Cotidiano/arte. Registro de vida, visões internas, pensamentos e anamneses. Resolver o problema de ANTARES, sigla para Análise das Tarefas da Elaboração SPIN, Sistema Poético Informativo Nato: poético ou patológico, tanto faz....
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10/05/2011
Piri homenageia Cora
Felipe Moraes, Correio Brasiliense
O jeito de cidade de interior e os atrativos naturais e históricos que extasiam os turistas abrem espaço para leituras e performances teatrais. De amanhã a domingo (15/5), Pirenópolis (GO), destino obrigatório para quem deseja conhecer o melhor do Centro-Oeste, recebe a terceira edição da Flipiri, festa literária organizada pela prefeitura municipal da cidade e pela Casa de Autores de Brasília. Debates, poesias e espetáculos teatrais vão tomar conta de pontos culturais, como o Cine Pireneus, a Praça da Leitura e o Theatro de Pyrenópolis Sebastião Pompeu de Pina.
Famosa pelo potencial turístico, a região apresenta vocação para a palavra e para o verso, num ano que homenageia a escritora goiana Cora Coralina. A abertura oficial ocorre quinta-feira, às 19h (na quarta-feira tem a Flipiri Itinerante). A atriz Elisa Lucinda, cronista do Correio, fará um recital na Praça Central. Pouco antes, às 16h, cerca de 400 pipas, sendo 100 delas de autoria de adolescentes do programa Pró-Jovem, da Secretaria de Ação Social, vão colorir os céus. Quarenta e sete escritores de Brasília, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro confirmaram presença no evento.
Vivência Bretas Tahan, a mais nova e única ainda viva dos sete filhos de Cora, cuida das obras deixadas pela mãe e prepara material para novos volumes de textos. Recusa dizer a idade: “Sai dessa! Faz 40 anos que não mudo de médico para não ter que fazer nova ficha”, ela brinca. E se diz muito feliz com a honra conferida pela festa. “Só tenho motivos para me orgulhar. Acho justíssimo. Depois de 26 anos da morte dela, ainda é homenageada em tantos lugares”, conta. O legado deixado pela mãe é hereditário: Vivencia também escreve. Mas acredita que a influência vai mais além. “As mulheres nunca devem desistir. Minha mãe começou a escrever aos 14 anos, mas só editou o primeiro livro quando tinha 76. Sempre escrevendo e guardando. Hoje acho que anda mais fácil, acessível você chegar a uma editora. Mas assim mesmo para a mulher ainda é difícil. É um problema cultural”, comenta Vivência, que não tem certeza se vai para Pirenópolis.
Paulo Salles, neto; Marlene Vellasco, presidente da Associação Casa de Cora Coralina; Heitor Rosa, escritor e amigo; e o também escritor goiano Elder Rocha Lima vão fazer leituras coletivas de obras da homenageada, contar histórias e conversar com o público. João Bosco Bezerra Bonfim preparou um cordel sobre a escritora e vai lançar o livreto durante a festa. Gedson Oliveira, secretário de Cultura da cidade, explica que o evento serve para estreitar os laços entre sociedade e produção artística. “É construída com a comunidade. Durante o ano, nós promovemos encontros para traçar o modelo que a gente quer. Não tem objetivo de comercialização do livro. A gente quer mostrar o gosto que a leitura tem”, analisa. “A gente quer que a cidade respire a festa literária”, completa.
Ponto de encontro
A programação de quatro dias promete conectar literatura, educação e passeios pela cidade histórica, com os saraus dos Quintais Poéticos, a Carroça de Leitura, transporte rústico transformado em biblioteca ambulante, e o Bondinho de Poetas, que vai transportar escritores para vários locais da cidade. Amanhã e quinta-feira, 22 escolas de localidades distantes do Centro Histórico de Pirenópolis também participam da festa. A Flipiri Itinerante leva os escritores até as salas de aula. A organização espera atender aproximadamente 230 professores e 5.600 alunos. O poeta Nicolas Behr, matogrossense apaixonado por Brasília, vê nas atividades uma valorização da produção da região e o estabelecimento de contatos entre escritores e público.
“A literatura se desloca para o interior. Acho que sai do eixo de Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. E você atinge um público que não tem muito contato com a poesia, a literatura. Dá uma democratizada e uma oxigenada na poesia. É bom para o escritor, é bom para o público. Não existe escritor sem leitor. E a feira desmistifica o escritor, mostra que ele é de carne e osso. Espero que ocorram em outras cidades”, destaca. Behr viaja o interior de Goiás acompanhado de cinco poetas do coletivo Oi Poema: Cristiane Sobral, Luis Turiba, Angélica Torres, Bic Prado e Amneres Santiago. Eles fazem recital no dia 14 (sábado), às 21h, no Espaço Eco.
» As atrações
Quinta-feira
» 19h às 20h30
Cerimônia de abertura – Theatro de Pyrenópolis
» 20h às 21h
Recital de música sacra goiana – Igreja Nossa Senhora do Rosário
v21h às 22h
Recital poético e sessão de autógrafos com Elisa Lucinda – Praça Central
Sexta-feira
» 18h30 às 19h
Vila Boa de Goyaz, documentário de Vladimir Carvalho – Cine Pireneus
» 19h às 20h
Cora dentro de mim, performance teatral de Lília Diniz – Cine Pireneus
» 20h30 às 21h30
Opereta com a Graça de Deus – Theatro de Pyrenópolis
» 21h
Seresta com Trovadores dos Pireneus – Café Pireneus
» 21h às 22h
Quintal Poético, com Lília Diniz – Imperium Gastronomia
» 22h
Show com Pádua e Maria Eugênia – Praça Central
O melhor da Flipiri
» Dad Squarisi
Flipiri não é uma feira de livros. É uma festa. Escritores, cineastas, cantores, atrizes, ilustradores circulam pela cidade, apresentam-se em praças ou espaços fechados, conversam, trocam ideias com os moradores, falam do que fizeram, fazem ou gostariam de fazer. Em suma: visitantes e pirenopolinos se enriquecem mutuamente. Oficinas, palestras, sessões de cinema, bate-papo com convidados, apresentações teatrais motivam adultos e crianças a sair de casa. Talvez os mais beneficiados sejam professores e estudantes. Muitas atividades são dirigidas a eles. É o caso de contação de histórias, oficinas de leitura e de redação.
Este é o terceiro ano que vou à Flipiri. No primeiro, auditório lotado anotava as mudanças da então recente reforma ortográfica. No segundo, pais, professores, alunos e convidados mantiveram-se atentos às novidades impostas à escrita pela internet. Neste ano, não será diferente. Vou falar sobre o passo a passo da redação profissional. Os presentes exporão a experiência com o assunto. A mesma troca ocorrerá com os demais palestrantes. Resultado: mais que divertir, a Flipiri forma plateia e leitores. Não é pouco.
3 ª FESTA LITERÁRIA DE PIRENÓPOLIS – FLIPIRI
De 11 a 15 de maio,
no Centro Histórico
de Pirenópolis.
Entrada gratuita.
Sempre das 8h
às 22h. Classificação indicativa livre. Programação completa e informações: www.flipiri.com
http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=12928&secao=Programe-se&data=20110510
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