18/05/2017

A aposta da Globo, do Poder Verbalizador, em Carmem Lúcia como "presidento": Diretas Já!


Tão logo fora anunciada que iria ser "presidento" do STF, a Globo começou a cooptar Carmem Lúcia e, agora, apostará todas as suas fichas para entronizá-la como....presidento...via eleições indiretas....por isso temos que lutar pelas #DiretasJa
Senão Carmem Lúcia, qualquer outro nome de confiança da emissora

O que se sabe é  que a Globo exerce com mão de ferro o mais poderoso dos poderes da República: o Poder Verbalizador/Midiático, um poder de fato, embora não formalizado, o que deveria ocorrer de imediato:  o que não dá é para continuar sendo como se não fosse...por estas e outras é que não podemos este engodo chamado eleições indiretas, ainda mais com este Congresso não nos representa,  muito pelo contrário, tornou-se inimigo ferrenho  do interesse nacional, tendo atuado nos últimos anos contra a continuidade do nosso pais como nação forte, soberana e pertencente ao povo brasileiro. Torna-se urgente a realização de eleições gerais para a substituição de Temer, bem como do Congresso.

4 pontos: Judiciário, democracia, congresso e anulação dos atos de Temer.


1- NÃO AO PROTAGONISMO DO JUDICIÁRIO - Com o fim da guerra fria, os EUA, para manter a dominação,  passaram a usar a desculpa do combate ao tráfico e, num outro momento, surgiu a Cooperação Internacional para o combate ao crime organizado e a corrupção. Como se tem notado, tal cooperação tem sido na prática cooptação, dominação, basta ver o que ocorreu mundo afora, no rastro das "primaveras": ditadura e caos. De uns tempos para cá, o protagonismo dos sistemas midiáticos-penais mundo afora, tem sido a arma de dominação americana. É nessa lógica a Lava Jato tem operado, com momentos em que demonstraram não servirem à democracia, o que ficou claro no vazamento de grampo ilegal contra a presidente como parte de um projeto para a sua destituição. Num segundo momento, em junho de 2016, quando ocorriam negociações para que o impeachment fosse confirmado pelo Senado, a Lava Jato vazou a delação de Sérgio Machado, o que soou como um recado claro: olá Michel Temer e quadrilha, ou vocês derrubam Dilma ou serão todos presos. Temer assume e, na sequência do seu governo,  ocorreram fatos inexplicáveis como por exemplo a morte de Teori num acidente aéreo, o que resultou na indicação de seu ministro Alexandre de Moraes, parte do esquema, ao STF. Além de Moraes, o que temos no STF são ministros que se pelam de medo do Poder Verbalizador/Globo, até são corajosos e demonstram bravura em suas sentenças, atos e falas como "bandidos não passarão"(Carmem Lúcia), desde que o réu seja  um.... petista. O STF foi participante do impeachment a partir do momento em que não destituiu Eduardo Cunha, o que aconteceu somente após a destituição da presidenta eleita,  a qual fora impedida de governar tão logo fora eleita. Diante destes fatos, o que esperar do nosso futuro se continuarmos tendo o Judiciário como protagonista.
2- DEMOCRACIA COM ELEIÇÕES DIRETAS - Contra o protagonismo do Judiciário, o povo tem que  dar um chega prá lá na Globo? Poder Verbalizador e  tomar as rédeas do seu destino o que implica, num primeiro momento,  lutar por  Diretas Já, devendo ser esta a sequência, o foco, a principal hastag e, mais importante que isso,  que o(a) presidente(a) eleito(a), seja ele(a) quem for, que possa governar,  tão logo tome posse,  num clima de paz que não esse de guerra de civil, o que não quer dizer ausência de crítica e participação da população nos destinos deste pais.  Que o governo eleito aprofunde a democracia, introduzindo formas de participação social, temos à disposição as novas tecnologias que, se bem usadas, poderão servir à transparência se o povo puder fiscalizar a gestão pública. Precisamos tomar pé da situação, pensar o pais no dia-a-dia, temos que sair desse caos politico e institucional no qual o Brasil foi mergulhado a partir do momento em que o candidato derrotado nas uras declarou guerra à democracia e agregou forças para que a economia e a governabilidade fossem boicotadas através de pautas bombas e da tática do quanto pior melhor a fim de que se tornasse possível a destituição da presidenta eleita pelo voto da população. Que isso jamais volte a se repetir na nossa história já repleta por tantas interrupções do jogo democrático.

