🏻 olha só no que está dando a campanha do não voto, ou seja, da deslegitimação das eleições, a doutrina americana para fomentar derrubada de governos não totalmente submissos aos EUA, efeito dominó iniciado com o golpe em Honduras, em 2012.
Foi assim que essa campanha da deslegitimação da política e do voto que direita acabou de eleger seu candidato na Colômbia, onde o candidato Ninguém teve mais de 51% dos votos.
Fenômeno que vem se repetindo no Egito, onde o candidato da oposição não concorreu porque estava preso, sendo que o Ninguém recebeu mais de 60% dos votos.
Foi assim que a cidade dd SP elegeu João Dória, o "não-político" que, no poder, foi ótimo político para acabar com os direitos sociais dos que mais precisam.
[25/6 08:53] Edilson: No Tocantins acho que a desmotivação tbm tem a ver com o mandato tampão ser muito curto, só até dezembro. E com eleições pra valer em outubro próximo.
[25/6 09:00] José Carlos: sim...mas esse fenômeno do não voto é uma onda: aconteceu em Petrópolis-RJ e nos demais locais onde ocorreram as eleições complementares
[25/6 11:16] Edilson: É verdade. Muita decepção com os políticos e a globo criminalizando a política. Dá nisso.
[25/6 12:20] José Carlos: verdade....e isso parece ser uma estrategia de dominação por parte dos EUA....comentários acima linkei um artigo sobre a doutrina americana da deslegitimação do voto....é de 2012....em resumo, a doutrina diz: não rezou na cartilha neoliberal não pode governar
o eleitor não saca isso e cai na pegadinha
o resultado é esse ai: elege um "não politico" como Doria, ou seja, elege o pior...
pode
?
Merece meu aplauso quando a mídia alternativa....
Votos brancos, nulos e abstenções: tragédia anunciada, por Marcos Velaine
https://jornalggn.com.br/noticia/votos-brancos-nulos-e-abstencoes-tragedia-anunciada-por-marcos-velaine
Você será um eleitor cobaia manipulado por grupos de WhathsApp?
Por Leonardo Sakamoto
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2018/06/04/voce-sera-um-eleitor-cobaia-manipulado-pelos-grupos-de-whatsapp/
Atualização - 8/6/18
Igor Grabois: Com brancos, nulos e abstenção superiores a 40%, eleições suplementares foram um duro recado à esquerda
por Igor Grabois*
No domingo dia 4, os eleitores do estado do Tocantins e de vinte municípios brasileiros foram chamados a votar em eleições suplementares.
A maior parte dessas eleições ocorreu em pequenos municípios, onde a disputa pelas prefeituras está muito ligada a características locais.
Mas em três eleições, por seu maior porte e consequente distanciamento entre representantes e representados, houve candidaturas que desdobraram os perfis ideológicos.
Em que pese o fato de serem eleições extemporâneas e solteiras – realizadas só para o executivo e sem o legislativo – podem emitir sinais que adiantam o que esperar para as eleições de outubro.
Chama a atenção o fenômeno do não-voto (abstenções, votos nulos e em branco) e o fraco desempenho das candidaturas petistas.
Comecemos pelo Tocantins, estado com um milhão de eleitores.
Os dois candidatos mais cotados, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha e a senadora Kátia Abreu ficaram fora do segundo turno.
Passaram para a próxima etapa Mauro Carlesse, do PHS e Vicentinho Alves, do PR.
A abstenção foi de 30,14% do eleitorado, os votos nulos atingiram 17% e os brancos 2,06%.
Ou seja, 43,6% do eleitorado não deu seu voto para nenhum dos candidatos. O campo da esquerda, dividido entre PSB e PDT, saiu derrotado.
A indicação de Lula para o voto em Kátia Abreu parece não ter surtido nenhum efeito, se é que o eleitorado local foi informado da preferência do ex-presidente.
Ipatinga, cidade localizada no Vale do Aço em Minas Gerais, é sede da Usiminas.
É uma cidade com forte tradição operária, onde o PT elegeu prefeitos por diversos mandatos e foi decisiva na eleição de deputados federais e estaduais do partido. São 183 mil eleitores.
Nardyello Rocha, do MDB, foi eleito com 36% dos votos. Em segundo lugar ficou o candidato do PCB, Daniel Cristiano, com 20,22%. A candidata do PT ficou em quinto lugar com 9% dos votos.
O não-voto em Ipatinga somou 47%. As abstenções ficaram em 31,71%, os votos nulos 17,13% e os brancos 5,06%. Números muito similares aos resultados do Tocantins.
Outra cidade importante que escolheu prefeito esse domingo foi Teresópolis.
Com 126 mil eleitores, a cidade serrana do Rio de Janeiro se caracteriza por uma economia de serviços, com destaque para o turismo.
Elegeu o médico Vinícius Claussen, do PPS, com 36,58% dos votos, com uma diferença de apenas 22 votos do segundo colocado, Luiz Ribeiro, do MDB.
O prefeito eleito pertence ao Movimento Livres, que rompeu com o PSL após a entrada de Bolsonaro nesse partido.
No espectro da esquerda, a candidata Maria Bertoche, do PSOL, foi a melhor posicionada, ficando em quinto lugar com 2497 votos. O candidato do PT ficou em oitavo e último lugar com 499 votos.
A abstenção foi de 34,52% por centos dos votos, 17,78% de nulos e 4,3% de brancos, com 46% do eleitorado optando por nenhum dos candidatos.
Esses três casos, em estados diferentes e com realidades sociais e políticas distintas, apresentam resultados eleitorais bastante parecidos.
Abstenção entre 30 e 34%, votos nulos na casa dos 17% e mais de 40% do eleitorado optando pelo não-voto.
Os eleitos e os escolhidos para o segundo turno estão todos na direita do espectro político.
Candidaturas do PT foram superadas por outras legendas de esquerda por larga margem. O afamado MDB de Temer teve excelente desempenho.
Os pleitos deste domingo foram isolados e fora de época. Mas os resultados são por demais homogêneos para não serem levados em conta.
Sabemos que a elevação do “não-voto” e a queda do desempenho petista possuem íntima relação.
O não-voto pode ser um dos caminhos para a derrota da esquerda em outubro.
Christopher Wylie, delator do escândalo da Cambridge Analytica, apontou que um dos serviços oferecidos pela empresa consistia em desmotivar determinados eleitores a votar. Fazer que fiquem em casa. Não é um serviço difícil.
Tomemos um exemplo: a população de menor renda possui maior propensão a mudar de endereço.
Seja buscando por aluguéis menores, vivendo de favor pelo desemprego, correndo atrás de oportunidades de renda. Some a isso seguidos escândalos de corrupção na política e uma grave crise econômica.
Votar custa a passagem para o deslocamento até o antigo local de votação. Pode ser que “os políticos” não mereçam tamanho esforço. A eleição suplementar registrou elevação significativa do não-voto.
