01/12/2009

Uma prova inconstestável da corrupção da mídia: dono de jornal recebe grana roubada, claro, para manter no poder o jeito tucanodemo de governar


Este empresário que aparece no vídeo cujo link foi postado aqui no blog é dono de um jornal do DF, esta informação consta na capa do insuspeito O Globo.
Estou alarmado com a festa da corrupção DEMoníaca.
Os DEMos até agradeceram a Deus e oraram para que os ratos roubassem ainda mais.
Não entendo como empresários não derrubam de vez estes governos que praticam extorsão contra suas empresas e, no lugar destes corruptos, não lutam para eleger governadores petistas.
Enfim, como em SP o nível de corrupção é o mesmo...como o PSDB não fica atrás...como o DEM é, segundo pesquisas, o partido mais corrupto do Brasil, este dono do jornal que aparece aí recebendo a grana da corrupção do DEM, poderia muito bem ser o dono de qualquer jornalão deste país. Nunca vi imagem tão simbólica e ilustrativa do enlace que há entre a imprensa e os governos desta elite que está caindo de podre de tão corrupta. Estes jornais, como se vê, no vídeo, são beneficiados para propaganda prá Zé Serra e atacar e destruir qualquer candidatura que ameace seu projeto de poder. Deus que nos livre de um homem desse na presidencia. Cruz credo.

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‘Menino do MEP’ sodomiza Folha


Por Eduardo Guimarães, em seu blog


FOLHA DE SÃO PAULO

1º de dezembro de 2009

Ex-preso do MEP afirma que artigo de Benjamin é "um horror"

João Batista dos Santos diz não ter "nada a comentar" sobre texto em que colunista relata ter ouvido Lula dizer que tentou "subjugar" companheiro de cela

FÁBIO AMATO

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CARAGUATATUBA

O eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado) e um dos homens que estiveram presos com o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva em 1980, durante a ditadura militar (1964-1985), chamou de "um horror" o artigo do colunista César Benjamin, publicado pela Folha na semana passada.

Ao ser questionado se, conforme Benjamin relata ter ouvido de Lula, o então sindicalista tentou "subjugá-lo", num contexto sexual, quando foram companheiros de cela, Santos declarou: "Não tenho nada para comentar sobre o assunto".

No artigo "Os filhos do Brasil", Benjamin relatou um comentário que diz ter ouvido do próprio Lula, então candidato nas eleições presidenciais de 1994. Segundo Benjamin, naquela época filiado ao PT, Lula afirmou, numa reunião da campanha, que, no período em que esteve preso no Dops, em 1980, tentou "subjugar" um companheiro chamado por ele de "menino do MEP", cujo nome não foi citado.

Santos recebeu a reportagem da Folha no final da noite de domingo em sua casa, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, onde vive há cerca de um ano e dez meses com a mulher e dois de seus oito filhos. Ele não permitiu que a entrevista fosse gravada nem aceitou ser fotografado.

A reportagem chegou à cidade no sábado e tentava ouvi-lo desde então. No início da madrugada de domingo, Santos fez o primeiro contato, por e-mail. Na mensagem, disse que havia outros "companheiros do MEP" naquela cela do Dops e, portanto, não entendia o motivo de o jornal procurá-lo.

Santos escreveu ainda no e-mail que não tinha nada a dizer sobre o episódio narrado por Benjamin e que estava "convertido em uma religião que não me permite mentir". Finalizou o texto dizendo que ficou "muito emocionado" com os relatos de Benjamin sobre o tempo em que ficou preso na ditadura, "sendo que aqueles mais ferozes da prisão foram amigáveis para com ele".

No texto de sexta-feira, Benjamin relatou sua experiência na prisão durante a ditadura e contou que não foi molestado pelos presos comuns.

Na entrevista à Folha, que durou cerca de 40 minutos, Santos, 60 anos, mudou a versão e afirmou que era o único integrante do MEP entre os homens presos na cela do Dops em que também estava Lula. Disse que continua filiado ao PT, mas abandonou a militância após se mudar para o litoral.

Santos disse que soube do artigo de Benjamin no dia seguinte à sua publicação, quando passou a receber telefonemas de jornalistas e antigos companheiros. Segundo ele, a situação foi "constrangedora".