3- DA ILEGITIMIDADE DO CONGRESSO - Nem tudo que é legal é legitimo. Um Congresso atolado em atos de corrupção, que virou balcão de compra de votos para a aprovação de medidas que beneficiam o grande empresariado e penaliza a população, não nos representa e, portanto não tem moral para conduzir eleger, por eleição indireta, o(a) próximo(a) presidente(a), já basta a destituição da presidenta eleita para a eleição de Temer. Tudo bem que o impeachment tenha sido legal por ter seguido o rito formal, no entanto é ilegítimo por falta de crime de responsabilidade que tenha sido praticado por Dilma Rousseff, impedida de governar tão logo declarada eleita. Envolvido em tantos escândalos, o Congresso não tem a menor representatividade/legitimidade para decidir qualquer coisas, muito menos conduzir uma eleição, seja ela direta ou indireta. Esse Congresso precisa ser substituido através de nova eleição, juntamente com a de presidente. 
4- ANULAÇÃO DOS ATOS DO GOVERNO ILEGÍTIMO - Anulação dos atos do governo ilegítimo no sentido de retomar o que foi roubado pela quadrilha e não é pouca coisa: satélites espaciais, interrupção das negociações para a entrega da Base de Alcântara, retomada da respeitada diplomacia brasileira com retorno das relações do Brasil com o mundo civilizado e Brasil no BRICS, desfazer a entrega do pré-sal e da Petrobrás por Pedro Parente, retomada do desenvolvimento nacional com acordo de leniência tendo em vista a ressuscitação da rede de petróleo e gás,  indústria naval, empreiteiras...enfim, que haja uma plataforma no sentido de resgatar a nossa  sensação de pertencimento e participação em relação ao país em que vivemos.
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Revista Forum: Ministra rejeitou ser chamada de “presidenta” do STF; Pasquale Cipro Neto explica por que a expressão é considerada correta segundo as normas da língua portuguesa
A ministra Cármen Lúcia, que assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), disse não querer ser chamada de “presidenta”. “Eu fui estudante e eu sou amante da língua portuguesa. Eu acho que o cargo é de presidente, não é não?”, argumentou durante uma sessão da última semana.
No entanto, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (18), o professor de Português Pasquale Cipro Neto contestou a explicação da ministra e afirmou que o termo “presidenta” está correto. “Na sua edição de 1913, o dicionário Cândido de Figueiredo registra ‘presidenta’, como ‘neologismo’. Um século depois, esse ‘neo-‘ perdeu a razão”, observou.
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A polêmica em torno da palavra “presidenta” teve início com a eleição de Dilma Rousseff, que preferiu usar essa forma como uma maneira de acentuar a posição feminina, por ser a primeira mulher a presidir o país. Desde então, vem sendo bastante criticada sob a falsa ideia de que a expressão iria contra as normas da língua portuguesa.
Vi o Mundo: Solução dos irmãos Marinho: Se TSE cassar Temer, Cármen Lúcia pode assumir o Planalto; “grupo do PIB” ela já tem — e inclui a Globo
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Nenhum dos dois presidentes das Casas Legislativas é réu no Supremo; ambos ainda são investigados em inquéritos. Mas quem manda no andamento dos inquéritos é a Procuradoria-Geral da República, e quem comanda a pauta de julgamentos desses inquéritos do Plenário do STF é sua presidente, depois que o relator libera o caso para votação.
Nos casos dos presidentes da Câmara e do Senado, o relator é o ministro Luiz Edson Fachin, que supervisionou todo o acordo feito pelo dono da JBS com a PGR.
Não é segredo que a PGR entende que Temer não pode ser presidente. Em manifestação ao TSE, a Procuradoria-Geral Eleitoral, comandada pelo PGR, Rodrigo Janot, disse que a chapa não pode ser dividida pelos atos de ofício de cada um de seus integrantes — como pede a defesa de Temer.
E há provas, diz a PGE, de que foram cometidos crimes eleitorais durante as eleições de 2014. Portanto, Temer deve ser cassado.
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Irmã de Aécio Neves é presa em Minas


PF cumpre mandados nos gabinetes de Aécio, Perrella e Rocha Loures


"A gravação que mostra Aécio fazendo uma ameaça de morte a quem o delatar, e o nível de corrupção mostrado nas gravações que desnudam Temer e tucanos é motivo suficiente não apenas para o PGR pedir a prisão de todos eles, como também para exigir a abertura de inquérito sobre a morte do juiz Teori Zavaski.

