Cotidiano/arte.
Registro de vida, visões internas, pensamentos e anamneses. Resolver o problema de ANTARES, sigla para Análise das Tarefas da Elaboração SPIN, Sistema Poético Informativo Nato: poético ou patológico, tanto faz....
Im ou in ou negação, tanto faz.
Prefixo.
Foi com isto que sonhei ou olhei ou fui nesta noite
No sonho este spin estava no mercado popular à procura de um certo tipo de tinta
Algumas lojas entraram em contradição com este spin e o atenderam ou compreenderam-no mal
Até que foi bem atendido por uma atendente ou médica que lhe indicou a marca correta da tinta
Não se importou em estar beneficiando a concorrente e indicou a marca e endereço e até completou "os motoqueiros entregam em casa"
Marca da tinta: IMPOLUTA
Endereço: Av. Anhanguera
Entrega: em domicílio
Impoluta
E a tinta?
Agora tenho que sair para ver se acho esta tinta
Este sonho me impôs uma longa tarefa
Não para as pessoas, não faço arte para ninguém, a não ser para mim mesmo, para meu próprio deleite ou sorriso, nada mais além disso
Um momento, vou sair um pouco, preciso tomar água ou suco ou limão ou laranja
Engraçado, não é que existe a tal tinta impoluta
A conferir neste vídeo:
08:39 - Engraçado, o PIG* apresentou o ex-ministro Paulo Renato como uma pessoa impoluta
Mentira!!!! O nome dele não será trasladado para a necrópole de saturno onde jaz meu irmão Turiba
É que na realidade spin serão transladados apenas que deixaram sua própria história ou vida impoluta
Paulo Renato não será transferido para o campo de saturno, saiba pq:
O que você não leu na mídia sobre Paulo Renato (1945-2011)
Por Idelber Avelar, na Revista Forum
Morreu de infarto, no último dia 25, aos 65 anos, Paulo Renato Souza, fundador do PSDB. Paulo Renato foi Ministro da Educação no governo FHC, Deputado Federal pelo PSDB paulista, Secretário da Educação de São Paulo no governo José Serra e lobista de grupos privados. Exerceu outras atividades menos noticiadas pela mídia brasileira.
Nas hagiografias de Paulo Renato publicadas nos últimos dois dias, faltaram alguns detalhes. A Folha de São Paulo escalou Eliane Cantanhêde para dizer que Paulo Renato deixou um “legado e tanto” como Ministro da Educação. Esqueceu-se de dizer que esse “legado” incluiu o maior êxodo de pesquisadores da história do Brasil, nem uma única universidade ou escola técnica federal criada, nem um único aumento salarial para professores, congelamento do valor e redução do número de bolsas de pesquisa, uma onda de massivas aposentadorias precoces (causadas por medidas que retiravam direitos adquiridos dos docentes), a proliferação do “professor substituto” com salário de R$400,00 e um sucateamento que impôs às universidades federais penúria que lhes impedia até mesmo de pagar contas de luz. No blog de Cynthia Semíramis, é possível ler depoimentos às dezenas sobre o que era a universidade brasileira nos anos 90.
Ainda na Folha de São Paulo, Gilberto Dimenstein lamentou que o tucanato não tenha seguido a sugestão de Paulo Renato Souza de “lançar uma campanha publicitária falando dos programas de complementação de renda”. Dimenstein pareceu desconsolado com o fato de que “o PSDB perdeu a chance de garantir uma marca social”, atribuindo essa ausência a uma mera falha na campanha publicitária. O leitor talvez possa compreender melhor o lamento de Dimenstein ao saber que a sua Associação Cidade Escola
Aprendiz recebeu de São Paulo a bagatela de três milhões, setecentos e vinte e cinco mil, duzentos e vinte e dois reais e setenta e quatro centavos, só no período 2006-2008.
Não surpreende que a Folha seja tão generosa com Paulo Renato. Gentileza gera gentileza, como dizemos na internet. A diferença é que a gentileza de Paulo Renato com o Grupo Folha foi sempre feita com dinheiro público. Numa canetada sem licitação, no dia 08 de junho de 2010, a FDE da Secretaria de Educação de São Paulo transfere para os cofres da Empresa Folha da Manhã S.A. a bagatela de R$ 2.581.280,00, referentes a assinaturas da Folha para escolas paulistas. Quatro anos antes, em 2006, a empresa Folha da Manhã havia doado a curiosa quantia–nas imortais palavras do Senhor Cloaca–de R$ 42.354,30 à campanha eleitoral de Paulo Renato. Foi a única doação feita pelo grupo Folha naquela eleição. Gentileza gera gentileza.
Mas que não se acuse Paulo Renato de parcialidade em favor do Grupo Folha. Os grupos Abril, Estado e Globo também receberam seus quinhões, sempre com dinheiro público. Numa única canetada do dia 28 de maio de 2010, a empresa S/A Estado de São Paulo recebeu dos cofres públicos paulistas–sempre sem licitação, claro, porque “sigilo” no fiofó dos outros é refresco–a módica quantia de R$ 2.568.800,00, referente a assinaturas do Estadão para escolas paulistas. No dia 11 de junho de 2010, a Editora Globo S.A. recebe sua parte no bolo, R$ 1.202.968,00, destinadas a pagar assinaturas da Revista Época. No caso do grupo Abril, a matemática é mais complicada. São 5.200 assinaturas da Revista Veja no dia 29 de maio de 2010, totalizando a módica quantia de R$1.202.968,00, logo depois acrescida, no dia 02 de abril, da bagatela de R$ 3.177.400, 00, por Guias do Estudante – Atualidades, material de preparação para o Vestibular de qualidade, digamos, duvidosíssima. O caso de amor entre Paulo Renato e o Grupo de Civita é uma longa história. De 2004 a 2010, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação de São Paulo transfere dos cofres públicos para a mídia pelo menos duzentos e cinquenta milhões de reais, boa parte depois da entrada de Paulo Renato na Secretaria de Educação.
Mas que não se acuse Paulo Renato de parcialidade em favor dos grandes grupos de mídia brasileiros. Ele também atuou diligentemente em favor de grupos estrangeiros, muito especialmente a Fundação Santillana, pertencente ao Grupo Prisa, dono do jornal espanhol El País. Trata-se de um jornal que, como sabemos, está disponível para leitura na internet. Isso não impediu que a Secretaria de Educação de São Paulo, sob Paulo Renato, no dia 28 de abril de 2010, transferisse mais dinheiro dos cofres públicos para o Grupo Prisa, referente a assinaturas do El País. O fato já seria curioso por si só, tratando-se de um jornal disponível gratuitamente na internet. Fica mais curioso ainda quando constatamos que o responsável pela compra, Paulo Renato, era Conselheiro Consultivo da própria Fundação Santillana! E as coincidências não param aí.
Além de lobista da Santillana, Paulo Renato trabalhou, através de seu escritório PRS Consultores – cujo site misteriosamente desapareceu da internet depois de revelações dos blogs NaMaria News eCloaca News–, prestando serviços ao … Grupo Santillana!, inclusive com curiosíssima vizinhança, no mesmo prédio. De fato, gentileza gera gentileza. E coincidência gera coincidência: ao mesmo tempo em que El País “denunciava”, junto com grupos de mídia brasileiros, supostos “erros” ou “doutrinações” nos livros didáticos da sua concorrente Geração Editorial, uma das poucas ainda em mãos do capital nacional, Paulo Renato repetia as “denúncias” no Congresso. O fato de a Santillana controlar a Editora Moderna e Paulo Renato ser consultor pago pelo Grupo Santillana deve ter sido, evidentemente, uma mera coincidência.
Mas que não se acuse Paulo Renato de parcialidade em favor dos grupos de mídia, brasileiros e estrangeiros. O ex-Ministro também teve destacada atuação na defesa dos interesses de cursinhos pré-vestibular, conglomerados editoriais e empresas de software. Como noticiado na época pelo Cloaca News, no mesmo dia em que a FDE e a Secretaria de Educação de São Paulo dispensaram de licitação uma compra de mais R$10 milhões da InfoEducacional, mais uma inexigibilidade licitatória era anunciada, para comprar … o mesmíssimo produto!, no caso o software “Tell me more pro”, do Colégio Bandeirantes, cujas doações em dinheiro irrigaram, em 2006, a campanha para Deputado Federal do candidato … Paulo Renato!
Tudo isso para não falar, claro, do parque temático de $100 milhões de reais da Microsoft em São Paulo, feito sob os auspícios de Paulo Renato, ou a compra sem licitação, pelo Ministério da Educação de Paulo Renato, em 2001, de 233.000 cópias do sistema operacional Windows. Um dos advogados da Microsoft no Brasil era Marco Antonio Costa Souza, irmão de … Paulo Renato! A tramóia foi tão cabeluda que até a Abril noticiou.
Pelo menos uma vez, portanto, a Revista Fórum terá que concordar com Eliane Cantanhêde. Foi um “legado e tanto”. Que o digam os grupos Folha, Abril, Santillana, Globo, Estado e Microsoft.
Acabei de levar o spim impoluto para o dicionário spin:
Por Marco Antonio L., no Luis Nassif Online
Prezado Nassif, Acredito que é uma excelente matéria para o Blog. Disseminar um exemplo.
