Cotidiano/arte. Registro de vida, visões internas, pensamentos e anamneses. Resolver o problema de ANTARES, sigla para Análise das Tarefas da Elaboração SPIN, Sistema Poético Informativo Nato: poético ou patológico, tanto faz....
Mab 18/70 (I)
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No momento esta obra está assim / 1565 postagens espalhadas por 101 blogs / sei que que se trata de algo tão efêmero quanto um picolé ao sol / um hacker, num segundo, pode destruir tudo / o site Mercado Livre, de propriedade desta antipática que responde pelo nome de Verônica Serra, filha de um vampiro que quer ser o presidente deste País, tem me dado muito trabalho, fiquei proibido de postar/ de forma que a qualquer hora esta obra poderá desaparecer sem deixar qualquer vestígio / não tem problema / enquanto isto não me acontecer eu me excedo / afinal de contas minha história se resume nisso: criação e destruição / por uma questão de segundos enjoo dos meus brinquedos e destruo-os / quando Mab se foi pus no lixo o conteúdo de 70 armários, coisas que eu guardava há tempos, desde a década de 50, quando nasci/ fotos, pinturas, desenhos, vídeos / não tem cabimento, joguei fora um cobertor cujas linhas eu havia fiado para a Mãe Preta tecer, o que de fato aconteceu, este era da década de 60/ nem as fotografias dos meus avós e bisavós escaparam / tudo, projetos, artigos de jornais sobre minhas obras, etc/ anamnese = memórias daquela época que, agora, estou precisando para revisar, retificar, refazer / onde eu estava com a cabeça para ter sofrido aquele ataque de limpeza? / agora quero ter aquilo em mãos e não posso, o tempo para reconstituir o destruído não existe, afinal de contas a partir de hoje trabalharei 8 horas por dia com um computador me vigiando, inclusive o tempo que gastarei para ir ao banheiro / eis aqui a causa de todos os males do mundo, esta mania de asseio, este perfeccionismo racial, artístico, estético, isto que levou Hitler a desencadear a 2a. guerra mundial, milhões de mortos por uma questão de limpeza/ tenhamos muito cuidado com isso / tudo na vida é spin**, inclusive os número, cada um deles, de 1 a 70 tempo / e os números / e o tempo
Idéia Sem***: quis ficar vazio quano Mab se foi
Mab: não quero mais.
Coro: Mab não apareceu. Como voltar para esta casa de assombração, onde as regras de uma entrevista monográfica é desrespeitada?
Idéia Sem: desconfio que Mab está lendo este blog. Talvez por isso Mab não tenha vindo. Alguém, alguma árvore que lhe ofereça uma sombra mais agradável. Onde eu estava para lhe proibir de conversar com as pessoas da minha rua ou andar sem óculos escuro para não deixar os olhos*** * à mostra? Não seria melhor uma burka talibã?
Eu sei que meu tempo é curto para levar adiante esta obra, afinal de contas, apesar da minha velocidade, levo alguns segundos para atualizar 101 blogs, corrigir, ver como está, retirar os excessos, apagar aquilo que, após um breve afastamento, a ficha caiu e não gostei, não me reconheci diante dos excessos.
Fichamento do glossário da monografia:
* Painel de controle? Eu quis dizer painel de edição. Controle se escreve controle = edição. Lê-se controle igual edição. Não há nenhuma diferença entre controle e dic ção, digo edição. Sinônimo.
** Spin = Sistema poético informativo nato
*** Idem Sem = O personagem Idéia sem alguma coisa. Ou sem tudo. Neste caso, sem tempo.
****Olhos se escreve olhos = santidade (isto aqui vai para o glossário da monografia)
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Encantando com a ciência
Onde eu estava para não ter atentado para isso antes
Eu que adoro comentar em blogs
Até então não tinha noção de que ao comentar num blog estva praticando ciência, no mínimo uma parte, o fichamento de comentários
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Monografia
Ultimamente tenho andado muito ocupado com a elaboração de uma monografia.
Por isso este blog foi adaptado para esta atividade.
Não me lembro ao certo como este blog era antes de ser isto.
Criei este http://josecarloslima75.blogspot.com/
28/09/2009
É fácil, Honduras, deixá-la à mercê dos pássaros
O golpe de Estado em Honduras assemelha-se muito ao que ocorreu no Brasil, em 1964. Um cerco midiático violento, antes e depois. Apoio dos sindicatos patronais. Cooptação, sempre através da mídia, das lideranças militares, que passam a ser bajuladas de uma forma incrível, pois a mídia sabe, como ninguém, manipular egos e vaidades. E não se esqueçam que, no Brasil de 1964, assim como em Honduras hoje, empossou-se o presidente do Congresso Nacional.
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25/09/2009
Fwd: Conferir "Cinema de Rua - Monstros de Babaloo" em Cineclube Rede Norte
From: Arthur Leandro
Subject: Conferir "Cinema de Rua - Monstros de Babaloo" em Cineclube Rede Norte
To: jose carlos lima
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24/09/2009
Esta foto você não vai ver na imprensa brasileira
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23/09/2009
Clique aqui para acompahar a crise em Honduras, via rádio web, enquanto os goliras não a retiram do ar - aqui
Aqui o texto completo
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Após dois dias de toque de recolher em todo o país, as sete horas sem restrição para movimentação em Honduras determinadas nesta quarta-feira pelo governo interino começaram com manifestações em favor do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, e uma corrida dos hondurenhos aos supermercados, para comprar mantimentos.
OS ESCRITOS SECRETOS ACHADOS NO LIXO DE ZERO HORA PELO EDITOR DO CLOACA NEWS É UMA SÍNTESE DE COMO TRABALHA A MÍDIA DE ALUGUEL
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Obituário
Extremamente lamentável o fim de nossos artistas.
Dirce Migliaccio, após tantos anos de labuta, gerando montanhas e montanhas de dinheiro para os capitalistas sequiosos por acumulação de propriedades, e grana, e grana e mais grana, são jogados no Retiro dos Artistas por não terem condições de moradia.
Isto envergonha a todos nós.
Com certeza, a Direce nos deixastes o conhecimento ao invés de apenas ossos no cemitério.
Estes loucos varridos que maltratam o planeta, desmatam, poluem, tudo em nome da acumulação de propriedade e riquezas, quando morrem, deixam apenas ossos na necrópole.
Muito obrigado Dirce Migliaccio.
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* SPIN = Sistema Poético Informativo Nato.
