Quem assistiu ao discurso de Lula sabe que quando ele disse que recebia a notícia (da vitória do Brasil em Copenhagen) com alegria e preocupação entendeu, como eu, que ele referiu-se à responsabilidade implicada no evento e não exatamente à existencia de assaltantes no RJ, como interpreta a imprensa tupiniquim em seu ímpeto de sabotar, atrapalhar o quanto puder o progresso do Brasil. É como se na época dos Jogos Pan Americanos (PAN) ocorrido na Cidade Maravilhosa, não existissem os tais pivetes de arma em punho. Como se sabe, nenhum atleta foi assaltado ou morto e, para desespero da nossa imprensa, durante o evento a violência no RJ caiu para patamares perto de zero.
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A Folha, por exemplo, disse que Lula disse o que não disse, ou seja, de uma preocuapação com assaltantes armados nas ruas do RJ em 2016. Na verdade Lula disse de uma preocupação de outra ordem, ou seja, nada mais do que não decepcionar, o que ele repete sempre em seus discurso.
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Na verdade quem está muito preocupada é a nossa imprensa. Por isso perdeu o senso do limite e hoje mais se parece a um cavalo desembestado. Nossos "colonistas" (de colônia, nas palavras de Paulo Henrique Amorim), não se cansam de sabotar, impedir e atrapalhar o progresso e o crescimento deste País.
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Claro que Dona Catanhede entendeu a preocupação de Lula é de outra ordem e não exatamente com assaltes armados no RJ. Entendeu sim, no entanto resolveu escrever ao contrário, talvez para agradar o chefe de plantão, leia-se Zé Serra.
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Por Luciano Prado - no blog do Luis Nassif (Clique aqui)
Aí já é falta de amor e sexo
Folha online
“02/10/2009
Eliane Cantanhêde
Lula: “alegria e preocupação”
A sexta-feira, 02/10/2009, marca duas comemorações para o Brasil: o dia em que o Rio bateu Madri, Tóquio e Chicago para hospedar as Olimpíadas de 2016 e também o dia em que o Lulinha brasileiro venceu Barack Obama, presidente da maior potência mundial, o primeiro negro a presidir os EUA, ainda envolto numa estupenda aura internacional.
“02/10/2009
Eliane Cantanhêde
Lula: “alegria e preocupação”
A sexta-feira, 02/10/2009, marca duas comemorações para o Brasil: o dia em que o Rio bateu Madri, Tóquio e Chicago para hospedar as Olimpíadas de 2016 e também o dia em que o Lulinha brasileiro venceu Barack Obama, presidente da maior potência mundial, o primeiro negro a presidir os EUA, ainda envolto numa estupenda aura internacional.
Lula foi de Brasília, e Obama se despencou de Washington para defender Chicago, onde tem forte base eleitoral. E deu Lula, com o Rio, com o samba, com o futebol, com as mulatas, com a feijoada, com o Maracanã, com a Bossa Nova, com o Cristo Redentor.
A sensação de que Lula é “o cara”, e ainda por cima um cara de sorte, passou de mente em mente no Brasil e deve ter corrido o mundo. É impossível não fazer uma projeção, ou pelo menos uma indagação política: o quanto as Olimpíadas em 2016 vão pesar na volta dele, já tão falada desde hoje, à presidência em 2014?
Só não custa, em meio a tanta festa, lembrar que o Rio é o Rio. Além de “Cidade Maravilhosa de encantos mis”, é também considerada um dos centros urbanos mais violentos do planeta.
Crimes são cometidos às pencas, todos os dias, em grandes cidades como Nova York, Madri, Roma, Paris, Cidade do México. Mas em nenhuma delas, como no Rio, homens, mulheres e até pivetes assaltam à mão armada, atingem inocentes com balas perdidas, dispõem de metralhadoras e já usam até granadas. Só faltam bandidos com tanques. Raiando a guerra civil.
É por isso que Lula, apesar da grande vitória, disse com todas as letras no seu discurso de comemoração que recebia o resultado com “alegria e preocupação”. Um ato falho, que ele deixou passar batido, sem explicações, mas cheio de enormes significados.
Alegria, porque foi um grande feito brasileiro. Preocupação, porque agora vem o mais complicado: limpar a área e combater a violência, as quadrilhas, as armas e os policiais corruptos até as Olimpíadas. Sem contar que todo cuidado é pouco para evitar obras superfaturadas e outras barbaridades tão comuns na rotina do país.
Faltam sete anos para todas essas suas façanhas. Façam suas apostas. ”
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Comentário
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Estava demorando. Incrível a capacidade dos nossos “colonistas” (de colônia, nas palavras de PHA) em distorcer as coisas. Todo mundo entendeu que ao dizer-se preocupado, Lula referiu-se, como se referiu doutras vezes quando usou esta frase ele quis dizer "trabalhar muito para não decepcionar." O presidente disse do esmerar-se para oferecermos o melhor ao mundo em 2016. Quem conhece Lula sabe que volta e meia ele cita em seus discursos trechos neste sentido, o "não decepcionar," para o que implica em se arregaçar as mangas desde já. Uma preocupação ótima, o que não tem nada a ver com "medo de assaltantes" que Catanhede disse que Lula disse. Para desespero da nossa imprensa a preocupação de Lula é de outra monta.
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