Do Viomundo
Olívio Dutra, o anti-Palocci
por Lucas Azevedo, de Porto Alegre, em CartaCapital
Em um velho prédio numa barulhenta avenida de Porto Alegre, em companhia da mulher, vive há quatro décadas o ex-governador e ex-ministro Olívio Dutra. Em três ocasiões, Dutra abandonou seu apartamento: nas duas vezes em que morou em Brasília, uma como deputado federal e outra como ministro, e nos anos em que ocupou o Palácio do Paratini, sede do governo gaúcho. Apesar dos diversos cargos (também foi prefeito de Porto Alegre), o sindicalista de Bossoroca, nos grotões do Rio Grande, leva uma vida simples, incomum para os padrões atuais da porção petista que se refastela no poder.
Outro ponto de vista sobre o estilo franciscano de Olívio Dutra:
"(...) Rola ainda uma rebordosa do caso Palocci, e os desdobramentos que perduram até hoje. A recente entrevista com o ex-governador Olívio Dutra, em matéria da Carta Capital prenhe de elogios à simplicidade franciscana, gerou uma nova rodada de polêmicas. Trata-se de um estímulo saudável à austeridade ou melancólico moralismo descalço? Onde termina o que poderíamos chamar uma viril convocação à uma moral socialista e começa o velho pobrismo eunuco pequeno-burguês?(...)" Miguel do Rosrário, em seu blog, aqui o texto na íntegra
O teclado deste pc esta´ sem a letra a
Estou usando a funçao copiar + colar o a
( )anti-a
anti-tudo
07:16 - Nesta noite sonhei ou olhei ou fui o anti-a ou anti-ares ou anti-marte
Ou antares
Impossível escrever sem o a
Que tal usar o @ no lugar do a
Estou rel@t@ndo o sonho dest@ noite
Impossível sem o @nti-r@dio
Eu n@o sou r@dio p@r@ f@l@r sem p@r@r
07:32
UMA ESTRELA A MAIS
Por C@rlos C@pel@, em seu blog
Há mais uma Estrela no meu Céu.
Os últimos tempos da minha vida não têm sido fáceis, nada fáceis, e uma das causas é o desaparecimento do meu cão, que eu considerava o meu irmão mais novo. Partiu numa altura em que lhe começavam a faltar as forças para viver fisicamente, mas ele mantém-se vivo em mim. Ele é uma minha Estrela, e só lhe poderia retribuir o muito que ele fez por mim e o bem que me fez sempre sentir, "dando-lhe" uma Estrela só dele.
No meu Céu, ele tem tudo a haver com Sírio, a Estrela do Cão.
É a Estrela mais brilhante do hemisfério Norte, a que mais encanta, a que mais embeleza o Céu.
É a Estrela mais aguardada pela sua imponência e pelo que significa, desde os tempos mais antigos.
É inevitável sentir o poder do seu brilho e da sua cintilação, um dos espectáculos nocturnos mais belos. Sinto Paz, como se algo bom estivesse a nascer em mim. É uma renovação, um brotar de força.
O meu cão sempre me fez sentir o mesmo. Paz, Amor, Força... Sempre renovou tudo o que de bom há em mim, pelo simples facto de existir e de fazer questão de se mostrar presente.
E analiso o nome da Estrela, e o que me diz? Que "Sírio" vem do Grego "seirios", que quer dizer "brilhante" ou "o escaldador". Já os antigos Egípcios adoravam Sírio por esta indicar a altura do ano em que deveriam renovar as suas culturas.
Enfim... sempre que olho para cima, lembro-me dele.
http://www.ilfattoquotidiano.it- Roma,24 fev.Comité dasflash mob"Crianças semondas"para protestarcontra a poluiçãoeletromagnéticacausada pela instalaçãoda Rádio Vaticanoem territóriosdo nortede Roma.Em 2005,os chefesda Rádio Vaticanoforam condenados por"streamperigosodas coisas"e hojefoi realizadaa audiênciapara orecurso para o TribunalSupremo.Conforme relatadopela comissão,as ondas eletromagnéticastêm causadomais de 200mortes confirmadasno período de'97-'03.Vestido de pretocom umamáscara branca, os manifestantestêmo funeral de umsimuladonos degraus doPalazzacciomostrando sinaisbrancaonde se lia "Rádio Vaticanomata." ServiçoGibelliniClara, montagemDimalPaulo
Giustizia, il Flash mob dei comitati anti Radio Vaticana
Engraçado, o a voltou
Não entendi
De repente voltou a funcionar
Não sei por quanto tempo permanecerá
E funcionou exatamente no momento em que comentei sobre a morte do cão ou irmão ou amigo de Carlos Capela, spin astrônomo, humano
Voltou quando escrevi isso, sobre meu irmão Turiba, que faleceu recentemente
Agora sim, posso voltar a escrever com a minha velocidade
O a voltou
Foi este o comentário que fiz ao Capela, spin astrônomo, em memória da morte de nossos entes ou amigos queridos ou eternos: Minh@ estrel@ no céu é meu irm@o Turib@ que f@leceu di@s atrás Parabéns pelo texto Sinto muito pelo ocorrido Abraço,
08:00 - A janela para a tradução do spin mudou de lugar, desconfio que estão mexendo nesta obra, até pode ser que tenham roubado minha senha, caso isto fique parado ou sofra alteração ilógica, fique sabendo que se trata de ataque de cibercriminosos ou ciberdoentes, tanto faz, na realidade spin não há nenhuma diferença entre crime e doença. Na realidade spin não há Poder Judiciário pois que, no lugar deste, há o Poder Curador, de ouvir ou cuidar ou curar ou salvar ou olhar ou ser.
08:15 - Lembrete para a continuidade desta obra,,,,....
Relato do sonho desta noite (continuidade)
Rádio Antares Ltda, a habitação da casa com coisas ou átomos ou galáxias
A interrupção da Rádio Antares devido a danos na fita de transmissão
A recuperação de Antares, a fita magnética ou correia de transmissão que, ao passar sobre a roda, mudou de forma
A roda era O e ficou D
O surgimento do anti na cosmologia O >>>> D
Anti
Anti-matéria
Anti-arte
Anti
Anti-Cristo ou Myriam Rios
Fátima Oliveira: Cadê o pronunciamento de Myrian Rios sobre pedofilia clerical?
Myrian Rios e sua visão de dupla moral sobre a pedofilia
Ela tem direito à fé, desde que não cause danos a outrem por Fátima Oliveira, emOTEMPO Médica – fatimaoliveira@ig.com.br
Missionária da Canção Nova, comunidade católica de renovação carismática, a atriz e deputada estadual Myrian Rios (PDT-RJ), que é mineira, primou pela carolice exacerbada. Com seus melhores trejeitos de atriz, verbalizou: “Não poder discriminar homossexuais é abrir uma porta para a pedofilia” (23.6.2011).
Ela tem todo o direito de professar a sua fé como desejar, desde que não cause danos a outrem e sem esquecer que as experiências do sagrado são diversas – nem todas atentam contra os direitos humanos – e que, em território brasileiro, nenhuma religião está acima da lei.
A homofóbica deputada propala inverdades e ousa reclamar pelo direito de discriminar a condição homossexual! Sendo ela de uma facção católica, se tivesse intenção de combater o crime de pedofilia, seu mandato denunciaria a pedofilia clerical de sua igreja. Lamento que o partido de Brizola, o PDT, acolha gente de tal naipe.
É inegável que são ideias incompatíveis com inúmeros estudos sociológicos, com os saberes das biociências e com a própria vida, que já demonstraram que homossexualidade é uma coisa e pedofilia é outra e uma não leva necessariamente à outra! Por que ela tenta embolar o meio de campo?
Não o faz por ignorância, mas por omissão e desfaçatez políticas, esquecendo-se de que integra um ramo do cristianismo que há séculos imola sexualmente crianças, jovens e mulheres; e que santifica a maternidade e sataniza as mulheres. É público que, diante da pedofilia clerical, a omissão do Vaticano tem sido a regra, pois compactua e dá guarida a um signo maldito da dupla moral sexual – crimes clericais de natureza sexual, como registrei em “O Vaticano arde nas labaredas do inferno por causa da pedofilia”: “O furacão da pedofilia, depois dos Estados Unidos e da Europa, chegou à Alemanha, pátria do papa, depois na diocese do papa, agora dentro do Vaticano, na Congregação da Doutrina da Fé, onde o cardeal Joseph Ratzinger foi prefeito – por 24 anos, de 1981 a 2005 -, apontando para a sua responsabilidade direta” (O TEMPO, 30.3.2010).
Em março de 2010, um irmão de Bento XVI, Georg Ratzinger (87 anos), apareceu como um dos envolvidos no escândalo de pedofilia quando era diretor musical do colégio interno de Ratisbona (1963-1994). Ele tem negado. Em seu papado, Bento XVI só se mexeu quando a Igreja Católica começou a perder patrimônio, vendendo igrejas para pagar indenizações das vítimas, o que o obrigou, no encontro com bispos irlandeses, a declarar que a pedofilia era crime hediondo e pecado grave – até então, nem pecado era!
