Cotidiano/arte. Registro de vida, visões internas, pensamentos e anamneses. Resolver o problema de ANTARES, sigla para Análise das Tarefas da Elaboração SPIN, Sistema Poético Informativo Nato: poético ou patológico, tanto faz....
31/08/2009
Obras que deixaram de ser realizadas
A vida sob risco
Matuto e medroso
A cena da senha
Duchamp do Maranhão no porto dos homens
As agruras de quem não sabe ler olhar
Homem com cordas
Homem com cordas sobre o cavalo
Isto são títulos de obras que perdi
Perdi por não carregar a tiracolo uma potente máquina fotográfica, filmadora, lápis de desenhar ou pincés
Lances que passaram rápido demais
Hoje estou indo-me embora
O coração já está apertado
Adoro esta região, e olhe lá que o que não falta por aqui é o tipo medíocre, tal como existe também em SP, RJ, Nova York e Paris
Pessoas que, dotadas de uma língua que vibra e um implacável olhar, tiram a liberdade das pessoas
Como posso ir-me deixando para trás tantas obras inacabadas?
No entanto tenho que ir, minhas férias chegaram ao fim
29/08/2009
Encontro com Duchamp do Maranhão
A minha intenção é arrumar uma máquina fotógrafica emprestada para tirar umas fotos no espaço de Duchamp do Maranhão
Tenho ido várias vezes conversar com Duchamp do Maranhão
Tantas vezes que as pessoas já me observam como se eu estivesse fazendo alguma coisa errada, ou estranha, fora do normal
E por acaso em Nova York, Paris, SP e RJ não é assim também?
Em qual lugar do mundo temos toda a liberdade de existência e criação?
Claro que não
Dizem que em Londres há liberdade, respeito à diversidade
Ah é?
Se em Londres fosse assim tão evoluída Jean Charles não teria sido morto por estar andando de "forma estranha", fora da linha, tipo "terrorista"
Em qualquer lugar do mundo saiu da linha levou chumbo
Esta falta de liberdade me incomoda porque ser observado é o fim da liberdade
Talvez eu deva nem ligar e assumir que estou numa vitrine
A minha dúvida é se o implacável olhar do outro é um olhar movido por questões morais , sexuais ou de ordem material
Ou será apenas contemplação?
Isto não é uma particularidade do sul do Maranhão, em Londres também é assim
Na verdade quero apenas entender Duchamp do Maranhão, espero uma compreensão mútua, que ele também me entenda e dê-me liberdade para a realização da minha investigação.
Duchamp do Maranhão tem noção do que faz?
Ele sabe di si mesmo?
Duchamp do Maranhão sabe da importância das suas obras para o mundo?
Para ter estas respostas, hoje conversei com Duchamp do Maranhão, um papo que interrompi quando vi que, como era de esperar, as pessoas estavam me observando
Eu: há um ano atrás estive aqui. Havia uma roda de bicicleta girando num suporte.
Ele: é de colocar os raios.
Eu: quero fotografar também, cadê a peça?
Ele: tá desmontada
Eu: cadê
Ele: (me mostra uma peça mas vejo que não é a mesma do ano passado)
Eu: mas não era esta a engrenagem, era uma igual a uma obra de Duchamp.
Ele (em silêncio, como se não houvesse entendido)
Eu: Duchamp morou em Nova York, na década de 20. Assim como você, ele pegou uma peça como a que vi aqui . Ele expôs a engrenagem numa galeria de arte. Estou querendo tirar uma foto para escrever num blog, ontem passei aqui estava fechado, eu gostaria de tirar uma foto desta fachada. Vou ver se consigo uma máquina fotógrafia emprestada.
Ele (em silêncio, deixando-me sem saber se Duchamp do Maranhão compreendeu-me)
27/08/2009
O belo invisível
Coisas que ninguém vê, acho que não
Quem disse que o belo não existe por aqui?
É assim que pensam as pessoas do grandes centros
O sul do Maranhão?
Lá só fome, miséria, falta de cidadania para as minorias e destruição ambiental
Sim, isto tem demais por aqui
Mas junto disso tem o belo, coisas que tem-me deslumbrado pelo intenso significado, momentos, pessoas, visões, sonhos, paisagens
Pena que eu tenha partido de Goiânia para cá com o propósito de ficar offline
Por isso não trouxe máquina fotográfica nem filmadora nem nada que me retirasse da minha tão desejada quietude
Ocorre que não resisti diante do que vi e saí da toca
Cadê meus apetrechos de registro?
Como pude deixar de apreender estas coisas que encheram meus olhos?
Como pude ser tão rude?
Sei que amanhã, ao voltar, será outra luz, aquela estrela, aquele momento passou rápido demais, tão rápido como, noutra ocasião, passou o Duchamp do Maranhão
Não era uma apenas uma estrelha mas um bordado no canto do espaço do santuário de paisagem borroca
Amanhã aquela mesma cena terá outro significado que não aquele momento ímpar
Meu deus, onde eu estava para não ter atentado prá isso?
Que tipo de artista eu sou?
Onde eu estava para não ter trazido minhas ferramentas?
Pessoas, caminhos, sonhos, histórias e bichos
Estas coisas que eu vi e que, sem a menor sombra de dúvida, encantariam as pessoas em espaços memoriáveis
Em SP, RJ, Nova York, Roma e Paris
Inclusive na Revista G
Hummmm
( Um momento, um amigo me chama, vamos a uma cidade próxima, aqui não tem caixa eletrônico do BB, de lá continuo este texto)
Fwd: orkut - Gesinha, A ALEGRIA evita males!!! deixou um novo recado pra você!
From: Gesinha, A ALEGRIA evita males!!!
Date: 2009/8/16
Subject: orkut - Gesinha, A ALEGRIA evita males!!! deixou um novo recado pra você!
To: josecarloslima
Gesinha, A: A noite abre as flores em segredo e deixa que o dia receba os agradecimentos (R. Tagore) Bjo e um comecinho de semana 10!!! ver a sua página de recados visualizar o perfil de Gesinha, A | |||||
|
26/08/2009
Entre uma reza e outra
Nesta manhã fui a um velório e fiquei surpreso com o que vi
Entre uma reza e outra as pessoas contam a vida do morto
Perguntei-me: o que será contado de mim entre uma reza e outra?
Quanto a ti, deixarás o que para ser contado?
Quero tratar disso daqui prá frente, ainda não sei ao certo como
Isto virá à tona no andar da carruagem
Entre uma reza e outra
Fwd: orkut - Antonio Pinheiro deixou um novo recado pra você!
From: Antonio Pinheiro
Date: 2009/7/26
Subject: orkut - Antonio Pinheiro deixou um novo recado pra você!
