30/11/2009

O que resta agora a Zé Serra senão apelar para a destruição pessoal do adversário

A coalizão demotucana já não tinha mais argumentos a contrapor na área econômica. Com Yeda no RS e as cenas protagonizadas por Arruda, em Brasília --ademais das minuciosas anotações de 'pagamentos' da Camargo Correa a expoentes da intimidade serrista em SP, derrete também o discurso do "modo demotucano de governar". Desprovida de projeto e fulminada na aliança política, o que resta à candidatura Serra? A destruição pessoal do adversário. Deflagrar um up-grade na veiculação do ódio elitista que já transborda em insultos fascistóides contra a figura do Presidente da República. Radicalizar o preconceito numa classe média semi-culta e semi-informada que lê Veja. Operar com a mentira pura e simples. A Folha já havia testado o método na falsificação da ficha do DOPS da ministra Dilma Rousseff. A nova investida editorial, dissimulada em ‘artigo’ de César Benjamin, covarde e desprovida dos cuidados jornalísticos na apuração prévia dos fatos, oficializa o padrão do ciclo que se inicia. O fecalismo político substitui a tinta de impressão nas páginas do jornal editado pela família Frias. (Folha, uma credibilidade em ruína; Carta Maior, 30-11)
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Meu comentário

Enquanto a Folha de Zé Serra luta para destruir Lula e o Brasil...

O Brasil tem seu presidente como um grande exemplo de superação de adversidades, o que esta elite corrupta não aceita. Enquanto isso, a corrupção corre solta no sub-mundo demotucano

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) acaba de divulgar nota à imprensa. Na nota, Arruda diz que os "recursos eventualmente recebidos por nós do denunciante, nos anos de 2004, 2005 e 2006, entre os quais o que foi exibido pela TV, foram regularmente registrados ou contabilizados, como o foram todos os demais itens da campanha eleitoral"

Bom, então, a eleição, do governador Arruda, foi em 2006. Arrecadação de campanha acontece depois das convenções partidárias, que são em junho. Que arrecadação de campanha é essa em 2004 e 2005? Registrada aonde? O TRE só registra doações feitas no período eleitoral.O governador Arruda, alega também que, os 700 mil encontrados em sua residência, seria para, ações sociais . Comprar panetones para os pobres. Tá mentindo né não? Já de saída, sem governador disse que continuará no cargo. "Estamos firmes. A gente vai até o fim." Agora veja o vídeo do empresário colocando dinheiro na cueca. Agora veja o vídeo do empresário colocando dinheiro na cueca
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FONTE: osamigosdopresidentelula
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Altamiro Borges: "A mídia brasileira é o pior dos mundos"

A constatação acima é do jornalista e secretário de Comunicação do Comitê Central do PCdoB, Altamiro Borges, autor de A Ditadura da Mídia e um dos principais pensadores sobre o papel da comunicação no país. Entrevistado do mês no Blog do Zé Dirceu, ele explica essa sentença e alerta para o paradoxo vivido atualmente pela imprensa brasileira: ao mesmo tempo em que nunca teve tanto poder, ela sofre hoje um processo de perda de credibilidade e de fragilidade frente às novas tecnologias.*

Para Altamiro, a transformação necessária à imprensa brasileira começa por uma questão central: direito de resposta. "A lei de imprensa devia garantir o que está na Constituição, que fala de presunção da inocência. Mas, a mídia brasileira trabalha é com a presunção de culpa", afirma. Ele defende que caminhemos no sentido de garantir a pluralidade e diversidade na imprensa.

Aqui o artigo na íntegra
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LEITURAS DA FOLHA: Lixo em estado puro

Meu comentário

"O objetivo dos autores dessa imundice é, obviamente, político. Não só querem lançar no ar a mácula ao nome do presidente, fazendo-a circular de boca em boca" (Eduardo Guimarães"
Uma outra vitima desta campanha difamatória contra opositores de Serra foi o padre Júlio Lancelloti. Até hoje há quem pense que Lancelloti tenha algo a ver com a invencionice da Folha, mesmo que os criminosos que inventaram a história tenha sido desmascarados e presos.
Só mesmo lelé da cuca para se imaginar que Lula, naquela época já famoso, fosse capaz de praticar um ato que seria prato-cheio para a ditadura militar destrui-lo. Como foi revelado por seus companheiros de prisão, todos eram vigiados, o espaço era mínimo. Enfim, o que a ditadura militar não fez, o "esquerdista" César Benjamim, com a ajuda da Folha, fez. A Folha adora este tipo de gente. Às vezes estas figuras participam disso por má intenção e outras vezes por ingenuidade, este o caso do Spinonza, que deu uma entrevista a Folha por ocasião da "ditabranda".
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Por Alberto Dines em 30/11/2009

Comentário para o programa radiofônico do OI

Vamos criar uma igreja e deixar de pagar impostos? A manchete da Folha de S.Paulo de domingo (29/11) foi a mais comentada dos últimos tempos. Nem parecia ser o mesmo jornal que dias antes, na sexta-feira, produziu um lixo jornalístico dos mais repugnantes e que desde então está ocupando a seção de cartas dos leitores quase inteira.

A propósito da estréia do filme Lula, o filho do Brasil, a Folha publicou um depoimento do seu colunista Cesar Benjamin, dissidente do PT, a propósito de um comentário cabeludo feito há 15 anos pelo então candidato à presidência Lula da Silva (FSP, 27/11, pág. A-8).

Como foi constatado no dia seguinte, o comentário foi efetivamente feito mas em tom de troça, conversa de fim de expediente. A Folha rasgou e tripudiou sobre todos os seus manuais de redação, pisoteou 20 anos de trabalho dos seus ouvidores ao aceitar como verdadeira uma fofoca estapafúrdia sem qualquer diligência sobre a sua veracidade.

Não foi desatenção, erro involuntário, tropeço de um redator apressado: a Folha reservou uma página inteira para que o colunista contasse a sua saga nos cárceres da ditadura iniciada quando contava apenas 17 anos. Seu relato é impressionante, mas de repente, para desqualificar os 30 dias em que Lula passou no xadrez, Cesar Benjamin conta a sua anedota em três enormes parágrafos e com ela fecha o artigo.

Imprensa marrom

À primeira vista, parece mais um golpe publicitário da família Barreto (que produziu o filme), em seguida percebe-se que a denúncia é a vera, fruto de um ressentimento pessoal que um jornal do porte da Folha, que se assume "a serviço do Brasil", não tem o direito de perfilhar.

A direção da Folha simplesmente não avaliou o tamanho do desatino. No dia seguinte, tentou consertar: mancheteou uma de suas páginas com o justo desabafo de Lula classificando o texto como "loucura" (FSP, 28/11, pág. A-10). No domingo, certamente arrependida, a direção da Folha providenciou a evaporação do assunto. Ficou apenas a reprovação do seu ouvidor Carlos Eduardo Lins da Silva.

Tarde demais. Já no sábado (28/11) o Estado de S.Paulo repercutia o episódio com destaque e, no mesmo dia, a Veja já o incorporara à sua edição. O Globo manteve-se à distância desta porcaria.

Se o leitor não sabe o que significa "imprensa marrom", tem agora a oportunidade de confrontar-se com este exemplo – em estado puro – do jornalismo de escândalos e achaques.

FONTE: observatoriodaimprensa
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UOL ( do grupo Folha) esconde vídeo sobre a corrupção do DEMos no governo Arruda

Por Zé Augusto

Quando a gente pensa que viu tudo, o fundo do poço do UOL/Folha é mais embaixo.Retirou do ar um vídeo sobre a corrupção demo-tucana, do governo Arruda (DEMos/DF)
Até o horário desta nota, o fato pode ser comprovado acessando o endereço:http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/video-do-caso-arruda-04023866CCA92386?types=A&Por isso que eu sempre pergunto: onde há mais corrupção? Na política ou na imprensa?O lado corrupto da política tem ligações carnais com a corrupção na imprensa. Um só vive em função do outro.Lembrete: Quem assina o UOL, financia O PODER ECONÔMICO DO GRUPO FOLHA E SALÁRIOS DOS COLUNISTASQuem assina o UOL, financia o poder econômico do grupo Folha e os salários dos colunistas que escrevem aquilo que criticamos.Cancelar assinaturas do UOL e da Folha é imperativo para quem não está satisfeito com as baixarias que o jornal tem publicado.
FONTE: osamigosdapresidentedilma
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Comunicado

Irei até o fim

Por Eduardo Guimarães, em seu blog

Quando sugeri aqui um ato de protesto contra a difamação do presidente Lula pela Folha a ser realizado no próximo sábado, sabia que não seria fácil. Há pouco tempo para mobilizar as pessoas e jornalistas respeitáveis temem se expor como inimigos da “liberdade de imprensa”, conforme me disse um deles no sábado, o que reduz a capacidade de mobilização.

É compreensível e não vou ficar aqui cobrando o que deve ser dado espontaneamente. Cada um deve agir dentro de critérios pessoais honestos consigo mesmo e por meios que julgue que não o prejudicarão individualmente. Eu que não sou jornalista, porém, não tenho que me preocupar com isso.

Não vejo por que não é atentado à liberdade de opinião fazer manifestação contra editorial que disse que a ditadura militar foi uma “ditabranda” e atentaria contra a mesma liberdade de opinião fazer manifestação contra artigo calunioso contra o chefe da nação sem o menor cuidado do autor e do jornal que publicou a mentira em oferecer alguma prova de acusações tão graves.