Em 2011, no rastro da notícia de que vítimas belgas de padres pedófilos processariam o papa, o Vaticano, em carta aos bispos, resume as práticas adotadas na Alemanha, na Áustria, na Bélgica, nos EUA, na Holanda, na Irlanda, na Itália e em vários países da América Latina para enfrentar o sangradouro de dinheiro nos tribunais e recomenda que “os membros do clero suspeitos de pedofilia sejam entregues às autoridades civis competentes” (15.5.2011).
A assessoria de imprensa do Vaticano anunciou para fevereiro de 2012, em Roma, uma reunião de bispos e chefes de congregações religiosas para dar uma “resposta global aos problemas de pedofilia”, segundo as diretrizes de luta contra a pedofilia formuladas em maio passado pela Congregação da Doutrina da Fé (13.6.2011). Ou seja, enquanto não meteu a mão no bolso, a Santa Sé não tomou providências.
Desconheço pronunciamento da deputada a respeito da pedofilia clerical. Está passando da hora de fazê-lo! Clique aqui para ler a nota da ABGLT sobre as declarações equivocadas e irresponsáveis da deputada estadual Myrian Rios (PDT-RJ).
Nesta noite sonhei ou olhei ou fui uma equação
Lembro-me que havia a palavra "massa", números, vezes, etc
Ao acordar esqueci-me da equação, no entanto recordo-me do trecho "massa 3,39"
..................massa...........= 3,39 x...........
Este era o tamanho da equação, com a palavra "massa" exatamente aí
Busquei na web com as palavras massa 3,39 e achei este vídeo
Trata-se da continuação do sonho de ontem
Tudo começou com o ponto de cuja aniquilação restou um halo de energia e, assim, a vida continuou em forma de work in progress
P.S. - Esqueci de dizer que, na equação, os espaços pontilhados são dados dos quais não me recordo
Até quero ver quando é que estas lideranças religiosas vão se posicionar contra a violência e os maus tratos e assassinatos com requintes de crueldade contras pessoas por sua orientação sexual. Defender a criminalização da homofobia é antes de tudo uma questão de direitos humanos.
Dona Miriam tire Deus testa burrice. Creio que um acordo será possível pelo menos do ponto de vista dos direitos humanos, pois não tem cabimento uma religião ser a favor da violência, ou seja, que pessoas continuem sendo maltratadas de todas as formas, inclusive com assassinatos com requintes de crueldade, por conta da sua orientação sexual.
Não me passa pela cabeça uma religião não estar defendendo a criminalização da homofobia. Não entendo mesmo, já tentei compreender estes lideres religiosos e cada dia que passa vejo que tais lideranças estão erradas sob todas as formas, inclusive sob o ponto de vista divino. A não ser que o Deus deles seja a favor da bandidagem e da violência, o que definitivamente não é o caso, pelo menos nos planos de Jesus, não é mesmo. Para entender o que aconteceu leia "A verdadeira nudez de Miram Rios", de Eduardo Guimarães
Este spin havia prometido que não iria mais colocar coisas ou palavras na intesecção dos braços
Esta decisão decorreria da percepção, com base em experiência, de que o tal ponto é reservado à aniquilação ou morte ou inexistência das coisas
Assim como se fosse, e é, buraco negro: loucura estelar
No entanto vi-me obrigado, como arte ou deiscência ou dêixis, a fazer isso
Um momento, tenho que sair
Voltei
Após um breve afastamento em relação à obra, notei uma falha
( ) Retificacão...
Notei mais um erro no relatório
Este perfecionismo me mata
No entanto não consigo não ser ao pé da letra
( ) literal
É que o campo que se formou ao redor do objeto aniquilado tinha a mesma forma do objeto aniquilidado
Só que não mais da mesma matéria
Prá que esta cruz se no sonho havia apenas o objeto
Shekhar Kapur: Nós somos as estórias que contamos a nós mesmos.
Um ótimo texto de Brizola Neto sobre o Plano Nacional de Banda Larga:
"(....) O Tijolaço, não é segredo para ninguém, tem uma posição de princípio sobre setores estratégicos da economia – como petróleo, energia hidroelétrica, determinadas atividades minerais – pertencerem e serem geridos pelo Estado.
Assim é, também, nas telecomunicações.
Há, porém, uma diferença essencial entre esta e os demais.
Aqueles, podem esperar que o Estado brasileiro se reconstrua, após o desmonte que vem sofrendo desde o final dos anos 70, para explorá-los. A riqueza potencial está lá e, mais importante do que explorá-la rápido, é explorá-la bem, em favor da população.
Nas telecomunicações, ocorre o inverso. Dotar o país e a população de acesso à comunicação – e comunicação é, hoje, transmissão de dados – tem de ser para já. E já ainda é tarde
É compreensível que, em função da necessidade de resultados, o Ministro Paulo Bernardo esteja procurando soluções que utilizem a infraestrutura e, sobretudo, a capilaridade da rede das operadoras de telefonia.
Mas é importante jamais deixar de lembrar que elas são concessionárias de telefonia, não de acesso à internet.(....)
Para ler o texto na íntegra clique aqui
Aqui um post de Eduardo Guimarães, a respeito dos nossos déspotas internos (clique aqui), contra o qual, conforme um video ali postado, a saída é valorizar a tendência humana ao heroismo. Na postagem foi incorporado um vídeo onde o palestrante fala sobre a necessidade de se premiar seus heróis para desencorajar esta doença do preconceito e da maldade. Falando nisso, cadê aquela heroína que enfrentou policiais militares que mataram jovens num cemitério. Nem me lembrava mais dela, uma prova de que neste mundo louco nós nos esquecemos facilmente de quem deve ser homenageado.
Criminosos virtuais no pedaço? Mude sua senha, que tal uma com 9 dígitos, contendo números. Pensando nisso vou mudar a minha, talvez faça uma mistura, uma parte do meu cpf para ajudar a lembrar, mais nomes ou letras. Saiba mais
Relato de sonho: um abraço de despedida no meu irmão Turiba. Num segundo momento um caderno para anotações das obras. Uma das obras em processo era uma cruz fincada no local do acidente que o vitimou. Uma cruz pode ser um calendário: marte, júpiter, saturno, urano e netuno.
( ) Tempo
Marx in progress
Para quem pensa que Marx já veio pronto, que nada, foi um longo processo, brotou aos poucos, enfim, um caminho que começou a ser trilhado em forma de esboço, o primeiro passo, depois o segundo e não uma obra caida do céu ou coisa de gênio: Os "Grundrisse" de Marx, pela primeira vez em português
Sobre novas mídias: Para ser hacker de verdade
Por Jomar Silva, via blog do Antônio Ateu, no Brasilianas.Org
Por que a mídia não dá destaque aos hackers de verdade ?
Há quase dois anos, meus ouvidos se entupiram de ouvir delinquentes digitais sendo chamados de “Hackers” na mídia brasileira, e foi com a paciência bem curta que escrevi um texto que recebe comentários até hoje aqui no Trezentos.
Continue lendo este ótimo texto no Dicionário D, em spin hacker
Abaixo, a parte da entrevista concedida por Mészáros sobre a América Latina:
Quando você pensa na totalidade da América Latina, é impossível negar que houve tremendos avanços políticos. Houve mudanças significativas também em outros aspectos. A primeira vez que eu vim ao Brasil foi em 1983. Após uma conferência em João Pessoa, eu dava uma entrevista numa rádio local quando vi pela janela uma grande aglomeração de pessoas. Durante a pausa para os comerciais, fiquei sabendo que a razão daquela movimentação toda era que em algum lugar perto de João Pessoa havia protestos de pessoas famintas, que não tinham o que comer.
São 70 dias úteis. De posse destes 70 dias, que podem ser representados por 70 ovos ou quadros ou pedras forme o calendário
Legenda:
Zero ou não-ser ou ponto de interseção dos braços da cruz ou buraco negro ou formas. Este é o não-espaço onde a forma é colocada para ser aniquilada.
A questão da homofobia
Por Fábio Henrique Viduani Martinez, no LNO
Oi Nassif,
Sou professor de Computação e esta onda bolsonaro-homofóbica é deprimente.
Escrevi um texto para meus alunos, que segue abaixo.
Saudações, parabéns pela sua página e obrigado pelo espaço.
Fábio
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Conhecimento, Intolerância e o Pai da Ciência da Computação
Nasci em Londres, em 23 de junho de 1912, numa família de classe média
alta. Minha infância foi tradicional, brinquei, estudei e tive os
cuidados de minha amável família. Minha mãe diz que cresci tímido,
temperamental - às vezes melancólico, outras vivaz - e muito fascinado
pelo conhecimento. Mas qual mãe não diria isso de seu filho?
O tempo se estruturou ou olhou ou foi de uma forma específica para a construção dos dinossauros
Depois deste breve corte para falar de coisa do mundo real, retornemos...
O tempo se estruturou ou olhou ou foi de uma forma específica para a construção dos dinossauros
Fluxograma para construção dos dinos ou racistas ou homofóbicos ou rudes ou velox não espirtualmente mas apenas materialmente assim como este assassino que matou meu irmão Turiba* ou Turing
* Este era seu apelido foi decorrente da sua enorme pança, o que o fazia parecido com um deputado de nome "Turibio Rocha Santos" que, abreviado, virou "Turiba". A princípio ele detestava o apelido, depois acostumou-se, até mesmo porque o apelido virou uma forma carinhosa de identificação.
