24/12/2009

O risco de um golpe hondurenho no Paraguai

Em uma entrevista à rádio Nacional, de Buenos Aires, o senador paraguaio Alfredo Luís Jaeggli, do Partido Liberal, defende abertamente a abertura de um processo político para o afastamento do presidente Fernando Lugo. O crime de Lugo seria a oposição que ele representaria para a adoção de "reformas liberais modernizantes" no país. Indagado sobre a possibilidade de um processo golpista semelhante ao que ocorreu em Honduras, o senador Jaeggli defende os golpistas hondurenhos e o modelo implantado no Chile durante a ditadura Pinochet e também as reformas privatizantes na Argentina (Menem) e no Brasil (FHC).

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Boaventura: A contrarrevolução jurídica

A maior ameaça às jovens democracias latino-americanas responde pelo nome de Poder Judiciário, que o diga Honduras.
Honduras foi o laboratório de um processo que poderá se alastrar feito dominó, uma nova forma de dar golpes de Estado.
A Suprema Corte de países onde a direita está fora do poder está dando uma forcinha para que candidatos derrotados virem presidentes, como ocorreu em Honduras.
Neste sentido, é bastante temerária este retificação de decisão pelo próprio STF (clique aqui para ler )
Muito interessante este texto, leia-o com atenção e repasse-o adiante.

por Boaventura de Sousa Santos

do Leitura Global, via viomundo


Está em curso uma contrarrevolução jurídica em vários países latino-americanos. É possível que o Brasil venha a ser um deles.

Entendo por contrarrevolução jurídica uma forma de ativismo judiciário conservador que consiste em neutralizar, por via judicial, muito dos avanços democráticos que foram conquistados ao longo das duas últimas décadas pela via política, quase sempre a partir de novas Constituições.
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