Por Luis Felipe Reis, Jornal do Brasil
"(..)“a luz do cabaré já se apagou em mim/O tango na vitrola também chegou ao fim/Parece me dizer que a noite envelheceu/Que é hora de chorar e de lembrar...”
– Mas isso não é o que eu penso. O que me interessa é ser dramático, mas as pessoas confundem. Acham que o resultado artístico tem a ver com o que você está vivendo. E nem sempre é verdade. No meu caso, nunca.
Diz que a criação independe do que vive. Encara-a como um exercício.
– Faço um disco altamente romântico sem estar apaixonado.
Também canta exuberante sem cuidados especiais, faz ginástica diariamente para se manter o mesmo, “diferente da maioria, que quer se transformar em outro”, diz. E o principal, mantém aceso o ímpeto que o leva a encarnar na pele do Bandido da Luz Vermelha, protagonista do longa-metragem Luz nas trevas – A revolta de Luz Vermelha, concebido por dois ícones do cinema marginal, a musa e agora diretora Helena Ignez e o cineasta Rogério Sganzerla (1946-2004), autor do argumento do filme.
– Não perdi o ímpeto que me empurra e me leva. Se tenho o estímulo, eu vou extravasar. E se me sinto bem fisicamente, posso ser extravagante. Porque sou mais crítico do que aqueles que me criticam – diz. – Não acho que por ter a idade que tenho devo me submeter a nada. Encaro a passagem do tempo com naturalidade porque funciono 100%. Quando fiz 60, tive dúvidas se poderia vestir as roupas que uso. Mas no dia seguinte pensei... Porra, sou a mesma pessoa! (...)"
Ney Matogrosso atuando no filme "Luz nas Trevas""(..)“a luz do cabaré já se apagou em mim/O tango na vitrola também chegou ao fim/Parece me dizer que a noite envelheceu/Que é hora de chorar e de lembrar...”
– Mas isso não é o que eu penso. O que me interessa é ser dramático, mas as pessoas confundem. Acham que o resultado artístico tem a ver com o que você está vivendo. E nem sempre é verdade. No meu caso, nunca.
Diz que a criação independe do que vive. Encara-a como um exercício.
– Faço um disco altamente romântico sem estar apaixonado.
Também canta exuberante sem cuidados especiais, faz ginástica diariamente para se manter o mesmo, “diferente da maioria, que quer se transformar em outro”, diz. E o principal, mantém aceso o ímpeto que o leva a encarnar na pele do Bandido da Luz Vermelha, protagonista do longa-metragem Luz nas trevas – A revolta de Luz Vermelha, concebido por dois ícones do cinema marginal, a musa e agora diretora Helena Ignez e o cineasta Rogério Sganzerla (1946-2004), autor do argumento do filme.
– Não perdi o ímpeto que me empurra e me leva. Se tenho o estímulo, eu vou extravasar. E se me sinto bem fisicamente, posso ser extravagante. Porque sou mais crítico do que aqueles que me criticam – diz. – Não acho que por ter a idade que tenho devo me submeter a nada. Encaro a passagem do tempo com naturalidade porque funciono 100%. Quando fiz 60, tive dúvidas se poderia vestir as roupas que uso. Mas no dia seguinte pensei... Porra, sou a mesma pessoa! (...)"
O cantor na capa do CD "Beijo Bandido"
Sangue latino
Ney Matogrosso lança Beijo Bandido, disco pop no conceito, em que mescla regravações de sucessos, Piazzolla, tango, bolero e compositores modernos
Por Lauro Lisboa Garcia, RIO - Agência Estado
É tudo ou nada. Assim Ney Matogrosso inicia a conversa com o repórter em sua cobertura no Leblon, para falar do novo álbum, Beijo Bandido (EMI). O cantor referia-se ao investimento empregado na arte do CD, assinada pelo estilista e amigo Ocimar Versolato. É um luxo incomum a esses tempos de estranheza no mercado da música. Nadar contra a corrente, porém, não é nada estranho a quem já investiu com tantas ousadias para desencaretar a comportada MPB. Ney não é de meios-termos. "Com Inclassificáveis também foi assim, não economizei. Quero fazer um objeto caprichado que as pessoas gostem de ter", diz Ney. Ouça o trecho de A Cor do Desejo
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Comentário
O maior cantor da MPB, além de ótimo performer no palco. Amamos este cara, a obra em seu conjunto é impar. Agora que fiquei sabendo da existência do CD Pérolas Raras (2008), com músicas cuja maioria nunca ouvi e gostaria de ouvir, pois com certeza é tudo de bom.