Atualização - 12:00 horas
Acabei de fazer este comentário nos blogs que visito:
Estou indignado com o PIG**
Todos nós sabemos o quanto a atriz Dirce Migliaccio labutou, nos alegrou, e encheu os Marinho de grana, grana. Qual o fim dos nossos artistas? Como ocorreu a Dirce, eles morrem abandonados no Retiro dos Artistas.
A Dona Lili Marinho deveria, ao invés de ir para o programa do Amauri Junior para falar dos seus mil sapatos, esnobar suas joias milonárias espalhadas por todo o corpo e fazer corpo-a-corpo com Zé Serra, ir ao Retiro dos Artistas de vez em quando. Os(as) artistas que a enriqueceram estão todos lá.
**PIG = Partido da Imprensa Golpista.
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Esta obra começou na época do português arcaico, daí o não uso da nova ortografia na marcação dos textos.
Mab 15/70 (I)
Ontem tive um surto, dei-me conta do ocorrido quando cheguei em casa à noite.
Notei isso ao dar uma olhada na sequência "Mab."
Como descambei.
Passado o surto, apaguei quase tudo o que eu havia escrito, como por exemplo a onde falei que a escrita me redime, me solta ( e como solta!).
Apaguei também uma parte onde disse que este blog seria proibido para algumas pessoas, por exemplo, meus familiares, bem como todos os moradores das cidades da Bacia do Rio Meia Ponte.
Eu quis dizer Rio Balsas.
Por que eu haveria de proibir as pessoas de acompanhar esta obra?
Se bem que se pode perder e muito a liberdade de expressão quando temos interlocutores que conhecem apenas nosso rosto civil, comum, raso, superficial.
Vou parar por aqui, pois estou quase deslanchando novamente.
Há dias que só pego no tranco, outros dias é bem fácil.
Nestes dias em que o motor pega fácil fácil é que tenho que ter cuidado.
Desculpem-me pelo ocorrido.
Para resolver isto resolvi começar uma nova obra.
Isto.
Vou falar da falta de freios do Descamba.
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22/09/2009
Mab 14/70 (I)
Isso é, antes de tudo, falta de educação.
Se for levado muito longe, vira perseguição sujeita a penalidades legais.
Mab não é propriedade sua, se Mab gosta de estar perto de voce e voce fica feliz com isso, fique realmente feliz, se mab quiser ir, é um exercicio de liberdade que cabe a todos nos , ficar e ir.
Não somente peça desculpas a Mab, como prometa a si mesmo que nunca mais vai repetir abgestos como esse.
Como toda amizade, essa também tem que ser bem cuidada.
Macab: desde cedo que eu procurava este som.
Vou refletir sobre o que você disse, embora a parte do pedido de desculpas ainda não sei como isto será possível, uma vez que nunca tocamos neste assunto.
O material abaixo irá para o pós-texto, isto é, para os anexos desta monografia.
O SEU AMOR - Por Gilberto Gil
O seu amor
Ame-o e deixe-o livre para amar
Livre para amar
Livre para amar
O seu amor
Ame-o e deixe-o ir aonde quiser
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
O seu amor
Ame-o e deixe-o brincar
Ame-o e deixe-o correr
Ame-o e deixe-o cansar
Ame-o e deixe-o dormir em paz
O seu amor
Ame-o e deixe-o ser o que ele é
Ser o que ele é
Mab 13/70 (I)
Além da música "O Seu Amor," gravada pelos Doces Bárbaros (anexo...), o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio à Empresa), num curso que fiz sobre empreendedorismo, também tratou do bom relacionamento entre as pessoas, no caso os futuros sócios do empreendimento, três passos a serem seguidos pelos empreendores:
1- Conviver para conhecer
2- Conhecer para confiar
3- Confiar para construir juntos
Macab: com relação a Mab nestes 3 anos não temos saido nem mesmo da primeira etapa, pois como isto é possível se, ao invés de ouvir, suas histórias, seus relatos, por exemplo sobre sua infância passada numa pequena cidade às margens do Rio Araguaia, tenho trocado a convivência pela bisbilhotagem?
Coro: melhor admirar Mab sem no entanto sufocar que nem cachorro carente no teu pé, não te dá sossego, melhor espraiar, jogar tudo na ponta do lápis, conforme fizeram estas conforme fizeram estas pessoas (colocar isto como citação desta monografia)
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Fwd: As críticas raivosas contra Obama possuem fundo racista?
From: edson barrus
Date: 2009/9/22
Subject: As críticas raivosas contra Obama possuem fundo racista?
To:
Jimmy Carter, com maior êxito em seu atual papel de consciência nacional do que no anterior de presidente, chamou a atenção sobre uma suspeita que vinha sendo alimentada nos corredores políticos nas últimas semanas: a agressiva campanha de críticas contra Barack Obama é inspirada pelo racismo. "Creio que em grande medida as manifestações de animosidade contra o presidente se baseiam no fato de ele ser negro."
Obama é chamado de mentiroso
Em princípio, se poderia pensar que se trata da clássica tática desqualificadora usada no jogo político: é mais fácil negar a autoridade moral de quem critica - racista, fascista, comunista, xenófobo ou machista - do que aceitar os erros de quem é criticado. No caso de Obama certamente se podem detectar erros, sobretudo em sua gestão da reforma da saúde, que merecem ser destacados com toda a paixão e energia que cada sociedade democrática permita. E esta, que se gaba de ser a mais livre do mundo, permite muito.
Mas também é verdade que parte da paixão que se viu nos EUA recentemente não parece justificável unicamente pela discrepância política. Parece ocultar algo mais, parece afetar um substrato emocional mais profundo e delicado do que a irritação por uma gestão do governo. Parece ser, poderia ser, um resíduo racista.
Sem ir mais longe, a manifestação do último fim de semana em Washington. O mais sintomático não é que fosse exclusivamente branca. Nem sequer que alguns dos participantes exibissem símbolos nazistas. O mais significativo dessa manifestação era a expressão de incredulidade, de plena negação da legitimidade - um colunista conservador escreve presidente entre aspas -, em relação à figura que ocupa a Casa Branca. E esse sentimento não pode estar muito alheio à circunstância de ele ser negro.
Outro exemplo pode ser a polêmica pelo grito de "Está mentindo!" que o congressista Joe Wilson proferiu contra Obama durante seu discurso no Capitólio na semana passada. A colunista Maureen Dowd talvez tenha ido longe demais ao escrever que na realidade o que Wilson quis dizer foi "Está mentindo, garoto!", usando o termo ("boy") com que os senhores brancos se referiam a seus escravos negros.