A esquerda relutou em utilizar o marketing político em suas campanhas. Quando cedeu à razão, Duda Mendonça ajudou a eleger Lula em 2002.
Agora a esquerda parece presa a esse passado, acostumada ao arranjo vitorioso que combinava peças publicitárias competentes dos marqueteiros divulgadas pelo tempo de TV “gratuita”.
Esse arranjo não funciona mais para a esquerda. Nada que desabone a competência dos marqueteiros.
É que a reforma eleitoral promovida por Eduardo Cunha não é por acaso.
Acabou com o tempo de TV e reduziu a campanha “oficial” a um tiro curto de 45 dias.
Tomou a forma ideal para contar mentiras, como a do “jestor” João Dória, já que o tempo curto dificulta desmontar as farsas.
Leminski dizia: “Na luta de classes todas as armas são boas”.
No século XXI seguramente listaríamos: ciência de dados e redes sociais.
Isso é muito mais que as soluções toscas dos robôs (“bots”), redes de voluntários do Facebook e twittaços.
Para vencer, a esquerda precisa combater com e contra as sofisticadas soluções das empresas de Big Data e Relações Públicas.
A direita política já está armada.
*Igor Grabois, economista, é Analista Chefe da Grabois Olímpio Consultoria Política.
(....)
depois disseram que Lula não seria preso. e se fosse preso, consistiria apenas num show midiático, para ser libertado após pouco tempo.
depois disseram que Lula não seria preso. e se fosse preso, consistiria apenas num show midiático, para ser libertado após pouco tempo.
sempre disseram que o povo não saía às ruas. e o povo se ofereceu como escudo humano à frente do Sindicato de Metalúrgicos, em São Bernardo, para impedir a prisão de Lula. mas Lula decidiu se entregar à PF sem oferecer resistência.
agora se reúnem todas as manhãs num patético coro de "Bom Dia" a um Lula encarcerado, para em seguida escreverem cartinhas lacrimosas e enaltecedoras de seu Grande Líder Salvador.
continuam se iludindo com um STF para o qual indicaram 7 de seus atuais 11 membros, supondo que deixará subitamente de ser venal, corporativo, seletivo, classista e partidarizado, justamente para libertar Lula.
continuam apostando tudo nas Eleições de 2018, mas se elas acontecerem será como uma farsa tão viciada quanto previsível.
e por onde se aloja o Lulismo, tudo o mais fenece e sucumbe a uma profunda desconexão política, tanto com dados e fatos quanto com as demandas de uma realidade que não cessa de nos esbofetear.
o caso deplorável e emblemático mais recente se tornou Guilherme Boulos.
de brilhante e combativa liderança social no MTST, converte-se num político de respostas frágeis, evasivas e omissas para aquelas questões que lhe são particularmente incômodas,
vestido com a roupagem clássica do militante da Esquerda convencional, sisudo e burocrático, tenta se encaixar obstinadamente no figurino medíocre e hipócrita de candidato tradicional.
quando o eleitorado já se cansou de mostrar estar farto desses modelos falidos, como se revela em todos os últimos resultados eleitorais pelo mundo afora. o caso mais recente é o da Colômbia, com o percentual de não-voto (nulos, brancos e abstenções) atingindo, no segundo turno, inacreditáveis 51%.
bastaram apenas 3 empurrãozinhos ardilosos (prévias no PSOL, prisão de Lula e o sionista Jean Willys) do excelente entrevistador Glenn Greenwald, para Boulos sair da entrevista com uma performance consagradora de seu fracasso como o tipo de liderança que o Brasil exige para se libertar do Golpe de 2016.
este é o ponto em que estamos em nossa queda no abismo. e ainda haverá muito fundo neste poço.
vídeo: Glenn Greenwald entrevista Guilherme Boulos
Luis Nassif
A história do fake news que dobrou o Facebook para que instituísse a censura política em suas páginas. E as ligações desse episódio com as eleições brasileiras de 2018, capítulo importante e até agora não revelado das disputas políticas globais.
O fenômeno das agências de checagem é um capítulo a mais na disputa que se trava hoje, em torno da globalização versus projetos nacionais
(...)
O ideólogo Harlam Ulmann
Harlam Ulmann é um cientista político que mudou o conceito de segurança nacional nos Estados Unidos com seu “Shock and Awe Doctrine”.
Confira seu pensamento:
- A revolução da informação e das comunicações globais instantâneas estão frustrando a nova ordem mundial"
- Apenas um outro cataclismo como o 11/9 permitirá que o estado possa reafirmar o seu domínio e a eliminação de agentes não estatais e indivíduos capacitados, a fim de preservar a nova ordem mundial.
- A definição de uma "nova ordem mundial" deve ser a de uma tecnocracia mundial gerida por uma fusão do grande governo e o grande negócio em que a individualidade seja substituída por uma singularidade trans-humanista.
- Não são as superpotências militares, como a China, mas "atores não estatais", como Edward Snowden, Bradley Manning e hackers anônimos, que representam a maior ameaça para o Westphalian System, porque eles estão incentivando as pessoas a se tornarem autocapacitadas e eviscerar o controle do Estado.
(...)
De qualquer modo, é relevante que seus titulares se deem conta do enorme risco não apenas para a democracia, mas para sua própria reputação. E se posicionem claramente a respeito do seu papel nesse jogo. Afinal, o que está em jogo não é a questão esquerda x direita, ou globalização x antiglobalização, mas princípios fundamentais na construção da democracia e dos direitos humanos: a liberdade de expressão.
https://jornalggn.com.br/noticia/jornaloes-formam-frente-unica-organizada-por-grupo-dos-eua-para-combater-fake-news-na-eleicao
Por que eles têm medo do Lula? por Emir Sader em 17/09/2012
Lula virou o diabo para a direita brasileira, comandada por seu partido – a mídia privada. Pelo que ele representa e por tê-los derrotado três vezes sucessivas nas eleições presidenciais, por se manter como o maior líder popular do Brasil, apesar dos ataques e manipulações de todo tipo que os donos da mídia – que não foram eleitos por ninguém para querer falar em nome do país – não param de maquinar contra ele.
Primeiro, ele causou medo quando surgiu como líder operário, que trazia para a luta política aos trabalhadores, reprimidos e super-explorados pela ditadura durante mais de uma década e o pânico que isso causava em um empresariado já acostumado ao arrocho salarial e à intervenção nos sindicatos.
Medo de que essa política que alimentava os superlucros das grandes empresas privadas nacionais e estrangeiras – o santo do chamado “milagre econômico” -, terminasse e, com ela, a possibilidade de seguirem lucrando tanto às custas da super-exploração dos trabalhadores.
Medo também de que isso tirasse as bases de sustentação da ditadura – além das outras bases, as baionetas e o terror – e eles tivessem que voltar às situações de incerteza relativa dos regimes eleitorais.
