17/04/2012

Os 28 anos do "Diretas Já"

Márcia, vídeo interessante, chamou-me a atenção o discurso de esquerda Cristiane Torloni, sua palavra de ordem Fora FMI após saudar todos os partidos ali presentes, dentre eles PT e PC do B. Tem o Caco Barcelos. A impressão que tive é a de que, apesar do alinhamento da Globo à ditadura, nesta época ainda não havia a degradação atual, ou seja, a cumplicidade da imprensa nacional com o crime organizado encabeçado por Carlinhos Cachoeira, processo que, ao que tudo indica, começou com o impeachement de Collor, ocasião em que a mídia mordeu a mosca azul ao dar-se conta de que poderia derrubar um presidente.



Na verdade todo país entrou na campanha, de donas de casa a artistas passando por partidos políticos, sindicatos e meios de comunicação, a Globo começou a transmitir quando não era possível mais esconder multidões correndo às praças e pedindo Diretas Já.

O que percebo é que naquele momento os meios de comunicação ainda eram virgens quanto à percepção de seu próprio poder, inclusive de derrubar um presidente. Apesar do alinhamento à ditadura militar desde o seu nascedouro, a imprensa era não tão perigosa como o é nos dias de hoje,  com suas sofisticadas técnicas de manipulação e cumplice do crime organizado chefiado por Carlinhos Cachoeira a partir da Veja e suas matérias repercutidas por JN e demais.

Quanto ao tema do post, dias atrás, assistindo a uma entrevista do cantor  Ney Matogrosso ao Jô Soares, este comentou que quando subia em direção ao palco do histórico comício das Diretas Já no RJ, olhou para trás e deparou-se com  Ney que, franzino como é, se dispôs ser o segurança dele(Jô Soares), faço este relato a título de demonstra como era o clima, tudo muito espontâneo.

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