21/03/2017

A Carne Fraca e o Estado de Exceção



ONU pede calma em meio a mortes conflituosas em distúrbios na RDC
Esses moleques mimados - Dalanhol, Moro, Moscardi e demais - a titulo de combater a corrupção, estão destruindo nosso querido Brasil, esse boys representantes de interesses americanos tem atuado como politiqueiros penais em busca de holofotes da Globo nestes últimos 3 anos. Esses moleques já deram prejuizo de quantos bilhões de reais ao povo brasileiro? No ramo da industria do petróleo e gás, no final da Lava Jato o  prejuizo  poderá se aproximar de 13% do PIB, a Carne Fraca dará outra garfada no PIB, de forma que de garfada em garfada, esse pais se transformará num grande Congo, com grupos de mercenários disputando sabe-se lá o que: é o que terá restado desse etado de loucura desencadedo pelo conluio midiático-penal que tinha como plano destruir a nossa economia para dar o golpe de Estado que neste 17 de abril faz 1 ano...
Para agravar a situação, enquanto fazemos um esforço danado para defender a empresa nacional, seja ela pública ou privada, o desmonte segue a todo vapor, uma vez que os ratos que tomaram de assalto o poder se aproveitam do barulho da Carne Fraca para aprovar maldades contra a população, como por exemplos, a venda de terras a estrangeiros, a alienação do pré-sal a preço de banana, o desmonte da CLT e da Previdência social.
Sobre o contorcionismo para que a vitamina C virasse  ácido letal, me lembrei do caso Escola Base, um erro clássico do conluio midiático-penal que levou à destruição de uma familia inteira, aliás, este caso é a ilustração perfeita do que está ocorrendo no Brasil com o objetivo de destruir o campo progressista e as conquistas sociais, temos hoje um governo servil  às  forças ocultas e hostil ao povo.

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Do Clube de Engenharia
 
Por Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia

As exportações brasileiras provenientes do agronegócio (soja, açúcar, café, milho, cacau etc.) são realizadas por meio de empresas estrangeiras, tais como Bunge, Cargill e Dreyfus. São essas tradings que formam os preços. Elas compram as safras, muitas vezes, antes mesmo do plantio, travam os preços, e os manipulam nas Bolsas de Chicago, New York e Londres. Têm armazéns espalhados pelo país, e terminais nos nossos principais portos. Em resumo, nos grãos, o empresário brasileiro se resume à atividade agrícola e é refém desses grandes grupos.
Já no caso das proteínas animais, toda a cadeia produtiva, e também a formação de preços, é comandada por brasileiros, que chegam a controlar grandes plantas frigoríficas aqui e nos EUA, Austrália e Argentina. Isso dá aos grupos brasileiros invejável posição no comércio internacional, com marcas reconhecidas nacional e internacionalmente, relações comerciais de décadas e práticas, inclusive no abate, adequadas aos diversos mercados e até aos preceitos religiosos mais peculiares.

Por tudo isso, a operação desencadeada pela Polícia Federal na última sexta-feira, cujas fragilidades na apuração dos fatos começaram a surgir já no fim de semana, não pode ser qualificada apenas como temerária e irresponsável. Está claro que o ataque a grupos como JBS e BRF, nossos principais exportadores de carnes, não é acidental.

Insere-se na lógica do desmonte da Petrobrás e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e da fragilização das empresas de engenharia brasileiras, processo que, se não for revertido, nos levará de volta aos tempos de colônia. Pior que isso, contribuem para aumentar o contingente de quase 20 milhões de desempregados no país.

Para citar apenas a BRF, são mais de 100 mil empregados, responsáveis por colocar no mercado produtos de 30 marcas, exportados para 150 países. Para esse contingente de trabalhadores, o emprego nas plantas do grupo, em dezenas de municípios brasileiros, é uma das poucas alternativas de ocupação formal, que segue à risca as regras do regime geral de trabalhadores, ou seja, carteira assinada, vale transporte e alimentação, sem falar em benefícios adicionais, como planos de saúde.

A operação Carne Fraca atinge não apenas a reputação de grandes grupos brasileiros, mas principalmente a autoestima e o orgulho desses trabalhadores. Primeiro porque coloca em dúvida, sem a devida comprovação, a qualidade do produto que colocam diariamente no mercado. Depois, porque coloca em risco seus empregos e todo esse modelo de segurança social, que nem sempre é seguido em países que se colocam hoje como investidores preferenciais em ativos brasileiros.

Acreditar que os fatos narrados nos últimos dias ocorrem diariamente em dezenas de fábricas brasileiras é imputar a milhares de trabalhadores uma culpa que não têm. Na verdade, não se pode supor que tenham sido coniventes durante tantos anos, mas é certo que estão correndo o risco de se tornarem as maiores vítimas de uma ação que, se não foi criminosa, foi certamente inconsequente.

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Muito bo

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