Em seguida, contou que nasceu na cidade de Cristina (411 km ao sul Belo Horizonte), onde trabalhou como agricultor nas terras da família antes de se mudar para a casa de parentes em São José dos Campos (SP), por volta dos 17 anos.

Santos disse que ficou pouco tempo em São José e se mudou para São Bernardo (ABC paulista), onde se tornou metalúrgico. Na década de 1970, teve contato com o MEP, organização de esquerda que lutou contra a ditadura e, mais tarde, disse que ajudou a fundar o PT.

Segundo ele, sua função no MEP era "fazer a conscientização política" de trabalhadores em algumas fábricas da cidade.

Além dos 30 dias de prisão em 1980, disse que já havia passado um período de dois dias preso no Dops, em 1978. Quando deixou a prisão pela segunda vez, mudou-se novamente para São José dos Campos e foi "cuidar da vida." Militou ativamente pelo PT e, em 1983, ajudou a eleger um dos 14 irmãos, Braz Cândido Santos, hoje com 62 anos, vereador na cidade

Em 2003, obteve a anistia e, há cerca de um ano e dez meses, mudou-se para o litoral.

Segundo o site do Ministério da Justiça, ele teve deferido pedido em 30 de abril de 2003 para receber remuneração mensal de R$ 2.030,70.

O anistiado disse que não conhece Benjamin. E afirmou acreditar que Lula "deve estar chateado" com o relato feito pelo colunista no artigo. Santos se negou a fazer qualquer comentário sobre o presidente ou o seu governo. O anistiado falou que voltou a encontrar o ex-companheiro de cela apenas uma outra vez, antes da vitória nas eleições de 2002, mas não soube precisar a data.

Para Santos, o jornal deveria tê-lo procurado antes da publicação do artigo.

Santos pediu que fosse publicado que ele conheceu o publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira, morto em 2007, quando prestou serviços em uma granja mantida pela família em São José dos Campos, na década de 1990. Segundo ele, nas conversas entre os dois, o publisher elogiava Lula e se mostrava simpático a um governo do petista.

Ele também pediu que fosse publicada sua declaração de que os herdeiros de Octavio Frias de Oliveira na Folha "não seguem o exemplo do pai." Segundo Santos, se o publisher ainda estivesse no controle do jornal "este artigo não teria sido publicado".

A mulher de Santos, Márcia Cristina Muniz, disse que, quando o marido falou de Lula, "foi sempre de maneira positiva", e que nunca tinha ouvido relatos sobre uma possível tentativa de abuso na prisão. Criticou ainda o artigo, que chamou de "baixaria", e disse temer que os filhos, em idade escolar, possam ser vítimas de chacotas por parte dos colegas.

E a Folha sodomiza seus leitores

Do Painel do Leitor da Folha (e na mesma edição do jornal)

"É uma irresponsabilidade esta Folha publicar um artigo como o de César Benjamin, que envolve uma denúncia grave contra o presidente, sem ter feito nenhum trabalho de apuração dos fatos. Também chamam a atenção o silêncio e a ausência de posicionamento editorial do jornal. Afinal, o que a Folha pensa sobre o artigo e as informações que escolheu para publicar?"

FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

Nota da Redação - A Folha avaliou que era de interesse público publicar o artigo. Trata-se do depoimento de uma pessoa com credibilidade, que atuou na cúpula do PT e que narrava uma conversa com o então candidato à Presidência. O texto não afirmava que o ataque havia ocorrido, mas que o candidato relatara a ação.

E, por fim, meu comentário

O subtítulo da matéria mente. A Folha não perde a mania de achar que seu leitor é, no mínimo, analfabeto funcional, pois deixa dúvidas de que o "menino do MEP" nega que o episódio narrado por Cesar Benjamin é uma mentira quando ele chega ao ponto de dizer, na mesma matéria (!!), o que toda a blogosfera está dizendo sobre o "Otarinho" de suspensários e o uso que ele faz do brinquedinho caro que ganhou do papai.

É, ou não, caso de ir à porta dessa gente dizer umas verdades? No caso da ficha falsa da Dilma, fizeram exatamente a mesma coisa. Acusaram, a prova de que mentiram apareceu, mas não deram o braço a torcer. Vou até lá nem que seja a última coisa que faça em minha vida.

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