Medo que foi se acalmando conforme, na transição do fim do seu regime de ditadura militar para o restabelecimento da democracia liberal, triunfavam os conservadores. Derrotada a campanha das diretas, o Colégio Eleitoral consagrou um novo pacto de elite no Brasil, em que se misturavam o velho e o novo, promiscuamente na aliança PMDB-PFL, para dar nascimento a uma democracia que não estendia a democracia às profundas estruturas econômicas, sociais e midiáticas do país.
Sempre havia o medo de que Lula catalizasse os descontentamentos que não deixaram de existir com o fim da ditadura, porque a questão social continuava a arder no país mais desigual do continente mais desigual do mundo. Mas os processos eleitorais pareciam permitir que as elites tradicionais retomassem o controle da vida política brasileira.
Aí veio o novo medo, que chegou a pânico, quando Lula chegou ao segundo turno contra o seu novo queridinho, Collor, o filhote da ditadura. E foi necessário usar todo o peso da manipulação midiática para evitar que a força popular levasse Lula à presidencia do Brasil, da ameaça de debandada geral dos empresários se Lula ganhasse, à edição forjada de debate, para tentar evitar a vitória popular.
O fracasso do Collor levou a que Roberto Marinho confessasse que eles já não elegeriam um presidente deles, teriam que buscar alguém no outro campo, para fazê-lo seu representante. Se tratava de usar de tudo para evitar que o Lula ganhasse. Foram buscar ao FHC, que se prestou a esse papel e parecia se erigir em antidoto permanente contra o Lula, a quem derrotou duas vezes.
Como, porém, não conseguem resolver os problemas do país, mas apenas adiá-los – como fizeram com o Plano Real -, o fantasma voltou, com o governo FHC também fracassando. Tentaram alternativas – Roseana Sarney, Ciro Gomes, Serra -, mas não houve jeito.
Trataram de criar o pânico sobre a possibilidade da vitória do Lula, com ataque especulativo, com a transformação do chamado “risco Brasil” para “risco Lula”, mas não houve jeito.
Alivio, quando acreditaram que a postura moderada do Lula ao assumir a presidência significaria sua rendição à politica econômica de FHC, ao “pensamento único”, ao Consenso de Washington. Por um lado, saudavam essa postura do Lula, por outro incentivavam os setores que denunciavam uma “traição” do Lula, para buscar enfraquecer sua liderança popular. No fundo acreditavam que Lula demoraria pouco no governo, capitularia e perderia liderança popular ou colocaria suas propostas em prática e o país se tornaria ingovernável.
Quando se deram conta que Lula se consolidava, tentaram o golpe em 2005, valendo-se de acusações multiplicadas pela maior operação de marketing político que o pais ja conheceu – desde a ofensiva contra o Getúlio, em 1954 -, buscando derrubar o Lula e sepultar por muito tempo a possibilidade de um governo de esquerda no Brasil. Colocavam em prática o que um ministro da ditadura tinha dito: Um dia o PT vai ganhar, vai fracassar e aí vamos poder governar o país sem pressão.”
Chegaram a cogitar um impeachment, mas tiveram medo do Lula, da sua capacidade de mobilização popular contra eles. Recuaram e adotaram a tática de sangrar o governo, cercando-o no Parlamento e através da mídia, até que, inviabilizado, fosse derrotado nas eleições de 2006.
Fracassaram uma vez mais, quando o Lula convocou as mobilizações populares contra os esquemas golpistas, ao mesmo tempo que a centralidade das políticas sociais – eixo do governo Lula, que a direita não enxergava, ou subestimava e tratava de esconder – começava a dar seus frutos. Como resultado, Lula triunfou na eleições de 2006, ao contrário do que a direita programava, impondo uma nova derrota grave às elites tradicionais.
O medo passou a ser que o Brasil mudasse muito, tirando suas bases de apoio tradicionais – a começar por seus feudos políticos no nordeste -, permitindo que o Lula elegesse sua sucessora. Se refugiaram no “favoritismo” do Serra nas pesquisas – confiando, uma vez mais, na certeza do Ibope de que o Lula não elegeria sua sucessora.
Foram de novo derrotados. Acumulam derrota atrás de derrota e identificam no Lula seu grande inimigo. Ainda mais que nos últimos anos do seu segundo mandato e na campanha eleitoral, Lula identificou e apontou claramente o papel das elites tradicionais, com afirmações como a de que ele demonstrou “que se pode governar o Brasil, sem almoçar e jantar com os donos de jornal”. Quando disse que “não haverá democracia no Brasil, enquanto os políticos tiverem medo da mídia”, entre outras afirmações.
Quando, depois de seminário que trouxe experiências de regulações democráticas da mídia em varias partes insuspeitas do mundo, elaborou uma proposta de lei de marco regulatório para a mídia, que democratize a formação da opinião pública, tirando o monopólio do restrito número de famílias e empresas que controlam o setor de forma antidemocrática.
Além de tudo, Lula representa para eles o sucesso de um presidente que se tornou o líder político mais popular da história do Brasil, não proveniente dos setores tradicionais, mas um operário proveniente do nordeste, que se tornou líder sindical de base desafiando a ditadura, que perdeu um dedo na máquina – trazendo no próprio corpo inscrita a sua origem e as condições de trabalho dos operários brasileiros.
Enquanto o queridinho da direita partidária e midiática brasileira, FHC, fracassou, Lula teve êxito em todos os campos – econômico, social, cultural, de políticas internacional -, elevando a auto-estima dos brasileiros e do povo brasileiro. Lula resgatou o papel do Estado – reduzido à sua mínima expressão com Collor e FHC – para um instrumento de indução do crescimento econômico e de garantia das políticas sociais. Derrotou a proposta norteamericana da Alca – fazer a América Latina uma imensa área de livre comércio, subordinada ao interesses dos EUA -, para priorizar os projetos de integração regional e os intercâmbios com o Sul do mundo.
Lula passou a representar o Brasil, a América Latina e o Sul do mundo, na luta contra a fome, contra a guerra, contra o monopólio de poder das nações centrais do sistema. Lula mostrou que é possível diminuir a desigualdade e a pobreza, terminar com a miséria no Brasil, ao contrário do que era dito e feito pelos governos tradicionais.
Lula saiu do governo com praticamente toda a mídia tradicional contra ele, mas com mais de 80% de apoio e apenas 3% de rejeição. Elegeu sua sucessora contra o “favoritismo” do candidato da direita.
Aí acreditaram que poderiam neutralizá-lo, elogiando a Dilma como contraponto a ele, até que se rendem que não conseguem promover conflitos entre eles. Temem o retorno do Lula como presidente, mas principalmente o temem como líder político, como quem melhor vocaliza os grandes temas nacionais, apontando para a direita como obstáculo para a democratização do Brasil.