Procurei na internet algum político maranhense com o nome "Turíbio Rocha Santos", achei uma pessoa que deve ser parente do tal político, o nome dele é Turíbio Santos, maranhense radicado no RJ, que conviveu com Villa Lobos. Turibio é hoje um dos um dos maiores violonistas brasileiros da atualidade, a este respeito ouça-o em "Choro da Saudade."
Em 1989, na disputa Lula x Collor, o PIG*, com a Globo à frente, estava com total controle do processo eleitoral
Esperamos que isto não se repita nunca mais, embora no momento o PIG esteja tentando retomar este controle novamente
Continue lendo: O ‘filho’ de FHC e o ‘direito de saber’
Relato do sonho desta noite
Dormindo sonhei ou olhei ou fui o meu irmão Turiba deixando escrito atrás da porta a frase "A mudança da vida. Você viu? A.L."
A.L. são as iniciais de Antônio Luiz
Em seguida sonhei olhei fui o céu de Sambaíba
No sonho o céu estava cinzento ou fechado ou triste
Busquei uma imagem na internet com a frase "céu de Sambaiba"
E achei isso, a fotografia do local do acidente onde deverá ser fincada a cruz
E a frase "A mudança da vida. Você viu? A.L."
A mudança da vida. Você viu? A.L.
Agora lembro-me que sonhei ou olhei ou fui a cruz de cimento, pintada de branco e fincada no local do acidente, mostrado nesta imagem. Agora lembro-me desta estrada, dias antes do acidente que vitimou A.L. sonhei ou olhei ou fui (a) este local, um longo percurso, o encontro com ele (Turiba). Recordo-me de tê-lo visto naquele caminho em meio a uma situação de procura. O reencontro... um sentimento de saudade e preocupação. Não me lembro de detalhes do sonho.
Mudança ou retificação:
Ao contrário do que foi dito noutro momento, o espaço da interseção dos braços da cruz será reservado às palavras ou verbo
Na extensão da cruz, ou seja, nos 5 espaços restantes, a forma, o corpo, as coisas
( ) As palavras e as coisas
Enfim, foi um erro ter reservado aquele ponto, a interseção dos braços da cruz, como espaço para coisas ao invés de palavras
Como isto poderia ter ocorrido se a intersecção é um ponto de aniquilação da matéria
A palavra não é matéria, de forma que, somente a palavra poderia ser guardada ali
P.S. - Claro que era um equívoco aquele ponto
Ali era um ponto de aniquilição, portanto, não deveria existir qualquer objeto
Ali era, e é, a interseção dos braços da cruz
Não era lugar para coisas mas para as palavras
Somente a palavra pode entrar num buraco negro sem ser que seja aniquilada
A plavra sim, as coisas não
As palavras, jamais as coisas
Como IV Avatar do Rio Meia Ponte postei no LNO este texto sobre novas mídias.
O artigo é de 2008, mas bem atual.
A cultura hacker
Hernani Dimantas, Dalton Martins
Confundidos propositalmente, pelo pensamento conservador, com invasores de rede, hackers somos todos os que agimos para que informações, cultura e conhecimento circulem livremente. E esta ética de cooperação, pós-capitalista, vai transbordando do software livre para toda a sociedade.
Continue lendo: A cultura hacker
Fechado o acordo entre governo e empresas de telecomunicação para a Banda Larga
Até parece que a Anatel tem algum poder de regulamentação sobre as teles.
Meus botões me dizem que as teles ficaram assustadas com a possibilidade dos Correios entrarem no negócio.
Bobas que não são, se adiantaram.
Outro ponto de vista sobre o projeto da banda larga
Zé Augusto, em seu blog, em defesa do acordo entre governo e teles
Não há sentido a militância ideológica de esquerda, do alto de suas conexões PRIVADAS, defender que o pobre espere por aprovações orçamentárias, negociações no Congresso, licitações e embargos na justiça, enquanto o fio da tele privada já está na porta da casa de muita gente sem banda-larga.
Enquanto isso, a Telebrás vem para ficar. Uma rede nacional robusta e estratégica, para garantir que não haverá apagões de internet, para atender as redes governamentais e militares, para projetos de cidades e bairros digitais, e para municiar pequenos provedores, provocando a concorrência com as próprias teles. E se as teles privadas não funcionarem a contento terá a Telebrás nos calcanhares.
Além disso, a Telebras vem com outras funções estratégicas, como a possibilidade de reabilitar o programa de satélites brasileiros de comunicações, e operar a rede pública de TV Digital no Brasil todo.
Com Tiana tendo banda-larga em casa prá ontem, ela poderá participar de seus próprios tuitaços por mais megabits e por preços inferiores a R$ 30 nos próximos anos. Quem viver, verá.
O plano deve ser bom, o governo deve intervir através da Telebrás caso as teles não cumpram o acordo, vamos a outro ponto de vista, até mesmo porque a comunicação do governo é péssima, temos que ficar adivinhando suas intenções, seus planos, etc. Se continuar assim voltaremos à situação de 1989, quando a Globo teve total controle sobre o processo eleitoral. Quem não se comunica se trumbica.
Fazendo um exercício de adivinhação.
Plano A do governo: obrigar as teles a levar banda larga para todos. Plano B: intervir oferecendo serviço de banda larga através das Agências dos Correios, Telebrás, redes de energia, etc. Enfim, caso as operadoras não cumpram o acordo, sim, elas(teles) estarão dando justificativa para a intervenção do Estado.
Repetindo....No plano A a mãozinha do governo. Se o plano A falhar o governo entra com o plano B(intervenção), até mesmo porque em tudo quanto é currutela há uma agência dos Correios. Em todo o caso teríamos que ver as cláusulas do contrato, mas a comunicação não é lá essas coisas, deve ter ficado alguma brecha para futura intervenção do Estado caso fracasse o plano A.
Não creio que o governo entregue o galinheiro aos cuidados da raposa sem a minha chance de retomada das galinhas.
Interessante que no caso do Luz Para Todos não houve esta chiadeira das operadoras de energia, ou seja, elas(operadoras) não reclamaram para si o monopólio, o Estado entrou, instalou energia de graça para a pobreza e tudo ficou resolvido. Ao que tudo indica, quando o assunto é comunicação, transmissão de informação, o tiroteio é certo.
I Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste
Por Murilo Santos, no Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=_B6X4Pigju4
Na maioria das vezes gasto meu tempo extra buscando referências ou experimentando novas formas de expressão. Quando consigo juntar essas duas atividades fico num estado de espírito muito bom. O fato de estar com a câmera quando passava próximo à galeria UFG foi pura sorte e mais ainda de conseguir a permissão para fazer o vídeo. Na semana anterior fui barrado no Museu Nacional de Brasília em uma exposição chamada "Miragem". Não deixaram eu entrar com a câmera para fazer umas fotos. As pessoas ainda têm medo da difusão da arte, acreditam que a massificação dos conhecimentos sobre, vai trazer uma desvalorização artística. Talvez estejam certos, mas deixar a arte inacessível também não é o caminho. Qual foi a última vez que você foi em uma exposição aberta? Quantas vezes você viu obras de arte no ano passado? Estou impressionado com o exelente trabalho do curador, Carlos Sena Passos por disponibilizar as obras na internet e distribuir os catálogos gratuitamente.
Este vídeo foi feito para aqueles que não vão ter acesso ao salão =)
Trilha Sonora: Dustin O'Halloran - Runner
Artistas Participantes:
Ana Ruas (MS)
Ana Behatriz de Azevedo (GO) - Prêmio
Corpos Informáticos (DF)
Camila Soato (DF)
Dalton Paula (GO)
Enauro de Castro (GO)
Evandro Prado (MS)
Fernando Aquino (DF)
Gervane de Paula (MT)
Grupo Mesa de Luz (DF)
Hortência Moreira (GO)
João Angelini e André Valente (DF) - Prêmio
Luiz Mauro (GO) - Prêmio
Miguel Penha (MT)
Pitágoras Lopes (GO) - Prêmio
Polyana Morgana (DF)
Ricardo Teixeira Armarinhos (GO)
Rodrigo Paglieri (DF)
Sandro Gomide (GO)
Virgílio Neto (DF)
Mais informações: http://www.salaodeartedocentrooeste.com
Piratas e a ágora contemporânea
Por Emiliano José*, no Blog Conversa Afiada/PHA
Penso que a internet faz parte dessas ironias da história. E de seus aparentes paradoxos. Ela surge, como lembra Sérgio Amadeu, no contexto da Guerra Fria, como fruto de um projeto militar norte-americano e da reordenação das verbas e projetos de pesquisa dos EUA diante do avanço tecnológico soviético no fim dos anos 50. Vejam só: do então avanço tecnológico da ex-URSS. Foi dessa iniciativa que surgiu a rede mundial, rede que não tem dono, não é controlada por nenhuma empresa, sempre na esteira do que diz Sérgio Amadeu em artigo publicado na revista Teoria e Debate, número 78, de julho/agosto de 2008. Os protocolos essenciais dessa rede foram e são desenvolvidos com colaborações, sem patentes nem restrições de uso. É um território de uso comum. É território dos comuns.