To: josecarloslima
Antonio: http://www.youtube.com/watch?v=j8enypX74hU EU NÃO SEI SE A VIDA É MAIOR DO QUE A MORTE EU SÓ SEI QUE O AMOR É MAIOR DO QUE AMBAS. ver a sua página de recados visualizar o perfil de Antonio | |||||
|
Fwd: orkut - Mostra de Cinema Argentino
From: Miguel do Rosario
Date: 2009/8/21
Subject: orkut - Mostra de Cinema Argentino
To: "melhores amigos(as)
Miguel: Convido-lhes a participar da maior mostra de cinema argentino já realizada no Brasil. Nos CCBB de SP (que já começou), Brasília e Rio de Janeiro. Confira a programação neste blog aqui: http://birracriseepoesia.blogspot.com/ visualizar sua caixa de entrada de e-mails | visualizar o perfil de Miguel | |||||
|
Fwd: orkut - Convocatoria de presentación de obras de arte de Performance para jóvenes Latinoamericanos
From: Arthur Leandro <
Date: 2009/8/24
Subject: orkut - Convocatoria de presentación de obras de arte de Performance para jóvenes Latinoamericanos
To: Arte
Arthur: La Facultad de Artes de la Universidad de Chile, en asociación con PerfoLink (plataforma latinoamericana de arte de performance, creada a partir de la asociación entre PerfoPuerto y Performancelogía), convocan a concurso para postular obras de Performance, como parte del evento internacional "Brave New World", en el cual se presentarán artistas de Polonia, Alemania, Canadá, Venezuela, Uruguay, Argentina, Perú y Chile, entre el 19-24 de Octubre de 2009. Condiciones de postulación.- Se puede postular obras de performance de artistas cuya edad fluctúe entre los 18-25 años, y que hayan desarrollado previamente obras de arte de performance en el período 2006 - 2009, en cualquier país de Latinoamérica. Las postulaciones sólo pueden ser individuales, no colectivas, y sólo deben incluir una obra a presentar. Como requisito adicional, se exige que los postulantes hayan presentado públicamente al menos una performance, entre 2006-2009, en cualquier contexto, siempre que se cuente con documentación ya sea fotográfica o videográfica de la obra. Sólo se recibirán obras de arte de performance, y no serán aceptadas propuestas que puedan ser consideradas dentro de otras disciplinas de arte en vivo (teatro, danza experimental, música, etc.). Todas las postulaciones deberán incluir obligatoriamente los siguientes antecedentes: a) CV actualizado del postulante o colectivo b) Título de la Performance c) Ficha descriptiva del proyecto de Performance, incluyendo diagramas, bocetos y/o información que sintetice la obra propuesta d) Duración estimada de la Performance: la duración máxima permitida es de 30 minutos, salvo en el caso en que el proyecto presentado sea duracional, en cuyo caso la duración mínima son 2 horas, y la máxima 3 horas. e) Breve descripción de la Performance: dando cuenta de la idea general de la obra a desarrollar. f) Fundamentos teóricos y/o referencias de la propuesta g) Planteamiento artístico del artista o colectivo (máximo 10 líneas) h) Requerimientos visualizar sua caixa de entrada de e-mails | visualizar o perfil de Arthur | |||||
|
Fwd: Caminada MST na Avenida Paulista
From: edson barrus
Date: 2009/8/26
Subject: Caminada MST na Avenida Paulista
To:
http://www.youtube.com/user/edsonbarrus#play/all/uploads-all/0/QAwnPi24hGc
--
edson barrus
http://web.me.com/edsonbarros
http://www.youtube.com/user/edsonbarrus
Carlos Sena fala sobre a arte contemporânea em Goiás
Grande figura o Carlos Sena, dotado de um vasto conhecimento científico e, como artista, tem uma forte veia poética.
Orgulho-me de tê-lo tido como professor na Faculdade de Artes Visuais da UFGo.
Histórias dos mortos
Por aqui é assim, os mortos são velados, pranteados
Há um aFEto nisso
Ao amanhecer acompanhei meus pais ao velório
Como era muito cedo, pensei que não tivesse ninguém lá
Quando cheguei, do lado de fora da casa já ouvi os cânticos
Ladainhas
Rezas em latim
Muito bonito
Entre um canto e outro as pessoas paravam para relatar passagens da vida da Dona Elvira
Interlocutora 1: ela sempre trabalhou com suas costuras, seus bordados, e sempre muito feliz (...)
Interlocutora 2: me lembro dela ainda garota em companhia de Dona Perpétua (...)
(Dona Perpétua fazia potes de cerâmica, pintava-os, uma artista nata)
Interlocutora 3: tenho um relato recente, de ontem mesmo, conversávamos aqui na porta de casa, ela disse "a vida é boa, sou feliz". Em seguida entrou e morreu.
25/08/2009
Recordações da morte de Getúlio
Tinha 14 anos quando Getúlio se suicidou. Em 1950, eu acompanhava meu pai, médico, que fazia campanha pró-Getúlio, nos comícios e, principalmente, numa loja alugada em Copacabana onde funcionava uma sede do partido.
De vez em quando me chamavam pra falar no microfone (“Votem em Getúlio”), distribuía panfleto na porta da loja, arrumava em fileiras uma espécie de santinho de campanha. Tinha uns almoços ótimos lá, e eu sempre ia. Meu pai era médico do Instituto dos estivadores, acho que se chamava Iapetec.
Fui com uma vez ou duas na festa do Dia do Trabalho, ou no Sete de Setembro, sei lá, no estádio do Vasco da Gama, onde Getúlio desfilava, de pé, num carro preto aberto, fazendo aquele gesto típico com a mão direita. E posso ouvir ainda nitidamente a voz dele: “Trabalhadores do Brasil”. Certa vez, houve uma grande comemoração, acho que no centro da cidade, talvez na Candelária, à qual muitos colégios foram convidados para cantar num coro regido pelo maestro Villa Lobos. Esqueci o nome da canção, mas lembro de alguns acordes e que eu fazia a segunda voz. Getúlio estava lá: “Trabalhadores do Brasil”.
Depois me lembro da campanha do Petróleo é Nosso: meu pai e eu. Discutia-se muito política na minha casa. Desde os dez anos, eu lia dois jornais diariamente, a Última Hora, que apoiava Vargas, e a Tribuna da Imprensa, do Carlos Lacerda. Tinha ódio da UDN, mas lia todos os dias, e depois emendava com a Última Hora, do Samuel Wainer. Guardava recortes, que hoje se perderam. Não sei como, acho que joguei fora, ou minha mãe resolveu fazer uma limpeza nos meus guardados quando me casei.
De modo que no dia 24 de agosto, eu já sabia que a situação estava péssima. Não entendia direito, mas sabia que estavam tentando derrubar Getúlio. Desde alguns dias antes, havia muita tensão no ar, nos jornais, na rádio, no Repórter Esso. Soube que estavam havendo reuniões desde a véspera, o dia inteiro. De manhã fui à escola, e lá pelas 10 ou 11 horas, as freiras disseram que nós íamos voltar pra casa mais cedo. Não disseram por quê. De repente, dentro do ônibus da escola, olhei pela janela e vi uma folha de jornal presa na parede de uma banca, dizendo que Getúlio estava morto. Só aí notei que tinha muita gente na rua. As pessoas, reunidas em pequenos grupos, estavam agitadas, algumas chorando. Eu não entendi bem o que se passava, mas quando cheguei em casa estavam meu pai, minha mãe e a empregada, grudados no rádio ouvindo as notícias. Aí me contaram. Eu chorei muito, fiquei muito revoltada com o Lacerda e a UDN. Quis ir ao Palácio do Catete, mas minha mãe não deixou. Meu pai foi. Era como se eu tivesse perdido um parente. O enterro eu vi de longe, com meu pai. Muitos anos depois, fui colega de faculdade da neta do Getúlio. E conheci a Alzirinha. Paro por aqui com as “minhas memórias.”
Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/08/25/recordacoes-da-morte-de-getulio/
O super-factóide Lina Vieira continua rendendo no imprensalão
Por Luciano Martins Costa - no Observatório da Imprensa Comentário para o programa radiofônico do OI, 24/8/2009 | |
Há muito mais informações ocultas do que explícitas na controvérsia que se desenrola em função da acusação da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que afirmou à Folha de S.Paulo ter recebido recomendação da ministra Dilma Rousseff para "agilizar" a fiscalização das empresas da família Sarney. A ministra afirma que simplesmente nunca houve a reunião na qual supostamente teria feito tal recomendação. Lina Vieira foi ouvida no Senado e não conseguiu se lembrar de dados importantes para dar verossimilhança a sua acusação. Por outro lado, não há registros oficiais de um encontro entre Lina Vieira e Dilma Rousseff no qual poderia ter havido a conversa citada praticamente todos os dias pelos jornais nas últimas semanas. A imprensa tem investido muito de sua reputação nesse caso, claramente induzindo o leitor a acreditar na versão da ex-secretária da Receita. Mas cresce na internet uma avalancha de informações e especulações que podem dar outra direção a essa história. Tudo começa no depoimento de Lina Vieira aos senadores. Sentado ao seu lado, um suposto assessor era visto dando dicas ao pé do ouvido da ex-secretária. Jornalistas curiosos e leitores de blogs o identificaram como o publicitário Alexandre Firmino de Melo Filho, marido da depoente. Mais: revela-se que Alexandre Firmino é assessor do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), foi ministro interino no governo de Fernando Henrique Cardoso e é um dos acusados num processo que envolve a governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Falta reportagem A Folha de S.Paulo publicou no sábado (22/8) uma pequena nota, no meio do noticiário sobre a controvérsia entre a ex-secretária da Receita e a ministra da Casa Civil, informando resumidamente sobre a circunstância que torna o marido de Lina Vieira, e ela própria, partes interessadas nas encrencas da família Sarney com a Justiça. Se existe um processo contra Roseana Sarney e Alexandre Firmino é um dos denunciados, observam alguns blogueiros, quem teria supostamente interesse em melar a fiscalização seria a própria ex-secretária da Receita, e não a ministra. Portanto, a história pode vir a ter um desfecho oposto ao entendimento que os jornais vêm dando ao caso. Se realmente tem interesse em esclarecer a controvérsia, a imprensa deve aos seus leitores uma reportagem completa sobre as relações do marido de Lina Vieira com o clã Sarney. Clique aqui e leia sobre este assunto vergonhoso para a imprensa brasileira.
Ontem no JN, com direito a replay no Bom Dia Brasil, a Globo anunciou com estardalhaço que um grupo de funcionários da Receita Federal teria pedido exoneração em solidariedade a Lina Vieira. Segundo a Globo, tratavam-se de técnicos. Se nossos técnicos tiverem este perfil da tucana-demo Lina Vieira, estamos perdidos. Veja o motivo pelo qual o grupo de funcionários da Receita pediu demissão, com direito a um grande barulho na TV Globo, jornais e portais da internet. Do outro lado da linha a blogosfera, sido um espaço de cidadania, tem desmontado rapidinho estas trapaças. O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou nesta terça-feira, 25, sobre os servidores do órgão, ligados a Lina Vieira, que entregaram seus cargos de confiança ontem: Já seriam demitidos e, por isso, "aproveitaram para sair rumorosamente, fazendo muito barulho". Sobre a escolha do novo subsecretário de Fiscalização, Cartaxo disse que têm vários candidatos e a escolha está difícil. "Não é por falta de nomes, é por excesso". |
O racismo da polícia de SP
Há uma orientação para que ela aja de forma racista?
Além da polícia, os seguranças não ficam atrás, pois dias atrás um rapaz negro foi humilhado no estacionamento do Carrefour por estar com um carro.
Como pode um negro ter carro?
Só poderia ser ladrão.
Esclarecida a situação, o cidadão foi liberado.
Clique aqui e saiba mais sobre o assunto.
Ontem um office boy, negro, do jornal Valor, foi detido e levado pela PM para a delegacia para explicar-se.
Motivo da prisão: ele seria muito parecido com um assaltante.
Esclarecida a situação, o jovem foi liberado após a sessão de humilhação.
Para saber mais sobre este caso clique aqui
Quero parabenizar o Nassif por tocar neste assunto assim, de forma tão real, ele(Nassif) que presenciou ontem uma vitima desta falta de cidadania a que todos nós temos direito, independentemente da cor, orientação sexual, classe socia, etc
Em Goiânia, cidade onde moro e da qual estou ausente por estar de férias, também é assim.
Lá os jovens negros não podem andar à vontade pelos ruas centrais, pois a todo momento são revistados pela PM, inclusive vi a polícia mandar para ônibus e em seguida, de forma seletiva, mandar sair os que são negros para, fora do ônibus, serem “saculejados” mediante o olhar curioso dos transeuntes.
Isto é muito sério, precisamos aprofundar estes assunto.
Clique aqui e veja um interessante registro de Luis Nassif sobre este assunto, inclusive foto.
Que bom se os twitterios do Fora Sarney encampassem uma luta contra o racismo da polícia de SP. Olá gente, vamos nessa? Entendam esta minha pegação no pé de vocês. É que não sou bobo para não perceber o que e quem está por detrás de vosso movimento, seus reais interesses. Por qual motivo vocês ficam em silêncio quando as questões são outras, como por exemplo a reforma agrária , o racismo, o golpe em Honduras? Joguem limpo limpo e contem comigo.
Atualização
A PM de SP solta bombas sobre moradores pobres. Na reportagem a Globo, claro, não citou o nome de Kassab nem o de Serra. Para saber mais sobre o assunto clique aqui
Plantadores de soja x pequenos agricultores
Na década de 70 começaram a chegar por aqui colonos de vários Estados, em especial do RS
Aqui eles se instalaram, ficaram ricos
Os nativos venderam suas terras a preço de banana e hoje são empregados dos plantadores de soja
Enquanto de um lado há quem more na Europa e mantenha aqui sua terra rendendo lucros, muitos lucros, há quem more aqui e, no momento lute pela modificação de parâmetros para uma melhor reforma agrária.
Há resistência dos plantadores de soja contra os pequenos agricultores
A bancada ruralista se opõe à mudança
Ps
Pena que os twitteiros do Fora Sarney não convoquem passeatas em defesa da reforma agrária, isto sim, uma luta bem maior do que a troca do roto pelo rasgado no Senado
Prá que paraíso depois da morte?
Ela se orgulha de ter-se separado do marido para criar, a sós, os filhos
Ela me disse que dois deles são gerentes de fazenda
Eu: como é que é este negócio de ser gerente de fazenda?
Ela: o dono da terra mora fora, em Porto Alegre. O meu filho toma conta de tudo. Tem carteira assinada.
Eu: ele cuida de que?
Ela: ele cuida de uma plantação de soja. Ele faz tudo, contrata empregados, toma de conta do máquinário, planta, colhe.
Eu: o dono não vem aqui?
Ela: não. Ele só manda o dinheiro. Já aconteu dele(proprietário) enviar dinheiro para pagar até 80 peões. Ele confia no meu filho.
