Sobre datação
Que que isso...e eu pensando que a arte havia começado há 50 mil anos quando isso ocorreu há 100 mil anos atrás..,..sim, mas não queira que eu adote como sendo a idade de 150 mil anos atrás o ponto zero do nosso calendário..,,..escavações constataram arte corporal bem antes...mas tudo isso num tempo em que ainda se processava a anatomia...sim, uma arte do ponto de vista do desenvolvimento anatômico em andamento...sim, esse ponto zero existiu mas diz respeito ao início da nossa desenvoltura expressão verbal, pois até então emitíamos no máximo grunhidos para nos comunicar...vi isso numa revelação de sonho...depois eu conto....dirão: o começo é bem anterior,...sim, é,,,mas um começo que diz respeito ao nosso desenvolvimento anatômico, cujo ponto zero ocorreu há milhões de anos atrás...,....de forma que, o ponto zero que ocorreu há 50.015 anos diz respeito a arte como a vemos hoje....por isso estamos no ano 50.015...
Para saber pq estamos no ano 50.015:
"(...) Anatomia X Comportamento
"Até 50 mil anos atrás, a anatomia e o comportamento humano parecem ter-se
desenvolvido de maneira relativamente lenta, mais ou menos harmoniosa.
Após o período de 50 mil anos, a evolução anatômica cessou, enquanto a
revolução comportamental se acelerou de forma acentuada. Pela primeira vez
havia desabrochado entre os seres humanos a capacidade para a produção de
cultura, baseada numa quase infinita aptidão para inovar. Eles acabavam de
desenvolver a capacidade sem precedentes de se adaptar ao ambiente, não
pela anatomia ou fisiologia, mas pela cultura." (pág. 20)
Euder Monteiro: Tendo em vista que os humanos anatomicamente modernos surgiram há mais de 100.000 anos (talvez
120.000, talvez 160.000 anos atrás), temos aí, pelo menos, 50.000 anos em que nossos corpos já eram modernos,
mas nosso comportamento não. Eis aí os principais enigmas da Paleoantropologia que o livro enfrenta: Por que
demorou tanto tempo? O que causou a revolução cultural?(...)" Para continuar lendo
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Um momento, o telefone toca...são 10:59 ....volto...
Era o Celso Santos (RJ), artista e estudioso das mandalas...,.havíamos marcado uma conversa para hoje, no hall da sede do Poder Curador (ex-Judiciário)...,...eu tenho mesmo algumas questões para falar com ele, como por exemplo o calendário que, como se vê, retroagiu no tempo, agora tendo o ponto zero há 100 mil anos atrás, quando o homo sapiens já se expressava. Isso quer dizer que nasci no ano 99.959 (ex-2.959). Não. Volta e meia nego o ponto zero do calendário-arte como sendo há 50 mil anos atrás mas, após rápida pesquisa, vejo que não procede retroceder além deste tempo em que houve uma ruptura com a anatomia e se instalou um estado subjetivo abstrato e inegavelmente espiritual.
Numa consulta ao artista plástico Celso Santos(RJ), pesquisa mandalas, fizemos uma contagem e vi que de fato o calendário spin teve seu ponto zero há 50.015 anos. Ele(Celso) fez um cálculos com base num outro tempo que não entendi muito bem mas que, ao jogar para o meu calendário vi que eram corretas as contas dele e vi que cheguei a quase 5.000 mensários, mais que isso, não...portanto não faz sentido retroceder há 100 mil anos, isso não,=== do ponto de vista da arte mais sofisticada e do calendário arte, estamos sim, no ano 50.015 e nasci no dia 7 de marte (janeiro) de 49.959 (ex-2.959)
Tudo bem que, conforme o antigo abaixo, o homo sapiens já se expressasse bem antes, mas como há cinquenta mil anos atrás quando, de fato, a arte se instalou
Gruta na África do Sul onde foram achados indícios de que o homem pintava há 100 mil anos - Reprodução -
Setenta mil anos antes de reproduzir suas caçadas e ritos na caverna francesa de Chauvet-Pont-d'Arc, na França, o homem já ensaiava suas pinturas na África do Sul - e a tinta que saía de suas misturas era usada em pequenas decorações e no próprio corpo, às vezes para afugentar insetos. Um verdadeiro ateliê descoberto na gruta de Blombos, não longe da Cidade do Cabo, é, agora, o mais antigo testemunho artístico da Humanidade.