Antes que prossiga, e para não perder uma afirmação preciosa, valho-me de observação de Luiz Fernando Franco Martins Ferreira, procurador federal da Advocacia Geral da União, também em artigo na revista Teoria e Debate, este no número 91, de março/abril de 2011, segundo a qual a internet confirmaria as previsões de Marx e Engels de que o desenvolvimento das forças produtivas, no caso a informática, deve necessariamente, em dado estágio de sua evolução, entrar em contradição com as velhas formas da superestrutura política, e aqui ele se referia especificamente ao fenômeno do site Wikileaks, que tanto rebuliço tem causado mundo fora, a par da impressionante perseguição ao seu idealizador Julian Assange. A democracia, em sentido amplo e não restrito à idéia da democracia representativa apenas, deve muito à internet.
A internet colocou em causa o mundo dos monopólios da comunicação. Situou de modo claro o que é o direito à comunicação. Não se trata do direito de receber o que alguns monopólios e oligopólios distribuem a seu talante, a seu exclusivo critério. O direito à comunicação, como se entende contemporaneamente, quer dizer o direito de ser comunicado e de comunicar. Não se trata do processo unidirecional, onde o cidadão apenas recebe o noticiário ou o entretenimento que as grandes redes das velhas mídias querem. Mas, o direito à comunicação implica, necessariamente, uma troca, a possibilidade de todos se comunicarem, inclusive produzir conteúdos, coisa que até bem pouco tempo era impensável.
Trata-se, como diz o professor Bernardo Kucinski no prefácio ao livro do também professor Venício Lima denominado “Regulação das Comunicações – História, Poder e Direitos”, de todo um novo processo de elaboração coletiva do discurso midiático, um processo tão rico e sedutor, que está cativando até mesmo os jornalistas, cada vez mais dedicados aos blogues e twitters do que às suas colunas opinativas nos grandes jornais”, afora, naturalmente, os milhares de cidadãos comuns que também estão produzindo seus blogues e twitters.
Essa nova realidade tem um potencial revolucionário. Representa um novo patamar de participação da cidadania. Representa um extraordinário avanço político. Representa que o mundo se torna comum. Já disse em outro artigo que a internet exige um novo olhar sobre o jornalismo tradicional. Não se pode imaginar apenas a intervenção dos especialistas, que se dedicam a educar o povo, a orientá-los sobre os acontecimentos e a selecionar quais acontecimentos podem ser conhecidos. Hoje, os comuns entraram no jogo pra valer. Não é por acaso que muitos dos fatos de relevância jornalística nos dias de hoje ao invés de chegarem pelas grandes e velhas redes, às vezes chegam por tuiteiros, por manipuladores de celulares. Cito apenas um: o assassinato de Bin Laden chegou primeiro por um tuiteiro, e não por qualquer grande rede norte-americana.
A internet virou o mundo de cabeça pra baixo. Tudo que é sólido desmancha no ar. A comunicação se dá hoje em tempo real. Nada mais é para amanhã. O acontecimento, que nós leríamos ou veríamos no noticiário da noite, ou nos horários dos programas noticiosos dispersos pelo dia e noite, pode irromper aqui e agora, e não necessariamente pela rede tradicional, que não tem a capilaridade dos comuns, dos milhões que estão em rede, acompanhando o mundo a cada segundo. Não nos iludamos: as grandes redes tem percebido isso e utilizam também o potencial dos comuns, e não é incomum vermos matérias feitas a partir de fotos de celular, tiradas por anônimos não assalariados que, talvez, se sintam muito orgulhosos por aparecerem na velha mídia, sem saber que na verdade estão sendo explorados.
O importante a reter aqui, do meu ponto de vista, é o significado político dessa sociedade em rede, espécie de ágora ampliada, a grande assembléia mundial, a quase impossibilidade do segredo, a exigência quase natural da transparência dos negócios públicos, o mundo sob a hegemonia comum ou pelo menos apontando para isso. As forças produtivas, a força da inteligência humana expressa na internet, malgrado em sua origem utilizada para a Guerra Fria, escapam ao controle de seus criadores, e longe de se tornar uma arma simplesmente da guerra, pode se tornar, e vem se tornando crescentemente, um instrumento de paz entre os povos, de insubmissão dos povos contra quaisquer tiranias, de afirmação da democracia em sentido ampliado, superando muitas vezes a simples democracia representativa sem que a descarte. As revoltas árabes estão aí para comprovar.
No caso brasileiro, para não me alongar, a internet colocou a velha mídia em causa. Um encontro de blogueiros progressistas como o realizado na Bahia, entre os dias 10 e 11 de junho, secundando tantos outros realizados país afora, e que terá seu ápice nos dias 17, 18 e 19 de junho, com o encontro nacional, é a evidência de que a roda gira, de que nada será como antes. É evidente que esse processo está no início. Que a velha mídia ainda tem muita força, não podemos nos iludir. Mas, insistamos, há um movimento novo, e foi a internet que o possibilitou.
Nos últimos anos, a nova mídia exibiu o seu potencial emancipatório, sem que se exclua o fato de que no interior da internet há também vastas camadas conservadoras, como seria óbvio prever. Não fossem as novas mídias, e as dificuldades nas últimas eleições seriam muito maiores, pois as velhas mídias estavam perfiladas disciplinadamente ao lado do candidato da direita, candidato delas próprias, aliás.
A internet é um susto. Algo que, como disse, fugiu ao controle de seu criador. É um susto menos para os comuns, e mais, muito mais, para as classes dominantes. Por isso, por variados caminhos, pelo potencial emancipatório que ela contem, está sob ataque permanente. E a todos os que defendem a importância da internet no formato de hoje recomenda-se estar atentos a esse ataque e defendê-la contra os que pretendem constrangê-la, colocá-la sob censura, castrá-la de seus poderes emancipatórios. Insista-se, porque nunca é demais, e outra vez estou me baseando no artigo de Sérgio Amadeu, já citado, que a rede viabilizou a livre participação popular na produção e distribuição de conteúdos, coisa que a indústria cultural havia posto sob seu total controle. Podemos dizer, acompanhando Amadeu, que a rede está destruindo as atividades de intermediação.
Entre os tantos sustos causados pela internet está a da cultura da convergência, que está reconfigurando inteiramente o modo de criar, como diz o professor Henry Jenkis, citado por Sérgio Amadeu, no artigo já lembrado por nós. Nunca foi tão fácil compartilhar conhecimentos e bens culturais, e sobre isso, direitos autorais, participei de debate proposto pelo Ministério, propondo a linha de compartilhamento, e não a proposta por Ecad e seus congêneres.
A internet é hoje o maior acervo de informações já construído pela humanidade. Conta com um grupo de internautas de milhões de pessoas, a gigantesca ágora da contemporaneidade, como já disse. Essa ágora não pode ser bem recebida pelos dominantes. Ela incomoda. Causa urticárias em quem pensa em modelos restritivos, em que não gosta de participação, em quem não quer a realização da democracia, a participação crescente dos comuns.
Por tudo isso, essa onda conservadora contra ela. Sarkozi, na França, fez aprovar lei que obriga os provedores de acesso a desconectar e a delatar os usuários de redes P2P. A Inglaterra seguiu o mesmo caminho. Felizmente, Sarkosi foi derrotado no Parlamento Europeu. Não conseguiu o bloqueio às redes de compartilhamento para todo o Continente, como informa Sérgio Amadeu, no artigo citado.
No Brasil, como se sabe, o então senador Eduardo Azeredo, hoje deputado federal (PSDB-MG), queria exigir a identificação positiva para que se acessasse a rede no Brasil. Dito de outra maneira, queria acabar com a navegação anônima na internet. Este artigo, por suas pretensões policialescas, foi retirado do projeto. Com tantos protestos, acabou melhorado no Senado, e está tramitando na Câmara, neste momento na Comissão de Ciência e Tecnologia. Foi melhorado, mas ainda é um grave ataque à internet, especialmente porque pretende criminalizar a troca de arquivos digitais para uso justo, para fins pessoais e não comerciais. E isso seria feito pela violação do dispositivo de segurança. Para se copiar, só haveria acesso autorizado de acordo com as regras do dono do dispositivo.
Como diz Amadeu, se a proposta de Azeredo tivesse sido aprovada, os milhares de internautas que obtiveram nas redes P2P a cópia do filme Tropa de Elite teriam sido criminalizados. O que o projeto pretende, para além de aparentar lutar contra ladrões de senhas e pedófilos, é criminalizar o compartilhamento, a utilização das redes P2P e o uso justo de obras culturais. É preciso retomar a luta contra o projeto Azeredo. Não podemos chorar depois de aprovada. A hora é essa.
Como falamos dos milhares de blogueiros sujos, como diria o candidato a presidente José Serra, hoje um quase proscrito em seu próprio partido, é o caso de recordar a onda conservadora contra eles, e essa onda vale-se do Judiciário, que tem dado sentenças e mais sentenças que agridem claramente o princípio constitucional da liberdade de expressão. Curioso constatar que são dois pesos e duas medidas: as velhas mídias lutam pela liberdade de expressão e o Judiciário normalmente é muito zeloso com suas reivindicações; quando se trata de blogueiros, o procedimento é distinto, e chovem condenações que atentam contra constituição e contra a liberdade. Os blogueiros não fazem mais do que fazer valer o direito de se comunicar, e nada pode impedi-los.