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Gravação capta Aécio fazendo ameaça de homicídio: “a gente mata antes dele fazer delação”
Aécio, além de ladrão, pode ser também assassino. A gravação de Aécio fazendo uma ameaça de morte traz a tona uma série de assassinatos políticos que tiveram lugar em Minas Gerais, nos últimos anos, sempre de inimigos do senador.
Será que agora o MP vai investigar?
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Ah, e um detalhe: prenderam o Delcídio por MUITO MAS MUITO MENOS!

Governo Temer, Aécio, Sergio Moro viram pó. Globo derrubou Dilma para pôr um ladrão no Planalto

Xadrez do fim do governo Temer e da volta das diretas

"(...)  Os vazamentos da Lava Jato, às vésperas das eleições de 2014, quase entregam o país nas mãos do mais atrevido e inescrupuloso político brasileiro, Aécio Neves. O impeachment e a posse de Michel Temer tiveram como padrinhos a mídia, a Lava Jato, o juiz Sérgio Moro – autorizando a liberação das gravações de Dilma e Lula -, o Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot – avalizando o vazamento, provavelmente por fraqueza -, o Ministro Gilmar Mendes – impedindo a posse de Lula -, os demais Ministros do STF, endossando todas as arbitrariedades. Ou seja, todos são pais do bebê de Rosemary.
Ao mesmo tempo, Aécio era blindado de todas as formas por Rodrigo Janot e Gilmar Mendes, desafetos, mas aliados no trabalho de procrastinar as denúncias contra ele.
A delação dos irmãos Batista desmonta todo o castelo erigido em torno do golpe (...)"
Segue link para artigo na íntegra

Propina solicitada por Aécio foi parar na empresa de dono do helicóptero da cocaína


Propineiro de Temer está em NY com João Doria



"(...)  Nada mais apropriado para o dia em que caiu por terra, definitivamente, a máscara de soberba e hipocrisia que encobria a decrepitude de um sistema político dominado por uma escória que foi capaz de arruinar uma democracia inteira em defesa dos mais inconfessáveis interesses.

Ironia das ironias, foi por medo do mais atual instrumento de tortura da idade moderna, a prisão preventiva indefinida, que os donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, proporcionaram a mais avassaladora delação premiada de toda a operação Lava Jato.
Não deixa de haver nesse episódio uma espécie de justiça providencial.
Utilizados como ferramentas medievais na insana busca de argumentos minimamente aceitáveis para incriminar Lula, Dilma e o PT, prisão preventiva e delações foram exatamente os recursos que acabaram por provar a escandalosa conspiração que depôs uma presidenta honesta e perpetuou uma caçada jurídica e midiática de décadas ao maior líder popular desse país.


"(...) Se eu escrever cem vezes desculpas para Dilma em nome dos brasileiros, ainda assim vai ser pouco.
A cada lista de delatados que emerge, maior é o tamanho do crime político que cometemos contra Dilma.
Relembre aquelas cenas infames de corruptos das duas casas do Congresso vociferando contra Dilma em nome da “honradez”, dos “elevados princípios morais” etc etc.
Todos eles, em tempo recorde, foram desmascarados. Não sem antes chacinar uma mulher honesta e, com ela, 54 milhões de votos.
Aquelas cenas, se antes davam raiva, agora dão nojo.


Ultimas notícias

Nassif: Por trás do vazamento da delação da JBS, ontem, pode estar uma velha disputa entre o grupo de José Serra e o de Aécio Neves na Polícia Federal.


http://jornalggn.com.br/noticia/por-tras-da-operacao-aecio-a-sombra-de-serra


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