Idiro disse: O que mais me entristece nisso é que se eu tivesse o poder de prender esses abusadores eu teria, pra ser justo, que começar por pessoas queridas e familiares muito próximos. Pessoas que tenho certeza serem do bem, que nunca fizeram mal a ninguém, mas que compactuam plenamente com esses desmandos quando se trata de Lula, tendo o juiz Moro como um herói. E são pessoas invejavelmente cultas. Eu acho que o que estamos vivendo atualmente é uma espécie de mutação cerebral, algum virus ou coisa assim, que infectou grande parte da população de bem. Provavelmente infectou também juízes e procuradores, por que não? Vejo pessoas que, não querendo condenar alguém sem provas, parece que sonham em que um dia se encontrem provas para prender o Lula. Devoram os jornais em busca dessas provas. Praticamente querem que Lula seja mesmo culpado de algum crime, para poderem condená-lo sem peso na consciência.
Jaide disse: E aí é de se concluir que os adeptos de teoria da conspiração não estavam errados qdo mencionavam a existência de programas ultra secretos de controle mental. Só isso pra justificar o fato que todos, em maior ou menor gráu, percebemos. Pessoas de nossas ralações, dotadas de um razoável conhecimento e discernimento, totalmente dominadas por essa retórica sem sentido, cegas de rancor contra pessoas que nenhum mal lhes fizeram.
Talvez, no caso de Lula, essa busca desesperada por algo próximo de uma prova seja um sintoma até positivo. Um começo de percepção de que algo não se encaixa na narrativa que abraçaram.
O problema é admitir que, como um idiota (o tal "useful idiot"), cairam numa armadilha e pagarão muito caro por isso.
Jose Carlos Lima disse: Tudo isso é muito bem arquitetado e segue a mesma lógica das Primaveras mundo afora. Sem querer comparar o democrata Lula a Kadafi, se bem que ser ou nao ser ditadura nao eh a questao, ate mesmo pq o ocidente ve como normal a ditadura da familia Saud na Arabia Saudita, nao podemos negar que izeram parte destes golpes um eficiente processo de obnubilaçāo mental coletiva, com ocorrências prá lá de estranhas, como por exemplo a cooptaçao de Marcelo Tass por Hilary Clinton. E Moro sem duvida tambem foi cooptado para funcionar como correia dos interesses americanos, sob a pecha de cooptação sic cooperação internacional.
As "primaveras" - do mercado - mundo afora.
Para o mercado sanguinário não vem ao caso se as pessoas de paises conflagrados como Líbia e Siria se matam: o que lhes interessa é o butim e, no caso brasileiro, terras, petroleo, aquiferos, Base de Alcântara, espaço para suas empreiteiras e outras corporações detonadas pelo "poderoso" Moro, testa de ferro de interesses que não os do povo brasileiro: mas há muita gente que, tal como, já apontado, em paises que foram palcos das tais "primaveras", pensa que sim, que ele defende nosso pais...tá bom...
Os comentários acima foram feitos no post A reprimenda a Moro, por um igual a ele, por Marcelo Auler http://jornalggn.com.br/noticia/a-reprimenda-a-moro-por-um-igual-a-ele-por-marcelo-auler
E ai peguei o embalo...
Continuidade...
O caso de Kadafi, o implacável carrasco dos americanos
Cinco anos pós-Kadafi, Líbia segue refém da violência
A "primavera" brasileira
Marcelo Tass é alvo de interesse de Hillary Clinton
Como Hillary Clinton cooptou Marcelo Tass
O caso Marcelo Tass, por Assange
O caso Moro
Wikileaks vaza bilhete sobre cooperação entre Sergio Moro e EUA
A cooptação/cooperação de Temer por EUA
EUA colhem frutos do golpe: Exército dos EUA participará de exercício militar inédito na Amazônia a convite do Brasil
Ricardo Senra Da BBC Brasil em Washington
"FAKE NEWS" Submundo da internet já se tornou formador de opinião, diz Leonardo Sakamoto Produção de notícias falsas: de quem é a responsabilidade? "Pra muita gente, confiável é quem fala aquilo que ela quer ouvir"
Globo faz uso das fake news na Lava Jato
Folha faz uso das fake news na Lava Jato
Qual a saida?