É um recurso literário, provavelmente. Mas Wilson é da Carolina do Sul, o mesmo estado a que pertence James Clyburn, o congressista negro de maior nível, e ambos sabem quem é quem no sul em matéria de racismo. Clyburn conhece muito bem Wilson, e por isso exigiu que este se desculpasse publicamente no Congresso, e por isso, diante de sua negativa, insistiu em exigir a censura oficial que a Câmara dos Deputados aprovou na segunda-feira.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
--
edson barrus
http://web.me.com/edsonbarros
http://www.youtube.com/user/edsonbarrus
Mab 12/70
Não quero que Mab trabalhe.
Mab me pertence.
Se entrar numa escola aprenderá e criará asas.
Mab me pertence e, por me pertencer, não poderá passar por nenhuma transformação.
A não sem em pedra para, assim, pertencer-me eternamente.
Não fujo à regra.
Sou homem.
E por acaso os homens que fazem isso com suas esposas?
Onde está a minha transgressão, o conflito, o drama?
Na apropriação das coisas?
Será que sofro desta terrível doença chamada "obesidade do ego", da qual padecia Hitler?
Este perfeccionismo absoluto que, em busca de uma raças e amores perfeitos, milhões foram mortos em nome da propriedade.
Hitler não curou, antes, das suas cicatrizes.
Um infeliz quase apropriou-se deste planetinha com sua ideologia da propriedade para apenas uma raça.
Precisamos, cada um de nós, atentar, antes de tudo, para as nossas próprias cicatrizes.
Não do corpo.
Mas d´alma.
Nossas cicatrizes.
Cada um tem a sua.
As minhas são bem mais graves
(Texto em construção, portanto sujeito a revisão)
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Mab 10/70 (I)
Ontem à noite li sua resposta àquele embróglio, a questão da propriedade.
Li seu recado.
Ao voltar para incluir no diálogo Mab, havia sumido.
Uma mensagem pode ser programada para desaparecer logo após a leitura?
Foi esta a impressão que tive, pois o texto sumiu, virou eco no universo, na minha cabeça.
Lembrei de um sonho no qual eu estava assistindo a uma peça de teatro.
Um dos participantes, ou seja, atores, era uma caixa de som, um lago, e a sensação da sincronicidade.
Sincronicidade, elo, amizade, tudo, o lago, a caixa, o som.
No momento eu queria olhar de novo a sua mensagem, lembro-me que o que você falou tem a ver com o ter o outro como propriedade.
Até pensei que na história Mab sou eu, sendo que o título poderia mudar para MAM - Meu Amor Macabro.
Quem sabe começar uma nova história, agora um monólogo, no blog?
É possível construir 70 histórias em andamento.
Estou até pensando em deixar Mab um pouco de lado.
Quanto mais penso mais perco a cabeça, pois que a fixação de idéias gera isso aí, estas fobias contra raças (racismo), contra homoafetivos(homofobia), etc etc.
Agora sei, foi este o motivo pelo qual grampeei Mab, o embaraço, o fanatismo, a vontade de poder sobre o outro.
Isto, o exercício da propriedade sobre as pessoas, objetos, idéias, coisas.
"M..não é propriedade sua" (o grifo é meu)
Agora sei
A propriedade
Este o grande embroglio da humanidade, das cidades deste planetinha.
Voltando ao assunto do racismo, você sabia que Mab tem várias cores?
Mab muda de cor conforme a luz.
Um grande abraço,
José Carlos Lima
ps
Esqueci de dizer que este texto ficou muito bonito no meu blog, por isso o coloquei na seção "participantes da inquetação", o de número 29 (Não ao racismo), preciso encerrar esta seção de links, não há espaço para tudo, tem muita coisa boa.
From: edson barrus
Subject: Conceito de "raças" foi criado para justificar dominação
To:
Cc:
Conceito de "raças" foi criado para justificar dominação, diz autor
As "raças" e o racismo são uma invenção recente na história da humanidade. O conceito de que existem diferentes "raças humanas" foi criado pelo próprio homem e ganhou força com base em interesses de determinados grupos, que necessitavam de justificativas para a dominação sobre outros grupos.
Livro explica o conceito de "raças" e propõe a sua "desinvenção" |
A afirmação é do geneticista Sérgio Pena, autor do livro "Humanidade Sem Raças?" (Publifolha, 2008), da Série 21. O título tem formato de ensaio e aborda o conceito de "raças" e o racismo de forma sintética. Saiba mais sobre o livro
O autor examina a questão sob o prisma da biologia e da genética moderna, com uma perspectiva histórica. E propõe, já no trecho de abertura do livro, que pode ser lido abaixo, a necessidade da "desinvenção" imediata do conceito de "raças".
"Perversamente, o conceito tem sido usado não só para sistematizar e estudar as populações humanas, mas também para criar esquemas classificatórios que parecem justificar o status quo e a dominação de alguns grupos sobre outros", afirma o autor. "Assim, a sobrevivência da ideia de raça é deletéria por estar ligada à crença continuada de que os grupos humanos existem em uma escala de valor."
Leia abaixo o trecho de introdução de "Humanidade Sem Raças?". O texto mantém a ortografia original do livro, publicado em 2008.
*
A Bíblia nos apresenta os Quatro Cavaleiros do Apocalipse: Morte, Guerra, Fome e Peste. Com os conflitos na Irlanda do Norte, em Ruanda e nos Bálcãs, no fim do século passado, e após o 11 de Setembro, a invasão do Afeganistão e do Iraque e os conflitos de Darfur no início do século 21, temos de adicionar quatro novos cavaleiros: Racismo, Xenofobia, Ódio Étnico e Intolerância Religiosa.
Neste livro vamos examinar um desses: o racismo, com o seu principal comparsa, a crença na existência de "raças humanas". Proponho demonstrar que as raças humanas são apenas produto da nossa imaginação cultural. Como disse o epidemiologista americano Jay S. Kaufman, as raças não existem em nossa mente porque são reais, mas são reais porque existem em nossa mente.1
Acredito que a palavra devia ser sempre escrita entre aspas. Como isso comprometeria demais a apresentação do texto, serão omitidas aqui, mas gostaria de sugerir que o leitor as mantivesse, imaginariamente, a cada ocorrência do termo. No passado, a crença de que as raças humanas possuíam diferenças biológicas substanciais e bem demarcadas contribuiu para justificar discriminação, exploração e atrocidades. Ao longo dos tempos, esse infeliz conceito integrou-se à trama da nossa sociedade, sem que sua adequação ou veracidade tenham sido suficientemente questionadas.
