Artistas planejam extrair DNA das fezes do escritor William Burroughs
Por Natasha Romanzonti, no Hype Science
A deiscência do DNA |
Os artistas são mesmo pessoas que os normais nem sempre conseguem entender. Dois deles, Adam Zaretsky e Tony Allard, recentemente afirmaram que vão tentar extrair o DNA do cocô preservado do autor William S. Burroughs.
Sim; o objetivo é criar uma “escultura mutante” para sua próxima exposição: “Mutar ou Morrer: Um Bestiário Biotecnológico de W. S. Burroughs”. Eles planejam por o DNA em fogo a partir de um dispositivo chamado de “arma de gene”, em uma mistura de sangue, esperma, e mais excrementos.
Extrair DNA de cocô, segundo cientistas, é perfeitamente possível. Por incrível que pareça, existem kits de extração de DNA de fezes disponíveis comercialmente, para remover as partes indesejáveis da amostra, como lipídios e carboidratos, deixando atrás apenas o DNA.
Através de uma técnica chamada de amplificação de deslocamento múltiplo, os artistas podem aumentar indiscriminadamente a quantidade de qualquer DNA que encontrarem.
Os artistas disseram que disparar o DNA do escritor em outras células é uma homenagem a sua metodologia polêmica. Assim como Burroughs reorganizava seu texto a partir de diferentes trabalhos existentes para formar novas criações, os artistas vão explodir células vivas com o DNA do autor.
A arma de gene é um toque especial, dada a história do próprio escritor com armas de fogo: Burroughs supostamente atirou em sua esposa por acidente enquanto estava bêbado, em 1951, e, também pintor, mais tarde criou sua “Shotgun Art”, arma que alvejava latas spray de tinta suspensas em frente a uma tela.
Ok, obras de arte, nem sempre a entendemos. Mas, e quanto à ética de tirar DNA do cocô de uma pessoa morta? Adam e Tony dizem que Burroughs aprovou seus planos para o cocô do autor, uma jarra que foi recolhida e preservada pelos seus amigos.
Segundo um cientista, essa permissão talvez nem seja necessária: o DNA com que eles estarão trabalhando é pouco provável que seja do escritor. A maior parte do DNA amplificado será de micróbios. Já que a amostra é bastante antiga, provavelmente serão DNA de micróbios que se desenvolvem em fezes em decomposição. Todo o DNA do próprio mestre já foi, provavelmente decomposto por estas bactérias há muito tempo. Ou seja, a última utilidade do DNA de Burroughs na verdade foi ser digerido como fonte de energia por bactérias de fezes.
via [LifesLittleMysteries], via [ Hype Science ]
Sim; o objetivo é criar uma “escultura mutante” para sua próxima exposição: “Mutar ou Morrer: Um Bestiário Biotecnológico de W. S. Burroughs”. Eles planejam por o DNA em fogo a partir de um dispositivo chamado de “arma de gene”, em uma mistura de sangue, esperma, e mais excrementos.
Extrair DNA de cocô, segundo cientistas, é perfeitamente possível. Por incrível que pareça, existem kits de extração de DNA de fezes disponíveis comercialmente, para remover as partes indesejáveis da amostra, como lipídios e carboidratos, deixando atrás apenas o DNA.
Através de uma técnica chamada de amplificação de deslocamento múltiplo, os artistas podem aumentar indiscriminadamente a quantidade de qualquer DNA que encontrarem.
Os artistas disseram que disparar o DNA do escritor em outras células é uma homenagem a sua metodologia polêmica. Assim como Burroughs reorganizava seu texto a partir de diferentes trabalhos existentes para formar novas criações, os artistas vão explodir células vivas com o DNA do autor.
A arma de gene é um toque especial, dada a história do próprio escritor com armas de fogo: Burroughs supostamente atirou em sua esposa por acidente enquanto estava bêbado, em 1951, e, também pintor, mais tarde criou sua “Shotgun Art”, arma que alvejava latas spray de tinta suspensas em frente a uma tela.
Ok, obras de arte, nem sempre a entendemos. Mas, e quanto à ética de tirar DNA do cocô de uma pessoa morta? Adam e Tony dizem que Burroughs aprovou seus planos para o cocô do autor, uma jarra que foi recolhida e preservada pelos seus amigos.
Segundo um cientista, essa permissão talvez nem seja necessária: o DNA com que eles estarão trabalhando é pouco provável que seja do escritor. A maior parte do DNA amplificado será de micróbios. Já que a amostra é bastante antiga, provavelmente serão DNA de micróbios que se desenvolvem em fezes em decomposição. Todo o DNA do próprio mestre já foi, provavelmente decomposto por estas bactérias há muito tempo. Ou seja, a última utilidade do DNA de Burroughs na verdade foi ser digerido como fonte de energia por bactérias de fezes.
via [LifesLittleMysteries], via [ Hype Science ]
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