Minha sugestão: Instituição do Poder Verbalizador como parte dos poderes que compõem a governabilidade, uma vez que as midias, cada vez mais, formarão subjetividades que significam votos, poder,,,
Que o Poder Verbalizador, que já existe de fato, hoje comandado pela Globo, seja formalizado para atuar ao lado do Judiciário, Legislativo e Executivo, às claras e não nas sombras, garantindo assim a transparência e a governabilidade ao invés de golpes sem fim como estes que tem acontecido no decorrer de nossa história.
( ) Disciplina escolar sobre cidadania, midia e democracia
( ) Disciplia escolar sobre defesa do interesse nacional e geopolitica
Ah sim, antes que eu me esqueça: link para a imagem que ilustra o post
Nenhum candidato antes de Trump mentiu ou usou a linguagem com o objetivo de instrumentalizar os sentimentos da sociedade, para o bem e para o mal?
Em tempo: esqueci de dizer que minha sugestão - a da instituição/formalização/formatação do Poder Verbalizador faz parte da cidade spin.....e por falar nisso, os EUA aprovaram uma lei que diz respeito á polis do spin: a proibição, não como censura e sim como autodefesa, da citação de nomes de criminosos. Mais para a frente serão proibidos que sejam citados nos meios de comunicação americanos outros criminosos que tenham praticados outros tipos de crimes/doenças, até que sejam proibidos de serem citados autores de todo e qualquer crime tipo de crime: só queria saber como os americanos tiveram acesso ao meu universo, o da cidade spin...quero saber viu...
kkkk ai ai cai na gargalhada, eu tava precisando mesmo sorrir para liberar tensões fisicas: preciso escrever assim meio que por fora do mundo ordinário: isso me faz sorrir...ou seri arte...
Ah sim, e não duvido que os americanos instituam, primeiro que nós Brazzzzillll, o Poder Verbalizador,,..ou pensam que não....e ninguém vai saber que terá sido fruto de espionagem em cima das sequências do spin....podem spionar....só lamento que, nós aqui, que inventamos, só comemos poeira dos americanos....e o pior: terminamos importando como se fossem coisa original deles e não coisa nossa...nem desconfiamos que fomos pirateados....kkkk
Coisas que jamais serão assumidas como coisas nossas, afinal de conas o nosso complexo vira-lata é incurável...
Resultado de busca para a banda kiss e os secos & molhados
Há quem pense que seja coincidência, sincronismo, esta coisas...hummm
Deve ter sido "coincidência" que o Kiss, surgido depois dos S & M, tenham repetido o gestual, o da lingua, ....e o cenário: os enormes rostos no fundo do palco.....quem quiser que acredite, eu não acredito que tenha sido mera coincidencia....
Uma coisa os americanos não nos roubam: os nossos golpes de Estado...isso não: eles defendem antes de tudo o interesse nacional e da geopolitica que lhes interessa, entra democrata ou republicano isso não muda, pelo contrário, os processos que dizem respeito àquele pais não mudam, a Constituição por exemplo não muda, enquanto que a nossa, dormimos com uma e acordamos com outra: é a des a descontinuidade das nossas coisas, da nossa democracia, da nossa ciencia.... como é possivel isso acontecer sem que as pessoas não percebam se tudo é tão óbvio...
Os primeiros passos de "Secos & Molhados" em 1972
Por celin@
Do site oficial de Ney Matogrosso
Aquelas noites de dezembro de 1972 jamais teriam sido as mesmas se um grupo musical composto por três rapazes não tivesse se apresentado na Casa de Badalação & Tédio, uma espécie de anexo do Teatro Ruth Escobar, em São Paulo. Surgia, naquele palco, ao lado de João Ricardo e Gerson Conrad, uma criatura bem estranha: um rapaz bigodudo requebrando provocativamente, com uma voz incomum e insólita para alguém do sexo masculino, vestido com uma calça de cetim e uma grinalda na cabeça, bastante maquiado e repleto de purpurina. Não parecia nem homem nem mulher, nem rumbeira nem cigana, nem animal nem ser humano. Era Ney Matogrosso que vinha a público com todo o seu fogo cênico e desaforado, acalentado por anos e anos de teatro.