Perversamente, o conceito tem sido usado não só para sistematizar e estudar as populações humanas, mas também para criar esquemas classificatórios que parecem justificar o status quo e a dominação de alguns grupos sobre outros. Assim, a sobrevivência da idéia de raça é deletéria por estar ligada à crença continuada de que os grupos humanos existem em uma escala de valor. Essa persistência é tóxica, contaminando e enfraquecendo a sociedade como um todo.
Henry Louis Gates Jr. (1950), professor da Universidade de Harvard e diretor do Instituto w.e.b. Du Bois de Pesquisa Sobre Africanos e Afro-Americanos, é um brilhante intelectual norte-americano da atualidade. Em um artigo intitulado "A Ciência do Racismo", recentemente publicado online na revista The Root, Gates faz a seguinte afirmativa: "[...] a última grande batalha sobre o racismo não será lutada com relação ao acesso a um balcão de restaurante, a um quarto de hotel, ao direito de votar, ou mesmo ao direito de ocupar a Casa Branca; ela será lutada no laboratório, em um tubo de ensaio, sob um microscópio, no nosso genoma, no campo de guerra do nosso DNA. É aqui que nós, como uma sociedade, ordenaremos e interpretaremos a nossa diversidade genética".2
Vou seguir a sugestão de Gates e examinar toda a questão das raças humanas e do racismo sob o prisma da biologia e da genética moderna, com uma perspectiva histórica. Assim, contrasto três modelos estruturais da diversidade humana. O primeiro, com base na divisão da humanidade em raças bem definidas, foi desenvolvido nos séculos 17 e 18 e culminou no racismo científico da segunda metade do século 19 e no movimento nazista do século 20. Esse equivocado modelo tipológico definiu as raças como muito diferentes entre si e internamente homogêneas. E foi essa crença de que as diferentes raças humanas possuíam diferenças biológicas substanciais e bem demarcadas que contribuiu para justificar discriminação, exploração e atrocidades.
O segundo foi o modelo populacional. Incorporando novos conhecimentos científicos, ele surgiu após o final da Segunda Guerra Mundial, e fez a divisão da humanidade em populações, que passaram a ser corretamente percebidas como internamente heterogêneas e geneticamente sobrepostas. Infelizmente ele se degenerou em um modelo "populacional de raças" e tem sido compatível com a continuação do preconceito e da exploração.
O que proponho para o século 21 é a substituição desses dois modelos prévios por um novo paradigma genômico/individual de estrutura da diversidade humana, que vê essa espécie dividida não em raças ou populações, mas em seis bilhões de indivíduos genomicamente diferentes entre si, mas com graus maiores ou menores de parentesco em suas variadas linhagens genealógicas.
Este terceiro e novo modelo genômico/individual valoriza cada ser humano como único, em vez de enfatizar seu pertencimento a uma população específica, e está solidamente alicerçado nos avanços da genômica, especialmente na demonstração genética e molecular da individualidade genética humana e na comprovação da origem única e recente da humanidade moderna na África. Ele é fundamentalmente genealógico e baseado na história evolucionária humana - enfatiza a individualidade e a singularidade das pessoas e o fato de que a humanidade é uma grande família. Nele, a noção de raça humana perde totalmente o sentido e se desfaz como fumaça.
A mensagem principal deste livro é que se deve fazer todo esforço em prol de uma sociedade desracializada, que valorize e cultive a singularidade do indivíduo e na qual cada um tenha a liberdade de assumir, por escolha pessoal, uma pluralidade de identidades, em vez de um rótulo único, imposto pela coletividade. Esse sonho está em perfeita sintonia com o fato demonstrado pela genética moderna: cada um de nós tem uma individualidade genômica absoluta, que interage com o ambiente para moldar uma exclusiva trajetória de vida.
A Invenção das Raças
Parece existir uma noção generalizada de que o conceito de raças humanas e sua indesejável conseqüência, o racismo, são tão velhos como a humanidade. Há mesmo quem pense neles como parte essencial da "natureza humana". Isso não é verdade. Pelo contrário, as raças e o racismo são uma invenção recente na história da humanidade.
Desde os primórdios da humanidade houve violência entre grupos humanos, mas só na era moderna essa violência passou a ser justificada por uma ideologia racista. De fato, nas civilizações antigas não são encontradas evidências inequívocas da existência de racismo (que não deve ser confundido com rivalidade entre comunidades). É certo que havia escravidão na Grécia, em Roma, no mundo árabe e em outras regiões. Mas os escravos eram geralmente prisioneiros de guerra e não havia a idéia de que fossem "naturalmente" inferiores aos seus senhores. A escravidão era mais conjuntural que estrutural - se o resultado da guerra tivesse sido outro, os papéis de senhor e escravo estariam invertidos.
A emergência do racismo e a cristalização do conceito de raças coincidiram historicamente com dois fenômenos da era moderna: o início do tráfico de escravos da África para as Américas e o esvanecimento do tradicional espírito religioso em favor de interpretações científicas da natureza.
Diversidade Humana
Antes de prosseguirmos, proponho ao leitor um simples experimento. Dirija-se a um local onde haja grande número de pessoas - uma sala de aula, um restaurante, o saguão de um edifício comercial ou mesmo a calçada de uma rua movimentada. Agora observe cuidadosamente as pessoas ao redor.
Deverá logo saltar aos olhos que somos todos muito parecidos e, ao mesmo tempo, muito diferentes. Podemos ver grandes similaridades no plano corporal, na postura ereta, na pele fina e na falta relativa de pêlos, características da espécie humana que nos distinguem dos outros primatas.
Por outro lado, serão evidentes as extraordinárias variações morfológicas entre as diferentes pessoas: sexo, idade, altura, peso, massa muscular e distribuição de gordura corporal, comprimento, cor e textura dos cabelos (ou ausência deles), cor e formato dos olhos, formatos do nariz e lábios, cor da pele etc.
Essas variações são quantitativas, contínuas, graduais. A priori, não existe absolutamente qualquer razão para valorizar uma ou outra dessas características no exercício de perscrutação. Mas logo se descobre que nem todos os traços têm a mesma relevância. Alguns são mais importantes; por exemplo, quando reparamos que algumas pessoas são mais atraentes que outras.
Além disso, há características que podem nos fornecer informações sobre a origem geográfica ancestral das pessoas: uma pele negra pode nos levar a inferir que a pessoa tenha ancestrais africanos, olhos puxados evocam ancestralidade oriental etc. Mas isso é tudo: não há nada mais que se possa captar à flor da pele.