Esta conversa levou-me a perceber a vida boa que leva esta gente do agronegócio.
Senão vejamos, os caras moram bem longe daqui, muitos em Londres, Paris.
Enquanto isso, a grana brota da terra, sem que eles precisem mover uma só palha, pois há quem tome de conta do negócio.
Prá que paraíso depois da morte?
Fora Sarney é pouco, pouco, pouco, muito pouco
Eles querem trocar o roto pelo rasgado
Pena que eles não estejam lutando por uma causa maior, a extinção do Senado, por exemplo
Esta gente está careca de saber que a grande diferença entre Sarney e os "éticos" apontados pelo imprensalão é que os crimes praticados por estes, bem mais graves do que os praticados por Sarney, são ignorados pelos jornais, portais de internet e TVs
Fora Sarney é pouco, pouco, muito pouco
Clique aqui e fique sabendo quem são os verdadeiros "éticos" do Fora Sarney
24/08/2009
Quem se habilita a ir para a cova dos leões? - 2
Mandamento número 1 de Serra: não associem a mim qualquer notícia ou político visto como negativo pela população. Por isso o senador tucano Arthur Virgílio sumiu do noticiário após ser acionado pelo Conselho de Ética.
Interessante se notar que a imagem de Zé Serra é construida enquanto que a de Dilma é destruida de forma covarde.
Quem se habilita a ir para a cova dos leões?
No caso de Dilma procuram a todo custo pintá-la, ora como terrorista, ora como mentirosa.
Eu juntar-me a estes twitteiros filhinhos de papai bem alimentados e cujos pais já mamaram e muito nas tetas da República?
Não!
Twitteiros chamem-me para lutar pelo fim do Senado contem comigo, estarei dentro, fora disso, nada feito.
Quem sabe para protestar contra o golpe em Honduras, crime que vocês defendem por uma simples questão de classe, quer dizer, de luta de classes.
É bem provável que se os jornais, TVs e portais de internet consigam detonar a candidatura Dilma com o uso destes super-factóides muito bem montados.
Neste caso, Dilma deverá ser substituida.
Quem se habilita a ir para a cova dos leões?
23/08/2009
Estudem os golpes midiáticos: eles virão em 2010?
do blog do Ailton Medeiros, que fica aqui
A ex-secretária da Receita, Lina Vieira, consultou duas vezes o senador José Agripino Maia uma semana antes dela depor na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
A primeira conversa foi por telefone. A segunda no apartamento do próprio senador em Natal.
Nota do Viomundo: A blogosfera faz o trabalho que a mídia corporativa deveria ter feito. Não faz por incompetência? Ou porque está engajada em um projeto político? Curiosamente, no sábado, 22, a Folha de S. Paulo publicou uma notinha dizendo que o marido de Lina Vieira foi ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso. Uma notícia que o Viomundo tinha dado na noite do dia 20, baseando-se no blog Amigos do Presidente Lula. Folha, Estadão, Organizações Globo e Veja estão cometendo harakiri bem diante de milhares de leitores, ouvintes e telespectadores.
De original o Brasil só inventou a jabuticaba. O resto quase tudo vem de fora. Especialmente as grandes idéias dos marqueteiros políticos. A inspiração deles tem origem clara: os Estados Unidos.
Em quarenta anos de profissão, nunca vi a mídia tão partidarizada. Jamais. Jamais testemunhei um fenômeno como o de Lina Vieira: a mídia martela uma tese e simplesmente descarta todas as outras que possam contradizer aquela tese. Uma tese bancada por Agripino Maia. Uma tese que tem o objetivo de carimbar Dilma Rousseff como "mentirosa". Que faz parte da campanha para demonizar a candidata do governo. Que, em minha opinião, obedece a uma campanha milimetricamente traçada por marqueteiros de José Serra e executada por prespostos dos Civita, Marinho, Frias e Mesquita.
Onde estava Lina Vieira na tarde do dia 19 de dezembro? Dentro de um avião, voando para Natal. E Dilma? Depois de reuniões em Brasília, também viajou. Se não foi naquele dia o suposto encontro entre a ex-secretária da Receira Federal e a ministra, quando foi? Baixou um silencio espetacular nos jornais, nas rádios e nas telas da TV. Um silencio ensurdecedor.
[Para quem estava em outro planeta, no encontro a ex-secretária disse que Dilma Rousseff pediu a ela que interferisse indevidamente em uma ação da Receita Federal contra o filho do presidente do Senado, José Sarney. A ministra nega o encontro.]
Depois de oito anos distante do poder federal, a UDN vai usar todas as ferramentas a seu dispor para reconquistar o Planalto em 2010. É o pré-sal, estúpido! São bilhões e bilhões de dólares que permitirão a quem estiver no poder investimentos como há muito tempo não vemos no Brasil. E há gigantescos interesses externos já expressos, ainda que delicadamente, no debate sobre a exploração do pré-sal.
O consórcio DEM-PSDB vai tentar barrar as tentativas do governo Lula de aumentar a participação da União na exploração do petróleo. Vai fazer isso, sem assumir, em defesa dos interesses das grandes petroleiras internacionais, que correm desesperadamente em busca de reservas exploráveis.
Aqui você pode ler, em inglês, um artigo sobre a crescente disputa entre estados e petrolíferas pelo controle dos lucros da exploração, que se aguçou depois que a produção mundial de petróleo atingiu o pico.
Não é por outro motivo que, através da mídia, esses interesses tentam enfraquecer a Petrobras. Tentam dizer que a Petrobras é incapaz de tocar o projeto. Tentam dizer que a Petrobras ou o Brasil não tem dinheiro para fazer os investimentos necessários. Não é por acaso que a TV Globo assumiu a proposta do governo americano de uma "parceria": eles nos ajudam a explorar o pré-sal E nos vendem armas. É como aquela famosa piada da troca de casais. Nós entramos duas vezes como "doadores". Doamos o petróleo E pagamos pelas armas.
Não é por caso que, em duas reportagens recentes, tanto o jornal New York Times quanto a revista britânica The Economist lançaram dúvidas sobre o futuro da exploração do pré-sal. O repórter Alex Barrionuevo, do Times, usou em seu texto palavras que acionam o botão de ojeriza do típico leitor americano: falou em "nacionalismo" e disse que uma suposta onda de "nacionalismo" no Brasil, agora, é comparável à dos tempos da ditadura militar.
Mas ele, por ignorância ou má fé, se esqueceu de dizer que a decisão correta de investir na exploração de petróleo em águas profundas, tomada durante o regime militar, é que permitiu à Petrobras o sucesso de agora. Ou seja, um exemplo de uma decisão "nacionalista" que deu resultado. Barrionuevo deu conotação negativa a "nacionalismo". Pelo simples fato de que "nacionalismo" só interessa aos americanos quando representa a defesa dos interesses dos Estados Unidos.
Leia aqui a tradução da reportagem do New York Times
Leia aqui, em inglês, a reportagem do Economist
Dito isso, é bom se precaver. Como?
Estudando o uso de pesquisas que foi feito durante várias campanhas políticas recentes. O episódio mais descarado aconteceu na Venezuela e está contado aqui.
Estudando os golpes eleitorais que permitiram a George W. Bush se eleger em 2000 depois de uma forcinha da Suprema Corte. Estudando os sofisticados golpes eleitorais aplicados pelos republicanos em 2000, na Flórida, e em 2004, em Ohio.