Graças ao empenho do empresário Moracy do Val, que decidira contratar o grupo assim que o assistiu pela primeira vez, a temporada de shows no Ruth Escobar rendeu uma série de apresentações em outros locais, transformando o Secos & Molhados em uma sensação das noites paulistanas como num passe de mágica. Poucos meses depois de sua estréia nos palcos, o grupo entrou no estúdio Prova (SP) para as gravações de seu primeiro disco. Entre maio e junho de 1973, o álbum foi gravado.
A capa do primeiro disco do Secos & Molhados foi fotografada e produzida por Antônio Carlos Rodrigues, que, ao tomar conhecimento do nome do grupo, decidiu criar uma mesa de jantar com produtos perecíveis normalmente vendidos em um armazém (um nome genérico para secos e molhados). Porém, o prato principal do banquete consistia simplesmente das cabeças de Ney Matogrosso, João Ricardo, Gerson Conrad e Marcelo Frias (baterista que não aceitou integrar o grupo).
Ao lançar o álbum, a gravadora Continental produziu apenas 1.500 cópias do primeiro trabalho do Secos & Molhados. No entanto, a aparição do grupo em rede nacional na estréia do programa Fantástico, da Rede Globo, provocou uma enorme curiosidade por parte do grande público em relação à novidade que surgia. Em aproximadamente uma semana, os 1.500 discos já tinham sido vendidos. Os executivos da indústria fonográfica se viram obrigados a derreter vinis de outros artistas que não vendiam tanto para fabricar mais álbuns do Secos & Molhados, uma vez que faltava matéria-prima disponível para prensar mais discos. Enquanto isso, as rádios tocavam sucessos como “O Vira” (João Ricardo – Luhli), “Sangue latino” (João Ricardo – Paulinho Mendonça) e “Rosa de Hiroshima” (Gerson Conrad – Vinícius de Moraes).
Os shows de lançamento do primeiro disco foram no Teatro Itália, em setembro de 1973, rendendo uma série de lembranças inesquecíveis para os que estiveram lá para assistir o grupo nos palcos. A partir daí, Gerson Conrad, João Ricardo e Ney Matogrosso começaram a se apresentar por todo o Brasil, causando frenesi por onde passavam. Um exemplo deste fato se deu no Rio de Janeiro em novembro do mesmo ano, numa temporada no Teatro Tereza Rachel: o assédio dos fãs era tão grande que filas e filas se formavam na expectativa de ver o Secos & Molhados no palco!
Era evidente que uma manifestação tão rica e intensa como o Secos & Molhados incomodava a ditadura militar que castigava o Brasil no início da década de 70. O incômodo não se justificava por algo político sem querer ser (o Secos não era um grupo politicamente engajado), mas por possuir uma irreverência que afrontava a moralidade de muitas famílias brasileiras. Abordar a falta de liberdade e expor a sexualidade incomum (até então) provocava a inquietação nas altas patentes do governo. Entretanto, censurar um fenômeno maciço de crítica e público era tarefa impossível.
A aparição de Gerson Conrad, João Ricardo e Ney Matogrosso no Rio de Janeiro foi tão bem-sucedida que eles foram convidados para uma temporada de um mês no Tereza Rachel, com direito a uma censora dentro do camarim de Ney o tempo todo. O sucesso foi tamanho que eles decidiram fazer um show de encerramento no Ginásio do Maracanãzinho, em 13 de fevereiro de 1974. Muitos acharam o convite um absurdo, pois nenhuma atração brasileira tinha tido a oportunidade de se apresentar naquele palco apenas com seu próprio espetáculo. Outros temiam que Ney fosse agredido pelo público. Havia expectativas de que não haveria pessoas suficientes para preencher o local.
A receptividade dos mexicanos também foi muito positiva. Em pouco tempo, a postura ousada e provocante do Secos & Molhados deixou o país em polvorosa, com direito a uma foto deles na capa da famosa revista norte-americana Billboard. Segundo os membros do grupo, empresários norte-americanos, fascinados com o impacto visual provocado pela maquiagem de Ney, João e Gerson, convidaram-nos para apresentações nos Estados Unidos. Ney Matogrosso relatou, certa vez, que um destes executivos lhe propôs a abandonar o Secos & Molhados e fazer uma carreira solo na terra do Tio Sam com um repertório mais pesado e mantendo sua indefectível presença de palco. A possibilidade de se transformar em uma versão glitter e caricatural de Carmen Miranda em um território cuja língua jamais dominara não o animou, para o alívio de muitos brasileiros...