Pense bem. Como é possível que o fato de possuir ancestrais na África faça o todo de uma pessoa ser diferente de quem tem ancestrais na Ásia ou Europa? O que têm a pigmentação da pele, o formato e a cor dos olhos ou a textura do cabelo a ver com as qualidades humanas singulares que determinam uma individualidade existencial? Tratar um indivíduo com base na cor da sua pele ou na sua aparência física é claramente errado, pois alicerça toda a relação em algo que é moralmente irrelevante com respeito ao caráter ou ações daquela pessoa.
1 Kaufman, J. S., "How Inconsistencies in Racial Classification Demystify The Race Construct in Public Health Statistics". Em: Epidemiology, 10:108-11, 1999.
2 Gates, H. L., "The Science of Racism". Em: The Root (www.theroot.com/id/46680/output/print), 2008.
edson barrus
http://web.me.com/edsonbarros
http://www.youtube.com/user/edsonbarrus
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21/09/2009
STF & Battisti, a morte pelo próprio veneno
Segundo análise disseminada na grande mídia os votos já declarados pelos ministros do Supremo sugerem que ao ser revelado o do ministro Marco Aurélio de Mello haverá empate de 4 a 4 e, em seguida, virá a decisão final pela extradição de Cesare Battisti – devido ao voto-desempate do presidente Gilmar Mendes.
Mas fonte familiarizada com as sutilezas desse debate jurídico recomenda uma análise diferente – e, talvez, mais realista. Em primeiro lugar, ainda não se deve dar como certo o voto do ministro Marco Aurélio contra a extradição. Se, ao contrário, for favorável a ela, obviamente o final do julgamento estará definido – o ex-militante comunista voltará à Itália para cumprir a pena.
Encarado como extremamente técnico, ele ainda pode vir a confirmar a previsão geral e votar pelo asilo a Battisti (contra o voto do relator César Peluso). Ocorreria então o anunciado empate de 4 a 4. Menos certo seria, no entanto, o voto-desempate de Gilmar Mendes a favor da extradição. Na análise da fonte, na atual situação o regimento do tribunal não o permite.
O próprio relator Peluso, ao se exceder na defesa vigorosa da extradição, criou a impossibilidade – ao desqualificar para crime comum, no seu voto, os supostos crimes políticos de Battisti. Isso porque o regimento do STF não prevê desempate em caso de crime comum. Assim, em caso de empate de 4 a 4 prevaleceria o princípio “in dúbio pro reo” – na dúvida, a favor do réu. E ele ficaria no Brasil.
Conforme o raciocínio, o ministro Peluso foi longe demais no voto. A desqualificação para crime comum, um esforço exagerado dele na busca de apoio de ministros sensíveis à condição de perseguido político de Battisti, acabou por prejudicar tecnicamente a chance de ver vitoriosa sua posição favorável à extradição, aparentemente apoiada ainda por Gilmar Mendes.
Assim, a vitória final seria de Eros Grau, Joaquim Barbosa e Cármen Lúcia – com o reforço, por enquanto hipotético, de Marco Aurélio. Do lado perdedor, seguindo o voto de Peluso, os ministros Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Britto, além do presidente Mendes, a partir da tendência (pela extradição) evidenciada nas manifestações ao longo do julgamento.
O lado derrotado, em parte por causa do voto condutor de Peluso, morreria então do próprio veneno.
Mab 9/70 (I)
( Texto sujeito a revisão)
Coro: Macabéa, porque vc fez isto?
Macabéa (silêncio)
Mab: Macabéa morre de ciúmes de mim.
Narrador: Preciso conhecer a fundo estes personagens, suas emoções e pensamentos.
Parece-me que há um terceiro personagem. Trata-se de Macabeu, uma pessoa forte e que tem ascendência sobre Mab, em todos os aspectos. Mab sente-se protegido por Macabeu.
Macabéa: Não tenho uma resposta exata. Meus sonhos me dão um norte. Nesta noite sonhei que eu e Mab vinhamos conversando de forma descontraída por uma rua.
Narrador: no bar da esquina Mab parou para conversar com uma pessoa ali sentada.
Macabéa: Mab, vamos?
Mab (senta-se de costas para Mab como se não a ouvisse).
Narrador: neste momento Macabéa deu-se conta de que é um zero à esquerda para Mab.
Macabéa: há muito tempo desconfiava da existência desta pessoa com ascendência sobre Mab. Para conhecer, saber das suas emoções e contatos. Por isso grampeei Mab. Para conhecer.
Não gostei desta situação vivenciada no sonho desta noite.
Narrador: Macabéa quer um controle sobre Mab, um controle que falta a si mesma.
Mab: Macabéa transformou-me em pedra. Como olhar com a mesma desenvoltura e espontaneidade para alguém que te vigia, osculta?
Narrador: de fato Mab perdeu o que possui de mais belo: sua espontaneidade.
Macabéa: o meu desafio agora é fazer com que Mab recupere sua beleza.
Coro: esta liberdade negada no sonho desta noite.
Narrador: Macabéa precisa deixar Mab em paz. E aprender a cuidar de si, seus dentes, seus cabelos, suas roupas. E controlar-se para não perder a cabeça, seu caráter.
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Entregar o ouro aos bandidos do Partido da Imprensa?
Ontem estive almocei com meus parentes, umas 12 pessoas. Classe média, com ganho médio em torno de 4 mil reais. Por sinal, uma melhora ocorrida face aos bons ventos pelos quais passa o Pais, por sinal, uma melhora que, pelo menos no que notei ontem, não se constitui em transferência de votos para o(a) candidata de Lula e manutenção de seu projeto que, a continuar, colocará nosso País no topo das nações mais prósperas dentro de poucos anos.
No entanto fiquei decepcionado com o que vi e ouvi, asneiras saídas da boca de pessoas formadas e bem sucedidas. A maioria não reconheceu os feitos de Lula, preferindo exaltar os bons feitos de FHC. Segundo esta turma de teleguiados por esta imprensa que tem um candidato,um lado, tudo que Lula fez de bom foi por causa da herança deixada por FHC, onda na qual o atual presidente teria apenas surfado. Vi que eles estavam falando do plano Plano Real, na verdade não foi FHC mas Itamar Franco o autor. Eu: o Plano Real é uma política de Estado e, como tal, será mantido por qualquer que for eleito, a não ser que pinte por aí algum louco. Eu: quanto ao sucesso de Lula nas várias áreas, deem uma olhada nos números. Às estatísticas!!!! Estas sim, nos permitem fazer uma comparação. Quem atenta para as estatísticas sabe que a mudança não foi apenas uma manutenção da política de FHC, muito pelo contrário.