Lula representa a esquerda realmente existente no Brasil, com liderança nacional, latino-americana e mundial. Lula representa o resgate da questão social no Brasil, promovendo o acesso a bens fundamentais da maioria da população, incorporando definitivamente os pobres e o mercado interno de consumo popular à vida do país.
Lula representa o líder que não foi cooptado pela direita, pela mídia, pelas nações imperiais. Por tudo isso, eles tem medo do Lula. Por tudo isso querem tentam desgastar sua imagem. Por isso 80% das referências ao Lula na mídia são negativas. Mas 69,8% dos brasileiros dizem que gostariam que ele volte a ser presidente do Brasil. Por isso eles tem tanto medo do Lula.
Primeiro, ele causou medo quando surgiu como líder operário, que trazia para a luta política aos trabalhadores, reprimidos e super-explorados pela ditadura durante mais de uma década e o pânico que isso causava em um empresariado já acostumado ao arrocho salarial e à intervenção nos sindicatos.
Medo de que essa política que alimentava os superlucros das grandes empresas privadas nacionais e estrangeiras – o santo do chamado “milagre econômico” -, terminasse e, com ela, a possibilidade de seguirem lucrando tanto às custas da super-exploração dos trabalhadores.
Medo também de que isso tirasse as bases de sustentação da ditadura – além das outras bases, as baionetas e o terror – e eles tivessem que voltar às situações de incerteza relativa dos regimes eleitorais.
Medo que foi se acalmando conforme, na transição do fim do seu regime de ditadura militar para o restabelecimento da democracia liberal, triunfavam os conservadores. Derrotada a campanha das diretas, o Colégio Eleitoral consagrou um novo pacto de elite no Brasil, em que se misturavam o velho e o novo, promiscuamente na aliança PMDB-PFL, para dar nascimento a uma democracia que não estendia a democracia às profundas estruturas econômicas, sociais e midiáticas do país.
Sempre havia o medo de que Lula catalizasse os descontentamentos que não deixaram de existir com o fim da ditadura, porque a questão social continuava a arder no país mais desigual do continente mais desigual do mundo. Mas os processos eleitorais pareciam permitir que as elites tradicionais retomassem o controle da vida política brasileira.
Aí veio o novo medo, que chegou a pânico, quando Lula chegou ao segundo turno contra o seu novo queridinho, Collor, o filhote da ditadura. E foi necessário usar todo o peso da manipulação midiática para evitar que a força popular levasse Lula à presidencia do Brasil, da ameaça de debandada geral dos empresários se Lula ganhasse, à edição forjada de debate, para tentar evitar a vitória popular.
O fracasso do Collor levou a que Roberto Marinho confessasse que eles já não elegeriam um presidente deles, teriam que buscar alguém no outro campo, para fazê-lo seu representante. Se tratava de usar de tudo para evitar que o Lula ganhasse. Foram buscar ao FHC, que se prestou a esse papel e parecia se erigir em antidoto permanente contra o Lula, a quem derrotou duas vezes.
Como, porém, não conseguem resolver os problemas do país, mas apenas adiá-los – como fizeram com o Plano Real -, o fantasma voltou, com o governo FHC também fracassando. Tentaram alternativas – Roseana Sarney, Ciro Gomes, Serra -, mas não houve jeito.
Trataram de criar o pânico sobre a possibilidade da vitória do Lula, com ataque especulativo, com a transformação do chamado “risco Brasil” para “risco Lula”, mas não houve jeito.
Alivio, quando acreditaram que a postura moderada do Lula ao assumir a presidência significaria sua rendição à politica econômica de FHC, ao “pensamento único”, ao Consenso de Washington. Por um lado, saudavam essa postura do Lula, por outro incentivavam os setores que denunciavam uma “traição” do Lula, para buscar enfraquecer sua liderança popular. No fundo acreditavam que Lula demoraria pouco no governo, capitularia e perderia liderança popular ou colocaria suas propostas em prática e o país se tornaria ingovernável.
Quando se deram conta que Lula se consolidava, tentaram o golpe em 2005, valendo-se de acusações multiplicadas pela maior operação de marketing político que o pais ja conheceu – desde a ofensiva contra o Getúlio, em 1954 -, buscando derrubar o Lula e sepultar por muito tempo a possibilidade de um governo de esquerda no Brasil. Colocavam em prática o que um ministro da ditadura tinha dito: Um dia o PT vai ganhar, vai fracassar e aí vamos poder governar o país sem pressão.”
Chegaram a cogitar um impeachment, mas tiveram medo do Lula, da sua capacidade de mobilização popular contra eles. Recuaram e adotaram a tática de sangrar o governo, cercando-o no Parlamento e através da mídia, até que, inviabilizado, fosse derrotado nas eleições de 2006.
Fracassaram uma vez mais, quando o Lula convocou as mobilizações populares contra os esquemas golpistas, ao mesmo tempo que a centralidade das políticas sociais – eixo do governo Lula, que a direita não enxergava, ou subestimava e tratava de esconder – começava a dar seus frutos. Como resultado, Lula triunfou na eleições de 2006, ao contrário do que a direita programava, impondo uma nova derrota grave às elites tradicionais.
O medo passou a ser que o Brasil mudasse muito, tirando suas bases de apoio tradicionais – a começar por seus feudos políticos no nordeste -, permitindo que o Lula elegesse sua sucessora. Se refugiaram no “favoritismo” do Serra nas pesquisas – confiando, uma vez mais, na certeza do Ibope de que o Lula não elegeria sua sucessora.
Foram de novo derrotados. Acumulam derrota atrás de derrota e identificam no Lula seu grande inimigo. Ainda mais que nos últimos anos do seu segundo mandato e na campanha eleitoral, Lula identificou e apontou claramente o papel das elites tradicionais, com afirmações como a de que ele demonstrou “que se pode governar o Brasil, sem almoçar e jantar com os donos de jornal”. Quando disse que “não haverá democracia no Brasil, enquanto os políticos tiverem medo da mídia”, entre outras afirmações.
Quando, depois de seminário que trouxe experiências de regulações democráticas da mídia em varias partes insuspeitas do mundo, elaborou uma proposta de lei de marco regulatório para a mídia, que democratize a formação da opinião pública, tirando o monopólio do restrito número de famílias e empresas que controlam o setor de forma antidemocrática.
Além de tudo, Lula representa para eles o sucesso de um presidente que se tornou o líder político mais popular da história do Brasil, não proveniente dos setores tradicionais, mas um operário proveniente do nordeste, que se tornou líder sindical de base desafiando a ditadura, que perdeu um dedo na máquina – trazendo no próprio corpo inscrita a sua origem e as condições de trabalho dos operários brasileiros.