Em pouco mais de um ano, o primeiro LP do Secos & Molhados vendeu cerca de um milhão de cópias, concorrendo com o maior vendedor de discos do Brasil em todos os tempos, Roberto Carlos. Pela primeira vez em sua história, o “Rei” se viu obrigado a dividir seu trono com corujas, pirilampos, sacis e fadas.
Ao retornarem do México, iniciaram-se as sessões de gravação do disco sucessor ao álbum das cabeças cortadas. As turbulências internas entre os integrantes do Secos & Molhados provocaram rumores de sua dissolução antes do início das gravações. Ney Matogrosso já tinha optado por abandonar o grupo, decisão que só seria oficialmente tomada assim que o segundo disco fosse para as lojas. João Ricardo assumiu a produção do trabalho, função que antes cabia a Moracy do Val, que, nesta altura dos acontecimentos, não era mais empresário do Secos. As gravações do segundo álbum do Secos & Molhados se deram em meio a uma atmosfera de desentendimentos, disputas e crises.
Previa-se que o lançamento do segundo disco do Secos & Molhados seria o principal acontecimento fonográfico de 1974, mas as notícias da separação de seus integrantes chegaram aos jornais antes da primeira semana de agosto. Muitos compraram o novo álbum com um sabor de tristeza ao saber que Gerson Conrad, João Ricardo e Ney Matogrosso já não eram mais um único grupo. Os três decidiram sair em carreira solo a partir da dissolução do fenômeno: Gerson Conrad se uniu a Paulinho Mendonça (co-autor de “Sangue latino” e “Delírio...”, do segundo disco) gravou um álbum em parceria com a cantora e atriz Zezé Motta no ano seguinte e depois fez um trabalho solo em 1981 (Rosto marcado); João Ricardo se dividiu em projetos solo e em formações alternativas do Secos & Molhados; Ney Matogrosso, por sua vez, seguiu em carreira solo e estreou em 1975 com o show Homem de Neanderthal e o disco Água do Céu-Passaro.
Contrariando todas as previsões, o Secos & Molhados não só conseguiu a façanha de ser a primeira atração nacional a lotar o Maracanãzinho (20 mil pessoas foram assisti-los e eles ainda deixaram outras milhares de pessoas do lado de fora!), como teve a sua apresentação transmitida pela Rede Globo para todo o Brasil. Tal acontecimento rendeu em uma das noites mais importantes da História da Música Popular Brasileira e foi fundamental para que o grupo seguisse rumo a uma turnê de duas semanas pelo México, tempos depois. Em 1980, foi lançado o LP Secos & Molhados Ao vivo no Maracanãzinho, com supervisão de Gerson Conrad e com os melhores momentos daquele show. Este trabalho nunca foi lançado oficialmente em CD por não possuir uma boa qualidade técnica e problemas de som.
Brigas e farpas à parte, a carreira do Secos & Molhados marca um dos momentos mais importantes da música popular brasileira. Seus discos e suas apresentações ao vivo renderam legiões de fãs e admiradores até os dias de hoje. Falar sobre a magia em torno do Secos & Molhados não é apenas se referir à trajetória de nossas artes, mas é também recorrer à memória coletiva de muitos brasileiros.
Ao lançar o álbum, a gravadora Continental produziu apenas 1.500 cópias do primeiro trabalho do Secos & Molhados. No entanto, a aparição do grupo em rede nacional na estréia do programa Fantástico, da Rede Globo, provocou uma enorme curiosidade por parte do grande público em relação à novidade que surgia. Em aproximadamente uma semana, os 1.500 discos já tinham sido vendidos. Os executivos da indústria fonográfica se viram obrigados a derreter vinis de outros artistas que não vendiam tanto para fabricar mais álbuns do Secos & Molhados, uma vez que faltava matéria-prima disponível para prensar mais discos. Enquanto isso, as rádios tocavam sucessos como “O Vira” (João Ricardo – Luhli), “Sangue latino” (João Ricardo – Paulinho Mendonça) e “Rosa de Hiroshima” (Gerson Conrad – Vinícius de Moraes).