Claro, neste momento o factóide Lina Vieira entrou no cardápio. Coro: Lula deveria ter indicado Marina Silva, na qual alguns manifestaram voto. Eu: fosse Marina a candidata de Lula, esta já teria sido destruída pela imprensa há mais tempo, pois assunto e criatividade é que não faltariam aos nossos jornalistas para derrotar a candidata verde. O problema não é este e sim uma luta para que Serra seja eleito. Citei números, que a desigualdade baixou em 9 por cento, que o Brasil atravessou a crise, que muita gente saiu da pobreza e passou para a classe média, etc etc
Demonstrei, com fatos, que Serra e FHC são adeptos do Estado Mínimo, uma prática que leva ao sucateamento de empresas estatais para, logo em seguida, vendê-las, melhor dizendo, doá-las, como por sinal FHC fez com a Vale e tentou fazer com a Petrobrás e Banco do Brasil.
Lula tem que indicar alguém de sua inteira confiança, nem que seja para perder. A classe média (melhor dizer medíocre) que arque com as consequências desta burrada de deixar-se ser manipulado pelo imprensalão e vote Serra.
Será que estamos fadados a engolir a engolir FHC, esta imprensa bandida, esta visão errada sobre a condução do Estado? Temos que engolir a direita por causa desta forma de pensar dos meus familiares, apesar de, a maioria, doutores?
Ou será que Lula vai ter que renunciar 6 meses antes para poder se candidatar novamente e não entregar o ouro ao bandido?
20/09/2009
Fwd: Venha fazer parte de Projeto Cinema de Rua apresenta: "Os monstros de Babaloo" em Cineclube Rede Norte
From: Arthur Leandro
Subject: Venha fazer parte de Projeto Cinema de Rua apresenta: "Os monstros de Babaloo" em Cineclube Rede Norte
To: jose carlos lima
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Mab 8/70 (I)
Que nome é este?
Não se trata de um nome de todo estranho, tenho a impressão de que já o vi ou ouvi ou li em algum momento.
Quem é Mab?
Vou ver o que é isso.
(Intervalo).
Mab voltou.
Mab tem a ver com traição?
E por acaso numa espécie de falta de vergonha quando Macabéa grampeou Mab?
Tamanha falta de caráter por parte de Macabéa.
Que cara-de-pau!
= máscara = falsidade = amor = ódio = fanatismo
Onde Macabéa estava com a cabeça para grampear Mab?
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18/09/2009
Fwd: inscrições: EXPERIMENTAÇÕES EM ARTE DIGITAL E FERRAMENTAS LIVRES SESC Pompéia / set
Para maiores informações - clique aqui
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Juntando os comentários
Fiz uma busca no meu meu email para localizá-los.
Encontrei alguns comentários mas não todos.
Lembro-me Nilo e Afonso, estes comentaram quando comecei a sequência "A Tradição de Idéia."
Naquele momento o blog não estava configurado para que os comentários fossem enviados ao meu email, daí a ausência.
Peço desculpas = compreensão pela ausência dos demais comentários.
Para resolver isso terei que vasculhar toda a caixa de edição do blog, dar um jeito de publicá-los e marcá-los com a tag "comentário."
A quantidade de postagens, mais de 1500 (incluindo-se aqui as publicações dos outros 74 blogs que compõem esta obra), torna esta tarefa complicada para mim, pois estou envolvido com serviço, monografia, acompanhamento de doentes em hospsitais, o que dificulta e muito a realização desta empreitada.
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A flor que vive
A ferramenta tag está me deixando louco.
Onde eu estava para não ter atentado para a possibilidade de junção das coisas através de uma simples palavra?
Publiquei mais de 1500 postagens sem atentar para a importância de marcá-las com uma palavra para uma futura busca, reunião, religação.
Enfim, esqueci da ferramenta tag
Isto isto isto isto isto (página de recados do Carlos Sena)
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Fwd: orkut - CHAMADA =>INTERAÇÕES NAS ARTES VISUAIS
From: Arthur Leandro
Date: 2009/9/17
Subject: orkut - CHAMADA =>INTERAÇÕES NAS ARTES VISUAIS
To: Arte
Arthur: Estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos no 16º Encontro dos Alunos do Programa de Artes Visuais da EBA/UFRJ 2009. O tema deste ano é Interações nas artes visuais. O desaparecimento das fronteiras nas artes visuais vem suscitando as mais diversas interações artísticas. A relação da criação artística com a filosofia, a poesia, a ciência, o teatro, o cinema e tantos outros ramos da cultura contribuíram para as interações nas artes visuais. A discussão das múltiplas possibilidades, interfaces e interações artísticas possíveis em nosso tempo é o tema que se põe em questão. O 16º Encontro se realizará nos dias 10 e 24 a 27 de novembro, na Escola de Belas Artes da UFRJ e no Museu Naval, e prevê palestras e comunicações onde artistas e pesquisadores apresentarão seus trabalhos durante uma semana, em consonância com a temática do Encontro. O evento será aberto a ouvintes, que receberão certificados de participação. Serão selecionadas comunicações cujo assunto tenha o foco em artes visuais e que traga contribuição relevante como reflexão para o campo das artes visuais. As propostas de comunicação deverão ser enviadas até o dia 02 de outubro de 2009. O edital, contendo as normas e procedimentos, está disponível no site: www.eba.ufrj.br/ppgartesvisuais/interacoesPara maiores informações entrar em contato com:pos@eba.ufrj.br visualizar sua caixa de entrada de e-mails visualizar o perfil de Arthur | |||||
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Mab 6/70 (I)
Você já leu o livro 'A Hora da Estrela," de Clarice Lispector.
Estou lhe perguntando porque nunca o li.
Nunca li e, no entanto nesta noite sonhei com esta obra.
No sonho eu era um ator de teatro, estando ali para apresentar a peça "A Hora da Estrela."
Eu e um outro ator.
O ator entrou no palco, começou a falar e entrei em pânico.
Entrei em pânico porque não sabia sequer uma palavra do que eu deveria falar.
Enquanto o ator, em pé, desbravava seu falatório, eu caido no chão esperando minha vez.
Pensei que se fosse um monólogo estaria tudo resolvido.
Tendo em mãos a obra "A Hora da Estrela", pensei em começar a lê-lo, transformando a peça num monólogo.
Neste momento o meu colega de palco aproximou-se de mim.
Foi quando acordei.
Eu estava dormindo.
Ainda bem que não havia ninguém na platéia, nem mesmo o diretor.