Enquanto o queridinho da direita partidária e midiática brasileira, FHC, fracassou, Lula teve êxito em todos os campos – econômico, social, cultural, de políticas internacional -, elevando a auto-estima dos brasileiros e do povo brasileiro. Lula resgatou o papel do Estado – reduzido à sua mínima expressão com Collor e FHC – para um instrumento de indução do crescimento econômico e de garantia das políticas sociais. Derrotou a proposta norteamericana da Alca – fazer a América Latina uma imensa área de livre comércio, subordinada ao interesses dos EUA -, para priorizar os projetos de integração regional e os intercâmbios com o Sul do mundo.
Lula passou a representar o Brasil, a América Latina e o Sul do mundo, na luta contra a fome, contra a guerra, contra o monopólio de poder das nações centrais do sistema. Lula mostrou que é possível diminuir a desigualdade e a pobreza, terminar com a miséria no Brasil, ao contrário do que era dito e feito pelos governos tradicionais.
Lula saiu do governo com praticamente toda a mídia tradicional contra ele, mas com mais de 80% de apoio e apenas 3% de rejeição. Elegeu sua sucessora contra o “favoritismo” do candidato da direita.
Aí acreditaram que poderiam neutralizá-lo, elogiando a Dilma como contraponto a ele, até que se rendem que não conseguem promover conflitos entre eles. Temem o retorno do Lula como presidente, mas principalmente o temem como líder político, como quem melhor vocaliza os grandes temas nacionais, apontando para a direita como obstáculo para a democratização do Brasil.
Lula representa a esquerda realmente existente no Brasil, com liderança nacional, latino-americana e mundial. Lula representa o resgate da questão social no Brasil, promovendo o acesso a bens fundamentais da maioria da população, incorporando definitivamente os pobres e o mercado interno de consumo popular à vida do país.
Lula representa o líder que não foi cooptado pela direita, pela mídia, pelas nações imperiais. Por tudo isso, eles tem medo do Lula. Por tudo isso querem tentam desgastar sua imagem. Por isso 80% das referências ao Lula na mídia são negativas. Mas 69,8% dos brasileiros dizem que gostariam que ele volte a ser presidente do Brasil. Por isso eles tem tanto medo do Lula.
[25/6 07:41] José Carlos: Votos brancos, nulos e abstenções batem recorde e superam candidatos no Tocantins
https://g1.globo.com/to/tocantins/eleicao-suplementar/2018/noticia/votos-brancos-nulos-e-abstencoes-batem-recorde-e-superam-candidatos-no-tocantins.ghtml
👆🏻 olha só no que está dando a campanha do não voto, ou seja, da deslegitimação das eleições, a doutrina americana para fomentar derrubada de governos não totalmente submissos aos EUA, efeito dominó iniciado com o golpe em Honduras, em 2012.
Foi assim que essa campanha da deslegitimação da política e do voto que direita acabou de eleger seu candidato na Colômbia, onde o candidato Ninguém teve mais de 51% dos votos.
Fenômeno que vem se repetindo no Egito, onde o candidato da oposição não concorreu porque estava preso, sendo que o Ninguém recebeu mais de 60% dos votos.
Foi assim que a cidade dd SP elegeu João Dória, o "não-político" que, no poder, foi ótimo político para acabar com os direitos sociais dos que mais precisam.
[25/6 08:53] Edilson: No Tocantins acho que a desmotivação tbm tem a ver com o mandato tampão ser muito curto, só até dezembro. E com eleições pra valer em outubro próximo.
[25/6 09:00] José Carlos: sim...mas esse fenômeno do não voto é uma onda: aconteceu em Petrópolis-RJ e nos demais locais onde ocorreram as eleições complementares
[25/6 11:16] Edilson: É verdade. Muita decepção com os políticos e a globo criminalizando a política. Dá nisso.
[25/6 12:20] José Carlos: verdade....e isso parece ser uma estrategia de dominação por parte dos EUA....comentários acima linkei um artigo sobre a doutrina americana da deslegitimação do voto....é de 2012....em resumo, a doutrina diz: não rezou na cartilha neoliberal não pode governar
o eleitor não saca isso e cai na pegadinha
o resultado é esse ai: elege um "não politico" como Doria, ou seja, elege o pior...
pode
?
Merece meu aplauso quando a mídia alternativa....
epa! alternativa? Não. A midia independente é natural, verdadeira....a midia comercial a mortífera surgiu recentemente, como alternativa à verdade........da mesma foram que não é alternativa a medicina natural: a alopática mortífera é que veio depois, ou seja, como alternativa à natureza....
Voltando ao tema....
Merece meu aplauso quando a mídia verdadeira não fica a reboque da midia comercial com seu discurso dominante anti-povo e anti-democracia e cria sua própria pauta, ou seja, faz o contraponto ao método golpista...interessante se notar que: o que tem de gente da esquerda achando que a saida correta será o voto no "Ninguém" não tá no gibi: entendo: são pessoas dotadas de pensamento crítico e que não votam em qualquer um: entendo, eu também pensava em anular meu moto caso Lula estivesse ausente da disputa: no entanto, após observar o que vem ocorrendo na esteira dessa campanha conta o voto, mudei de ideia: votarei no candidato do PT e, no segundo turno, se houver, darei meu voto ao menos pior, embora eu tenha que tapar o nariz na hora de votar..
......e votar no menos pior será votar no menos alinhado ao regime golpista que ai está ou em gente como Bolsobosta.......agirei assim porque, não sendo através do voto, sei que a outra opção será o levante popular, talvez pegar em armas e derrubar o sistemão o que, pelo menos no momento, faltam condições objetivas, organização, etc......
.........pessoas criticas estão com esta intenção: ontem ao ouvir de um pequeno comerciante sua intenção de votar em branco, lhe repassei o meu ponto de vista já formulado no link que segue abaixo.....
........que o não voto é parte da doutrina americana da deslegitimação do voto, a partir do momento em que os EUA haviam notado que o povo havia se tornado arma do povo......e ele entendeu e cometeu: cara, esse povo que manda faz a coisa de um jeito que, para onde você se mexe leva chumbo...sabe duma coisa, eu não vou mais votar em branco não: vou votar no que tiver menos chance....em branco não voto de jeito nenhum....
......e votar no menos pior será votar no menos alinhado ao regime golpista que ai está ou em gente como Bolsobosta.......agirei assim porque, não sendo através do voto, sei que a outra opção será o levante popular, talvez pegar em armas e derrubar o sistemão o que, pelo menos no momento, faltam condições objetivas, organização, etc......
.........pessoas criticas estão com esta intenção: ontem ao ouvir de um pequeno comerciante sua intenção de votar em branco, lhe repassei o meu ponto de vista já formulado no link que segue abaixo.....
........que o não voto é parte da doutrina americana da deslegitimação do voto, a partir do momento em que os EUA haviam notado que o povo havia se tornado arma do povo......e ele entendeu e cometeu: cara, esse povo que manda faz a coisa de um jeito que, para onde você se mexe leva chumbo...sabe duma coisa, eu não vou mais votar em branco não: vou votar no que tiver menos chance....em branco não voto de jeito nenhum....