Os shows de lançamento do primeiro disco foram no Teatro Itália, em setembro de 1973, rendendo uma série de lembranças inesquecíveis para os que estiveram lá para assistir o grupo nos palcos. A partir daí, Gerson Conrad, João Ricardo e Ney Matogrosso começaram a se apresentar por todo o Brasil, causando frenesi por onde passavam. Um exemplo deste fato se deu no Rio de Janeiro em novembro do mesmo ano, numa temporada no Teatro Tereza Rachel: o assédio dos fãs era tão grande que filas e filas se formavam na expectativa de ver o Secos & Molhados no palco!
Era evidente que uma manifestação tão rica e intensa como o Secos & Molhados incomodava a ditadura militar que castigava o Brasil no início da década de 70. O incômodo não se justificava por algo político sem querer ser (o Secos não era um grupo politicamente engajado), mas por possuir uma irreverência que afrontava a moralidade de muitas famílias brasileiras. Abordar a falta de liberdade e expor a sexualidade incomum (até então) provocava a inquietação nas altas patentes do governo. Entretanto, censurar um fenômeno maciço de crítica e público era tarefa impossível.
A aparição de Gerson Conrad, João Ricardo e Ney Matogrosso no Rio de Janeiro foi tão bem-sucedida que eles foram convidados para uma temporada de um mês no Tereza Rachel, com direito a uma censora dentro do camarim de Ney o tempo todo. O sucesso foi tamanho que eles decidiram fazer um show de encerramento no Ginásio do Maracanãzinho, em 13 de fevereiro de 1974. Muitos acharam o convite um absurdo, pois nenhuma atração brasileira tinha tido a oportunidade de se apresentar naquele palco apenas com seu próprio espetáculo. Outros temiam que Ney fosse agredido pelo público. Havia expectativas de que não haveria pessoas suficientes para preencher o local.
A receptividade dos mexicanos também foi muito positiva. Em pouco tempo, a postura ousada e provocante do Secos & Molhados deixou o país em polvorosa, com direito a uma foto deles na capa da famosa revista norte-americana Billboard. Segundo os membros do grupo, empresários norte-americanos, fascinados com o impacto visual provocado pela maquiagem de Ney, João e Gerson, convidaram-nos para apresentações nos Estados Unidos. Ney Matogrosso relatou, certa vez, que um destes executivos lhe propôs a abandonar o Secos & Molhados e fazer uma carreira solo na terra do Tio Sam com um repertório mais pesado e mantendo sua indefectível presença de palco. A possibilidade de se transformar em uma versão glitter e caricatural de Carmen Miranda em um território cuja língua jamais dominara não o animou, para o alívio de muitos brasileiros...
Em pouco mais de um ano, o primeiro LP do Secos & Molhados vendeu cerca de um milhão de cópias, concorrendo com o maior vendedor de discos do Brasil em todos os tempos, Roberto Carlos. Pela primeira vez em sua história, o “Rei” se viu obrigado a dividir seu trono com corujas, pirilampos, sacis e fadas.
Ao retornarem do México, iniciaram-se as sessões de gravação do disco sucessor ao álbum das cabeças cortadas. As turbulências internas entre os integrantes do Secos & Molhados provocaram rumores de sua dissolução antes do início das gravações. Ney Matogrosso já tinha optado por abandonar o grupo, decisão que só seria oficialmente tomada assim que o segundo disco fosse para as lojas. João Ricardo assumiu a produção do trabalho, função que antes cabia a Moracy do Val, que, nesta altura dos acontecimentos, não era mais empresário do Secos. As gravações do segundo álbum do Secos & Molhados se deram em meio a uma atmosfera de desentendimentos, disputas e crises.
