23/06/2017

Folha de São Paulo comanda a Operação Condor Versão 2017

Marcos Vieira disse:

Dominação da Consciência

(1)
As ligações da mídia e da Lava Jato com o Departamento de Estado dos USA parecem ser maiores do que os acadêmicos afirmaram.
(2)
Na Netflix tem um filme chamado La Dictadura Perfecta.
Qualquer semelhança com as Organizações Globo é mera coincidência.


Jornal brasileiro ajuda EUA a repercutir a Lava Jato na África e América Latina

Foto: Reprodução
Jornal GGN - O jornal Folha de S. Paulo se uniu a vários veículos da América Latina e África para repercutir os casos de corrupção descobertos pela Lava Jato, envolvendo principalmente Odebrecht e BNDES, em 12 países. Anunciado no blog Novo Em Folha nesta quinta (22), o projeto "Investiga Lava Jato" é inspirado e sustentado por investigações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre as obras onde a empreiteira admite ter feito pagamento de propina.
Flávio Ferreira, repórter da Folha e um dos coordenadores do projeto, explicou no Novo Em Folha que os veículos estão unidos para "aprofundar" a cobertura envolvendo a Odebrecht, criando uma narrativa que atende aos "interesses locais". A ideia é fazer uma "cobertura unificada" sobre os escândalos - sem poupar, a exemplo do que ocorreu em terras tupiniquins, os governos e demais empresas envolvidos.
Os jornalistas do projeto se organizaram em março, durante um evento do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, entidade responsável pelo Panama Papers. Eles afirmam que compartilham uma base de dados com cerca de 8 mil documentos, sem especificar a origem do material.
A Folha publicou no último dia 15 o que parece ser sua primeira matéria especial para o Investiga Lava Jato: um levantamento de obras da Odebrecht, todas em "países que ela corrompeu", que terminaram custando 6 bilhões de dólares a mais do que o valor previsto em contrato.
Na matéria, há menção ao relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, divulgado no final de 2016, sobre mais de 100 projetos em 12 países em que a Odebrecht teria admitido pagamento de propina.
O fato gerou uma proliferação de investigações contra a Odebrecht nesses países, a ponto de a empreiteira exigir da Lava Jato, no acordo de delação premiada, o compromisso de parar de compartilhar informações que possam alimentar processos internacionais, informou a Folha.
Apesar do contexto de corrupção criado pela reportagem, a empreiteira respondeu que nas obras que tiveram um preço final acima do previsto, não existiu corrupção. Odebrecht afirma que pagava propina para vencer licitações e não ter obstáculos criados durante o cumprimento do contrato, apenas. "(...)  os acréscimos nos valores dos projetos fora do Brasil não tiveram ligação com qualquer tipo de ilegalidade", disseram à Folha.
A fórmula sobre os gastos excessivos em obras foi replicada em outros artigos. As reportagens do portal foram veiculadas em espanhol e não poupam os presidentes que estavam em exercício na época em que a Odebrecht executou as obras questionadas. É o caso de Néstor e Cristina Kirchner, alvo de uma publicação sobre como se multiplicaram os custos de obras na Argentina.
O ex-presidente Lula é citado em apenas um artigo, sobre os "tentáculos da Odebrecht na África". Com base, mais uma vez, no trabalho do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o Investiga Lava Jato abordou o pagamento de propina por obras em Angola e Moçambique, com financiamento do BNDES.


O portal publicou também a foto do encontro de Lula com o então presidente de Moçambique, Armando Guebuza, em 2009, ocasião em que teriam "manifestado apoio" às operações da Odebrecht no país.

Comentários

Aureliojunior50 disse:

    Acabaram com a gente.
    Vender ou mesmo estabelecer contratos a médio-longo prazo, visando exportação de produtos primários extrativos ou semi-acabados, não é dificil, nem mesmo a concorrência é grande e os preços em sua maioria são internacionais, balizados não pelo exportador mas pelo mercado adquirente.
     Já exportar produtos acabados, ou a nobre exportação de "serviços" ( a que da maior retorno pois alavanca outras ), a construção de confiança com o possivel adquirente, governo ou privado, é um trabalho de anos, que sempre, até para economias desenvolvidas, depende de fatores politicos, diplomaticos, até mesmo financiamentos abaixo do real são aceitaveis e comuns, as "caneladas" entre os competidores pelo contrato ocorrem, operações "heterodoxas" tambem, ainda mais quando paises africanos e asiaticos estão envolvidos. Chineses "exportam" até mão de obra, semi-escrava.
     É um jogo pesado, de Estado, não de ideologia ou partido politico, exportar serviços é vender cultura tambem, é manter empregos no País, não apenas para a empresa vendedora final, mas para as outras nacionais que a auxiliam na linha de produção e fornecimento, portanto esta forma de exportação é mais concorrida, e como fomos atores iniciantes tivemos que pagar um "preço", e os coxinhas que me perdoem : O MUNDO é ASSIM,  Deltan/Moro não irão muda-lo, aliás deveriam aprender com seus congeneres americanos e europeus, de como a "banda toca" quando são funcionarios do Estado.
      A coisa esta assim : Em fevereiro passado, durante uma feira no Golfo ( Abu Dhabi ), um amigo com relações de anos na região do "barkish" ( "presente" ao comprador , algo normal e corriqueiro na area ), ficou chocado, pois ninguem queria fazer negócio com ele, afinal o nome, a MARCA BRASIL virou sinonimo de perigo, de possivel investigação, dde ações de compliance, então porque comprar Brasil, se nossos concorrentes não tem este problema, perdemos a CONFIANÇA tão demorada e cara para atingir , ela ACABOU, alem de corruptos e corruptores, pegamos a pecha de "dedo-duro".
      Portanto frente a estas constatações reais, esta reporcagem dos eminentes "jornalistas investigativos", é só mais uma pá de terra a sepultar nossas ambições externas, espero que estes "jornalistas" se resguardem aprendendo sobre agricultura, agroindustria exprtadora basica, e demais produtos de pais periférico, pois será o que sobrará para eles se deleitarem, e como dizia um amigo já falecido : Jornalista é barato, um editor não vale o que pede, vá direto ao "DONO", que este vale a pena........"convencer".

Jose carlos lima disse:
Muito bom seu comentário e deveria virar post.

No pé em que chegamos, começo a pensar que só mesmo uma ampla insurgência - não sei de que ordem, se militar ou civil ou de ambas as forças irmanadas em defesa do que é nosso -  para que seja retomado o que está sendo destruido ou transferido para corporações/paises interessados apenas em se darem bem em seus negócios e não na defesa do interesse nacional: BNDES, JBS, empreiteiras, Petrobrás, pré-sal, ciencia e tecnologia, saude, programas sociais, cultura, base de alcnantara,...não nos sobra nada: quem mesmo terá condições de desbaratar essa rede poderosa formada pelas tais "forças ocultas" tão presentes na nossa história....mas já não tão ocultas assim: tem até jornal...
http://jornalggn.com.br/noticia/jornal-brasileiro-ajuda-eua-a-repercutir-a-lava-jato-na-africa-e-america-latina

Isso também:


Acordo Globo-EUA: US$ 0,5 bi pela cabeça da juventude, por Fernando Brito, no Tijolaço





Matéria do mais prestigioso jornal de negócios dos EUA, o Wall Street Journal, para dar a  vocês a ideia de quando vale fazer a cabeça de nossa juventude:
Com o objetivo de garantir um investimento em private equity de US$ 450 milhões, a Vice Media assinou um acordo com o gigante de mídia brasileiro Grupo Globo para expandir a marca focada na juventude no maior país da América Latina, informa o site do Wall Street Journal. 
O acordo dá à Globo – por meio de sua subsidiária de cabo e satélite, a Globosat – uma participação minoritária significativa em uma joint venture recém-formada abrangendo as operações de produção editorial brasileira da Vice Media e a agência de criação interna, Virtue, disseram as empresas.
O acordo do Brasil é o mais recente em um amplo impulso internacional para a Vice, que assinou uma variedade de acordos de parceria similares em mercados estrangeiros ao redor do mundo. No Brasil, o acordo resultará em blocos de programação da Viceland aparecendo nos canais Globosat, que atingem 53 milhões de telespectadores no país.

Na época da Guerra do Vietnã, surgiu um filme chamado “Corações e mentes” sobre a dominação que vinha junto com as bombas incendiárias. As novas bombas não jogam napalm sobre a copa das árvores das florestas.
Jogam-no sobre nossos neurônios, porque coração sem mente é sempre selvagem.

PS. A propósito, um negócio de quase meio bilhão de dólares não sai nos jornais daqui…


Presidente da Globo confessa que novo “centro de jornalismo”, pago pelo governo Temer, é para combater a blogosfera


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