Enfim, como eu disse aqui desde o primeiro momento, este poderia ser um ato de um homem só que assim mesmo aconteceria, pois esse caso do artigo da Folha caluniando pesadamente o presidente Lula não pode ficar por isso mesmo, sem uma manifestação corajosa de repúdio a esse tipo de prática.

Quero repetir aqui, pela milionésima vez, que não tenho medo de exercer minha cidadania. Se tivesse, jamais teria criado este blog ou proposto a criação do Movimento dos Sem Mídia. O que faço é justamente estimular as pessoas a tomarem atitudes concretas contra o que está errado, e não consigo pensar em nada mais errado, neste momento, que o que fez a Folha.

É preciso que essa gente saiba que para cada ação haverá uma reação da sociedade, ou de parte dela. Enfrento, portanto, essa próxima luta assim, como representante de uma parcela da sociedade civil por ter todas as condições de dizer que não atuo em prol de qualquer tipo de interesse, seja político ou econômico.

Além disso, como sempre foi nos atos públicos do Movimento dos Sem Mídia, os manifestantes agirão de forma pacífica, ordeira, respeitando o trânsito, o patrimônio público e todos os aspectos legais que regulam o direito de reunião e manifestação.

Será um ato solene, de leitura de um documento de protesto que jamais chegaria à mídia, mas que será lido e entregue à Folha.

Não sei quantos irão, ainda mais com o déficit de mídia alternativa que teremos desta vez por razões que compreendo, aceito e respeito. Temos promessa, até agora, de mais ou menos uns cinqüenta paulistanos e até de pessoas de outros Estados que prometem vir a São Paulo protestar. É pouco? Não importa. O importante é não fugirmos da raia.

Pessoas como eu estão feridas. Nosso líder político foi atacado de uma forma inaceitável sem a existência de indícios mínimos de sua culpa além da palavra de um antigo desafeto. Temos o direito e o dever, pois, de defender a instituição Presidência da República, sem falar do seu eventual ocupante.

Assim mesmo, a despeito de todas as dificuldades, irei até o fim, reiterando que não mudarei de idéia nem que todos desistam. Enquanto houver resistência, eles não vencerão com esse tipo de tática suja, baixa e covarde. Desta maneira, cada um que vier ao ato do próximo sábado representará milhões de outros que repudiam o que a Folha fez, mas que não podem se expor.

Dia 5 de dezembro, às 10 horas, estarei diante da Folha de São Paulo, na Alameda Barão de Limeira, centro da cidade, próximo ao metrô Santa Cecília, para ler um protesto contra a mentira de que o presidente Lula foi um maníaco sexual durante a ditadura militar. Esperarei até as dez e quinze para ler o documento ao megafone do MSM.
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Quem financia o UOL, apóia a Folha

Por Helena Sthephanowitz

Quem está insatisfeito com a linha editorial do jornal Folha de São Paulo, não adianta reclamar de "Otavinhos" e continuar forrando os bolsos dos donos do Grupo Folha.

É imperativo aos indignados cancelar e persuadir conhecidos, também insatisfeitos, a cancelar assinaturas da Folha e do UOL.

Segundo o o blog do Nassif, do total de receitas do UOL, entre 70 a 80% do dinheiro vem de assinaturas.

No final das contas, é esse dinheiro que paga não só a fortuna e poder econômico dos donos, como também paga os salários dos editores e colunistas que tem o emprego de ficar 8 ou mais horas por dia conspirando, deturpando a notícia, propagando boatos, inventando dossiês, fichas falsas, criando falsas crises, alarmismos, assassinando reputações, e protegendo a corrupção tucana ao esconder os escândalos que afetam José Serra.

Enquanto funcionar o "fale mal, mas pague o boleto" eles vão continuar rindo da nossa cara e elevando o tom da baixaria.

As polêmicas acabam tendo o efeito de propaganda para aumentar a influência do jornal na geração de crises, aumenta seu cacife perante os governadores de oposição, como José Serra (PSDB/SP), e alavanca vendas para leitores neocons.



Cliente do Speedy não precisa pagar provedor, e pode cancelar assinatura do UOL

Quem é cliente do Speedy, em São Paulo, tem 6 opções de provedores grátis.

Ninguém é obrigado a pagar provedores como o UOL, do grupo Folha de São Paulo, custo está em R$ 24,90 por mês.

Não tem sentido reclamar da linha editoral da Folha de São Paulo, nem de seus donos, e continuar comprando seus produtos e serviços.

QUEM ASSINA, FINANCIA

Quem assina, financia o poder econômico do grupo e os salários dos colunistas que escrevem aquilo que criticamos.

Cancelar assinaturas do UOL e da Folha é imperativo para quem não está satisfeito com as baixarias que o jornal tem publicado.

FONTE: osamigosdopresidentelula

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Meu comentário

Eu já havia está esquecido que financio esta porcaria, vem descontado automaticamente na minha conta corrente.Esta postagem funcionou como um lembrete, pois eu havia decidido pelo cancelamento há muito tempo mas havia esquecido, de hoje não passa.

Afinal de contas 24,90,,quer dizer, 25 reais por mês, quer dizer que no até o final do ano terei pago 300 reais para o Otavinho pagar seus michês,300 reais, meu Deus do céu, isto não tem o menor cabimento.

Obrigado pelo lembrete


ps

Nada contra o Otavinho curtir seus bofes, mas não mais com minha grana, este crime que ele, com a ajuda da a outra Maria Louca César Benjamin, praticou contra Lula, não tem o menor cabimento.

Bye

FONTE: osamigosdopresidentelula

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Esgoto corre nas páginas da "Folha": é 2010, estúpido!

A "Folha" levou 18 anos para publicar a história sobre o filho que FHC teve com uma jornalista da Globo, enquanto estava casado com Dona Ruth.
O Cesar Benjamim - ex-militante petista - levou 15 anos para "lembrar" de uma história que teria ouvido de Lula: em 1994, o então candidato a presidente pelo PT teria contado que ele (Lula) tentou molestar sexualmente um colega de cela quando esteve preso em 1980.
O que os dois fatos têm em comum?
Tudo a ver.

Esgoto escorre nas páginas do jornal de "Otavinho"; outro que usa diminutivo, "Cesinha", ajudou a fazer o serviço
Por coincidência, o artigo em que "Cesinha" (agora compreendo o diminutivo que ele carrega há tanto tempo no nome) conta essa história sobre Lula foi publicado (advinhem?) justamente na "Folha".
Hum...
Há duas semanas, publiquei aqui um texto em que perguntava por que o filho de FHC apareceu só agora - http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/teorias-por-que-fhc-reconheceu-o-filho-so-agora.
Levantei algumas hipóteses. A terceira era: 3) Fator denúncias contra o PT. Essa é a teoria já exposta no blog do Eduardo Guimarães - http://edu.guim.blog.uol.com.br/. A idéia é que a (ex) grande imprensa já teria na mão dossiês contra Dilma. Revelar, agora, o filho fora do casamento de FHC seria uma forma de mostrar "isenção". Na hora que aparecesse denúncia contra Dilma, ninguém poderia acusar a mídia de perseguir o PT. A diferença é que Dilma é candidata em 2010, e FHC só teve o filho revelado 8 anos depois de sair do poder.
Errei num detalhe: o foco não era Dilma, mas Lula mesmo.
A história sobre o filho de FHC foi uma espécie de antídoto preventivo. Ao chamar Lula de "molestador sexual", usando (corajosamente, característica dos Frias) um terceiro pra fazer o ataque, a "Folha" não pode ser acusada de "parcialidade", afinal publicou também a informação sobre o tucano.
Hum...
Detalhe: o filho de FHC existe. Mora no exterior. A revista "Caros Amigos" contou há dez anos a história completa.
Já a história do "Cesinha" é só uma história. Onde está o rapaz que teria sido molestado por Lula em 1980? Vocês acham que esse rapaz (ou um rapaz qualquer que cumpra o papel) vai aparecer nas páginas da "Folha" ou da "Veja"? Ah, a campanha de 2010 será linda.
Outro detalhe: a "Folha" ignorou a informação publicada semana passada, por Cláudio Humberto, de que FHC teria tido um outro filho fora do casamento, com uma empregada da família - http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/claudio-humberto-fhc-teve-outro-filho-por-fora-com-a-empregada-esse-ele-reconheceu.
Mas a "Folha" abriu hoje três páginas para falar (mal) do filme sobre Lula: "O Filho do Brasil" (FHC, parece, também ele é um especialista em "filhos do Brasil").
Quem conhece um pouco como funciona o jornalismo sabe que o objetivo das três páginas era dar "peso" para a informação que apareceu ali pelo meio do artigo de "Cesinha". Nada mais interessava aos Frias, só a informação sobre o Lula "molestador".
Ora, uma informação dessas (se verdadeira) mereceria manchete, não acham? Por que foi publicada desse jeito, no meio de um artigo?
Porque uma manchete deixaria tudo muito explícito. O artigo na "Folha" é só parte do script, tenham certeza...
De outro lado, uma informação dessas, se falsa, deveria ir parar no lixo, no esgoto...
Bem, na verdade, foi o que aconteceu. Há algum tempo é esgoto jornalístico o que corre pelas páginas do jornal da família Frias. Nessa vala mal-cheirosa cabem: ficha falsa de ministra, editorial louvando a "ditabranda", ataques descabidos a professores respeitáveis (Benevides e Comparato) que criticaram a "ditabrabanda" da "Folha".
Último detalhe: na edição desta sexta-feira, a "Folha" simplesmente "escondeu" a notícia sobre denúncia do Ministério Público Federal. Os procuradores Weichert e Favero querem que Paulo Maluf, Romeu Tuma e outras autoridades da época da ditadura sejam responsabilizados pelo crime de ocultação de cadáver - http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=23189. A notícia (no jornal) apareceu "perdida" lá pela página 13, sem destaque nenhum, ao lado de um anúncio de turismo...
A "Folha" esquece os crimes da ditadura da qual foi parceira. Crimes concretos, abomináveis. Há mortos, desaparecidos. Há impunidade daqueles que foram sócios da "Folha" no apoio à ditadura.
A "Folha" não abre espaço para que Ivan Seixar publique as cartas contando o que aconteceu com o pai dele na OBAN (Operação Bandeirante) durante a ditadura - http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/por-que-a-folha-nao-publica-cartas-de-ivan-seixas.
Mas a "Folha" abre espaço para o "Cesinha" fazer o serviço sujo.
A "Folha" já abriu manchete para o sequestro (de Delfim) que não houve (o objetivo da matéria era atingir Dilma, lembram?). Agora, abre discretamente espaço para o "ataque sexual" que não houve.
Sobre os crimes de verdade, sobre os mortos e desaparecidos, sobre os torturadores, nenhum pio. Até porque a "Folha" teria que explicar porque os carros do jornal eram sempre vistos em frente à OBAN (centro de torturas em São Paulo).
Curiosamente, o "Cesinha" conta no tal artigo desta sexta-feira que escapou de ser abusado sexualmente por presos comuns quando esteve preso durante a ditadura. Ainda bem. O "Cesinha" foi vítima dos crimes abomináveis cometidos naquela época: ficou preso, incomunicável. Era um jovem de 16/17 anos...
Mas tantos anos depois, "Cesinha", você foi usado (e abusado) pela mesma elite que apoiou a ditadura. E, dessa vez, parece que você gostou.

