Ontem Micheletti, hoje Michel e, ao fundo, a Glxxxxbo cantando cantigas de ninar: o Michell tirou o Brasil do vermelho...o Michel salvou o Brasil....
O estado de ira permanente provocado pela emissora contra o governo eleito, resultou num golpe de Estado que destruiu a economia, interrompeu a democracia e aprofundou a criminalidade.
Com a consumação do golpe, aquele estado permanente de ira popular, deu lugar à felicidade psicológica, construído por uma sofisticada engrenagem midiática de manipulação das massas, aliás, o senso comum não percebe que, ao lado dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, temos o Poder Verbalizador, atualmente comandado pela TV Glxxxxxbo, como parte da governança.....
O modus operandi de atuação das formas anti-democracia e anti-povo é o mesmo de sempre....
A conferir neste artigo de 2009, sobre o golpe em Honduras, que inaugurou uma série de golpes sem uso de mísseis, vindo na sequência o esquema da deposição de governos mediante as tais "primaveras", como a que tivemos por aqui nas jornadas de junho de 2013, quando monstros que hoje governam este pais, emergiram das trevas:
Zelaya rejeita governo de união para resolver crise em Honduras
18 de julho de 2009
Notícias
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- Zelaya durante conferência na Nicarágua
18 de julho de 2009
Reuters
O presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya afirmou neste sábado que não aceitará uma solução que recompense o novo governo de Roberto Micheletti, em referência a uma proposta do governante da Costa Rica, Óscar Arias, de formar um Executivo de união no país.
O presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya afirmou neste sábado que não aceitará uma solução que recompense o novo governo de Roberto Micheletti, em referência a uma proposta do governante da Costa Rica, Óscar Arias, de formar um Executivo de união no país.
"Não conheço em detalhes a proposta (de Arias), mas se diz que haverá prêmios para os golpistas, desde já digo que não posso aceitar", disse Zelaya em entrevista coletiva, ao ser questionado sobre uma sugestão que implica a formação de um Executivo liderado pelo presidente deposto.
O governo também seria formado por ministros afins a Micheletti, de acordo com a proposta apresentada pelo presidente costarriquenho antes de as delegações do líder golpista e do governante deposto iniciarem, neste sábado, a segunda rodada do processo de mediação para buscar uma solução à crise em Honduras.
Zelaya disse que nunca dará um "cheque em branco aos golpistas" e que seria uma "aberração" conceder ministérios a pessoas aliadas a Micheletti. Por isso, considerou que a proposta de Arias, prêmio Nobel da Paz 1987, "não está sendo bem interpretada".
O líder deposto reiterou que os "golpistas" devem ser levados aos tribunais de justiça do mundo, e não ser "premiados" com cargos. "Amanhã, esperamos que depois das primeiras 24 horas pedidas pelo mediador (Óscar Arias), depois das próximas 48 horas, 72 horas e agora mais de 200 horas, mais de dez dias de espera, deem um sinal", afirmou.
Zelaya reiterou que seu único pedido nesse processo de diálogo é que os "golpistas" cumpram as resoluções da Organização dos Estados Americanos (OEA) e das Nações Unidas, que ordenam que o presidente seja restituído imediatamente na Presidência.
"Até o momento, não houve um só gesto deles, no sentido de que vão se submeter a essa resolução", afirmou.
Ele disse esperar que os "golpistas" deem "uma mensagem", se não, reafirmou, considerará que, "neste momento", o processo de diálogo "fracassou". "Ter uma porta aberta sempre será um regime de concessão nosso em direção a uma possibilidade de buscar soluções a nosso problema como hondurenhos", explicou.
Zelaya defendeu também o apoio de "solidariedade expressa, não de forças, nem de armas" dado pelo governante venezuelano, Hugo Chávez, assim como por outros líderes da região. O presidente deposto aproveitou para defender a Administração de Barack Obama, que, disse, "se comportou como deve se comportar" após o golpe de Estado realizado em 28 de junho.
No entanto, observou que os "setores mais sombrios" dos Estados Unidos apoiam o "governo ilegítimo de Honduras".
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Nota do Sistema Poético Informativo Nato
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