Por Sérgio Martins/no blog Luis Nassif Online
comentário no post "O recorde de Adriana Varejão"
Nossa, não sei nem por onde começar...
Vai ser por aqui: todo mundo tem direito a achar o que quiser baseado única e exclusivamente em seu gosto pessoal. Daí para ser válido trazer isso como contribuição para um debate público são outros quinhentos. Portanto, quem opina apenas com base em argumentos tipo 'meu filho faz isso' deveria ter vergonha de vir a público exibir uma visão tão tacanha de fenômenos culturais. Ou então voltar para a faculdade fazer aula de semiologia I para entender de sistemas de significação e valoração.
Continuando: a notícia em questão é sintomática, claro, de uma contradição existente nas artes visuais. São objetos únicos que por isso alcançam o estatuto de bens de consumo de luxo. Isso torna a reflexão estética neles articulada inválida? Não. A arte não tem a função de dar respostas unívocas (como responder simplesmente ao gosto individual de fulano ou sicrano). Se existe algo de válido em arte contemporânea é o risco da linguagem. Os que se chocam e acham tudo uma porcaria porque um trabalho afronta seu senso comum estão replicando o comportamento dos súditos do PIG que olham para os de esquerda e dizem 'nossa, que gente anacrônica'.
Não digo isso para defender a arte da Adriana Varejão ou de qualquer outro. Digo apenas para frisar que é necessário pelo menos tentar entender as condições de articulação de uma poética para se pensá-la. Mesmo que seja para discordar de um trabalho e dos valores nele contido, mas para fazê-lo com propriedade e inteligência, de forma a contribuir para uma tomada de posição estética (e muitas vezes ética). Eis o que falta aqui: encarar corajosamente a incerteza. Para endossar, para discordar, para debater... não importa, sem aceitar a diferença como motor da reflexão, não se opera mudança. Sejam mais dialéticos e menos moralistas, por favor.
Para ler a postagem na íntegra clique aqui
Meu comentario,
"Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. " (Antoine de Saint-Exupéry)
P.S.- perceba que não há cor na rosa, no entanto pense, pq não, claro que existe cor, é vermelha, está por trás da sombra, consigo ver e até sentir o perfume, cabe a nós este exercício, fazer com que as coisas não tenham que ser sempre óbvias
Cotidiano/arte. Registro de vida, visões internas, pensamentos e anamneses. Resolver o problema de ANTARES, sigla para Análise das Tarefas da Elaboração SPIN, Sistema Poético Informativo Nato: poético ou patológico, tanto faz....
Tipos de Spin *** Calendário Spin *** Curriculo
Dia 01 Dia 02 Dia 03 Dia 04 Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dia 08 Dia 09 Dia 10Dia 11 Dia 12
Dia 13 Dia 14 Dia 15 Dia 16 Dia 17 Dia 18 Dia 19 Dia 20 Dia 21Dia 22 Dia 23 Dia 24
Dia 25 Dia 26 Dia 27 Dia 28 Dia 29 Dia 30 Dia 31 Dia 32 Dia 33 Dia 34 Dia 35 Dia 36
Dia 37 Dia 38 Dia 39 Dia 40 Dia 41 Dia 42 Dia 43 Dia 44 Dia 45 Dia 46 Dia 47 Dia 48
Dia 49 Dia 50 Dia 51 Dia 52 Dia 53 Dia 54 Dia 55 Dia 56 Dia 57 Dia 58 Dia 59Dia 60
Dia 61 Dia 62 Dia 63 Dia 64 Dia 65 Dia 66 Dia 67 Dia 68 Dia 69 Dia 70 Dia 71 Dia 72
Dia 73 Dia 74
Dia 13 Dia 14 Dia 15 Dia 16 Dia 17 Dia 18 Dia 19 Dia 20 Dia 21Dia 22 Dia 23 Dia 24
Dia 25 Dia 26 Dia 27 Dia 28 Dia 29 Dia 30 Dia 31 Dia 32 Dia 33 Dia 34 Dia 35 Dia 36
Dia 37 Dia 38 Dia 39 Dia 40 Dia 41 Dia 42 Dia 43 Dia 44 Dia 45 Dia 46 Dia 47 Dia 48
Dia 49 Dia 50 Dia 51 Dia 52 Dia 53 Dia 54 Dia 55 Dia 56 Dia 57 Dia 58 Dia 59Dia 60
Dia 61 Dia 62 Dia 63 Dia 64 Dia 65 Dia 66 Dia 67 Dia 68 Dia 69 Dia 70 Dia 71 Dia 72
Dia 73 Dia 74
Nenhum comentário:
Postar um comentário