Numa enquete sujeita a fraude, o NÃO ao projeto da criminalizção da homofobia ganhou por uma diferença mínima, como se vê nesta postagem
Até o último dia o SIM estava bem à frente, praticamente 52 por cento. No último dia 30 quase 200 mil pessoas votaram quando a média diária era 50 mil. O SIM foi caindo gradativamente e o NÃO aumentando.
A impressão que tive foi de que a enquete estava sendo fraudada de uma forma bem sutil, aos poucos, para não levantar suspeitas. É que na primeira tentativa o fraudador deu muito na cara, o que levou o Senado a retirar a enquete. Desta vez, esta é minha impressão, o fraudador foi bem mais esperto, ou seja, foi com menos sede ao pote da injustiça.
A vitória do NÃO à criminalização da homofobia, mesmo que por uma diferença mínima, é uma grande injustiça. É que está em jogo dois símbolos: o SIM (simbolizado por um jovem gay espancado) e o NÃO (simbolizado por uma pessoa amordaçada, esta alegação de líderanças evangélicas, segundo as quais a lei os impedirá de condenar os gays ao inferno).
O SIM ao projeto da criminalização da homofobia, ou seja, a sua aprovação pelo Congresso Nacional é uma forma de garantir direitos civis, leia-se direito à existência, a uma considerável parcela de brasileiros que pagam impostos, trabalham, ajudam este país e, no entanto, são vítimas de crimes de ódio.
Há vários anos o Poder Judiciário já vem delegando aos casais homoafetivos alguns direitos civis tais como direito à herança e pensão em relação ao parceiro que faleceu. Resta ao Poder Legislativo fazer a sua parte.
É claro que este projeto será aprovado, afinal de contas já não vivemos mais na idade média, hoje Igreja e Estado são separados, não vivemos numa teocracia.
É incompreensível que uma entidade jurídica que se diga defensora da não violência, no caso algumas Igrejas, se posicionem contra a violência praticada, por ódio, contra os as pessoas homoafetivas. Como se sabe, primeiramente o ódio vem em forma de discurso e, em seguida, em forma de violência física.
As mulheres, os idosos, os negros e outras minorias já tem assegurados dispositivos legais que faz com que agressores pensem duas vezes antes de fazer uso da violência para fazer valer seus preconceitos e ódios. Isto não é nada mais nada menos do que uma questão de inteligência e bom senso.
A trilhar pelo extremismos religioso, nem a Lei do Divórcio teria sido aprovada neste País, uma conquista que, também, sofreu, como agora, fote oposição por parte de lideranças religiosas. Mesmo assim a lei foi aprovada. Agora, como naquele momento, a cidadania vencerá.
A tirania, a razão se sobreporá à escuridão do fundamentalismo religioso.
O Estado se mostrará laico, como reza a nossa Constituição Federal. Cidadania para todos.
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Até o último dia o SIM estava bem à frente, praticamente 52 por cento. No último dia 30 quase 200 mil pessoas votaram quando a média diária era 50 mil. O SIM foi caindo gradativamente e o NÃO aumentando.
A impressão que tive foi de que a enquete estava sendo fraudada de uma forma bem sutil, aos poucos, para não levantar suspeitas. É que na primeira tentativa o fraudador deu muito na cara, o que levou o Senado a retirar a enquete. Desta vez, esta é minha impressão, o fraudador foi bem mais esperto, ou seja, foi com menos sede ao pote da injustiça.
A vitória do NÃO à criminalização da homofobia, mesmo que por uma diferença mínima, é uma grande injustiça. É que está em jogo dois símbolos: o SIM (simbolizado por um jovem gay espancado) e o NÃO (simbolizado por uma pessoa amordaçada, esta alegação de líderanças evangélicas, segundo as quais a lei os impedirá de condenar os gays ao inferno).
O SIM ao projeto da criminalização da homofobia, ou seja, a sua aprovação pelo Congresso Nacional é uma forma de garantir direitos civis, leia-se direito à existência, a uma considerável parcela de brasileiros que pagam impostos, trabalham, ajudam este país e, no entanto, são vítimas de crimes de ódio.
Há vários anos o Poder Judiciário já vem delegando aos casais homoafetivos alguns direitos civis tais como direito à herança e pensão em relação ao parceiro que faleceu. Resta ao Poder Legislativo fazer a sua parte.
É claro que este projeto será aprovado, afinal de contas já não vivemos mais na idade média, hoje Igreja e Estado são separados, não vivemos numa teocracia.
É incompreensível que uma entidade jurídica que se diga defensora da não violência, no caso algumas Igrejas, se posicionem contra a violência praticada, por ódio, contra os as pessoas homoafetivas. Como se sabe, primeiramente o ódio vem em forma de discurso e, em seguida, em forma de violência física.
As mulheres, os idosos, os negros e outras minorias já tem assegurados dispositivos legais que faz com que agressores pensem duas vezes antes de fazer uso da violência para fazer valer seus preconceitos e ódios. Isto não é nada mais nada menos do que uma questão de inteligência e bom senso.
A trilhar pelo extremismos religioso, nem a Lei do Divórcio teria sido aprovada neste País, uma conquista que, também, sofreu, como agora, fote oposição por parte de lideranças religiosas. Mesmo assim a lei foi aprovada. Agora, como naquele momento, a cidadania vencerá.
A tirania, a razão se sobreporá à escuridão do fundamentalismo religioso.
O Estado se mostrará laico, como reza a nossa Constituição Federal. Cidadania para todos.
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