Em tempo: e se no segundo turno houver apenas duas opções: um canditado do centrão (PSDB-MBD e penduricalhos) + Bolsonaro?
Que o campo progressista cuide, desde já, de evitar tamanha desgraça....aliás, é o que ocorreu na disputa para prefeito de SP, ao governo do TO dias atrás, na Colômbia, Egito....ai voltamos a questão da doutrina americana da deslegitimação do voto e da democracia, que consiste no seguinte: se o governo não for alinhado aos EUA, será deposto....neste caso, só nos resta como opção o levante popular: mãos à obra #LulaLivre
A propósito...a Globo a escondeu dos telespectadores: como assim se a emissora é concessionária de serviço público?
Por Marcos Verlaine
No Diap - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
A 4 meses das eleições de outubro já é possível antecipar 1 tragédia anunciada. A grande possibilidade de recorde de votos brancos, nulos e abstenções que poderão produzir muitíssimas surpresas desagradáveis no pleito. Da eleição para presidente da República, até deputados estaduais tudo pode acontecer. Inclusive o nada!
Explico: eleger candidato ou candidata que poderá, ao invés de ajudar resolver os problemas, aprofundá-los e/ou ampliá-los, reproduzindo as políticas do atual governo ou reeleger a maioria do atual Congresso. Só para ficar no plano federal.
As eleições municipais de 2016 deram mostras palpáveis dessa preocupação. Nos maiores colégios eleitorais, os eleitos, inclusive no 1º turno, perderam para os votos brancos, nulos e abstenções, que na ciência política, são chamados de voto alienado. Isto é, a maioria não elegeu ninguém! Preferiram o nada.
Em São Paulo, João Dória (PSDB) foi eleito no 1º turno, com 53,29% ou 3.085.187 votos. Os votos brancos (5,29%), nulos (11,35%) e abstenções (21,84%) totalizaram 3.096.304 de eleitores que prefiram, por omissão ou alienação, não escolher ninguém.
Em Belo Horizonte, foi eleito no 1º turno, o empresário Alexandre Kalil (PHS), com 52,98% ou 628.050 votos. Os votos brancos, nulos e abstenções totalizaram 742.050 eleitores que disseram sonoro não a todos os candidatos apresentados, sem distinção.
Em Porto Alegre, foi eleito no 1º turno, o ex-deputado federal Nelson Marchesan Júnior (PSDB), com 60,50% ou 402.165 votos. Os votos brancos 46.537 (5,67%), nulos 109.693 (13,36%) e abstenções 277.521 (25,26%) totalizaram 433.751 eleitores.
O fato mais recente que impõe profunda reflexão das instituições e da sociedade foi a eleição suplementar no estado do Tocantins. O pleito, realizado em 2 turnos, foi vencido no 2º turno, no último domingo (24), pelo deputado estadual Mauro Carlesse (PHS), que era o interino, com mais de 75% dos votos válidos (368.553). Ele fica no cargo até o dia 31 de dezembro podendo concorrer à reeleição.
No 1º turno, 43,54% dos eleitores (443.414) não escolheram nenhum candidato. No 2º turno, 51,83% (527.868) dos eleitores votaram branco, nulo ou não foram às urnas. Mais que a soma dos votos conquistados pelos 2 candidatos (490.461). O 2º colocado, senador Vicentinho Alves (PR), obteve 24,86% ou 121.908 votos.
A eleição suplementar do Tocantins é bom exemplo de “fake news”, que circula nas redes. Onde tem se difundido, que se a maioria dos eleitores anularem o voto ou simplesmente não comparecem para votar (abstenção) anula-se o pleito também ajuda a explicar essa falsa ideia. Isto porque os votos brancos, nulos e abstenções não contam para efeito prático da contabilidade da eleição. Esses “não votos” são simplesmente descartados.
A eleição foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), depois que a corte cassou o governador Marcelo Miranda (MDB) e a vice Claudia Lelis (PV), por uso de “caixa 2” no pleito de 2014. De acordo com a minireforma eleitoral de 2015, no impedimento de titular e vice do Executivo estadual ou municipal, até 6 meses antes do término do mandado, é realizada nova eleição direta.
Atenuar o estrago
Sejamos realistas, nenhuma campanha de educação política e de compromissos cívicos e democráticos, sob essa conjuntura caótica, poderá alterar substantivamente esse quadro profundamente preocupante. O que poderá ser feito, se for rápido, é 1 campanha ousada e inteligente por parte do TSE, mostrando as consequências nefastas para população, sobretudo a mais pobre, caso não compareça para votar ou vote em branco ou nulo.
A democracia e as instituições dela derivadas estão em xeque. É preciso que todos que compreendam isto levantem este debate urgentemente. É preciso renovar o atual Congresso, o mais atrasado, conservador e reacionários dos últimos 20 anos, que demonstra em sua maioria não ter compromissos com a democracia e a maioria do povo.
É preciso eleger 1 novo ou nova presidente da República comprometido/a com a inclusão e o empoderamento social dos mais pobres. A política neoliberal do atual governo, que teve apoio da maioria no Congresso, aprofundou as crises política, econômica, com recessão e desemprego, e ético-moral. Portanto, não se trata apenas de eleger. Trata-se, sobretudo, de escolher candidatos comprometidos com outra agenda ou programa bem diferente do atual.
A política de congelamento de gastos públicos por 20 anos, a Reforma Trabalhista, a privatização de ativos públicos e estatais como o pré-sal a preços vis e a tentativa de reforma da Previdência, que impediria os mais pobres e vulneráveis de se aposentarem com dignidade demonstram que não podemos cometer erros graves no pleito de outubro.
Não comparecer para votar ou votar em branco ou até mesmo anular o voto poderá aprofundar a crise em que nos encontramos, pois em razão disso pessoas descomprometidas poderão ser eleitas. E assim a solução dos gravíssimos e profundos problemas nacionais, regionais e locais — políticos, econômicos, sociais e ético-morais — que fazem do Brasil hoje 1 pais irrelevante poderão se perpetuar.
Cuidar para, pelo menos diminuir ou atenuar essa tragédia anunciada, é 1 das tarefas de todos que se preocupam em tirar o país do atoleiro para o qual foi dragado no pós-impeachment da presidente Dilma Rousseff.