Previa-se que o lançamento do segundo disco do Secos & Molhados seria o principal acontecimento fonográfico de 1974, mas as notícias da separação de seus integrantes chegaram aos jornais antes da primeira semana de agosto. Muitos compraram o novo álbum com um sabor de tristeza ao saber que Gerson Conrad, João Ricardo e Ney Matogrosso já não eram mais um único grupo. Os três decidiram sair em carreira solo a partir da dissolução do fenômeno: Gerson Conrad se uniu a Paulinho Mendonça (co-autor de “Sangue latino” e “Delírio...”, do segundo disco) gravou um álbum em parceria com a cantora e atriz Zezé Motta no ano seguinte e depois fez um trabalho solo em 1981 (Rosto marcado); João Ricardo se dividiu em projetos solo e em formações alternativas do Secos & Molhados; Ney Matogrosso, por sua vez, seguiu em carreira solo e estreou em 1975 com o show Homem de Neanderthal e o disco Água do Céu-Passaro.
Contrariando todas as previsões, o Secos & Molhados não só conseguiu a façanha de ser a primeira atração nacional a lotar o Maracanãzinho (20 mil pessoas foram assisti-los e eles ainda deixaram outras milhares de pessoas do lado de fora!), como teve a sua apresentação transmitida pela Rede Globo para todo o Brasil. Tal acontecimento rendeu em uma das noites mais importantes da História da Música Popular Brasileira e foi fundamental para que o grupo seguisse rumo a uma turnê de duas semanas pelo México, tempos depois. Em 1980, foi lançado o LP Secos & Molhados Ao vivo no Maracanãzinho, com supervisão de Gerson Conrad e com os melhores momentos daquele show. Este trabalho nunca foi lançado oficialmente em CD por não possuir uma boa qualidade técnica e problemas de som.
Brigas e farpas à parte, a carreira do Secos & Molhados marca um dos momentos mais importantes da música popular brasileira. Seus discos e suas apresentações ao vivo renderam legiões de fãs e admiradores até os dias de hoje. Falar sobre a magia em torno do Secos & Molhados não é apenas se referir à trajetória de nossas artes, mas é também recorrer à memória coletiva de muitos brasileiros.
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E ai consumimos como se fosse se a originalidade, a criação, a ciência, fosse algo americano...povo brasileiro, toma para ti teu pais...fora golpistas...não sejam patos....
Eles nos spionam....nos roubam e....ah, são "coincidências"...sincronismos, essas coisas....que nada, o que ocorre é que perdemos o bonde da história....os golpes de Estado não nos deixam prosseguir...temos um Poder Verbalizador venal....um poder de Estado tal como o é o Legislativo, o Judiciário e o Executivo, no entanto ronda nas sombras....e nós aqui, padecendo de uma doença chamada complexo de vira-lata, aplaudimos a mansão do Obama e condenamos o "triplex do Lula....ai ai ai....
"O pagamento de Obama é quase o dobro do recebido pela ex-secretária de Estado e candidata democrata à Presidência Hillary Clinton, que deu três palestras ao banco de investimentos Goldman Sachs por U$ 225 mil (R$ 705 mil) em 2015.
Obama fatura mais de 1 bilhão de reais numa unica palestra, ah se fosse o Lula
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39718994
Conheça a mansão do Obama...ah se fosse do Lula, hein Moro...
http://casavogue.globo.com/Interiores/casas/noticia/2017/01/conheca-nova-casa-de-barack-obama.html
Maluf sobre o tal "triplex do Lula"
"Deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) disse que a situação criada em torno do triplex do Guarujá é "pura mesquinharia"; "Aquilo não é um tríplex, são três Minha Casa, Minha Vida, um em cima do outro", disse Maluf; "Eu tenho uma casa de frente para o mar, com cinco suítes. É dele. Você acha que o Lula precisa daquele BNHzinho (triplex)? Aquele sítio em Atibaia é outra porcaria. Quem foi presidente durante oito anos, elegeu duas vezes sua sucessora, não precisa daquela miséria", prosseguiu; segundo Maluf, Lula é "uma pessoa do bem, honrada"
https://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/2017/05/05/para-paulo-maluf-triplex-de-lula-e-uma-porcaria-sao-tres-minha-casa-minha-vida/
Comecei com Trump e terminei com Ney Matogrosso
Trumpismo: em nome do pai....carranca..guerra ...sofrimento....
Matogrossismo: espontaneidade....maternal...
E viva...
No momento são 19:30: o que eu quis dizer mesmo com este post assim que começou meio justo e foi se desajeitando: ....era sobre....esqueci...
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