P.S.:
PAULO DE TARSO DESMENTE "CESINHA"
Atenção: leitores escrevem-me para alertar que o Paulo de Tarso que desmente o "Cesinha" não é o Paulo de Tarso Venceslau, mas o Paulo de Tarso Santos - publicitário.
Paulo de Tarso (Santos) é uma das pessoas que teriam "testemunhado", em 1994, a tal conversa (em que Lula teria narrado o episódio do "abuso").
Ao publicar o artigo do "Cesinha", a "Folha" não "lembrou" de ouvir o Paulo de Tarso (Santos).
Ele divulgou uma nota , em que repudia e desmente o artiguinho do "Cesinha".
A nota está aqui, no site do Azenha - http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/a-nota-de-paulo-de-tarso/..
Depois dessa, alguém acha que há motivo pra seguir assinando um jornal como a "Folha"?
Este "Escrevinhador" errou ao afirmar que o Paulo de Tarso que negou a versão de "Cesinha" seria o Paulo de Tarso Venceslau (ex-petista, que já fez várias denúncias contra o PT).
São dois personagens diferentes: Paulo de Tarso Santos e Paulo de Tarso Venceslau. A "Folha" é que é sempre a mesma, em seu afã de "currar" a verdade.
Acho que a "Folha" será "currada" pelos leitores.
FONTE: rodrigovianna
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O Jornalismo irresponsável

Do Último Segundo


Coluna Economica 30/11/2009

Watergate tinha dois repórteres espertos – Bob Woodward e Carl Bernstein – e um editor memorável – Ben Bradlee – que filtrava todas as informações e só permitia a publicação daquelas confirmadas por pelo menos três fontes. Até hoje Bradlee é um dos símbolos do bom jornalismo e exemplo para jornalistas de todas as partes do mundo.

O escândalo divulgado pela Folha na sexta-feira – um artigo de um dissidente do PT, César Benjamin – acusando Lula de ter currado um militante do MEP no período em que esteve preso no DOPS, é um dos mais deploráveis episódios da história da imprensa brasileira. E mostra a falta que fazem pessoas da envergadura de Bradlee.

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UNE responde à nova tentativa do Estadão de criminalizar entidade

Sob o título "Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais", o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, responde às acusações feitas pelo jornal Estado de S. Paulo e comenta a real intenção da reportagem que acusa a UNE de irregularidades.

Augusto Chagas, presidente da UNE, durante manifestação em São Paulo
Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais

A principal manchete do jornal O Estado de São Paulo deste domingo acusa: “UNE é suspeita de fraudar convênios”. Em toda a página de abertura do caderno, o jornal julga: “a UNE fraudou convênios, forjou orçamentos”. Categoriza-nos de “aliados do governo” e afirma: “a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou”.

A afirmação “UNE é suspeita” não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo. A principal acusação é de um orçamento de uma empresa não localizada, que aparece numa previsão orçamentária. De resto, outro orçamento de uma empresa que funciona num pequeno sobrado e especulação sobre convênios que ainda não tiveram suas contas aprovadas.

O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer. Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos – todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito.

A diferença no peso dado a duas notícias na capa desta mesma edição evidencia mais ainda suas opções. Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal. Apenas a penúltima página do caderno trata do escândalo, imperceptível sob a propaganda de um grande anunciante do jornal. Uma pequena fotografia mostra os R$100 mil que foram anexados ao inquérito divulgado pela Polícia Federal. A matéria, em tom jornalístico, não acusa. Pelo contrário, diz que os vídeos, “de acordo com a investigação”, revelam um suposto esquema de corrupção. Talvez o jornalista não tenha assistido às gravações...

Há pelo menos 17 anos este jornal não oferecia à União Nacional dos Estudantes uma manchete desta proporção. A última acontecera no Fora Collor. A hipocrisia da sua linha editorial precisa ser repudiada. Não apenas como esforço de defender a UNE das calúnias, mas para desmascarar os seus reais objetivos.

O principal deles é a desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. O MST enfrenta um destes momentos de ataque, seja através da CPI recriada no Congresso pelos ruralistas, seja através da sistemática campanha que procura taxá-lo como “criminoso” para a opinião pública. As Centrais Sindicais sofrem a coerção econômica do patronato, policialesca do sistema judicial, e a injúria de parte da grande mídia. A UNE, que acaba de construir o congresso mais representativo dos seus 72 anos de vida, foi tratada como governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos pela maioria das grandes rádios, jornais e revistas.

A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los - como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo.

As organizações populares e democráticas devem ter energia para reagir prontamente. É fundamental que o façam de maneira unificada, fortalecendo-se diante dos interesses poderosos que enfrentam. Que fique claro: o setor dominante tenta impedir as profundas transformações que estas organizações reivindicam e que são tão necessárias à emancipação do povo brasileiro e à conquista da real democracia no país.

A manchete do Estadão evidencia também a maneira como a grande mídia trata o problema da corrupção no Brasil: como instrumento de luta política por seus objetivos e com descarado cinismo. Seja pela insistente campanha para desconstruir no imaginário popular a crença na política e no Estado, ou pelas escolhas que faz ao divulgar com destaque desproporcional irregularidades que envolvem aliados ou adversários, criando ou abafando crises na opinião pública.

Na verdade, pouco fazem para enfrentar os verdadeiros problemas da apropriação privada daquilo que é público. A UNE, pelo contrário, sempre levantou a bandeira da democracia. Alguns de nossos mais valorosos dirigentes deram a vida lutando por ela. E afirmamos com veemência: a UNE trata com absoluta responsabilidade os recursos públicos que opera e os aplica para atividades de grande interesse da sociedade.

Às vésperas da primeira Conferência Nacional de Comunicação, o movimento social deve intensificar a luta pelos seus direitos. O enfrentamento à despótica posição da mídia brasileira é um dos grandes desafios que o país terá na construção da democracia que queremos.

O movimento social brasileiro vive um momento de grande unidade, que pode ser visto pela sólida relação entre as Centrais Sindicais e pelo fortalecimento da Coordenação dos Movimentos Sociais. Não à toa, a UNE foi mais uma vez atacada. “Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos, comentários e tendenciosas ‘notícias’”, afirmei em artigo publicado no dia 24 de julho, apenas cinco dias após a realização do nosso 51º Congresso. Os meses que se passaram não tornaram a afirmação anacrônica. Pois que todos saibam que a UNE não transigirá um milímetro de suas convicções e disposição de luta por um Brasil desenvolvido e justo.

Por Augusto Chagas, presidente da UNE


Qualquer acusação, contra qualquer pessoa, exige discernimento, apuração. Quando o jornal publica uma acusação está avalizando-a.

Quando a acusação é gravíssima e atinge o Presidente da República – seja ele Sarney, Itamar, FHC ou Lula – o cuidado deve ser triplicado, porque aí não se trata apenas da pessoa mas da instituição. Qualquer acusação grave contra um Presidente repercute internacionalmente, afeta a imagem do país como um todo. Se for verdadeira, pau na máquina. Se for falsa, não há o que conserte os estragos produzidos pela falsificação.

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A acusação é inverossímil.

Na sexta conversei com o delegado Armando Panichi Filho, um dos dois incumbidos de vigiar Lula na cadeia. Ele foi taxativo: não só não aconteceu como seria impossível que tivesse acontecido.

Lula estava na cela com duas ou três presos. A cela ficava em um corredor, com as demais celas. O que acontecesse em uma era facilmente percebida nas outras.

Havia plantão de carcereiros 24 horas por dia. E jornalistas acompanhando diariamente a prisão.

Não havia condições de nenhum fato estranho ter passado despercebido. Panichi jamais ouviu algo dos carcereiros, dos presos, dos jornalistas e do delegado Romeu Tuma, seu chefe.