O melhor investigador do que se passou na Flórida é o repórter Greg Palast, que tem este site.
O melhor investigador do que se passou em Ohio é o deputado John Conyers Jr., que fica aqui.
Eu tenho todos os livros a respeito, mas não vou emprestar. Ninguem devolve livro no Brasil.
Mas você pode comprar vários deles na Amazon, a começar do relatório oficial da comissão encabeçada pelo deputado Conyers, aqui.
Sugiro que assistam ao documentário Free For All, que resume as duas fraudes nos Estados Unidos e pode ser visto aqui.
Essas fraudes foram baseadas em truques sofisticados, como a supressão de blocos de eleitores. Por exemplo, com a colocação de um número menor de máquinas de votação em seções eleitorais onde se sabia que a maioria era de eleitores democratas -- bairros de maioria negra, por exemplo.
Há suspeitas de fraude eletrônica. E de que os republicanos tenham aplicado um arsenal de medidas administrativas e jurídicas com o objetivo de desestimular ou simplemente bloquear o voto de grupos majoritariamente democratas.
É importante ver o documentário A revolução não será televisionada, sobre o golpe midiático contra Hugo Chávez na Venezuela. Está aqui.
É importante ver o documentário Los Duenos de la Democracia, sobre a fraude eleitoral no México. Está aqui.
É importante ver o documentário Our brand is crisis, que fala sobre as táticas eleitorais empregadas por marqueteiros americanos para eleger Gonzalo Sanchez de Lozada presidente da Bolívia (ascendeu ao poder com apoio americano e pretendia implantar um projeto pelo qual o gás boliviano seria exportado por navios para os Estados Unidos, a partir de um terminal no Chile).
Finalmente, é preciso estudar todas as ações do National Endownment for Democracy, o NED, uma instituição bipartidária dos Estados Unidos, bancada com dinheiro público, que "promove a democracia" no mundo através de ações de engajamento da sociedade civil. O NED foi criado no governo de Ronald Reagan, em 1983, para fazer, abertamente, o que a CIA fazia antes na clandestinidade.
O NED estimula o uso de todas as ferramentas eletrônicas modernas -- SMS, internet, twitter -- para a mobilização popular, especialmente de jovens, considerando que os jovens têm menor conhecimento histórico, são mais voláteis e são mais suscetíveis à influência da cultura americana.
O NED teve um papel importante em algumas "revoluções" no Leste europeu, notadamente na derrubada de Slobodan Milosevic na extinta Iugoslávia, em 2000; na Revolução das Rosas, na Geórgia, em 2003; na Revolução Laranja, na Ucrânia, em 2005, e na Revolução das Tulipas, no Quirguistão, em 2005.
Nesses e em outros casos jovens ativistas estudantis foram mobilizados com slogans e símbolos simples e diretos (Resistência! na extinta Iugoslávia, É Hora na Ucrânia), atuando especialmente antes ou depois de eleições, em manifestações de rua durante crises eleitorais.
A lista de grupos e movimentos, que receberam financiamento do NED ou de outras instituições dos Estados Unidos inclui:
Otpor! na extinta Iugoslávia.
Kmara na Geórgia
Pora na Ucrânia
Flash mob convocada pelo Zubr, em Minsk, em 16.04.2006
Zubr na Bielorrússia
Mjaft! na Albania
Oborona na Rússia
Kelkel no Quirguistão
Nabad al-Horriye no Líbano
Maria Corina Machado, do grupo Súmate, é recebida por George W. Bush na Casa Branca, em 2002
Súmate (e outros) na Venezuela
O Instituto Nacional Republicano (IRI) e o National Democratic Institute (NDI) são os braços dos dois principais partidos americanos encarregados de "promover a democracia" no mundo, ou seja, de treinar e promover jovens líderes partidários que sejam "amigáveis" aos interesses de Washington. Tanto o IRI como o NDI integram o NED. Foi uma forma de garantir no Congresso americano a aprovação de todas as verbas que o NED achar necessárias para "promover a democracia" no mundo, sempre em parceria com entidades locais da sociedade civil. Também fazem parte do NED uma entidade de empresários, o Center for International Private Enterprise, e outra ligada a sindicatos, o Solidarity Center.
O Brasil tem uma sociedade civil suficientemente informada para não cair em contos do vigário. Mas nunca é demais ficar alerta. Afinal, suspeitas do passado se confirmaram: havia ouro de Moscou; houve ajuda política e militar dos Estados Unidos ao golpe de 1964; houve estímulo dos Estados Unidos ao golpe que derrubou Hugo Chávez na Venezuela, para lembrar apenas de casos marcantes.
O caso clássico, na Venezuela, no referendo de 2004, funcionou assim: pesquisa de boca-de-urna, divulgada antes do início das apurações, dava como certa a derrota de Hugo Chávez, por ampla margem (59% contra Chávez, 41% pela permanência dele no poder). O que abria caminho para dois movimentos: fraude na apuração ou, em caso de vitória de Chávez, a denúncia de que ele teria fraudado o resultado. E manifestações de rua. E protestos internacionais.
Qual foi o resultado da contagem de votos? Chávez teve 59% contra 41%! A oposição, obviamente, gritou fraude. E tentou organizar protestos de rua. Mas os observadores internacionais atestaram a lisura do referendo. E Chávez sobreviveu.
Como costuma dizer a Conceição Lemes, a melhor vacina contra a desinformação é a informação. Vacine-se!
http://www.viomundo.com.br/O twitter e o aFEto
Ele me contou muitas histórias.
Incrível como me faz bem estar com estas pessoas.
No alto de seus mais de 80 anos foi me desfilando lembranças, paisagens.
Senti um grande afeto, isto que as pessoas estão buscando através do twitter e nem sempre encontram.
Sim, através do twitter as pessoas se reunem na praça para gritar Fora Sarney
Eu prefiro andar por aí, correr riscos, ser assaltado, qual o problema?
Clique aqui para ler Mauro Carrara e o twitter
22/08/2009
Mino Carta: A farsa de Lina Vieira
À ficção, sempre
Por Mino Carta, na Carta Capital
A bem de razoável sossego entre o fígado e a alma, há muitos anos evito a leitura da imprensa nativa. Há, porém, quem me informe a respeito dos fatos, bem como das peças de humorismo semeadas ao longo das páginas dos jornalões, algumas representadas pelos editoriais. Estas não deixo escapar.
Terça 18 coube ao primeiro editorial da Folha de S.Paulo precipitar minha diversão. Assunto: a situação dos pré-candidatos às eleições de 2010 na pesquisa Datafolha, a registrar que Dilma Rousseff, “a aspirante inventada por Lula”, estacionou em 16%. E veio o momento da hilaridade com as linhas finais, quando o editorialista vaticina “a retomada da frenética fanfarra eleitoral em torno da ministra Dilma Rousseff, sob os mais variados pretextos”.
Ouço os trombones, as tubas, os tambores, e encaro as manchetes das primeiras páginas dos jornalões de quarta 19. Fanfarras eleitorais são sempre a favor ou contra. A ex-secretária da Receita Federal dona Lina Vieira ganhou fotos rasgadas e a concorde glorificação de seu desafio à ministra da Casa Civil e ao próprio presidente da República, que a convidara a exibir sua agenda para provar o célebre encontro. Segundo Folha e Globo, diante da Comissão de Constituição e Justiça do Senado dona Lina disse ter sido submetida a “ingerência desnecessária e descabida”, enquanto, segundo o Estado, o pedido de dona Dilma para “agilizar” o processo Sarney foi simplesmente “incabível”.
