09/11/2011

Lançamento de livro: Como o eleitor escolhe o seu prefeito


Como o eleitor escolhe seu prefeito? Atualmente a eleição num municipio funciona tem o mesmo caráter do voto distrital. Talvez por isso tempos atrás eu tenha sonhado que encontrava-me no interior de uma roça de campim. Os eleitores estavam ali dentro, no lugar dos bichos. Na hora da eleições eles foram liberados para votar, imagina só em quem senão no dono do curral. Especial em cidades do interior, todos conhecem o líder que, é claro, despeja grana para eleger-se. 

Nem deveria haver eleição para o Poder Executivo mas tão somente para os parlamentos que, por sua vez, poderiam escolher, dentre eles, um para fazer as vezes de Poder Executivo. No momento a lógica  eleitoral funciona assim:  O governador compra o prefeito e lideranças locais que, por sua vez, laçam o eleitor e prendem-nos nos currais eleitorais. Com raras excessões, a eleição está garantida, não havendo vez para o professor da esquina. E viva o curral eleitoral. Ops, o distrito né. Devido a esta engenharia eleitoral são eleitos em sua maioria governadores conservadores e corruptos ou oligarquias, como ocorre no MA, SP, TO, MG, PA...

Na realidade não há eleição direta para o Poder Executivo, seja a nível local, regional ou federal.  Lá, o eleitor vota em 3 nomes para cada um destas casas legislativas que escolhe, dentre eles, um para fazer  fazer as vezes de Poder Executivo. Claro que um sistema desse não funciona na nossa realidade fundamentada em castas, as classes sociais. Na realidade spin não apenas as pessoas físicas, como também as jurídicas,  de Igrejas a Supermercados, podem concorrer às eleições, ao contrário daqui, onde as empresas participam do processo eleitoral na clandestinidade, ou seja, apoiando candidatos A ou B para, mais na frente, terem garantidos seus interesses privados. Quanto à realidade atual, da qual não podemos despregar o olho, é necessário que seja aprovado o financiamento público de campanha.

E voltando à realidade spin, é certo que as pessoas jurídicas tem grande influência sobre os reles mortais. Claro que um fiel da Assembléia de Deus sentir-se-á obrigado a votar na sua Igreja, o que poderá levar o país a um regime teocrático se o Congresso Nacional, mais exatamente a Casa  das Pessoas Jurídicas, isso que hoje chamam de Senado, for ocupado por Igrejas e mais Igrejas, o mesmo valendo para os senados locais e regionais. Entenda por regional o Estado ou província, compreendendo um rio com as cidades às margens direita e esquerda.

P.S.1  - Este modelo só tem cabimento na realidade spin, onde o mundo é outro, por exemplo há o Poder Curador no lugar do Judiciário. E não existem indivíduos partidos, nem mesmo partidos, sendo que as 3 forças que compõem a sociedade são os animais (dos vírus aos dinossauros), os seres humanos e as pessoas jurídicas (de Igrejas a Supermercados). Lá, sociedade quer dizer acordo entre sócios, no caso as 3 individualidades citadas. Uma sociedade é, no máximo, uma cidade-estado, de onde emana todo o poder. Uma longa história.

P.S.2 - Uma coisa é certa, enquanto a realidade spin não chega, temos que dançar conforme a música, ou seja, dentro das regras do velho sistema, ou seja, com este poder judiciário que está aí. Sem esta conversa fiada de "movimento apartidário contra a corrupção." Como apartidário se os partidos estão aí, se confundido com a luta de classes, com as castas sociais. Uma prova disso é que a elite brasileira está aí "marchando" contra a corrupção. Apartidária? Então tá... O que não rola é fugir da realidade. Aliás, os espertinhos adoram cruzar por ai com alguém que ande no mundo da lua, há familiares que inclusive produzem a loucura nos parentes para mais na frente, mediante processo de interdição no Judiciário, se apoderar da riqueza do "tan tan." Por isso todo cuidado é pouco. Pé no chão, jamais pés e mãos ao mesmo tempo.

Este asssunto começou hoje nesta postagem de ontem

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