***

Benjamin não diz que Lula cometeu o ato. Diz que ouviu o relato de Lula em 1994, em um encontro que manteve em Brasília com um marqueteiro americano, contratado pela campanha, mais o publicitário Paulo de Tarso Santos e outras testemunhas.

Conversei com Paulo de Tarso – que já fez campanha para FHC, Lula – que lembra do episódio do americano mas nega que qualquer assunto semelhante tivesse sido ventilado, mesmo a título de piada. E nem se recorda da presença de Benjamin no almoço.

***

E aí se chega à questão central: com tais dados, jamais Ben Bradlee teria permitido que semelhante acusação saísse no Washington Post.

Antes disso, colocaria repórteres para ouvir as tais testemunhas, checaria as informações com outras fontes, conversaria com testemunhas da prisão de Lula na época. Praticaria, enfim, o exercício do jornalismo com responsabilidade.

A Folha não seguiu cuidados comezinhos de bom jornalismo. Não apenas ela perde com o episódio, mas o jornalismo como um todo.

É importante que leitores entendam: isso não é jornalismo. É uma modalidade especial de deturpação da notícia que os verdadeiros jornalistas não endossam.
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FONTE: luisnassif
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UNE responde à nova tentativa do Estadão de criminalizar entidade

Por Augusto Chagas

Sob o título "Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais", o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, responde às acusações feitas pelo jornal Estado de S. Paulo e comenta a real intenção da reportagem que acusa a UNE de irregularidades.

Augusto Chagas, presidente da UNE, durante manifestação em São Paulo
Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais

A principal manchete do jornal O Estado de São Paulo deste domingo acusa: “UNE é suspeita de fraudar convênios”. Em toda a página de abertura do caderno, o jornal julga: “a UNE fraudou convênios, forjou orçamentos”. Categoriza-nos de “aliados do governo” e afirma: “a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou”.

A afirmação “UNE é suspeita” não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo. A principal acusação é de um orçamento de uma empresa não localizada, que aparece numa previsão orçamentária. De resto, outro orçamento de uma empresa que funciona num pequeno sobrado e especulação sobre convênios que ainda não tiveram suas contas aprovadas.

O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer. Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos – todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito.

A diferença no peso dado a duas notícias na capa desta mesma edição evidencia mais ainda suas opções. Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal. Apenas a penúltima página do caderno trata do escândalo, imperceptível sob a propaganda de um grande anunciante do jornal. Uma pequena fotografia mostra os R$100 mil que foram anexados ao inquérito divulgado pela Polícia Federal. A matéria, em tom jornalístico, não acusa. Pelo contrário, diz que os vídeos, “de acordo com a investigação”, revelam um suposto esquema de corrupção. Talvez o jornalista não tenha assistido às gravações...

Há pelo menos 17 anos este jornal não oferecia à União Nacional dos Estudantes uma manchete desta proporção. A última acontecera no Fora Collor. A hipocrisia da sua linha editorial precisa ser repudiada. Não apenas como esforço de defender a UNE das calúnias, mas para desmascarar os seus reais objetivos.

O principal deles é a desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. O MST enfrenta um destes momentos de ataque, seja através da CPI recriada no Congresso pelos ruralistas, seja através da sistemática campanha que procura taxá-lo como “criminoso” para a opinião pública. As Centrais Sindicais sofrem a coerção econômica do patronato, policialesca do sistema judicial, e a injúria de parte da grande mídia. A UNE, que acaba de construir o congresso mais representativo dos seus 72 anos de vida, foi tratada como governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos pela maioria das grandes rádios, jornais e revistas.

A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los - como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo.

As organizações populares e democráticas devem ter energia para reagir prontamente. É fundamental que o façam de maneira unificada, fortalecendo-se diante dos interesses poderosos que enfrentam. Que fique claro: o setor dominante tenta impedir as profundas transformações que estas organizações reivindicam e que são tão necessárias à emancipação do povo brasileiro e à conquista da real democracia no país.

A manchete do Estadão evidencia também a maneira como a grande mídia trata o problema da corrupção no Brasil: como instrumento de luta política por seus objetivos e com descarado cinismo. Seja pela insistente campanha para desconstruir no imaginário popular a crença na política e no Estado, ou pelas escolhas que faz ao divulgar com destaque desproporcional irregularidades que envolvem aliados ou adversários, criando ou abafando crises na opinião pública.

Na verdade, pouco fazem para enfrentar os verdadeiros problemas da apropriação privada daquilo que é público. A UNE, pelo contrário, sempre levantou a bandeira da democracia. Alguns de nossos mais valorosos dirigentes deram a vida lutando por ela. E afirmamos com veemência: a UNE trata com absoluta responsabilidade os recursos públicos que opera e os aplica para atividades de grande interesse da sociedade.

Às vésperas da primeira Conferência Nacional de Comunicação, o movimento social deve intensificar a luta pelos seus direitos. O enfrentamento à despótica posição da mídia brasileira é um dos grandes desafios que o país terá na construção da democracia que queremos.

O movimento social brasileiro vive um momento de grande unidade, que pode ser visto pela sólida relação entre as Centrais Sindicais e pelo fortalecimento da Coordenação dos Movimentos Sociais. Não à toa, a UNE foi mais uma vez atacada. “Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos, comentários e tendenciosas ‘notícias’”, afirmei em artigo publicado no dia 24 de julho, apenas cinco dias após a realização do nosso 51º Congresso. Os meses que se passaram não tornaram a afirmação anacrônica. Pois que todos saibam que a UNE não transigirá um milímetro de suas convicções e disposição de luta por um Brasil desenvolvido e justo.

Por Augusto Chagas, presidente da UNE

FONTE: vermelho
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Vilella, de Honduras: Obama "negociou" Zelaya

por Heloisa Vilella, no R7

Acho que esse é o recado que a situação de Honduras envia para toda a região. E isso não é visão de brasileiro, ou de sul-americano.

É um legítimo representante da diplomacia americana que expressou a decepção com a nova equipe da Casa Branca.

Robert White foi embaixador americano em vários postos. Entre março de 1980 e março de 1981, serviu em El Salvador.Tempos difíceis. Era o começo da sangrenta guerra civil que durou 12 anos.

Na época, criticou a ultra direita e denunciou militares e grupos paramilitares de estavam cometendo atrocidades. Claro, foi chamado de volta assim que Ronald Reagan assumiu a presidência.

O ex-embaixador é presidente do Centro de Política Internacional e escreveu um artigo sobre a situação de Honduras que começa com a seguinte frase:

“Agora é possível reconstruir, com um bom grau de precisão, como a administração Obama transformou um triunfo diplomático iminente em uma derrota negociada”.

Ele deixa claro que os Estados Unidos trocaram o apoio que vinham dando a volta da ordem democrática, em Honduras, pela aprovação de duas indicações para o corpo diplomático (uma delas o futuro embaixador no Brasil) que a direita radical estava bloqueando no Congresso.

E o que é pior, ele descreve, para quem ainda não tinha percebido, como o Departamento de Estado enganou Manuel Zelaya, fazendo o presidente crer que havia realmente um acordo com os golpistas liderados por Roberto Micheleti.

Zelaya acreditou que os Estados Unidos zelariam pelo cumprimento do acordo. Pura ficção. Os gringos, mais espertos, deixaram a linguagem do acordo vaga o suficiente para permitir que nunca fosse levado a cabo.

O ex-embaixador conclui: “O resultado desta diplomacia cínica e amadora não poderia ser pior”.

Mas é o último parágrafo do artigo do diplomata americano que mostra para onde vai a relação dos Estados Unidos com o resto do hemisfério, que tanto acreditou nas promessas de mudança do candidato democrata:

“É triste contemplar como a administração Obama se atrapalhou com um desafio para o qual tinha o apoio de todo o hemisfério. Não é a toa que o Presidente Lula acusou o Presidente Obama de estar revertendo a promessa de uma nova relação com a América Latina”.

Eu só acrescentaria um dado a mais. Durante a campanha eleitoral, já havia sinais de que os novos ares nem sempre se traduziriam em novas práticas.

O candidato Obama publicou um documento traçando as linhas mestras da política para a América Latina que adotaria, caso fosse eleito.

E um dos parágrafos dava apoio à operação do exército da Colômbia em território equatoriano, em março de 2008. A plataforma de Obama não levou em conta o repúdio unânime da região à operação militar colombiana.

E agiu agora, mais uma vez, sem dar a menor pelota para a unidade diplomática contra o golpe de estado que se formou na OEA. Ou seja, não foi uma grande surpresa.

Aqui, um excelente artigo, em inglês, do ex-embaixador Robert White.

FONTE: viomundo
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Opinião


Como na era Bush

por Luiz Carlos Azenha

A Organização dos Estados Americanos tem 35 integrantes. Cuba está em processo de readmissão. Honduras está suspensa.

Os Estados Unidos sempre mandaram na OEA. Pelo poder econômico e militar que representam.

Ainda assim, no processo de Honduras, o governo Obama conseguiu o mísero apoio de três outros países: Costa Rica, Colômbia e Peru.

Os Estados Unidos são, sem qualquer sombra de dúvida, o maior poder militar e econômico do mundo.

Nas Nações Unidas, frequentemente dão apoio isoladamente a Israel, que descumpe resoluções da própria ONU.

Houve um momento em que se imaginou que o governo Obama iria apostar no multilateralismo e abandonar o "go it alone" de George W. Bush.

Mas Obama, até agora, é Bush light.