A internet deve ser o reino da liberdade. O caminho de uma regulamentação democrática foi aberto por uma consulta feita pelo Ministério da Justiça, com a colaboração de milhares de internautas de todo o País. Acredita-se que dentro de pouco tempo, o governo da presidenta Dilma envie o projeto do Marco Civil da Internet, com medidas para preservar e regulamentar direitos fundamentais do internauta, como a liberdade de expressão e a privacidade e, quem sabe, o Marco Civil deverá fixar princípios e diretrizes que garantam premissas de funcionamento e operacionalidade da rede, como a neutralidade da internet.
Ao fim, volto ao tema dos direitos autorais. Talvez fosse aconselhável a Azeredo e quantos se guiem pelas lógicas ecadianas e das grandes corporações, ler Paulo Coelho, que aconselhou em recente artigo na Folha de S. Paulo (29/5/2011) que pirateassem os livros dele. Disse que a “pirataria” – as aspas são dele – constitui o primeiro contato com o trabalho do artista. “Se a ideia for boa, você gostaria de tê-la em sua casa; uma ideia consistente não precisa de proteção. O resto é ganância ou ignorância”. Ponto.
Agora mesmo no pé do spin,,,....pé ou rodapé ou base, tanto faz
A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.
Fernando Pessoa
09:00 - Acabei de sonhar ou olhar ser ou ser meu irmão morto, o Turiba,
Ele era a parte mais delicada da nossa familia
Por causa da sua delicadeza ele morreu
Seresta fúnebre ou Nesta noie ele tocou para mim
Música: Dustin O'Halloran - Runner
Uma bandeira negra em sinal de luto na janela para sinalizar o endereço
Obra em andamento,,,,....cantar para a familia do morto
Usar o pífano de bambu
Eles estarão com uma bandeira negra na janela
Agora sei
Quando éramos crianças tocávamos pífanos de bambus
Ele era a nossa parte mais delicada
Executar a obra, anunciá-la aqui
Divulgue esta arte em processo
Anuncie-a via celular, assim como no sonho desta noite
Ao ler este artigo sobre como organizar-se para ter uma maior restituição do IR lembrei-me do quanto ele(Turiba) era organizado. Tudo era anotado, guardado, todos os pagamentos recebidos bem como os efetuados, empréstimos a pagar. Constamos isso ao verificarmos seus documentos tendo em vista a continuidade da vida através dos filhs que ele deixou, percebi isso, sua preocupação com o futuro. Uma pessoa antes de tudo honesta, ele e sua esposa Rosa. Ele, como substituto, respondia como Secretário de Infraestrtura de Sambaíba e ela pelo Bolsa Familia. Eram pessoas delicadas no atendimento à comunidade. Não foi por outro motivo que a população fez-se presente, em peso, ao sepultamento dos dois.
Há alguns anos atrás o meu pai construiu um sepulcro coletivo no cemitério onde, segundo ele, deverão ser sepultados eles(marido e esposa), bem como os filhos. Ele brincava com minha mãe quanto a quem iria inaugurar aquela necrópole. Até uma placa de mármore já estava reservada. Por isso foi muito doido para ele sepultar o filho e esposa naquele local. Pelo que eles foram, pelo que deixaram em termos de afeto, de delicadeza, trasladei seus corpos ou nomes ou espíritos ou olhos ou seres para a Necrópole de Saturno
Missa solene celebrada em 03.06.2010, dia de Corpus Christi, No Mosteiro de São Bento, Vinhedo-SP, presidida por D. Paulo Sérgio OSB, prior do Mosteiro, e cantada pelo Coro do Mosteiro. Regência de Virgílio Solli, e Anderson Favrin como organista.
Este 2º Encontro de Blogueiros Progressistas é o momento nacional após realização regional em 11 estados brasileiros, como se pode ver na lista abaixo:
– Amazonas – 130 participantes
– Ceará – 230 participantes
– Mato Grosso – 70 participantes
– Pará – 40 participantes
– Paraíba – 130 participantes
– Paraná – 40 participantes
– Pernambuco – 310 participantes
– Rio Grande do Sul – 160 participantes
– Rio de Janeiro – 200 participantes
– Rio Grande do Norte – 30 participantes
– São Paulo – 120 participantes
Ontem, devido devido à quantidade de acessos a conexão caiu, vindo a se restabelecer momentos depois. Isto poderá ser repetir no decorrer da transmissão.
Ontem cheguei mais tarde em casa e não pude ver ao vivo o presidente Lula nem as palavras do ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Peguei apenas a parte em que ele abriu para perguntas.
Foi quando percebi que Paulo Bernardo, embora seja nosso ministro das Comunicações, ainda não desencarnou de seu cargo anterior como ministro do Planejamento no governo Lula.
Parece que o ministro ainda não percebeu que a batalha das comunicações (e, portanto, do acesso à informação) é tão importante hoje em dia quanto o saneamento básico, o acesso à educação e à saúde.
Porque o mundo vive hoje a chamada guerra de quarta geração, que se desenvolve não nos campos de batalha mas na cabeça e no coração das pessoas. A mídia corporativa é o braço avançado dessa guerra na luta para o Brasil voltar a se encaixar na ordem capitaneada pelos Estados Unidos.
O presidente da Venezuela Hugo Chávez conheceu essa força em 2002, quando foi derrubado do poder por um golpe idealizado, forjado, trabalhado, incitado e comandado pela mídia corporativa de lá, liderada pela cadeia RCTV (a RGTV de lá, à época).
A batalha da comunicação se desenrola como um roteiro cinematográfico, onde os lados opostos vão criando seus personagens, tramas, subtramas, com o objetivo de conseguir chegar ao seu final feliz.
Por serem governo e oposição, é claro, o final feliz de um é a desgraça do outro, como experimenta agora a oposição quase esfacelada com o impressionante sucesso do governo do presidente Lula.
Grosso modo, a história que o governo pretende contar está resumida no discurso de posse da presidenta Dilma (que pode ser lido na íntegra aqui). É uma história de continuidade em relação ao govermo anterior, mas também de avanço e com um eixo central:
A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos.
Já a história que a oposição - há tempos subsidiada, mas hoje assumidamente liderada pela mídia corporativa - quer contar é a seguinte: Este é um governo demagógico, que se vale de bolsas e transferência de renda para vagabundos, numa compra indireta de votos; é um governo de petralhas, de cumpanheros enriquecendo como nunca; uma república sindicalista, com bolsa de estudo para pobre, tudo para os pobres, com o objetivo de continuar vencendo as eleições e poderem roubar ainda mais.
Já tentaram o golpe em 2005, com o mensalão. Em 2006, levaram a eleição para o segundo turno com o episódio da foto do dinheiro feita pelo delegado Bruno. Agora em 2010, a guerra do aborto, o episódio ridículo da bolinha de papel, o jogo sujo da ficha falsa de Dilma na primeira página da Folha.
Perderam mais uma vez. Mas, aos pouquinhos, na timeline da comunicação, vão construindo seu roteiro, deixando registrados os papéis que querem destinar ao governo: corrupto, antidemocrático, defensor da censura, populista.
Agora mesmo voltaram ao ataque com o episódio Palocci. O ministro caiu. E aí, nada mudou? Mudou sim. Fica na mente das pessoas mais uma vez a mancha de que esse governo esconde coisas, de que há corrupção. Até tapioca eles já usaram para colar essa marca. Porque o importante para eles é continuarem montando seu roteiro.
Por isso, nada adianta, ministro, fazermos o saneamento básico, levar educação e saúde de qualidade, se não soubermos também comunicar o que estamos fazendo.
O presidente Lula sozinho conseguia fazer isso em seu governo. Por causa de seu carisma pessoal, de sua história de vida. Por causa das inúmeras campanhas majoritárias que disputou antes de vencer em 2002.
Lula talvez conheça o Brasil como ninguém ("nunca dantes"). Talvez tenha ido a mais municípios brasileiros que qualquer outro cidadão. A ponto de o povo mais humilde se identificar com ele e ver na sua luta e luta de cada um deles.
Além do mais, Lula foi um sindicalista, um líder metalúrgico. Tem liderança reconhecida na classe trabalhadora organizada.
A presidenta Dilma não tem essas características.
Por isso, o outro grande movimento da oposição é afastar os dois e fazer o povo esquecer que Lula é Dilma e Dilma é Lula. Se na mente das pessoas eles estiverem separados, nem Lula conseguirá uni-los novamente.
Enquanto pudermos continuar crescendo, gerando empregos e desenvolvimento social, eles terão dificuldades. Mas, tudo isso tem um gargalo. E há ainda a crise mundial, que, longe de ter passado, volta a se agravar.
Por isso a comunicação tem que ganhar a importância que parece ainda não ter nesse governo. Porque a comunicação democrática, o livre fluxo da informação, é um direito humano tão importante quanto o acesso à educação e à saúde.