Pesquisadores sul-africanos e franceses, que escavam a caverna há 20 anos, encontraram ali um conjunto de ferramentas e recipientes que datam de 100 mil anos atrás. Consistem em martelos e tiras de couro, usados para a fabricação de ocre (um tipo de argila) em pó.
Havia, também, outros elementos moídos, como ossos de mamíferos, pedaços de pedras e carvão. O pó era armazenado nas conchas de moluscos do mar, facilmente encontráveis nas praias da África do Sul. De sua mistura com líquidos, feita a mão, nasciam pigmentos de cores com vermelho e amarelo. O processo, descrito em artigo na "Science", revela que a abstração e o uso de símbolos são mais antigos do que se pensava.
Responsável pela descoberta, junto à sua equipe, Christopher Henshilwood acredita que a caverna joga luz sobre uma era - a Idade das Pedras Média - na qual o comportamento humano ainda é pouco conhecido. Se o Homo sapiens já sabia misturar o ocre, e ainda armazená-lo para uso a longo prazo, trata-se de um importante passo na evolução do pensamento da espécie.
- Esta descoberta é um marco na cognição humana porque demonstra que o Homo sapiens, 100 mil anos atrás, tinham a capacidade de armazenar substâncias que usavam em suas práticas sociais - ressaltou. - A recuperação deste conjunto de ferramentas nos traz provas sobre o nosso desenvolvimento tecnológico e o comportamento social àquela época.
Tanto as conchas como as ferramentas estavam no lugar onde foram depositadas pelos homens que usavam técnicas de moagem e raspagem dos minerais disponíveis.
O uso exato do ocre ainda não é conhecido. Sabe-se agora, no entanto, que a substância é muito mais antiga do que se pensava. Suas evidências mais antigas, até o estudo de Henshilwood, apontavam que esta argila era usada pelos homens há cerca de 60 mil anos.
- O ocre pode ter sido usado, com intenção simbólica, como decoração nos corpos e na roupa durante a Idade da Pedra Média - opinou.
O ateliê primitivo foi encontrado há dois anos na camada inferior da ocupação da caverna, mesmo local onde, em 2004, descobriu-se uma coleção de conchas que teriam 75 mil anos. Algumas delas estavam pintadas de ocre.
Não há como dizer para que o ocre era usado, mas essas descobertas demonstram que os homens da África - muito antes do Homo sapiens sair de seu continente de origem - já tinham um conhecimento elementar de ciências.
Conhecimento básico de química
O ateliê, para Henshilwood, significa o primeiro passo para planejamento, produção e curadoria de um composto. Portanto, uma "química básica".
- O Homo sapiens, naquele período, era muito mais inteligentes do que pensávamos - assegurou. - Inclusive era capaz de promover artes razoavelmente sofisticadas, pelo menos 40 mil ou 50 mil anos antes de qualquer exemplo conhecido desta ciência.
Dois conjuntos de ferramentas foram encontrados, ambos próximos a diversos outros instrumentos. Um, mais complexo e particularmente bem preservado, estava com sua concha revestida intacta. Outro, ali próximo, estava quebrado, mas tinha sua pedra de amolar repleta de pigmentos vermelhos e amarelos, sugerindo que fora usado mais de uma vez.
De acordo com Henshilwood, pequenos buracos nas conchas poderiam ter servido para que elas fossem ligadas umas às outras, reforçando seu uso como recipientes de armazenamento.
Alguns elementos usados como matéria-prima naquele estúdio, segundo o artigo da "Science", poderiam ter sido recolhidos a até 30 quilômetros dali.
Entre os grupos de ferramentas havia um osso fino, que seria da perna dianteira de um cão ou de um lobo. Uma extremidade do osso foi mergulhado no ocre, levando os cientistas a concluírem que aquilo tratava-se de um pincel primitivo.
A mistura do material dentro das conchas para a formação das tintas era feito com os dedos. Os cientistas acreditam ter encontrado, nessas "cumbucas", vestígios dos arranhões que isso provocava nos homens.
- A descoberta é uma paradoxo porque não sabemos muito bem como o pigmento era feito nem para que era usado - avaliou Francesco d'Errico, coautor do estudo e professor da Universidade de Bordeaux, na França. - A mistura poderia ser usada para preparar peles de animais, pintar o corpo ou mesmo as paredes da caverna. Mas certamente havia um propósito simbólico.
Segundo d'Errico, 20 mil anos depois, esses conjuntos de ferramentas para fabricação de pintura foram deixados para trás.
- É notório que o homem, ali, conhecia todas as fontes desses pigmentos vermelhos e amarelos. Era uma tradição