Recuou do fechamento de Guantánamo, do banimento das minas terrestres e, em Honduras, desprezou a esmagadora maioria. Por mais que a direita brasileira faça esforço para reconhecer o resultado eleitoral em Honduras, o fato concreto é que a diplomacia americana está perdendo de 29 a 4.

Nesse caso, o Brasil não está isolado. Isolados, ou quase, estão os Estados Unidos. Como na era Bush.

A enquete do Senado sobre a homofobia

Hoje é o último dia para votar na enquete sobre a criminalização da prática da homofobia, o ódio e agressão a homossexuais. Defendo o SIM ao projeto por se tratar de uma questão de se delegar cidadania a uma parcela de brasileiros, um assunto que deve ser tratado longe de dogmas religiosos http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0
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29/11/2009

Quem explorou o escândalo

Por Luis Nassif, em seu blog

Uma boa constatação: nenhum jornalista sério da grande mídia explorou o episódio César Benjamin. Repito: nenhum jornalista sério.

Nos últimos anos, esse espírito macartista que tomou conta das redações inibiu o exercício do jornalismo. Em muitos casos, criou cristãos novos, dispostos a endossar com paixão o que lhes era pedido. Jornalistas com história, ou se inibiram ou jogaram fora a reputação, no afã de atender às novas demandas, em cima de um patrulhamento obsessivo, mas sem enveredar por baixarias.

A maioria merece solidariedade. Mesmo os que passaram a praticar o discurso único, merecem a compreensão.

O que não dá para justificar são os que se prestaram a atos vergonhosos, de endossar esse caso Cesar Benjamin, um dos episódios mais vis da história do jornalismo brasileiro. Foram pouquíssimas. Mas levarão essa mancha na biografia. O episódio é um portentoso funil para identificar caráteres.
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Não financie a baixaria!

Por Helena Sthephanowitz, em seu blog


Não financie a baixaria. Anunciou no Casseta?, não compre!

Na nota abaixo, a Folha usou o Painel do leitor, para atacar Lula e os eleitores do Presidente.
"Em tempos de unanimidades, bajulação, mentiras, censuras veladas e neoperonismos, o corajoso e sensível depoimento de César Benjamin só vem confirmar aquilo de que eu já desconfiava havia muito tempo: que o Brasil está sendo governado por um bando de cafajestes sem escrúpulos. E o que é pior: recebem indenizações pelas suas cafajestadas. Parabéns a César Benjamin e a esta Folha." MARCELO MADUREIRA, "Casseta & Planeta' (Rio de Janeiro, RJ) (Folha, 28 de novembro)
Não é difícil identificar os programas, ou lixos televisivos, que fazem sátira de péssimo gosto, muitas vezes atacando a honra do Presidente da República. Um desses programnas lixo, é o Casseta e Planeta.
Quer combater esse tipo de lixo televisivo? Você não precisa ir na porta da Globo gritar palavras de ordens contra a emissora. Mesmo por que, eles não estão nem ai pra você...e ainda, vão rir da sua cara
Mas você pode deixar de comprar os produtos patrocinadores do programa, ou aqueles anunciados nos intervalos comercias. São esses produtos, e a sua audiência que estão financiando a baixaria contra o Presidente Lula e a você mesmo.Afinal de contas, o texto do humorista de quinta, atacou também, você eleitor do Lula. Ou estou errada?

FONTE: osamigosdopresidentelula

.Noite de emoção em São Bernardo do Campo (Clique aqui)
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A patética esquerda sem povo

por Luiz Carlos Azenha, em seu blog

O episódio envolvendo César Benjamin, a Folha de S. Paulo e o "estupro" do frágil militante do MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado) tem um caráter didático.

Antes de avançar, no entanto, recorro à memória de meu pai, o seo Azenha, que um dia foi militante comunista no interior de São Paulo. Era, o seo Azenha, a contradição ambulante: empresário durante o dia, militante clandestino durante a noite. Fez muita besteira na vida. Mas, curiosamente, como imigrante português tinha uma surpreendente capacidade de rir de suas próprias besteiras. E das dos outros.

Durante a ditadura militar o seo Azenha costumava frequentar reuniões clandestinas em um sítio nas proximidades de Bauru. Tinha a disciplina dos stalinistas (só tocou nesse assunto em casa muitos anos depois, quando a ditadura tinha acabado). Mas talvez por ter sido empresário tinha uma visão não dicotômica do mundo. Gostava de rir do fato de que os militantes que vinham de São Paulo traziam cartilhas com as quais pretendiam doutrinar os locais para aplicar o comunismo chinês ou soviético ao Brasil.

Esse preâmbulo tem o objetivo de dizer que seo Azenha, como militante, jamais tirou proveito pessoal do fato de ter sido preso pela ditadura militar. Jamais usou isso para se fazer de herói. Ou para obter vantagens, materiais ou de status.

O que me leva de volta ao artigo de César Benjamin, uma construção "literária" em que o autor tenta estabelecer uma conexão sentimental com os perseguidos pela ditadura militar, com o objetivo de "desclassificar" Lula, o recém-chegado que, no mínimo, grosseiramente despreza os militantes históricos como o jovem do MEP e, no extremo, estupra o idealismo do jovem militante com o seu pragmatismo.

Pois é disso que se trata: do antigo embate entre a vanguarda -- à qual César Benjamin alega pertencer -- e o povo, essa massa disforme que não sabe bem o que quer e que depende das luzes da vanguarda para perseguir o seu caminho.

O que Lula fez, na prática, foi "roubar" o povo de César Benjamin.

Eu deveria escrever O POVO, essa construção mítica da cabeça da esquerda, cujas vontades devem ser moldadas e apropriadas para a construção de um FUTURO igualmente mítico e glorioso.

O problema de Benjamin é que Lula é esse POVO. Ao dirigir os metalúrgicos do ABC, Lula fez mais para destruir a ditadura militar que todas as reuniões e assembléias da esquerda brasileiras multiplicadas por dez. Pelo simples fato de que o POVO, na cabeça da esquerda brasileira, nunca foi mais que massa de manobra. A esquerda brasileira é, na essência, tão elitista quanto a direita.

Lula, gostem ou não dele, representa a política do possível. Do incrementalismo -- etapismo, diriam os outros. Do tomaládácá. Faz parte da tradição do "pai dos pobres", do "pai da Pátria", perfeitamente integrada à história brasileira.

É por isso que Lula, o estuprador, satisfaz a fantasia sexual da esquerda e da direita brasileiras. Ele é o predador, que precisa ser contido a qualquer custo. O predador que ameaça a ideia de que O POVO não sabe o que quer e precisa ser conduzido ao nirvana pela vanguarda. De esquerda ou de direita, tanto faz. Este é o nexo entre Otávio Frias Filho e César Benjamin. Ambos querem conduzir O POVO. Só falta combinar com ele.

Nota do Viomundo: O fato concreto é que a esquerda de hoje é uma esquerda eleitoral. Que depende de 50% + 1 para se manter no poder, no Brasil, na Venezuela ou no Uruguai. Ao aceitar esse jogo parte da esquerda abdicou de seu caráter revolucionário "a qualquer custo".

Fwd: lista de filmes

Segue abaixo dica do professor e artista plástico carioca Antônio Pinheiro

---------- Forwarded message ----------
From: Antonio Pinheiro
Date: 2009/11/29
Subject: lista de filmes
To:

Minha Coleção de Filmes com temáticas ou personagens LGBT

Rio. Novembro 09

Filmes – DVD

A
A Cor Púrpura – Steven Spielberg – 154min
Adeus Minha Concubina – Chen Haige – 180min
A Fantástica Fábrica de Chocolate - Tim Burton – 115min, USA, UK
A Jihad for love* - Parvez Sharma – 81min, USA, UK, France, Germany, Australia
Almas Gêmeas – Peter Jackson – 99min
Antes do Anoitecer – Julian Schnabel – 133min
Ang lihim ni Antonio * - Joselito Alterejos – 103min, Philippines
As Amizades Particulares – Jean Delannoy - 100min
As Horas – Stephen Daldry – 115min
A Revolta das mulheres – Paul Morrissey e Andy Warhol – 99min
B
Beautiful Boxer* - Ekachai Uekrongtham – 118min, Thailand
Beautiful Thing* - Hettie MacDonald – 90min, UK
Baby Love – Vincent Garenq – 90min
Beef Cake* - Thom Fitzgerald – 97min, Canada, UK, France
Beleza Americana – Sam Mendes – 121min
C
Capote – Bennetti Miller – 114min
Carandiru – Hector Babenco – 147min, BR
Cidade dos Sonhos – David Lynch – 140min
Como Diz a Bíblia* – Daniel Karslake – 95min, EUA
C.R.A.Z.Y. Loucos de Amor – Jean-Marc Vallé – 122min
D
Dangerous Living* - John Scagliotti – 62min,EUA
Desejo Proibido – Varias diretoras – 96min
E
Eclipse de uma Paixão – Agnieszka Holland – 11min
E Sua Mãe Também - Alfonso Cuarón – 105min
F
Felizes Juntos – Wong Kar-wai – 97min
Festim Diabólico - Alfred Hitchcock – 81min
Filadélfia – Jonathan Demme – 128min
Filhote -Miguel Albaladejo – 99min
Fome de Viver – Tony Scot – 96min
Frida – Julie Taymor – 123min
Furyo – em nome da honra – Nagisa Oshima – 122min
G
Gata em teto de zinco quente – Richard Brooks – 108min
L
Lado Selvagem – Sebastian Lifshitz – 91min
Ligadas pelo Desejo – Larry e Andy Wachowski – 108min
Longe do Paraíso – Todd Haynes - 104min
M
Madame Satã – Karim Aïnouz – 110min
Maurice – James Ivory – 140min
Medo de quê – Vários – 18min
Meninos não choram – Kimberly Peirce – 118min
Minha Adorável Lavanderia – Stephen Frears – 128min
Minha mãe gosta de mulher – Inês Paris e Daniela Fejerman – 93min
Minha vida em cor de rosa – Alain Berliner – 90min
Monster Desejo Assassino – Patty Jenkins – 109min
Morango e Chocolate – Tomás Gutierrez Alea – 103min
N
Nagisa no ShindoBaddo* - Ryosuke Hashiguchi - 129min, Japan
Novamente e Por outros olhos – vários – 7min e 9min
O
O Clube dos Corações Partidos –Greg Berlanti - 94min
O Expresso da meia-noite – Alan Parker – 121min
O Mobile – Lilian Werneck – 25min
O Pecado de Todos Nós - John Huston – 109min
Orações para Bobby* – Russell Mulcahy – 89min, EUA
Orlando - Sally Porter – 94min
O Segredo de Brokeback Mountain – Ang Lee – 134min
O Signo da Cidade – Carlos Alberto Riccelli – 97min
P
Papillon – Franklin J. Schaffner – 150min
Para Wong Foo, Obrigada por Tudo! - Beeban Kidron – 108min
Perdidos na Noite – John Schlesinger – 113min
Pra que time ele joga? – Programa Nacional de DST e AIDS – 23min
Priscila A Rainha do Deserto – Stephan Elliott – 103min
Q
Quanto mais quente melhor – Billy Wilder – 121min
Quatro Casamentos e um Funeral – Mike Newll – 119min, UK
R
Rak haeng Siam* – Chookiat Sakveerakul – 170min, Thailand
Renato Russo – Entrevistas MTV
Rent - Chris Columbus – 134min
S
Saló – Pier Paolo Pasoline – 117min
Satyricon – Frederico Fellini – 128min
T
Tarik el Bob* - Rémi Lange – 70min, France
That man: Peter Berlin* - Jim Tushinski – 80min, EUA
The Celluloid Closet* - Rob Epstein, Jeffrey Friedman - 102min, France, UK, Germany, USA
The Masseur* –Brillante Mendoza – 80min, Philippines
Tomates verdes fritos – Jon Avnet – 136min
Toda Nudez Será Castigada – Arnaldo Jabor – 102min
Tout contre Léo * - Christophe Honoré – 90min, France
Transamérica – Duncan Tucker – 103min
U
Um dia de cão – Sidney Lumet – 124min
Um dia muito especial – Ettore Scola – 110min
Uma Família bem Diferente – Laurie Lynd – 94min
X
XXY – Lucia Puenzo – 86min
3
300 – Zack Snyder – 116min

Derek Jarman
Antologia em Super 8 – Derek Jarman – 158min, UK
Blue – Derek Jarman – 74min, UK
Caravaggio – Derek Jarman – 88min, UK
Crepúsculo do caos – Derek Jarman – 88min, UK
Eduardo II – Derek Jarman – 88min, UK
Sebastiane – Derek Jarman – 82min, UK
War Réquiem – Derek Jarman – 92min, UK
Eytan Fox
Delicada Relação – Eytan Fox – 117min, Israel
Burbble – Eytan Fox – 65min, Israel
Walk on Wather* - Eytan Fox – 103min, Israel, Sweden
Gus Van Sant
Garotos de Programa – Gus Van Sant – 105min
Milk – Gus Van Sant – 126min
John Waters
Pink Flamingos – John Waters – 112min, USA
Problemas Femininos - John Waters – 137min, USA
Luchino Visconti
Ludwig – Luchino Visconti – 247min, Italy, France, West Germany
Morte em Veneza – Luchino Visconti – 130min, Italy, France
Neil Jordan
Café da Manhã em Plutão – Neil Jordan – 129min
Entrevista com o Vampiro – Neil Jordan – 122min
Traídos pelo desejo – Neil Jordan – 112min
Pedro Almodóvar
A Lei do desejo – Pedro Almodóvar -
Tudo S
obre a Minha Mãe – Pedro Almodóvar – 101min
Má Educação – Pedro Almodóvar – 105min
Peter Greenaway
A Ultima Tempestade – Peter Greenaway – 119min, UK
O Livro de Cabeceira – Peter Greenaway – 12min, UK
R. W. Fassbinder
Querelle – R. W. Fassbinder – 109min, West Germany, France
Fox and His Friends* - Rainer Werner Fassbinder – 123min, West Germany
Vagner Almeida
Basta um dia – Vagner Almeida – 55min, BR
Borboletas da Vida – Vagner de Almeida – 38min, BR
Ritos e Ditos de Jovens Gays – Vagner de Almeida – 43min, BR
Sexualidade e Crimes de Ódio – Vagner de Almeida – 27min, BR
Escola sem homofobia – Vagner de Almeida e Luciana Kamel – 18min, BR
OUTROS
Conferência Nacional LGBT – Abertura e Entrevistas

Coleção
* GLSFILMES

Coisas, imagens e vídeos que você não verá na Folha nem na Veja nem na Globo de Zé Serra




Clique aqui para ler "A blogueira que desmascarou o jogo Arruda-Veja"

Na foto, Zé Serra e Arruda, os aliados de sempre

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Enquanto a Folha publica"Lula O estuprador", Serra faz campanha eleitoral no estado do Ceará. Mera coincidência?

A estratégia da Folha de São Paulo e do Serra está bem traçada. Enquanto o jornalão da ditabranda faz o trabalho sujo, o Serra sai pelo Brasil fazendo campanha eleitoral. Neste momento estamos aqui constatando pela internet.Os jornalistas canalhas do Noblat, do Reinaldo da Veja já estão replicando a verdade publicada pelo canalha do Otavinho do jornalão canalha.

Vejo que chegou a hora do basta, ou fazemos algo para deter a escala do jornalismo canalha deste país, ou veremos o nosso futuro ameçado, enquanto nação.

O que este jornalão canalha quer é destruir a democracia deste país, criar um ambiente de instabilidade política e destruir a esperança do povo.

O canalha covarde do Serra que faz aquisição bilionária de produtos da Abril, da Folha, do Estadão, é que financia esta guerra fraticida que poderá reduzir as grandes oportunidades históricas de desenvolvimento deste país.

No entanto, entendo o desespero canalha e psicopata da Folha, da Veja, da Rede Globo, da Band, do Estadão e outros assemelhados.

Por quê?

Porque as eleições são decisivas para a segunda década deste país. O próximo presidente terá que administrar as riquezas do pré-sal, investimentos bilionários nos dois maiores eventos deste planeta: copa do mundo de 2014 e 2016.

Otavinho canalha deve ter feita conta: se o Serra perder ele e sua turma não terá futuro neste país.

Parece que os canalhas da Folha de São Paulo, Band, Estadão, Veja, Rede Globo vão utilizar todas as armas possíveis para derrotar Lula e eleger o Serra.

O jogo será pesado nas eleições de 2010 e assim enquanto a Folha publica Lula: estuprador o Serra faz campanha eleitoral no estado do Ceará. Mera coincidência?

FONTE: Olhar do Sertão
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Antonio Pereira: A farsa do César

César Benjamin e o rei do Senegal

Por Antonio Pereira, no blog do Nassif


Cesar Benjamim é um animal político; na vida política, já dizia Maquiavel, não se pode deixar passar a oportunidade. Política é momento, ocasião, o real, o aqui e agora. Nesse âmbito, toda reflexão metafísica sobre e condição humana é inútil e supérflua. Trata-se, portanto, de um texto de oportunidade ou oportunista, como queiram, maquiavélico no bom e no mal sentido, e cujo objetivo está longe de uma “reflexão sobre a complexidade da condição humana”, como inutilmente quer nos fazer crer o Ex-militante de esquerda ao final do seu artigo.

Essa é só mais uma das muitas artimanhas de que Cesar Benjamim lança mão para escamotear seu verdadeiro propósito: destruir a imagem do Lula, que além de analfabeto, equivocado, burro e boca suja, seria ao mesmo tempo gay, estuprador e um pedófilo com apetite sexual incontrolável; um monstro capaz de atacar, sem pudor, indefesos “Cesinhas” ( “meninos do MEP”). Note-se que Cesar, “ele mesmo”, não pretende “acusar, rotular e julgar” Lula, “o filho da p. do Brasil”! , isto ficará a cargo do leitor mediano da Folha.

Mas o juízo do leitor, já vem com o pacote: ” e se for verdade…Cesinha era chegado de Lula… é de esquerda, seu testemunho basta como prova e ponto final! E o bordão é outra vez repetido: “a César o que é de César, o meu reino de moralidade não é desse mundo podre! Fora Lula!”, assim julgará talvez o leitor mediano, envolvido pela prosa de um autor que monta um tríptico no qual de um dos lados está a imagem do militante heróico, capaz de resistir às piores torturas, que suportou fome, sede e toda sorte de violência; do outro lado, vemos a imagem do Lula “pai dos pobres, santo e filho do Brasil!” sendo esfacelada para, no final, dar lugar a uma síntese grotesca na outra ponta do quadro, lá onde está o “maléfico Lula” , o “comedor de criancinhas”, “muito pior do que e pior dos bandidos”!

Todo esse contraste é visível no primeiro plano da leitura, mas vejamos o quadro mais de perto.