(*) Jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap
Confusão entre eleições gerais, municipais e solteiras
qui, 28/06/2018 - 09:07
Embora no mérito o analista tenha alguma razão, ous seja, alertar os brasileiros para o risco que correm, caso deixem de exercer o direito de voto, de escolher seus representantes, ele toma como exemplos eleições solteiras e extemporâneas - como essa para o governo de TO e outras ocorridas em municípios, como Iatinga-MG - ou a eleição municipal de 2016, logo no pós-golpe, quando a Fraude a Jato e toda a máquina golpista e de desmonte do Brasil estava azeitada e havia conseguido espalhar o torpor e anti-política, sendo o ponto culminante das ORCRIMs midiáticas e judiciárias (sobretudo a ORCRIM Fraudea Jato) na criminalização do PT, dos líderes petistas e da Esquerda Política em geral.
Passados 18 meses das eleições de 2016, João dória Jr. é apenas um ex-prefake de São Paulo com pretensões a governador. Aécio cunha, líder tucano do golpe e candidato derrotado na eleição presidencial de 2014, em que obteve mais de 48 milhões de votos, é um cadáver político insepulto, pútrido e fétido. A direita golpista não conseguiu fabricar candidatos competitivos à presidência e os paladinos Luciano Huck, Joaquim Barbosa, Sérgio Moro e outros quetais apodreceram antes da maturação, já que sos esqueletos e capivaras que mantêm nos armários poderiam ser revelados durante a campnha eleitoral, por mais que a camarilha de Eduardo Cunha tenha tentado reduzir - senão suprimir - o período em que os candidatos fora do "sistema" têm a chance de se mostrar e denunciar a patranhas, falcatruas , corrupções e negociatas do consórcio golpista, formado pelas oligarquias plutocratas, escravocratas, cleptocratas, privatistas e entreguistas.
Não é possível fazer qualquer inferência sobre as próximas eleições gerais tomando como base a eleição municipal de 2016 ou essas eleições extemporâneas, feitas em alguns estados e municípios, em meados deste ano. Essa distorção, mais do que um alerta, denota um alarmismo sem bases. Essa forçação de barra flerta, inclusive, com a desonestidade intelectual, pois o analista sequer menciona as eleições gerais de 2014, essas, sim, base de comparação (ainda que pouco adequada, já que após o golpe de 2016 o Brasl não está sob um regime democrático, como fica evidente nas manobras da Fraudea Jato, para que o Ex-Presidente Lula não dispute o pleito) para as eleições gerais deste ano de 2018.
Outro grande mérito do artigo é desfazer a falácia de que se mais da metade dos eleitores votarem branco, nulo ou se abstiverem de votar as eleições são anuladas. O legislador se precaveu contra isso (uma malandragem evidente cuja finalidade é, claramente, evitar que um protesto silencioso dos eleitores - com a maioria deles deixando de votar em algum candidato - pudesse desabiliotar os oligarcas, fisiológicos e corrruptos profissionais que seqüestram a política) e considera apenas os chamados votos válidos, ou seja, aqueles dados a algum candidato, na contagem para determinar quais são os eleitos.
O articulista poderia - e deveria - defender uma mudança na legislação, de modo que o protesto dos eleitores - se a maioria deixasse de votar em algum candidato - pudesse desabilitar os candidatos e forçar a convocação de nova eleição; pelo menos nas eleições pra os Executivos e para o Senado a implementação dessa nova legislação não seria difícil. Para as eleições proporcinais (Câmaras de Vereadores e dos Deputados e Assembléias Legislativas) seria necessário um estudo mais detalhado, de modo a permitir o protesto do eleitor, mas viabilizar a escolha dos representantes.
Amigo João de Paiva gosto dos seus comentários novo
qui, 28/06/2018 - 10:48
Amigo João de Paiva gosto dos seus comentários e permita-me, desta vez, discordar de você: que bom que essa do voto no Ninguém fosse um fenômeno restrito ao Tocantins, aliás, não foi somente no TO que isto ocorreu dias atrás e sim em todos os municípios em que ocorreram eleições municipais dias atrás...e também na Colômbia...no Egito...ou seja, trata-se de uma onda que varre o planeta: resta nós entendê-la: onde começou? quando? Por que? Que estragos esse furacão tem provocado no Brasil e mundo afora? O que veio na rabo desse furacão niilista mas bom para os "não-politicos" como João Dória? Como eventos como Ana Maria Braga com seu colar de tomates, o Vem Pra Rua da Fiat, as Jornada de Junho e a Lava Jato se encaixam nessa demanda do Tio Sam pela não-política quando sabemos que a saída é pela politica, entendida esta como debate na ágora sobre a polis...
A doutrina americana do golpe, da qual faz parte a deslegitimação do voto, sim, aquele voto que se tornou ameaça à hegemonia americana a partir do momento em que o povo o descobriu como arma de acesso à cidadania: foi neste momento em que o Tio Sam, preocupado com a perda do controle sobre paises outora a ele submissos, gestou a doutrina do golpe da deslegitimação da democracia e isso já estava em vigor em 2009, quando do golpe em Honduras...
Quando a sua sugestão de se reconhecer a vitória do Ninguém e se convocar novas aleições, seria uma boa idéia a ser introduzida no sistemão, mas nem aqui nem na :Europa nem nos EUA os legisladores deixarão de legislar em causa própria....e saber que um babaca postou um video no WhathspApp alardeando que mais de 50% de votos brancos, nulos e abstenção anularia a eleição, e nenhuma denúncia das Lupa da vida ao Facebook né....
Resultado de busca para wwhathsapp e voto nulo e farsa
https://www.google.com.br/search?q=wwhathsapp+e+voto+nulo+e+farsa&oq=wwhathsapp+e+voto+nulo+e+farsa&aqs=chrome..69i57.8734j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Atualização - 30/6/18
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Veja os números do Ibope
O encarceramento do voto popular, por Joaquim Ernesto Palhares
"(...) O ostensivo espetáculo de transgressões jurídicas para impedir a presença do ex-presidente Lula no escrutínio que definirá o futuro do país dentro de apenas quatro meses, acaba de galgar mais um degrau constrangedor.
O salto reflete o clima de últimos dias de Pompéia vivido no quadro de um golpe que já jogou a toalha em todas as dimensões.
Exceto uma.
Impedir que o maior líder popular brasileiro --o único, ainda, com capacidade para superar o estilhaçamento político da nação-- deixe o cárcere e ouse construir um novo pacto da democracia social com o desenvolvimento na oitava maior economia da terra (...)"
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Uma sugestão para sairmos dos caos: o SPIN
Atualização - 30/6/18
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Está mais do que claro que a prisão de Lula é resultado dessa doutrina da deslegitimação do voto e da democracia...
Vamos dar uma olhada nos números dessa tragédia:
A 100 dias das eleições, IBOPE mostra que sem Lula 41% do eleitorado não tem em quem votar, por Ricardo Kotscho
Novo levantamento Ibope/CNI, a 100 dias das eleições, mostra que 41% dos eleitores ainda não têm em que votar quando o nome do ex-presidente Lula não está incluído na pesquisa.
Quando está, Lula continua liderando com 33%, o que representa quase a soma de todos os adversários (36%) e pode decidir a eleição no primeiro turno.