Para não dizer que a platéia estava totalmente vazia, havia um jovem numa das cadeiras reservada ao público, bem no meio.
Mas era como se ali não estivesse ninguém, pois a única alma viva ali presente não estava prestando atenção na peça.
Ele lia o livro "A Hora da Estrela"
Agora que acordei, sinto uma sensação ao mesmo ao mesmo tempo estranha e agradável.
Refirome a esta deliciosa brisa que abana meu rosto = olho = ser.
Sinto uma presença de Clarice Lispector, cuja obra desconheço.
Ela como se ela disesse, estou aqui, sou este vento que abana tua alma.
.
Por causa do sonho desta noite preciso conhecer mais Clarice Lispector, mais especificamente a obra "A Hora da Estrela"
Não apenas buscar coisas na internet mas ir mais fundo, comprar o livro físico, superar este meu problema de falta de concentração para a leitura e lê-lo.
Mas enquanto não compro o livro físico, vou dar uma olhadinha na web.
Clique aqui para saber mais sobre A Hora da Estrela
Isto
Agora sei
Volto já para dizer o que sei agora
Um minuto, vou dar uma olhada na obra de Clarice
.
Meu deus, eu sou Macabéa!!!!!
Onde eu estava para não saber disso.
Agora sei, sou Macabéa.
Como Clarice pode fazer isso comigo?
.
Macabéia "começa a namorar Olímpico de Jesus, que não vê nela chances de ascensão social de qualquer tipo." (esta frase aspada é de Clarice).
Agora sei
Este Olímpico de Jesus é Mab.
Onde eu estava para não ter lido antes esta obra?
Se tivesse lido não teria dado tantas voltas para saber mais sobre mim.
Clarice não precisaria ter-me aparecido assim.
Em forma de sonho.
Brisa matinal abanando meu rosto, meu olho, meu ser.
.
Aliás, eu sou quem na história?
Retornemos ao sonho.
No palco eu era Macabéa, a retirante incapaz de apresentar-se no palco.
As letras Mab estão dentro de Macabéa.
Mab mora dentro de Macabéa.
Olímpico de Jesus "abandona-a para ficar com Glória (colega de trabalho), cujo pai era açougueiro, o que sugeria ao ambicioso nordestino a possibilidade de melhora financeira." (Clarice Lispector).
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Fwd: Vai ser gigantesco...
From: Ricken Patel - Avaaz.org
Date: 2009/9/18
Subject: Vai ser gigantesco...
To: "josecarloslima
Queridos amigos y amigas,
Con las negociaciones climáticas pendiendo de un hilo, la cifra masiva de 1500 eventos de Llamado de Atención Mundial y la inundación de llamadas telefónicas a los líderes llegarán justo a tiempo para la cumbre de las Naciones Unidas de la semana próxima. Será grande, no te lo pierdas. Encuentra un evento cercano: |
http://www.avaaz.org/po/tcktcktck_map/?cl=326625566&v=4008
(a maioria são eventos "relâmpago" durante a hora do almoço, tudo que você precisa é 5 minutos e um celular! -- mas há muitas outras atividades também...)
Vamos garantir que os líderes globais no encontro sobre o clima da ONU acordem terça-feira de manhã sabendo que 1559 marchas, seminários, manifestações, caminhadas, etc, inundaram seus telefones com um chamado climático irresistível...
http://www.avaaz.org/po/tcktcktck_map/?cl=326625566&v=4008
Mal podemos esperar até segunda-feira,
Ricken, Milena, Paul, Veronique, Ben e toda a equipe Avaaz
17/09/2009
Links para 11 textos fundamentais sobre o caso Battisti
Mab - 5/70 (I)
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Mab - 4/70 (I)
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Menor sob guarda ganha direito à pensão por morte
Para o relator da matéria, a exclusão de menor sob guarda da cobertura previdenciária infringe o comando constitucional de que o Estado brasileiro deve tratar, com absoluta prioridade, o direito à alimentação da criança e do adolescente, assegurar-lhe direitos previdenciários e estimular o instituto da guarda aos menores desamparados, conforme determina o artigo 227 da Constituição Federal .
A decisão salienta, ainda, que o artigo 16 da Lei Previdenciária faz uma distinção injustificável entre o menor sob guarda e o sob tutela ao preservar ao segundo a possibilidade de constar como dependente e não ao primeiro. Trata-se de discriminação que fere o princípio da isonomia, em confronto com os princípios constitucionais, diz Manoel Rolim Penna. Em seu voto, o juiz afirma que diante da similitude dos institutos de guarda e de tutela, ambos voltados à proteção do menor afastado de sua família, o caput do art. 5o da Constituição impõe que não se admita a exclusão do menor sob guarda da cobertura previdenciária, como intentado pela alteração do art. 16 da Lei n. 8.213 /91, determinado pela Lei n. 9.528 /97.
16/09/2009
Uma Breve Análise do Caso Battisti
Essa decisão, também, honra a tradição hospitaleira que Brasil manteve sempre em política exterior. Essa tradição, originada na psicologia social média da população, é tão forte, que até a ditadura militar do período 1964-1985 aceitou a presença de refugiados de esquerda no país, para não violentar essa tradição.
A intromissão da Itália no pleito é uma amostra da mentalidade racista e hegemônica, que trata os governos de países não europeus como inferiores e subordinados. A afirmação de que a libertação de Battisti viola a soberania italiana é absolutamente ridícula: supõe que países menos fortes devem obedecer aos mais fortes, sob pena de serem acusados de falta de respeito. Os que sustentam esta teoria (que aparece em alguns blogs e sites jurídicos) são verdadeiros indigentes intelectuais, e não apenas pessoas de má fé. Com efeito, um mínimo de inteligência lhes permitira encontrar pretextos melhores para defender a combinação máfia-fascismo-clericalismo, representada pelo governo italiano.
.
Em tempo:
Participe
Segue relação de emails dos ministros do STF - clique aqui
.
Tags ou orientação sobre o curso de MAB
Faça um teste.
Logo baixo desta postagem, verifique a palavra "mab" (em vermelho).
Clique em "mab."
Você viu?
Todos os textos marcados com "mab" foram exibidos.
Isto.
Associação de evangélicos não consegue anular lei que pune homofobia em SP
O STF (Supremo Tribunal Federal) arquivou a ação em que o Cimeb (Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil) questionava uma lei paulista que pune administrativamente quem discriminar alguém devido à orientação sexual.
Obs: quem tentou acessar este texto mais cedo e não conseguiu agora conseguirá, já fiz correção.