A implantação urgentíssima do PNBL e a consequente Ley de Medios são lutas que podem impedir que o país retroceda e acabe, por blablablás lacerdistas, nas mãos de quem vai entregar a Petrobras e nossas riquezas, na próxima oportunidade.
Incrível a falta de canais de comunicação para que a população fique sabendo do que de fato se passa no governo, seus planos, etc. A velha mídia distorce tudo, nem mesmo a blogosfera consegue ter acesso à versão correta. Não fosse a fala do ministro Paulo Bernardo ontem à noite, ao vivo, no Encontro Nacional dos Blogueiros, não teríamos tido à versão correta, segundo a qual:
Não existe esta coisa de governo dormir com as teles
As teles serão obrigadas a levar a banda larga a todos, sendo este seu papel
Pessoas que de tão pobres não tem condições de ter acesso à internet terão que ter algum tipo de subsídio
A Telebrás, com um quadro de 200 funcionários e a estrutura que possui, não tem a menor condição de sair por aí oferecendo internet para todos pois que, se isto ocorrer, será um serviço de péssima qualidade, o que levará o usuário a reclamar e até a fazer protestos em frente ao Planalto contra a lentidão da internet.
Em tempo:
Depois que fiz este comentário em alguns blogs, me veio a seguinte dúvida: A Telebrás não poderia lucrar com a PNBL, tal como lucra com o petróleo? Apesar do investimento incial, mais à frente o PNBL não seria auto-sustentável? Li um artigo por aí, não sei aonde, dando-nos conta que o ministro pretende usar os correios para levar a bandar larga para lugares inóspitos ou onde as teles não querem ir. Ah sim, aqui o texto:
Correios no Plano Nacional da Banda Larga
Por Zé Augusto, em seu blog
Durante o Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo disse que há estudos nos Correios para a empresa atuar no Plano Nacional de Banda Larga. Ele disse que na Coreia, os correios de lá tiveram papel importante na disseminação da banda larga.
O Ministro comentou em resposta a uma pergunta de nosso blog, sobre agências dos Correios atuarem como provedores de acesso do PNBL para levar a chamada última milha até a casa do cidadão.
A ECT (Empresa de Correios e Telegrafos), no passado, quando a internet era novidade, já teve quiosques de acesso em agências, para promover inclusão digital, principalmente em cidades e bairros onde eram raros os pontos de acesso públicos, e quase não havia lan-houses.
Hoje a ECT poderia fazer o mesmo com a banda larga. Há cidades e bairros onde não há provedores de banda larga acessíveis, mas os Correios tem agências lá, e na falta de provedores interessados os Correios poderiam fazer este papel.
Além disso, a ECT é uma empresa, e pode ser interessante e lucrativo explorar este serviço. Recentemente a empresa teve sua área de atuação ampliada, podendo operar até como operadora virtual de telefonia celular. Nada impede que opere também como provedor do PNBL.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011/06/correios-no-plano-nacional-da-banda.html
Do blog os amigos:
Até o segundo dia do Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, vários temas foram alvo de debates acalorados, mas dois deles polarizaram as discussões: a regulação dos meios de comunicação e o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
É óbvio que ambos são importantes, mas é preciso uma visão política estratégica, para gerar consequências transformadoras da realidade. E a ordem das batalhas afetam o resultado da guerra.
A batalha número zero deve ser o PNBL, porque é a mídia dominante do futuro imediato. E sem perfeccionismos ideológicos, porque o pobre não pode esperar para ter banda larga. O governo está intransigente em garantir ao brasileiro no mínimo 1 Mbits ao preço de mercado de de até R$ 35,00 sem injetar dinheiro público em teles privadas. Se as teles privadas fizerem isso rapidamente no maior número possível de localidades, inclusive barateando onde já atende, por que ser contra? Enquanto isso a Telebrás continua crescendo com seu programa voltado para os milhares de provedores menores, com prefeituras, e com quem for interessante.
No mapa do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), monitorado diariamente pelo novo presidente da Telebrás, Caio Bonilha, o Rio Grande do Sul ocupa um lugar especial. Uma linha vermelha representa os 81 municípios gaúchos que até o final do ano terão condições de ser atendidos com internet de 1 megabyte ao preço máximo de R$ 35 mensais.
– Esse é o potencial. Dependemos de parceiros – afirma Bonilha.
Há 15 dias no comando da empresa, o gaúcho de São Gabriel estuda três possibilidades de ampliação dos recursos para investimento na extensão da rede nacional. Atualmente, ele dispõe de R$ 350 milhões, mas a verba pode chegar a R$ 800 milhões. Tudo depende do ritmo da economia, mas também da assinatura com provedores nos municípios mais distantes. O primeiro contrato, assinado na semana passada, contemplou Santo Antônio do Descoberto, pequeno município do entorno de Brasília. Mesmo com o cronograma atrasado, o PNBL é uma prioridade do Planalto, considerado tão estratégico que a presidente Dilma Rousseff interferiu diretamente na escolha do novo comandante da Telebrás. Técnico e objetivo, defensor do papel da Telebrás como uma empresa reguladora do mercado, Bonilha trabalhou na concepção do PNBL no governo Lula e logo caiu nas graças de Dilma.
Para Comparato, não há espaço para conciliação com conglomerados de mídia
Rede Brasil Atual
Brasília – O professor aposentado Fabio Konder Comparato, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, deu um recado à presidenta Dilma Rousseff em debate sobre a luta pelo marco regulatório da comunicação no 2º Encontro de Blogueiros Progressistas. Ele defendeu que o Brasil não deve abrir espaço para negociar interesses das grandes empresas de comunicação. Comparato fez um apelo aos blogueiros para que usem o seu espaço na internet para repercutir as ações diretas de inconstitucionalidade por omissão (ADOs), propostas pelo proprio Comparato, contra o Congresso Nacional, por até hoje não ter regulamentado os artigos da Constituição de 1988 que tratam da comunicação. Entre os artigos não-regulamentados estão a proibição da existência de monopólios e oligopólios nos meios de comunicação.
Comparato critica também a influência sofrida pelo governo e pelo Ministério Público das grandes empresas de mídia. Seundo Comparato, 56 membros do Congresso Nacional têm concessões de rádio ou televisão, direta ou indiretamente. "A dominação dos meios de comunicação de massa é a grande arma do atual coronelismo", criticou.
O encontro de blogueiros prossegue até este domingo (19). Desde sexta-feira (17), eles discutem comunicação e ativismo na internet. Na abertura do evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou o papel das novas mídias no país, enquanto o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu o modelo adotado na gestão da presidenta Dilma Rousseff para o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
Fonte: Rede Brasil Atual
Paulo Bernardo promete banda larga já para o segundo semestre
Brasília – A partir do segundo semestre, o brasileiro terá maior facilidade no acesso à internet banda larga, porém, se a demanda for grande poderá causar um "congestionamento". Mas é ai que entra o papel da Telebrás. A consideração foi feita pelo ministro das Comunicações Paulo Bernando. Ele defendeu ainda a participação de empresas privadas, em parceria com a estatal, para levar o serviço ao cliente final.
Escrevo antes de voltar a São Paulo, sobre um encontro que ainda não terminou.
Já sabemos que, para os que tentaram acompanhar à distância, houve falhas nas transmissões.
Porém, posso dizer sem risco de erro que o #2blogprog foi um sucesso.
Houve mais inscritos jovens que no primeiro encontro, no ano passado.
Houve mais representatividade regional e de gênero nas mesas e nos debates. Continue lendo
Eduardo Guimarães:
No ano passado, a diretora superintendente do Grupo Folha e presidente da Associação Nacional de jornais (ANJ), Judith Brito, em entrevista ao jornal O Globo, disse, sobre o papel do veículo em que trabalha e de outros de posições políticas análogas, que “(…) Esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país (…)”
Essa declaração explica a razão de reportagem da Folha de São Paulo, publicada no último sábado, que faz insinuações sobre o financiamento do II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas que ocorre neste fim de semana em Brasília. Continue lendo
Durante a abertura do 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a importância das novas fontes de informação para alcançar uma verdadeira democracia na comunicação brasileira.
O ex-presidente falou sobre a importância dos blogueiros como fonte de informações alternativas "Eu queria dizer que valeu a pena vocês, blogueiros, existirem, pois hoje o pobre tem mais acesso ao computador e logo terão acesso à internet. Daqui a pouco, seremos todos cidadãos livres e vamos deixar de ser um País de um pensamento único, que é aquilo que alguns poucos querem divulgado. Hoje os blogueiros são uma alternativa, uma possibilidade de que a sociedade participe das informações neste País. Que ela não fique refém deste ou daquele formador de opinião pública, mas que a sociedade possa formular sua própria opinião" acrescentou Lula.
Lula explicou que atualmente, o Brasil passa por um momento de transformação onde qualquer cidadão com internet pode se comunicar e ser uma fonte de informações. "Eu acho essa uma revolução extraordinária, essa dos blogueiros e twitteiros. E antes de serem independentes, livres e progressistas, é preciso ser sérios. Quantos mais vocês forem atacados, mais vocês têm que agir com seriedade. Eu posso dizer não como cidadão, mas como ex-presidente da República: eu sei o bem que vocês fizeram para a democracia deste País e pelo povo desse País, não deixando a população acreditar em qualquer coisa que alguns setores da mídia tentam nos empurrar" afirmou.