Chamo a atenção para o tom confessional dessa tentativa de reconstrução “do real”, “do vivido”, “dos fatos”. Aqui, os fios soltos da memória carcomida pela tortura vem à tona ( e que memória colossal: César Benjamim se lembra quando quer lembrar esquece quando quer esquecer; e assim vemos desfilar no texto os seus colegas dos anos de tortura e detenção, um time completo: Caveirinha , Português e Nelson; Monique, Neguinha e Eva; Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari Navalhada e Chinês. O gênero baixo, humilde, sublime, vem permeado pela prosa reflexiva; o drama servirá para encobrir a farsa que está sendo montada.

Relendo o textos às avessas, vemos a memória – fonte de imaginação – deslizando para o terreno da literatura: uma mentira bem contada pode até ser verdade; mas, nessa altura campeonato,, já não sei mais se Cesar Benjamim sequer existe ou se é um personagem de ficção. inventado pela Folha de São Paulo. Quanta máscara cabe no meio dessa prosa engenhosa: “César Benjamim, o menino do MEP”; “Cesar Benjamim, militante de esquerda”; “Cesar Benjamim, o fundador do PT”; “Cesar Benjamim, o ‘Cesinha’ para os íntimos; “o Devagar” para os irmãos; “Cesar Benjamim, o bom moço”, o herói que sobreviveu às torturas mais cruéis da ditadura, que se esforçou para estudar e nos ensinar uma lição de moralidade; o leitor de Fernando Pessoa…etc..etc.

Agora, só vejo um César: aquele que adorna sua prosa e monta um discurso eloqüente para cair como um raio na cabeça do leitor. Mas é justamente aqui que mora o perigo: pois a eloqüência, destituída de um fundo de verdade, virá um panfleto ruim, e a história pessoal, sincera ou não, de luta e sacrifício, em breve se transformará em farsa. Para concluir, ao contrário do aqui foi dito, não acho César Benjamim um caso de demência, mas sim um animal político bem “esperto” ou que se julga muito “esperto”, amigo de gente “esperta” na terra “dos espertos”, para citar o Nelson, um dos seus mais “malucos” colegas de cela, “que fingia que falava inglês” e “queria ser rei no Senegal”.

Nota do Viomundo: É por isso que o Viomundo diz que Otávio Frias Filho é cafajeste e que o César Benjamin é cafajeste. Ambos tentaram dar ares literários a uma mentira factual. O Benjamin não se envergonha de ter usado o sofrimento dos que enfrentaram a ditadura para atingir seus objetivos políticos? É um cafajeste.

FONTE: viomundo

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O folheiro, Benjamin, Dreyfus e a Cadeia

Por Mauro Carrara

Muita gente inocente dormiu na cadeia. Uma dela foi o capitão Alfred Dreyfus.

Em 1894, o jovem oficial da artilharia francesa foi condenado à prisão perpétua. O motivo: a suposta revelação de segredos militares aos alemães.

Dreyfus era inocente. Dois anos depois, comprovou-se que o culpado era Ferdinand Esterhazy, um major do exército francês.

Mas Dreyfus continuou detido. Foi acusado novamente, com base em falsos documentos produzidos por um oficial da contra-inteligência, Hubert-Joseph Henry.

A campanha de calúnia tinha como um de seus principais líderes um jornalista, Edouard Drumont, publisher do La Libre Parole, uma publicação claramente identificada com o anti-semitismo.

Dreyfus contou, sobretudo, com a defesa apaixonada de Émile Zola, cujo artigo "J'accuse", no L'Aurore, foi fundamental para colocar às claras a farsa oficial reacionária.

Em 1906, depois de longa luta, Dreyfus foi reabilitado. Jamais foi indenizado pelos anos na cadeia.

Muitos criminosos, entretanto, jamais passaram perto do cárcere.

É o caso, por exemplo, do proprietário de jornal que, em São Paulo, colaborava com os torturadores e assassinos empregados pelo Regime Militar.

Esse elemento nunca dormiu num banco de concreto atrás das grades, nunca comeu feijão estragado, tampouco tomou sofreu em sessões de eletrochoque.

Impune, pôde educar seu herdeiro para a iniquidade.

Criou um lagarto de rasteiro caráter, invejoso e fraco, capaz de valer-se da calúnia e da difamação para atingir seus objetivos.

Esse dublê de jornalista, falso intelectual, despreza a lei e escarra nos mais básicos códigos de civilidade.

A acusação a Lula no episódio "estupro" agrega mais uma nódoa à ficha do empresário canalha da desinformação. O interesse? Derrubar a candidatura daquela que rotularam de terrorista.

A imprensa paulistana poderia citar oito verdades, ou não, por elegância:

- que o tal Benjamin não merece a confiança dos próprios parentes, tido como vil, traiçoeiro e dado a mentir por capricho;

- que o próprio publisher golpista assediava jovens rapagões no ambiente profissional;

- que a companheira ocasional do tal o ridicularizava entre as mesas da redação, apontando nele a psicopatia violenta e a ausência da virilidade;

- que a malta reacionária de "Óia" pratica todo tipo de perversão, a exemplo do capo que se diverte excentricamente nos hotéis engordurados do Centro paulista, e que carrega o trauma de um largo pepino resistente;

- que o augustíssimo articulista de "Óia", tão interessado no elogio a Benjamin, imita a Arno e aspira o pó nos banheiros das redações que dirige;

- que o major tucano carateca do golpe é o mesmo que aprecia "carnes novas" e livrou seu comparsa amazonense da CPI da Exploração do Menor;

- que um ex-presidente da República esconde seus rebentos por aí, em esquemas pagos pelos barões da mídia monopolista;

- que o tal repórter do niuiorquitaimes brincava lascivamente com jovens índias na Amazônia.

O fim de novembro poderia brindar o país com celas frias para quem realmente merece.

Uma sombria para o Edouard Drumont paulistano, por exemplo.

Outra imperial ao canalha ressentido e desqualificado. Pois se dá a Cesar o que é de Cesar.

Mas o que esperar da suprema justiça? Lá no alto, pois, vale mais o mimo dantesco.

E o honesto Dreyfus, aqui, continuaria detido pelo resto da vida.

FONTE: http://propaulo.blogspot.com/
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28/11/2009

MSM fará ato contra a Folha

COMUNICADO

Eduardo Guimarães - em seu blog

Conversei com o diretor jurídico do Movimento dos Sem Mídia e concluímos que cabe, sim, à ONG assumir a responsabilidade pelo ato público convocado para o dia 5 de dezembro próximo diante do jornal Folha de São Paulo. Se algum estupro aconteceu nesse episódio da publicação de ataque à honra do presidente da República na edição de 27 de novembro de 2009 do jornal Folha de São Paulo, esse estupro foi do jornalismo.

O Movimento dos Sem Mídia foi criado para protestar contra mau jornalismo, e é mau jornalismo o que fez o jornal paulista no episódio da publicação de artigo injurioso do ativista político Cesar Benjamin, que afirmou que o presidente Lula teria lhe confessado que tentou estuprar um jovem durante a ditadura militar.

Eis os erros da Folha:

1. Não ouviu o lado acusado

2. Não ouviu gente ligada ao acusado e ao acusador.

3. Transformou uma acusação grave ao primeiro mandatário da nação em um julgamento sumário ao dar voz a um só lado.

4. Publicou a matéria acusatória de forma sorrateira – uma acusação daquelas perdida no meio de um texto enorme.

5. Deu curso ao julgamento sumário de uma acusação sem qualquer prova ao publicar cartas de leitores decretando a culpa do presidente da República, mesmo tendo permitido a defesa de outros leitores (mas só no dia posterior ao da acusação), como se ele estivesse em um julgamento, só que de um “crime” que, até prova em contrário, jamais existiu.

6. Diferiu de atitude em relação a Lula e a FHC em quase duas décadas, mostrando parcialidade.

O resultado dessa vergonha pseudo jornalística é um trauma moral – e que poderia (?) se tornar um grave prejuízo político – irreversível para o presidente da República, representante de toda essa maioria esmagadora de cidadãos brasileiros que votou nele e que, notoriamente, continua apoiando-o.

Em suma, se não preservou o direito daquele que foi acusado sem qualquer prova, o jornal fez exatamente aquilo que combate a ONG Movimento dos Sem Mídia.

Dessa maneira, reafirmo aqui, em nome do MSM, que, no próximo dia 5 de dezembro, às dez horas da manhã, acontecerá um ato público que poderá ser de meia dúzia de pessoas ou de várias centenas, como aconteceu em 7 de março deste ano por conta da tese do mesmo jornal de que a ditadura militar brasileira teria sido uma “ditabranda”.

Ao signatário deste blog isso não importa (a quantidade de manifestantes). Desta vez, limitar-me-ei a fazer aqui, durante a próxima semana, os comentários que achar necessários para que o ato aconteça.

O importante é que esse ato aconteça, que essa gente saiba que há cidadãos que não se deixam intimidar, que as reações a qualquer ameaça ao Estado de Direito ocorrerão por menos que sejam os que ousarem reagir, pois enquanto houver quem reaja eles saberão que poderão fracassar.

O que está em jogo, neste momento, são as verdades de cada um de nós, tudo aquilo em que acreditamos – ou tudo aquilo que dizemos que acreditamos. As omissões não pesarão aos poucos que se manifestarem, mas aos omissos, e omisso é quem acredita em alguma coisa e busca desculpas para não ter o trabalho de defender o próprio ideário.