O depoimento da ex-secretária foi oferecido à visão do Brasil pela televisão. As manchetes e respectivas chamadas das primeiras páginas não correspondem, no entanto, ao que se viu, para o pasmo dos telespectadores, entre os quais nos colocamos. Resta o esforço patético de transformar dona Lina em misto de diva e heroína, e de construir para dona Dilma a fama de mentirosa. Ao clamor da fanfarra, tal é o edito da mídia nativa, o decreto, na óbvia, desbragada demonstração das manhas midiáticas e do pentagrama de quem, de fato, dirige a banda. Ao menos, a do contra.
Não cabe aqui entrar em pormenores, reservados a texto específico na seção Seu País. Limito-me a buscar incentivos, impulsos, patrocínios ao bom humor, proporcionados de graça por algumas passagens dos nossos jornalões. Por exemplo, pela campanha do Estadão contra certas façanhas imobiliárias do senador José Sarney.
O Zé nacional, como diriam os franceses, é figura muito simpática. Falo do indivíduo, o bom contador de histórias e seresteiro inspirado. Isto vale para quem o conhece bem, na intimidade. Parece, contudo, que somente agora os barões midiáticos descobriram o senhor feudal e o político oportunista, o serviçal da ditadura e o tíbio presidente que ganhou o quinto ano de mandato no grito. O então ministro do Exército, o inolvidável general Leônidas, tinha voz de barítono.
Pois é, o general Leônidas, grande amigo dos senhores globais, como também o era, naquele tempo, o próprio presidente, cujo ministro das Comunicações, Antonio Carlos Magalhães, empenhava-se a fundo para embelezar, digamos assim, a Vênus Platinada.
Já o Estadão, que compartilhou com Sarney a fé udenista, encasqueta nestes dias com certas propriedades do ex-presidente, entre elas um apartamento paulistano em outros tempos habitado por um filho, então estudante universitário em São Paulo. Sarney declara em plenário que o apartamento tem 85 metros quadrados de área útil, o jornal clama: mentira! Pois o imóvel tem 112 metros quadrados. Há limites para tamanho espanto? Quanto a mim, padeço de outros espantos.
Aos meus perplexos botões, pergunto: que passa entre o fígado e a alma (a eterna área miasmática) de um titular de carteirinha de jornalista na hora de sujeitar-se ao ridículo para obedecer à vontade do patrão? Ou de esquecer a verdade factual para dedicar-se à ficção, imaginosa, porém daninha, e conformada aos desígnios dos predadores? Ora, daninha... Por duas razões. Primeira, pois nega a profissão de fé jornalística. Segunda, porque não aproveita ao gênero humano e à cidadania nacional. Ou não seria o caso de preocupar-se com o gênero humano e a cidadania nacional?
Penso naqueles que se prestam ao jogo destes mesmos barões, prontos outrora, por exemplo, a implorar a intervenção dos seus gendarmes para desfechar o golpe de 1964. E também naqueles que chamaram de revolução um regime disposto às mais hediondas violências em nome dos interesses da exígua minoria privilegiada e que tranquilamente aceitaram, quando não celebraram, a derrota das Diretas Já. E ainda naqueles que desde 1989 manobram, cada qual dentro do seu espaço, contra representante autorizado e convincente da maioria acuada, aturdida, basicamente infeliz.
Que vai pelas entranhas destas figuras? Até onde chega o servilismo? Até onde se dobra a genuflexão? Só mesmo a escrita dos grandes pesquisadores d’alma para expor tanta vileza. E noutro dia recordei Nelson Rodrigues, foi quando me deparei com o olhar de Fernando Collor, a invectivar contra Pedro Simon. Eis aí, murmurei aos costumeiros, inevitáveis botões, ao descrever os olhos rútilos (rútilo, adjetivo perfeito) do cafajeste Palhares enquanto observava o andar da cunhada, Nelson Rodrigues já profetizava o caçador de marajás.
A miséria moral dos sabujos da mídia está escrita em algum canto, e tenho a definitiva certeza de que Dante não os omitiu da lista dos condenados. Só resta investigar qual seria, exatamente, a bolgia a eles destinada. A dos mentirosos, onde aliás estaciona Ulisses, o Odisseu, por causa do inesquecível cavalo de madeira, é recanto aprazível demais para a turma.
Cidadãos comuns imaginam o óbvio para explicar quem se curva, a partir da crença de que, na origem, havia uma fé. Um sonho, ou uma ambição, a sombra de um propósito respeitável, de um desenho ético. Quem sabe não houvesse. Digamos, porém, que sim: havia. E se for, por que foi traído? Daí o óbvio: esmigalha-se o sonho em nome do alpinismo carreirístico. E se, de supetão, você se convencesse, até a medula, que o patrão é irretorquível dono da verdade?
Não excluo a possibilidade de que haja entre os meus colegas convictos, sinceros partícipes das visões patronais. Antes estavam na contramão do empregador, de súbito, ou aos poucos, soçobraram diante da luz que os cegava, como Saulo a caminho de Damasco. Creio que para descrever situações deste alcance seria preciso convocar Dostoievski. Donde, abstenho-me de prosseguir. Admito, entretanto, a chance da simbiose. Por exemplo: o doutor Roberto (Marinho, e quem mais?) acreditou cegamente na funcionária Miriam Leitão quando, à sombra da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso em 1998, afirmava em sua coluna que o Real era intocável por direito divino e, portanto, fernandista.
Trata-se de um episódio antigo. Agora o assunto é outro, na praça se estabelece a fanfarra. Nem por isso nos livramos da mesmice. Ela mesma, no entanto, perde peso e valor. De comédia se tornou farsa, agora é ópera-bufa, alcançará a bolha de sabão, e sem razão para o mais pálido sorriso. A mídia, tadinha, por mais óbvia, não consegue entender a obviedade. Ela já não chega onde pretende, é arquiteta de factoides.
Não me canso de repetir: o Brasil é o único país do mundo que conheço onde os jornalistas chamam o patrão de colega e o sindicato até se prontifica a entregar-lhe a carteirinha.
Franklin Martins diz que Lina mente sobre reunião com Dilma
"Ela está mentindo. Não sei a serviço de quem", disse o ministro-chefe da Secretaria da Comunicação
João Domingos - O Estado de S.Paulo
A afirmação do ministro chama a atenção porque, embora procure sempre ajudar os repórteres com informações de bastidores, Franklin não costuma dar entrevistas. Mas ontem, ao acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Rio Branco, no ato de assinatura do lançamento de um programa habitacional que construirá 10 mil casas em todo o Estado do Acre, Franklin foi categórico: "Por que a Lina não diz em que dia foi esse encontro? Qual a hora? Uma pessoa que não se lembra do dia em que teve o encontro com alguém está mentindo. E quem mente acaba sendo descoberto".
