O Jânio de Freitas traz uma questão torturante sobre a Lei Eleitoral e o ativismo político da mídia: a enorme dificuldade em definir a busca da isonomia e a neutralidade do noticiário. E reclama a ausência de um Conselho capaz de arbitrar sobre o tema.
A questão é relevante por dois motivos.
Primeiro, por não ser possível analisar a neutralidade apenas em função do maior ou menor espaço concedido aos candidatos. O ativismo da imprensa não se mede apenas no oba-oba para um lado e na crítica destemperada para o outro. Mede-se especialmente na manipulação do noticiário, das manchetes, das pesquisas de opinião.
A insistência da Folha em transformar Aécio em vice de José Serra – apesar de todos os desmentidos dele – não é uma mera barriga. A intenção é esvaziar eventuais movimentos em direção à sua candidatura.
O episódio da ficha falsa de Dilma – pela Folha – foi uma armação pensada com o óbvio propósito de marcá-la como “terrorista”, “assaltante de banco”.
O carnaval no episódio Lina Vieira não foi apenas uma “barriga” em torno de uma acusação provavelmente falsa – já que na única data do suposto encontro, vazada para os parlamentares de oposição, comprovou-se não ter havido a reunião. Durante trinta dias, serviu para o Jornal Nacional impingir em Dilma a pecha de “mentirosa”.
O segundo ponto é que, cada vez mais, fica nítido que não existe o jornalismo neutro. Quem edita jornais são empresas de comunicação com outros interesses empresariais e que freqüentemente usam a notícia como estratégia de negócios.
Trata-se de uma verdade inconteste que sempre se escondeu atrás do manto da liberdade de imprensa – que, por sua vez, é um valor relevante, apesar de estar sendo desmoralizado pela ação inconsequente dos próprios grupos de mídia brasileiros.
Quem for o próximo presidente do Brasil estará literalmente sentado num pote de ouro, senão vejamos:
Brasil bombando na economia
BRICs
G20
Pré-sal
Copa do Mundo
Olímpiadas
Por isso a guerra quem tem sido ferrenha e deixado todos nós boquiabertos, será intensificada.
Não tenhamos dúvida da capacidade do pool midiático em dar golpes atrás de golpes
Sem quarteladas, o que se torna absolutamente dispensável
Tenhamos como exemplo o governo Olívio Dutra, que colocou o RS prá cima e no entanto foi derrotado por esta campanha instaurada para destruir Lula e sua candidata.
Isto chega a ser desanimador.
Sei que não podemos ficar parados, as entidades dos movimentos sociais precisam entrar em campo.
Os golpes são bem tramados,,,bem sutis,,,como este contra o ENEM, que caiu do céu, pois Serra precisava deste pretexto para desmoralizar Lula, Hadad e o próprio ENEM.
Só não entendo como Hadad não percebeuu o perigo que era ter colocado a raposa para cuidar do galinheiro, no caso a Gráfica Plural, da Folha.
Se bem que para o golpe até o TCU contriubuiu ao proibir que a PF viagesse a impressão das provas.
Um TCU,por coincidiencia, ocupados por ministros de confiança de FHC, como aquele do apagão,, o Sr. Eduardo Jorge, ex-ministro dele (FHC).
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