Engraçado, quando a imagem é colocada em negativo aparece um segundo rosto, sobre o abdomen
Aqui a imagem original:
Negativo ou positivo, tanto faz
+ ou -
Isso
Mais ou menos
Fazendo um spin na rede
19:38 -Por Wilson Ferreira, no LNO: A Geometria Sagrada no filme argentino "Moebius"
Mais do que um filme de ficção científica, Moebius (1996) se inscreve na tradição do cinema fantástico argentino. O filme é baseado no conto de A.J. Deutsch de 1950 “A Subway Named Mobius” e no filme alemão homônimo rodado três anos antes, o que torna esse “Moebius” um remake. O que há de especial nesse filme é que, enquanto a ficção científica tradicional explora os paradoxos temporais, Moebius faz uma narrativa baseada no paradoxo espacial (topológico) da famosa “fita de Möbius”.
August Möbius (“Moebius” em espanhol) foi um matemático que no século XIX criou uma subdivisão na área da Topografia: a Topologia. Ele trabalhou com superfícies sem escalas ou dimensões, tratando superfícies elásticas que resistem a deformações de tal forma que todas as suas propriedades métricas e projetivas são perdidas. Sua principal contribuição foi o paradoxo espacial criado pela “fita de möbius”, uma figura paradoxal cujas propriedades abolem o principal de orientação (não possui o lado de “dentro” e de “fora” como uma fita normal). Sua convergência e continuidade formam um paradoxo espacial onde a torção cria uma fita de apenas um lado.
Essa figura espacial paradoxal e impossível de ser expressa por meio de uma equação inspirou trabalhos do artista plástico Escher e a exploração topológica do ego feita por Lacan (o descentramento do sujeito pela subversão do espaço explorado culturalmente pelas manifestações artísticas do século XX).
Além disso, a direção de Gustavo Mosquera e o coletivo de roteiristas (o filme foi produzido por alunos da Universidad Del Cine de Buenos Aires) acrescentaram o componente místico à narrativa: o neoplatonismo contemporâneo onde, ao contrário do platonismo clássico, cavernas, labirintos ou subterrâneos não são mais vistos como alegorias da limitação da percepção humana. Ao contrário, são vistos como caminho para o contato com uma realidade superior separada da humana, isto é, o caminho para a transcendência (gnose).
A Fita de Möbius ilustrada por Escher.
Acima, numa versão animada para
percebermos melhor o paradoxo espacial.
Se no conto original de Deutsch tudo se passa na rede de metrô de Boston, em Moebius Mosquera transpõe a narrativa para o metropolitano mais antigo da América Latina: o de Buenos Aires. A rede de metrôs da cidade se torna tão gigantesca e intrincada que surge a necessidade da construção de uma linha perimetral para que todas as rotas se interconectem. Mas, em uma manhã, o trem UM-86 contendo entre 30 e 40 passageiros desaparece. Todas as tentativas de localizá-lo são inúteis.
A relação entre a construção dessa linha perimetral e o desaparecimento do trem é fundamental para a compreensão do paradoxo espacial e as suas implicações místicas e filosóficas. E, principalmente, o porquê dos funcionários nos túneis sentirem a presença e a vibração da composição fantasma, embora não consigam vê-la e nem para que direção vai.
O topógrafo Daniel Pratt, empregado da companhia responsável pela construção dos túneis, é enviado para resolver o enigma, o que o leva ao misterioso matemático desaparecido, o professor Mistein. Além de ter participado da construção da linha perimetral, deixou uma série de croquis, mapas e anotações com fórmulas e desenhos que conduzem à imagem da fita de Möbius.
[spoilers a seguir] Em sua busca Pratt descobre que graças à linha perimetral a rede inteira passou a ter um grau de complexidade inusitada e que imita a estrutura de uma fita de Möbius. O trem fantasma está circulando em um plano dimensional indefinível e inconcebível, graças ao experimentalismo matemático de Mistein.
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20:36 - Boa noite com Cátia de França, spin cantora, humana
7/7/11 - Da Associação Juízes para a Democracia, por Edson Barrus, via email:
Entrada
X
Entrada
De: "AJD" <juizes@ajd.org.br>
Data: 6 de julho de 2011 12h04min10s BRT
Para: "AJD" <juizes@ajd.org.br>
Assunto: Associação Juízes para a Democracia
Caro(a) subscritor(a) do Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores
A Associação Juizes para a Democracia encaminha o link da petição pública elaborada pelo Coletivo de Mulheres pela Verdade e Justiça e Familiares de Mortos e Desaparecidos, como instrumento de manifestação e de propostas de mudanças do projeto de lei 7376/2010, em tramitação na Câmara dos Deputados.
É necessário uma Comissão que revele a verdade histórica, o esclarecimento dos fatos e as responsabilidades institucionais, à semelhança do que vem ocorrendo no âmbito internacional, para que a Justiça se afirme e se consolide a cultura de respeito e valorização aos direitos humanos.
Caso queira participar, acesse o link, assine a petição preenchendo os seus dados e repasse para seus contatos pessoais, o mais rápido possível, pois em breve haverá deliberação na casa legislativa.
Como dizem sábias mulheres: " A luta que se perde é aquela que se abandona".
10:00 - Nesta noite sonhei olhei fui uma família cujo pai havia sido vítima da violência urbana. Chamou-me a atenção uma garota de 9 anos, a sua tristeza estampada no rosto, ela estava deitada na rede. Sobre a tristeza leia a postagem "Tristeza não é doença", na Rede Brasil Atual.
10:08 - A ofensiva chinesa sobre o mundo. A desindustrialização por causa da importação de produtos chineses, o artigo é de Rodrigo Vianna, em seu blog.
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