A senadores da oposição Lina teria dito que o encontro com Dilma ocorreu no dia 19 de dezembro. Segundo Franklin, já foi feita uma investigação sobre esse dia e nele não houve nada. "A ministra Dilma estava no dia 19 numa reunião do Conselho de Administração da Petrobrás. À tarde, ela pegou um avião e foi para Natal gozar uns dias de férias. Nesse dia não houve o tal do encontro. Nada bate no que a ex-secretária fala", insistiu Franklin.
Lina disse que da conversa com Dilma entendeu que era para suspender as investigações sobre os Sarney, o que ela não aceitou fazer. Procurada ontem pelo Estado, Lina não foi encontrada para comentar as declarações de Franklin.
Padrão Globo de reportagem -2
Por Luis Nassif - em seu blog
Sobre o registro de entradas no Palácio do Planalto, o último parágrafo da nota do GSI diz:
4. Com relação às pessoas:
- Autoridades relacionadas nas Normas Internas (Ministros de Estado, Procurador Geral da República, Ministros de Tribunais Superiores, Parlamentares Federais e outras) uma vez identificadas, estão dispensadas do uso de qualquer credencial;
- No caso das audiências previamente agendadas, os convidados são identificados e credenciados;
- No caso de audiências sem agendamento prévio, feita a identificação dos convidados, os gabinetes das autoridades são consultados, oportunidade em que, após credenciamento, é autorizado seu ingresso.
- Nos registros existentes, correspondentes aos meses de novembro e dezembro de 2008, não foi encontrado o nome da ex-Secretária da Receita Federal, Sra Lina Maria Vieira.
O jornal O Globo faz a seguinte releitura:
O GSI, comandado pelo general Jorge Armando Félix, afirmou ainda que, nos registros de acesso pela garagem do prédio em novembro e dezembro de 2008, não há o nome de Lina Vieira. O órgão reconhece, no entanto, que não é anotado o nome das pessoas com audiência marcada previamente (ou não) com autoridades do palácio.
Elas têm apenas que se apresentar e recebem um selo adesivo para entrar no palácio.
O Globo Online diz:
Ainda em relação aos registros, o GSI alega que as autoridades que chegam ao Palácio do Planalto são identificadas e ficam “dispensadas do uso de qualquer credencial”. Já quem tem audiências previamente agendadas, “os convidados são identificados e credenciados”.
“No caso de audiências sem agendamento prévio, feita a identificação dos convidados, os gabinetes das autoridades são consultados, oportunidade em que, após credenciamento, é autorizado seu ingresso”, diz a nota .Nenhum dos dois menciona a afirmação expressa da nota do GSI, de que “nos registros existentes, correspondentes aos meses de novembro e dezembro de 2008, não foi encontrado o nome da ex-Secretária da Receita Federal, Sra Lina Maria Vieira.”
Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/08/22/padrao-globo-de-reportagem-2/
Mudança no blog (ou Inquietação)
O horário eleitoral gratuito já começou?
Ah é assim, pela Constituição pode?
Aonde vamos parar com isso?
É claro e evidente que Lina Vieira sabia e sabe que os órgãos públicos tem prazos para arquivar dados, há documentos que devem ser guardados por 5 anos, outros por 30 dias, sendo este o caso das gravações de vídeos das entradas e saídas das repartições públicas. Afinal de contas prá que guardar por uma eternidade tais registros. Lina Vieira, como ex-chefe da Receita Federal, sabendo disso, veio com aquela história de "mostrem os vídeos".
Nunca vi tanta falta de caráter.
Foi no que deu o governo não fazer indicações para cargos em órgãos como a Receita, entregando sua direção a "técnicos isentos" tipo Lina Vieira, na verdade uma tucana-DEMo com uma cara de pau sem tamanho, cujo maridão era ministro de FHC, esta gente deve usar óleo de peroba na cara, todos os dias.
Quem foi o gênio que escolheu Lina Vieira para ocupar o cargo de Chefe da Receita Federal?
Ao optarem por ela, o fizeram por se tratar de uma "técnica isenta".
Então tá...
Ela simplesmente colocou abaixo a confiança que se tinha nos técnicos, pois que na verdade Lina Vieira está metida até os dentes com a máfia demo-tucana, claro, com todo o direito ao suporte da Globo, Veja, Folha e Estadão.
Clique aqui e fique sabendo como o jornal O Globo de hoje fraudou a Nota Oficial do Governo sobre a entrada e saída de pessoas no Palácio do Planalto.
Comentários ao post "Porque acredito em você" de Eduardo Guimarães - em seu blog
Edu, agora matou a pau. Este é um espaço onde a maioria dos comentários são de pessoas humanistas. É só perceber o nível da família que te rodeia. Pessoas que só desejam obem do próximo. És um cidadão inigualável e imprescindível. Haja visto o nivel de comentaristas como: Vera Pereira, Wilson Cunha Júnior, Ivan Moraes,José Carlos Lima, André Gruber, José Medeiros, Carlos Henrique Simões da Costa, Marco Aurélio, Carlos de Sorocaba, o Policial guerreiro da Praia Grande e muitos outros. Somos uma família. Sentimos falta e nos preocupamos quando alguem deixa de comparecer neste espaço. É isto que vc criou, ou melhor, é isso que precisávamos. Vc. é nosso Pai, nossa Mãe, nosso Filho, nosso Amigo. Deus te abençoe e muito. Abs.
22/08/2009 01:01
RESPOSTA:
sim, sinto vocês todos como minha família
Meu comentário
Mario Gomes, obrigado pela citação, mas quero completar afirmando que há a qualidade de um comentário é sempre uma incognita. As vezes uma palavra de afeto, um bom dia, termina sendo o melhor comentário de um post. Neste sentido tem muita gente boa por aí, inclusive você. Edu, admiro seu altruísmo, sei que não é fácil atualizar um blog diariamente para quem não tem uma grande equipe, até motorista à disposição, fotógrafo, digitador, informente, o caso de Noblat, Mainardi, Tio Rei, esta gente paga pela direitona. Se bem que fico me perguntando se eles sentem prazer nisso, talvez por causa da grana. Está em prática o mesmo script, o mesmo jogo sujo adotado para derrotar Martar Suplicy à prefeitura de SP. O que podemos fazer? Ficaremos assistindo novamente a este filme sem reagir? O rolo compressor é tão forte a ponto de nos deixar inertes? Nada pode ser feito por ninguém, pelo movimentos sociais, políticos, partidos políticos, etc? Está em jogo a jovem democracia brasileira.
21/08/2009
A demonização de Dilma (2)
por Luiz Carlos Azenha - em seu blog
Outro dia eu disse que estava em curso um processo de demonização de Dilma Rousseff. Provavelmente tocado por marqueteiros de José Serra. Com a colaboração de uma rede de assessoria espalhada pela Veja, Folha, Estadão e Organizações Globo.
Repito o que escreveu Diogo Mainardi na Veja da semana passada:
A Igreja Universal, nos últimos dias, atrelou sua imagem à de Lula. É a mesma estratégia empregada por José Sarney. Um apoia o outro. Um defende o outro. Edir Macedo está com Lula e com Dilma Rousseff. Agora e em 2010. Se a Igreja Universal tem um Diploma de Dizimista, assinado pelo Senhor Jesus Cristo, Dilma Rousseff tem um Diploma de Mestrado da Unicamp, supostamente assinado pelo senhor Espírito Santo.