Segue postagem publicada num blog:
Pérolas Raras é mais um excelente CD do cantor brasileiro de MPB Ney Matogrosso. Neste álbum ele canta raridades de suas músicas lançadas em LP's, em compactos e entre outras coisas. Imperdível!!!
01. Planeta Sonho (1981) - Sobra do álbum Ney Matogrosso
02. Bandido Corazón (1980) - Versão em espanhol da música de 1976, lançada no compacto Ney Matogrosso
03. A Galinha d'Angola (1981) - Gravação do LP A Arca de Noé 2
04. Eu Sou Rei (1984) - Fonograma da trilha sonora do especial infantil Uma Aventura no Corpo Humano
05. Cochabamba (1983) - Tema do LP O Cangaceiro Trapalhão
06. Nacional Kid (1983) - Samba gravado com Joyce para o álbum Tardes Cariocas
07. Seu Valdir (1981) - Choro, lado B do compacto Ney Matogrosso - Folia no Matagal
08. Jeito de Amar (1982) - Baba tecnopop gravada para a trilha sonora da novela Sétimo Sentido
09. Manequim (1985) - Tema de Michael Sullivan & Paulo Massadas gravado por Ney para a trilha sonora da novela Ti Ti Ti
10. A Dança da Lua (1983) - Dueto com Eugénia Melo e Castro para o álbum Águas de Todo Ano, gravado pela cantora portuguesa
11. Bandolero (1980) - Versão em espanhol da música da dupla Luli & Lucina, lançada no compacto Ney Matogrosso
12. Postal de Amor (1975) - Do compacto Fagner e Ney Matogrosso
13. Ponta do Lápis (1975) - Do compacto Fagner e Ney Matogrosso
14. A Lenda do Castelo (1987) - Fonograma da trilha sonora do musical Aldeia dos Ventos, de Oswaldo Montenegro
15. Mente, Mente (1986) - Gravação da trilha sonora do filme Cidade Oculta, feita com Arrigo Barnabé
16. Número Um (1991) - Faixa do CD Nada Além, editado em tributo à obra de Mário Lago (1911 - 2002)
17. Saudade do meu Barracão (2001) - Sobra do álbum Batuque
18. Disparada (1985) - Faixa do LP MPB Especial - Os Grandes Nomes
19. Tristeza do Jeca (1985) - Registro ao vivo feito com a dupla Tonico & Tinoco para o LP Tonico & Tinoco - 50 Anos
20. A Casa Tomada (1972) - Gravação (inédita em disco) da trilha sonora do filme A Casa Tomada
21. A Estrada Azul (1970) - Do compacto duplo com a trilha sonora do filme Pra Quem Fica...Tchau. É a primeira gravação de Ney
Clique aqui para ir à fonte
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Ney Matogrosso vence Prêmio Shell de Música 2009
da Folha Online
O cantor Ney Matogrosso é o ganhador do Prêmio Shell de Música 2009, anunciou a organização do prêmio na manhã desta terça-feira (28).
Caixa refaz trajetória de Ney Matogrosso
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Biografia
Hoje considerado um dos maiores intérpretes do Brasil, o nome artístico Ney Matogrosso foi adotado somente em 1971, ao ir para São Paulo[1]. Desde cedo demonstrou vocação artística: cantava, pintava e interpretava. Teve sua infância e a adolescência marcadas pela solidão, até completar dezessete anos, quando deixou a casa da família para entrar na Aeronáutica, Ney ainda não fazia idéia do que faria na vida. Gostava de teatro e cantava esporadicamente, mas acabou indo trabalhar no laboratório de anatomia patológica do Hospital de Base de Brasília, a convite de um primo.
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Fui bastante relapso com os marcadores, a ferramenta que permite puxar todos os assunto aqui abordados ao clicar sobre a tag, quase nada foi marcado
Complicado localizar sem que os tenha marcado com uma palavra, como fiz nesta postagem, verifique.
Você deverá clicar em "ney matogrosso" logo abaixo, na sequência spin, textos, arte, literatura, contemporânea
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