Além de apoiar a atitude dos blogueiros, Lula lembrou que graças às mídias sociais a campanha de Dilma Rousseff foi um sucesso na internet. A abertura do evento foi realizada em Brasília. (Janary Damacena -- Portal do PT) http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/lula-no-encontro-dos-blogueiros
Bernardo vai vender a Telebrax ?
Bernardo não faz o dever de casa
Paulo Henrique Amorim, em seu blog
Na foto, Bernardo, quer dizer, Reichstul vende a Petrobras
A Tereza Campello botou pra funcionar o “Brasil sem Miséria” em seis meses de trabalho.
A Miriam Belchior dobrou o tamanho do Minha Casa, Minha Vida, em seis meses de Governo.
E a Caixa já analisa 140 mil propostas de financiamento no MCMV II.
Vão começar as obras de Belo Monte.
O Haddad levou seis milhões de jovens ao ENEM.
O Padilha já distribui remédio de graça para o diabetes e a pressão alta aos beneficiários do Bolsa Família.
O Paulo Bernardo foi ao II Encontro Nacional de Blogueiros de mãos vazias.
Ele não fez o dever de casa.
Ele não tem um marco regulatório.
Nem um Plano Nacional de Banda Larga.
Não deu uma única informação relevante e ainda destratou – parece que é o estilo dele – o Eduardo Guimarães, blogueiro que fez uma pergunta incômoda sobre “propriedade cruzada”.
(“Propriedade cruzada” é a da Globo que, só na praça do Rio, tem TV, tevê por assinatura, jornal, rádio, revista, dois portais na internet e controle do Cristo Redentor !)
Bernardo disse duas vezes que, se pudesse, trocava o Plano Nacional de Banda Larga por uma boa obra de saneamento básico.
Diz que não tem dinheiro para o PNBL.
E vai fazer tudo sem peitar as operadoras.
(Ué, mas o Hélio Costa já não foi embora ?)
Sobre o marco regulatório, Bernardo comprovou, mais uma vez, que jogou na lata de lixo o projeto do Franklin Martins e não pôs nada no lugar.
O que fez em seis meses o Ministro Bernardo, além de tuitar ?
Que mercadoria ele entregou ?
Ou será que ele já entregou ?
Os blogueiros do II Encontro suspeitam que o Ministro privatizou a Telebrás.
O Nunca Dantes e sua Chefe da Casa Civil comeram o pão que o diabo amassou para reinventar a Telebrás.
O objetivo deles era entregar à população mais liberdade de expressão – e menos PiG (*), menos Globo – sob a forma de uma banda larga de um mega, barata (de 30 paus), universal (atingir o Brasil inteiro) e neutra – ou seja, sem discriminação por volume ou ideologia.
Aí, vem o Bernardo e diz que vai fazer a banda larga com as operadoras.
(Ué, tem certeza de que o Hélio Costa voltou para Barbacena ?
Clique aqui para ler “Lula se lembra da bolinha na cabeça do Cerra e o Ali Kamel morre de rir !”)
Diálogo gravado no II Encontro de blogueiros sujos:
- Como é mesmo o nome daquele cara, o Raistul, Richistul … como é mesmo o nome dele ?
- Nome de quem ?
- Do cara que ia vender a Petrobrax ..
- Ah, o Rechstul !
- Isso !
- Isso o quê ?
- O Paulo Bernardo é o Reichstul da Telebrax.
Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Entidades repudiam discurso de Bernardo em encontro de blogueiros
As entidades que compõem a campanha “Banda Larga é um Direito Seu!” criticaram o discurso feito pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, no 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas. Em nota divulgada neste sábado (18) no site da iniciativa (campanhabandalarga.org.br), as organizações se basearam na fala de Bernardo para acusar o governo federal de ter aberto mão do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Por André Cintra
O ponto central das críticas diz respeito à participação das teles no projeto do governo para a popularização da internet. O ministro sustenta que é o governo quem estabelece os termos da parceria, enquanto as entidades denunciam o “recuo” do Ministério das Comunicações.
“As teles não impuseram nada. Fomos nós que as obrigamos a fornecer a banda larga de 1 megabyte a R$ 35 a partir do segundo semestre, subindo para 4 ou 5 megabyte até 2014 ”, afirmou Paulo Bernardo na sexta-feira (17), na abertura do encontro dos blogueiros, em Brasília. Segundo o ministro, “a atuação da Telebrás será no atacado. Uma empresa de apenas 200 funcionários vai fazer o quê? Ela não pode ir de porta em porta para fazer ligação nas casas”.
As entidades protestaram. “As teles têm sim de ser usadas para o plano, mas só é possível impor metas de longo prazo e garantir qualidade e preço baixo por meio do regime público. E essa não tem sido a opção do governo”, disparam as organizações.
“Da mesma forma, não se espera que a Telebrás substitua as teles, mas sem garantir recursos não há como ela cumprir nenhum papel de fato relevante no PNBL. E a opção do governo tem sido deixá-la mesmo no papel de figurante”, emendam.
As entidades também cobram a “retomada imediata das discussões públicas das propostas do PNBL” e a “definição de um plano robusto e condizente com a dimensão e com as necessidades do país”. Segundo a campanha, é preciso estabelecer “o serviço de banda larga em regime público, com metas de universalização, controle de tarifas e garantia de continuidade”, além de “metas de qualidade que vão além de preço e velocidade”.
Durante a abertura do II Encontro de Blogueiros Progressistas, o ministro Paulo Bernardo disse que não há como a Telebrás prestar o serviço de casa em casa; disse também que é normal o governo buscar acordo com as teles. A campanha Banda Larga é um direito seu vem dizendo que as teles têm sim de ser usadas para o plano, mas que só é possível impor metas de longo prazo e garantir qualidade e preço baixo por meio do regime público. E essa não tem sido a opção do governo. Da mesma forma, não se espera que a Telebrás substitua as teles, mas sem garantir recursos não há como ela cumprir nenhum papel de fato relevante no PNBL. E a opção do governo tem sido deixá-la mesmo no papel de figurante.
Para deixar claras as críticas e as propostas, listamos abaixo 10 questionamentos e 6 reivindicações.
Questionamentos centrais:
1. O Governo Federal abriu mão de ter um Plano. Estabeleceu metas genéricas e modestas e negocia no varejo com as empresas de telecomunicações, que respondem com propostas de venda casada. Inexiste uma estratégia de longo prazo.
2. Os espaços de discussão pública sobre o plano, como o Fórum Brasil Conectado, foram descontinuados. A sociedade civil não empresarial foi recebida e ouvida pelo Ministério das Comunicações, mas não tem participação nos espaços de diálogo sobre o PNBL.
3. O texto do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU-III) desconsidera todas as propostas que destacavam a necessidade da definição de metas regionais, diminui as obrigações das empresas e estabelece a possibilidade de elas descontarem das obrigações financeiras com o Governo Federal o valor que precisarem para retornar os investimentos com universalização.
4. Na definição do PGMU-III, o governo negociou apenas com as teles. O texto aprovado pelo Conselho Diretor é bem diferente do texto posto em consulta pública. Nem o Conselho Consultivo da Anatel teve tempo de analisá-lo propriamente.
5. O governo não aprofundou a obrigação de metas sobre banda larga de nenhuma forma: nem estabeleceu o regime público para impor metas aos operadores desse serviço nem impôs novas metas às empresas que já prestam telefonia fixa.
6. A Telebrás, que poderia apoiar na gestão pública do PNBL, foi deixada de lado, teve enormes cortes orçamentários e passa a ser simplesmente uma competidora no mercado de venda de capacidade de tráfego no atacado.
7. O PNBL quer aumentar o mercado consumidor de um serviço com muitos problemas (qualquer consumidor tem experiências para relatar) sem ter avançado para resolver estes problemas.
8. A demissão de Rogério Santanna e de Nelson Fujimoto indica inclinação do governo a tocar o projeto unicamente com as teles, em especial com a Oi.
9. A Anatel acaba de aprovar uma proposta de novo regulamento para a TV por assinatura feita para beneficiar as teles, em especial a Oi
10. Conselheiros da Anatel têm dado declarações propondo o fim de instrumentos históricos da política de telecomunicações, como a reversibilidade de bens nas concessões e a obrigação de compartilhamento de redes.
Os pleitos centrais
1. Retomada imediata das discussões públicas das propostas do PNBL. O governo precisa garantir a interlocução com outros setores além das próprias empresas.
2. Definição de um plano robusto e condizente com a dimensão e com as necessidades do país. Um programa dessa importância não pode ser feito a partir da negociação no varejo e sem estratégia de longo prazo.
3. O PGMU-III deve ser modificado para retirar a possibilidade de as empresas descontarem os custos das metas de universalização e para fortalecer as metas regionais.
4. Estabelecimento do serviço de banda larga em regime público, com metas de universalização, controle de tarifas e garantia de continuidade.
5. Garantir à Telebrás as condições financeiras e estruturais para exercer a gestão pública do PNBL.
6. Estabelecer metas de qualidade que vão além de preço e velocidade, já que a prestação de serviço hoje tem sérios problemas que não podem continuar.