Sem ele na pesquisa, Bolsonaro ainda lidera, com 17%, e Marina Silva aparece em seguida, com 13%, a mesma pontuação da pesquisa anterior.
Brancos e nulos chegam a 33% e não sabem ou não responderam são 8%, o que dá os 41% para o candidato “Ninguém”.
Ciro é o terceiro, com 8%, e o tucano Geraldo Alckmin continua empacado nos 6%. O resto é nanico.
Com Lula, Bolsonaro cai para 15% e Marina Silva para 7%. Ciro e Alckmin empatam em 4%.
https://www.balaiodokotscho.com.br/2018/06/28/a-100-dias-das-eleicoes-ibope-mostra-que-sem-lula-41-nao-tem-em-quem-votar/A apesar da prisão e da forte campanha de difamação nos meios de comunicação dominantes, se a eleição fosse hoje Lula teria a mesma quantidade de votos do que todos os demais candidatos juntos, ou seja, venceria no primeiro turno...
Veja os números do Ibope
Cenário com Lula:
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 33%
- Jair Bolsonaro (PSL): 15%
- Marina Silva (Rede): 7%
- Ciro Gomes (PDT): 4%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 4%
- Álvaro Dias (Podemos): 2%
- Manuela D'Ávila (PC do B): 1%
- Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
- Flávio Rocha (PRB): 1%
- Levy Fidelix (PRTB): 1%
- João Goulart Filho: 0
- Outro com menos de 1%: 2%
- Branco/nulo: 22%
- Não sabe/não respondeu: 6%
Cenário sem Lula:
- Jair Bolsonaro (PSL): 17%
- Marina Silva (Rede): 13%
- Ciro Gomes (PDT): 8%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
- Álvaro Dias (Podemos): 3%
- Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
- Fernando Haddad (PT): 2%
- Flávio Rocha (PRB): 1%
- Guilherme Boulos (PSOL): 1%
- Henrique Meirelles (MDB): 1%
- Levy Fidelix (PRTB): 1%
- Manuela D' Ávila (PC do B): 1%
- Rodrigo Maia (DEM): 1%
- João Goulart Filho: 1%
- Outro com menos de 1%: 1%
- Branco/nulo: 33%
- Não sabe/não respondeu: 8%
Jornal GGN - Cláudio Lembo (PSD), ex-governador de São Paulo e ex-vice de Geraldo Alckmin (PSDB), disse, durante encontro de juristas, que não acredita que Lula possa disputar a eleição em 2018. Ele criticou o Judiciário por usurpar as funções dos demais Poderes e afirmou que nem na ditadura militar viu algo tão "imoral" quando nos dias de hoje.
“Já vivi momentos difíceis, como o regime militar, a ditadura. Mas nunca vi nada tão imoral", comparou, segundo relatos da Folha de quinta (28).
Segundo Lembo, “Lula salvou o Brasil em um determinado momento e a inveja da minoria branca é imensa. Ele vai ficar preso. Não há como tirá-lo de Curitiba”, afirmou
Ainda segundo Lembo, ao manter Lula preso e sem revisar a execucação antecipada de pena, o Supremo atropela a presunção de inocência. “É tão clara a Constituição e tão violento o que fez o Supremo Tribunal Federal que não temos palavras para reagir. Somos muito fracos perante um poder que encerrou em si mesmo os Três Poderes contra a sociedade”, afirmou.
Fonte: GGN
O encarceramento do voto popular, por Joaquim Ernesto Palhares
O salto reflete o clima de últimos dias de Pompéia vivido no quadro de um golpe que já jogou a toalha em todas as dimensões.
Exceto uma.
Impedir que o maior líder popular brasileiro --o único, ainda, com capacidade para superar o estilhaçamento político da nação-- deixe o cárcere e ouse construir um novo pacto da democracia social com o desenvolvimento na oitava maior economia da terra (...)"
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Sob o signo de 2013: Como o ano que ferveu em protestos continua afetando o Brasil
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Uma sugestão para sairmos dos caos: o SPIN
Alguns dados para aprofundamento e reflexão, resolvi incluir cinco pontos:
1- O papel dos meios de comunicação enquanto Poder Verbalizador, que verbaliza a realidade para as massas.
Alguns links sobre o Poder Verbalizador, parte da governança, mas que não se reconhece como tal....
Estrutura e superestrutura nos dias atuais
Porque não reagimos?
2- Sobre políticas regressistas, como são implantadas depois do golpe: a população, diante da velocidade do desmonte, sente-se com que sob anestesia, com o Poder Verbalizador atuando firme para que o quadro de caos se mantenha....
O que vem depois do sucesso dos estrategistas do golpe: Naomi Klein explica
Resultado de busca para doutrina do choque naomi klein
3- "Justiça" Eleitoral...hummmm.....
Qual a função do TSE
??????
Na maioria dos paises, para que a vontade do povo não seja frauda pela Máfia dos Bacharéis, não existe Justiça Eleitoral, aqui temos esta excrescência... em 1947, 3 dos 5 ministros do TSE cassaram, mesmo sob protesto da burguesia nacional e dos meios de comunicação ainda não totalmente alinhados ao golpismo como hoje: o sonho de consumo deste grupelho de "iluminados" é extinguir o PT, se conseguirão, não sabemos, mas não duvido de mais nada....
4- Soberania do moradores das cidades
que o povo exerça, nas cidades, a sua soberania sobre as Instituições e empresas, uma vez que no momento ocorre exatamente o contrário: um povo submisso a um sistema que ele povo financia.
Precisamos construir o novo....o velho já morreu mas insiste em se manter tocando a maldade....
Sobre mau uso das Instituições por agentes públicos como Sérgio Moro e cia...
https://jornalggn.com.br/noticia/moro-envia-acao-contra-beto-richa-a-justica-eleitoral-mesmo-vendo-crime-de-corrupcao ou aqui http://spinrato.blogspot.com/2018/06/album-de-familia.html
5- Reconstituir o projeto da cidade spin: o Poder Verbalizador como nova Instituição da governança....o Poder Curador no lugar do Judiciário.....etc etc...
Em construção...ou
Spin in progress
Link para a imagem spin giro movimento....
Um comentário:
esse tal de"WhatssApp"ao Lado do Facebook, são as duas maiores DESGRAÇAS DO BRASIL! essas ferramentas que são tudo a mesma sopa, vão Levar esse país de crianças para a falência e depois para uma humilhação histórica. as cenas do brasileiro pagando mico pro mundo inteiro ver durante a paralisação dos caminhoneiros foram dignas de pena. mas o brasileiro achou os seus culpados. os políticos. ATÉ EU BOTO A CULPA NELES! e mais 1 agravante: o Supremo Tribunal Federal aprovou o fim do voto impresso para essas Eleições. o brasil está FRITO!
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