Agora, o que escreveu Eliane Cantanhêde:
Dilma parece estar no seu inferno astral. Além da radioterapia, ela enfrenta a entrada em cena de Marina, o empate com Ciro nas pesquisas, o envolvimento desgastante de Lula e do PT com a defesa de Sarney e, enfim, a cristalização da imagem de mentirosa (diploma, dossiê contra FHC, embate com Lina Vieira, versões divergentes de sua ação no caso Varig).
Agora, o que escreveu Danuza Leão:
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
E mais:
Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.
São apenas três exemplos. Estou certo de que vocês terão visto outros. O que me interessa é mostrar como alguns temas são recorrentes. Dilma, a autoritária. Dilma, mentirosa. Dilma, a falsificadora de currículo.
Notem que os colunistas não se preocupam em fazer uma análise das posições políticas de Dilma Rousseff. O que ela pensa? O que já fez na vida? É preparada para disputar a presidência?
Cantanhêde, que se propõe a fazer um raio xis do quadro eleitoral, oferece como geral uma conclusão que é exclusivamente dela: a da cristalização da imagem de Dilma como a mentirosa.
Curiosamente, na leitura dos mesmíssimos veículos, não há uma só palavra sobre as inconsistências no currículo de José Serra, que não tem diploma universitário no Brasil. Nem de engenheiro, nem de economista.
Nem uma palavra sobre o fato de que Lina Vieira é casada com Alexandre Firmino, ex-ministro do governo FHC. Pelo que nos diz o Stanley Burburinho, no blog Tabuleiro Político, Lina era do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte quando o CDE fechou contrato com a empresa Dois A Publicidade Ltda., que pertence ao marido dela.
O blog do Nassif traz várias informações importantes sobre as relações políticas e econômicas de Lina Vieira e do marido, que simplesmente foram desconhecidas pela mídia corporativa.
O blog Amigos do Presidente Lula diz que Alexandre Firmino foi ao depoimento de Lina Vieira e que senadores que certamente o conheciam fizeram "cara de paisagem", para não dar bandeira. Firmino foi fotografado na sessão, inclusive cochichando no ouvido da mulher.
Por que tantas omissões? Por que críticas exclusivamente dirigidas a Dilma Rousseff, enquanto José Serra é absolutamente poupado?
Eu respondo: é uma campanha milimetricamente organizada para aumentar a rejeição a Dilma Rousseff. Com a mídia no papel central da campanha.
Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-demonizacao-de-dilma-2/
Lina Vieira, a trambiqueira
"Coisa de Televisão" (Ou Alô Rede Globo, o Povo Não é Bobo)
Como não consigo ficar quieto, ontem à noite sentei-me no banco da Praça da Matriz para estar com uma turma de uns 10 moradores. Fiquei surpreso com a capacidade de análise das pessoas daqui. Vi que eles não ficam atrás dos cientistas políticas em termos de suas inteligentes análises. Entre outras coisas eles disseram que a vida deles melhorou como nunca. Pensei que eles fossem dizer que a vida deles melhor por causa do Bolsa-Família.
Surpreendi-me quando a turma, em nenhum momento, citou o Bolsa-Família como um programa que tenha melhorado a vida do povo. Ao invés disso eles citaram as linhas de crédito liberadas pelo governo federal.
Interlocutor 1: rapaz, antes não se via neguinho enfiando cartão em caixa eletrônico. Hoje você as pessoas com dinheiro no bolso por causa do apoio do governo para projetos.
(Este rapaz se referia à grana liberada para programas de renda própria tais como criação de porco, galinha, hortaliças, etc. )
Interlocutor 2: o Lula foi o melhor presidente que este País já teve. Voto nele e vou votar sempre.
(Neste momento interferi, afirmando que Lula não seria candidato e que a Dilma era a candidata do Lula. Fui ignorado, um deles afirmou que Lula ainda não tem candidato.)
Interlocutor 3: o Lula é muito forte, ele chamou este Senador que queria renunciar, ele (Senador) adiou a renúncia. Lula não estudou muito mas é inteligente e esperto, já o Sarney estudou muito mas não é inteligente, se não fosse o Lula ele (Sarney) já teria caído.
Interlocutor 4: que nada, esta coisa aí do Sarney é coisa de televisão. Tem o outro lá, o tucano, todos são safados, o Senado deveria ser extinto.
Interlocutor 5: isto é coisa daquele governador de São Paulo, o Serra, um safado, coisas do alto empresariado, estes caras aí da soja, isto é coisa de televisão.
(Ao perceber que o povo não é bobo, fui dormir tranquilo)
20/08/2009
Até tu, Boff?
Propaganda eleitoral antecipada
Como propaganda Zé Serra atingiu seus fins.
O que interessa são os fins, não os meios.
É o vale-tudo para fazer de Serra presidente deste país.
E olhe lá que a campanha ainda nem começou.
Como será quando começar.
Por coincidência o marido de Lina Vieira é marqueteiro DEMo, tendo trabalhado para o senador José Agripino Maia.
De forma que este caso deve ser visto como marketing e não como jornalismo.
Espero que um dia ver a imprensa brasileira a noticiar os fatos como eles são ao invés de manipular com objetivo de eleger um candidato a presidente.
Clique aqui para ler "De Linas e tapiocas", de Maria Inês Nassif
Danuza Leão, a outra picareta
19/08/2009
A picareta Lina Vieira
18/08/2009
Quebrando o silêncio nas férias (Ou: o furor da mídia para destruir Dilma
É visível que o rolo compressor da mídia para trazer de volta os tucanos-demos está muito forte. E olhe lá que ainda estamos bem longe das eleições. Percebe-se que a imprensa brasileira, na ânsia de eleger Zé Serra, está seguindo um cronograma antecipado, assim como aquele adotado para eleger Collor, quando cirou-se o mito do "Caçador de Marajás".
A estratégia adotada para eleger Collor está sendo seguida à risca novamente pela mídia, agora empenhada em eleger Zé Serra. Alguém já viu o nome de Zé Serra ser citado pela imprensal em alguma notícia negativa envolvendo SP? Claro que não, pois a mídia tem que vendê-lo como um grande gesto, mesmo se sabendo que há vários casos de corrupção em todas as áreas do governo Serra.
Quanto ao tratamento dispensado a ministra Dilma, para destruir tal candidatura vale tudo, até mesmo transformar no grande escândalo um suposto pedido de apressamento(e não de arquivamento) que teria sido feito pela ministra à uma funcionária que, contratada como técnica, tem politizado ao máximo um assunto que, só mesmo por conta da mídia foi transformado em algo criminoso. Onde está o crime cometido por Dilma?
O comportamento de Lina Vieira coloca em descrédito a colocação de técnicos em cargos de peso. Um técnico jamais poderia fazer o que Lina está fazendo. Se bem que estas são armas típicas de Zé Serra, um bandido sem classificação. Nunca vi, nem contra Roseana Sarney, o furor da mídia para destruir qualquer candidatura que ameace os planos de fazer de Zé Serra presidente do Brasil. Dilma tem resistindo à bandidagem. Até quando?
Atualizado - 19:47
Este post foi repercutido pelo Luis Carlos Azenha
Deixo registrado aqui meu agradecimento ao respeitado jornalista.
09/08/2009
Estou de férias
Os emancipados do Bolsa-Família
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/08/10/os-emancipados-do-bolsa-familia/