Re: não ao ensino religioso facultativo na escola publica
Caro Edson,
Engraçado, isto fez-me lembrar do sonho desta noite, onde eu estava numa sala de aula.
Uma pessoa sem informação na cabeça, porém fanática, disse que em nome de Deus comia larvas de insetos. Como se tratava de declaração de um fanático a professora não contestou, se bem que franziu o rosto diante do relato.
Ao invés de contestar o fanático, a professora distribuiu bombons na sala de aula, chocolate, menta, jabuticaba. Este gesto não deixou de ser uma contestação ao relato do fanático. Ao invés de larvas de inseto ela nos ofereceu aqueles bombons.
Como os sonhos falam sempre de nós mesmos e não do outro, vai quer que estou tendo algum problema desta ordem, o meu apego a MAB, o que terminou se revelando na extrema vigilância da minha parte. Vai ver que sou o fanático que está a comer larvas de inseto, este fanatismo que cega.
Devo ter sonhado com isto porque ao dormir esqueci a televisão ligada e, altas horas da noite, ao acordar, vi que os fiéis relatavam seus falsos relatos de ocorrências de milagres, e o pastor só arrecadando.
Grato,
Zé Carlos louco por MAB
imaginem se o ensino religioso na escola publica ficar na mão de um fanaticohttp://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0
a votação encontra-se no lado direito da tela, mais ou menos na metade da pagina,
abraços
--
edson barrus
http://web.me.com/edsonbarros
http://www.youtube.com/user/edsonbarrus
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15/09/2009
Fwd: É o racismo, estúpidos
From: edson barrus <edson_barrus@ig.com.br>
Date: 2009/9/15
Subject: É o racismo, estúpidos
To:
OPINIÃO
10/09/2009
É o racismo, estúpidos
Edson Lopes Cardoso http://br.mc324.mail.yahoo.com/mc/compose?to=edsoncardoso@irohin.org.br |
O Dep. Luiz Alberto (PT-BA) por sua vez afirmou, em pronunciamento da tribuna da Câmara, que o texto aprovado era "o possível". E acrescentou: "Em caráter conclusivo, a matéria vai ao Senado Federal, onde também há um acordo para imediatamente se constituir uma Comissão Especial para aprovar o Estatuto, a fim de que o Presidente Lula, ainda este ano, possa sancioná-lo e dar ao Brasil uma oportunidade de se criar uma verdadeira democracia."
Segundo ainda a reportagem de Bernardo Franco, "o DEM elogiou as mudanças". Quem conduziu as negociações pelos Democratas foi o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e já se pode bem avaliar a profundidade (e a realidade) da "verdadeira democracia" para a qual se abrem agora todas as oportunidades.
Johanna Nublat, repórter da "Folha de S. Paulo", escreveu que a oposição, comandada por Lorenzoni, afirmou "ter tirado todos os pontos com os quais não concordava". (FSP, p. C9.) Ao "Correio Braziliense", o deputado fez declarações mais incisivas: "Tiramos qualquer tentativa de racialização do projeto". (CB, p. 11.)
Nublat, aliás, é autora da pérola mais preciosa escrita sobre a versão do Estatuto aprovada ontem na Câmara dos Deputados: "Há também pontos mais práticos, como a possibilidade de o governo criar incentivos fiscais para empresas com mais de 20 empregados e pelo menos 20% de negros."
Quando o ponto mais prático é uma possibilidade, o leitor pode bem dimensionar o que representa a proposta aprovada para a superação das desigualdades raciais. Nem falo de racismo, porque a Comissão Especial, a rigor, nunca tratou do tema. Mas é fato que, sem falar de racismo, não alcançamos as motivações fundamentais.
Há algumas semanas, a mídia divulgou a discriminação sofrida por Januário Alves de Santana, agredido por seguranças do supermercado Carrefour numa cidade da Grande São Paulo. Todos conhecem a história do homem negro, técnico em eletrônica, que foi acusado de tentar roubar seu próprio veículo, um EcoSport. Acusado e violentamente espancado nas dependências do Carrefour.
Segundo ainda o noticiário, Januário viveu tantos constrangimentos após a compra do veículo, que decidiu se livrar dele. Creio que deveríamos fazer uma reflexão sobre como essas imposições violentas de limites têm afetado a população negra. Inclusive entidades e parlamentares.
Por causa de seus traços fisionômicos, seu fenótipo, e de um conjunto de injunções decorrentes da hierarquização do humano vigente entre nós, Januário vê-se obrigado a rever seu projeto, reduzindo suas dimensões, buscando adequar-se aos limites impostos pelo racismo.
Um modelo mais modesto de veículo talvez lhe permitisse acomodar-se aos limites rígidos preestabelecidos, seguramente é o que pensa Januário.
Segundo os seguranças do Carrefour citados na revista Carta Capital, tudo, toda a informação estava na cara de Januário. Sua cara não nega, teriam dito os seguranças. E mais: "Você deve ter pelo menos três passagens pela polícia". Sendo assim, não admiraria que Januário, renunciando a seu projeto legítimo de possuir um EcoSport, fosse preso ou assassinado conduzindo uma bicicleta.(Carta Capital, nº 560,25/08/09 p.16.)
O fato é que os negros vivem em um mundo em que se sabe de antemão muita coisa sobre eles. Impressiona a quantidade de informação que o olhar racista pode colher em um rosto negro. Os negros são no Brasil a evidência pública de um conjunto de delitos.
Apoiado por muitos outros autores, Umberto Eco afirma que é o outro, é o seu olhar, que nos define e nos forma. E não se trata aqui, diz ele, de nenhuma propensão sentimental, mas de uma condição fundadora (ver Cinco escritos morais. Editora Record, 1997, p. 95.)
Já sabemos como somos vistos e, a partir desse olhar, como devemos nos definir e conformar nossos projetos. Seria melhor dizer como devemos amesquinhar e reduzir nossos projetos. Sonhos não realizados, esperanças frustradas reafirmando e reforçando a ideologia que previamente nos classificou a todos.
Os parlamentares negros que ontem cantaram e ergueram os punhos fechados e se abraçaram ao DEM, o ministro Edson Santos, a Seppir, a Conen, a Unegro, todos comemoravam no fundo a redução e o amesquinhamento do projeto de Estatuto. Conformaram-se ao "possível". Confiam que na redução ainda se podem projetar ganhos eleitorais. Vão colher, seguramente, o que plantaram.
FONTE: http://www.irohin.org.br/onl/new.php?sec = news & id = 4735
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edson barrus
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