Reitero, pois, que este que escreve cumprirá sua promessa de ir dizer, diante desse jornal irresponsável e ladino, tudo o que deve ser dito em alto e bom som. E o que me facultará fazê-lo, mais uma vez, será o megafone do Movimento dos Sem Mídia, aparato que eu os que comungam com meus ideais já usamos tantas vezes.

FONTE: http://edu.guim.blog.uol.com.br/
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Folha atinge o paroxismo da calhordice

Por Miguel do Rosário - em seu blog

Creio que todos estamos ainda em estado de perplexidade. Sim, porque a Folha hoje volta à sua calhordice. Publica no Painel de Leitores cartas de leitores que afirmam ter acreditado na história contada por César Benjamin.

A Folha publica a carta de um global, Marcelo Madureira, que desde longe vem realizando, de todas as maneiras, oposição sistemática ao Lula:

"Em tempos de unanimidades, bajulação, mentiras, censuras veladas e neoperonismos, o corajoso e sensível depoimento de César Benjamin só vem confirmar aquilo de que eu já desconfiava havia muito tempo: que o Brasil está sendo governado por um bando de cafajestes sem escrúpulos. E o que é pior: recebem indenizações pelas suas cafajestadas. Parabéns a César Benjamin e a esta Folha."

MARCELO MADUREIRA, "Casseta & Planeta' (Rio de Janeiro, RJ)

Madureira é um canalha alienado. Quer transformar vítimas da ditadura, pessoas que foram presas e torturadas em "cafajestes sem escrúpulos". Quando ele fala que já desconfiava, revela o objetivo da matéria publicada pela Folha, que era ir de encontro ao subconsciente de seus leitores, já devidamente preparado por manipulações diárias. Todos os antilulistas fanáticos agora se encarregarão de espalhar boatos e "confirmar" o que já suspeitavam.

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No interior do jornal, todos os procurados deram depoimentos negando veementemente a história. A Folha consegue, mesmo nessas matérias, botar as negações no final dos textos e fora dos títulos. Consegue, nos títulos, criar ambiguidades.

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Ao dizer que Silvio Tendler afirmou que era brincadeira, a Folha não publica a versão integral de Tendler, dando detalhes de tudo, contextualizando inteiramente o episódio. Confira aqui a versão de Tendler. A podridão atingiu o apogeu.

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Ou seja, todas as testemunhas citadas, ou sugeridas, por Benjamin, negaram a sua história. Mais ainda, afirmam que se trata de uma mescla de mau caratismo e ressentimento com estupidez. Lula já era uma figura pública. Hoje se sabe exatamente quem estava na cadeia com Lula durante todo o tempo em que ficou preso. O irmão de Lula, o Frei Chico, que foi torturado barbaramente na prisão, lembrou que o presidente ficou preso com outros diretores do Sindicato dos Metalúrgicos.

A Veja conseguiu, inclusive, encontrar um homem que, na época, pertencia ao grupo político MEP, e seria o tal "menino do MEP". O homem negou, enojado, a história. A Veja, claro, bota a negação ao final do texto, depois de um título acusatório e um começo de texto ambíguo.

Milhares, talvez milhões, de brasileiros, estão estarrecidos com o nível a que chegou a imprensa brasileira. Desespero, inveja, mau caratismo, cafajestagem, cinismo.

Diante de um descalabro desse quilate, o sentimento de revolta que germina em todos, porém, precisa de um pouco de tempo para ser assimilado racionalmente. Que vivíamos uma guerra, já sabíamos, ou ao menos desconfiávamos, mas creio que havia um fiapo de esperança de que não haviamos chegado aos extremos. Chegamos.

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Uma amiga da minha mulher veio falar com ela:

- Minha mãe contou que leu no jornal que o Lula estuprou um rapaz.

Daí você vê o prejuízo causado ao debate político. Em vez de estarmos falando de outros assuntos, agora teremos que suportar a indignação de milhões de polianas, que nada mais são que brasileiros normais, sem hábito de ler blogs. E agora?

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Diante de tal situação, apenas sugiro que nos concentremos no blog do Nassif, do Eduardo Guimarães, do Azenha. Com certeza, o tema terá desdobramentos interessantes. Um ataque desse quilate deve ser respondido à altura.

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Não estamos mais falando de política. Trata-se agora de uma questão de direitos humanos. Do direito da imprensa de caluniar e humilhar pessoas. O Leviatã, finalmente, cometeu um grande erro. Não vamos perder essa oportunidade.

FONTE: Miguel do Rosário
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A baixaria da Folha já não tem limites

Por Helena Sthephanowitz - em seu blog

Relutei muito em comentar o deprimente episódio do artigo de Cesar Benjamin, publicado pela Folha de São Paulo sem nenhum tipo de averiaguação, onde ele diz que o Presidente da República teria tentado estuprar outro detento quando esteve preso, em 1980, em plena ditadura militar. O episódio não tem o menor indício de que possa aer real, por várias razões:


1- Ao ser preso, Lula já era uma figura nacional, com fotos nas primeiras páginas dos jornais. Liderara greves em 1978 e 1979 que o tornaram conhecido no Brasil inteiro. Não era um anônimo na cela. Era um homem a que se buscava desmoralizar de qualquer forma, e certamente não haveria forma melhor do que fazer-lhe esta acusação;

2- Como é que uma cena destas, com a resistência que o autor narra ter havido, com socos e cotoveladas, se passou sem o conhecimento de outros presos - já que, para isso acontecer, Lula não poderia estar numa cela individual;

3- Um preso com a importância política de Lula jamais ficaria sem vigilância especial. Quatro anos antes, o “suicídio” de Wladimir Herzog, preso pelo Exército, havia abalado o país e provocado a demissão do general Ednardo D’Avila Mello, e o quase golpe de estado do general Sílvio Frota;

4- Quem comandava o DOPS paulista, onde Lula ficou preso, era o delegado e hoje senador Romeu Tuma. Como é que uma históriadestas não iria parar nos seus ouvidos?

Lula ficou um mês e um dia preso - de 19 de abril a 20 de maio . Só saiu, e escoltado, para ir à missa de corpo presente de sua mãe, que morreu de câncer Durante este período recebeu visitas e apoio das maiores figuras politicas da oposição. Meu avô entre eles. Uma cena destas poderia ter ficado desconhecida dos carcereiros ou dos demais presos?

O acusador de Lula saiu do PT em 95. Já deu entrevistas acusando-o de corrupto, diversas vezes. Mas nunca falou, por 15 anos, sobre o que escreveu na Folha. Não se pode conjecturar sobre o que levou a isso, agora.

Mas há uma certeza: a guerra chegou ao campo da sujeira. A Folha presta-se ao papel de lançar a imundície, que vai repercutir nos demais jornais. Já fez isso com a falsa ficha de “terrorista” de Dilma Roussef.

Aos amigos que acham que, quando a gente vem falando aqui do jogo sujo - um truquezinho aqui, uma gracinha ali- que está tomando conta da mídia, isso é exagero ou paranóia, agora têm este fato para avaliar.

Entendo que Lula não queira chafurdar nesta poçilga. Mas nós temos de combater, sem medo de enfrentar a mídia.Por isso, decidi-me a tocar nesta coisa imunda e sórdida.

A mentira, repetida mil vezes… A frase de Goebbels ainda soa atual. Enviado do blog do Brizola Neto

FONTE: osamigosdopresidentelula
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Lungaretti: Reações em cadeia à nova infâmia da Folha contra Lula

Como jornalista, aprendi que nada é impossível. Então, depois de ler, estarrecido, o texto no qual o cientista político Cesar Benjamin acusava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de lhe haver relatado uma tentativa de estupro que teria cometido em 1980, resolvi esperar a evolução do caso antes de condenar inapelavelmente quem um dia já foi herói deste sofrido país.

Por Celso Lungaretti, em Náufrago da Utopia

Mas, a minha avaliação inicial foi das mais negativas. Dai haver afirmado claramente, em artigo escrito de batepronto, que o relato de Benjamin, da forma como foi apresentado, lhe valeria uma condenação como caluniador em qualquer tribunal.

Algo assim só seria aceitável com a corroboração da suposta vítima ou, pelo menos, das outras pessoas que ele afirmou estarem presente na conversa.

A edição de hoje (sábado, 28) da Folha de S. Paulo nada trouxe que verdadeiramente respaldasse a versão de Benjamin -- o qual não se manifestou, sequer.

E as reações vieram em cascata:

O publicitário Paulo de Tarso da Cunha Santos, citado por Benjamin, afirmou que "o almoço a que se refere o artigo de fato ocorreu", que "o publicitário americano mencionado se chamava Erick Ekwall", e que não houve "qualquer menção sobre os temas tratados no artigo";

O cineasta Sílvio Tendler, com melhor memória (a conversa aconteceu há 15 anos), diz ser o outro publicitário cujo nome Benjamin esqueceu e sugere que outorguem ao cientista político o "troféu de loira [burra] do ano" por não haver entendido "uma brincadeira, como outras 300" que o Lula fazia todos os dias;

Ex-companheiros de cela de Lula no Dops, José Maria de Almeida (PSTU), José Cicote (PT) e Rubens Teodoro negaram a tentativa de estupro, tendo Almeida acrescentado que não havia ninguém do Movimento pela Emancipação do Proletariado na cela e Cicote se lembrado vagamente de que um sindicalista de São José dos Campos seria apelidado de "MEP";

Armando Panichi Filho, um dois dois delegados do Dops escalados para vigiar Lula na prisão, disse nunca ter ouvido falar disso e não acreditar que tenha acontecido, mesmo porque, segundo ele, nem sequer havia "possibilidade de acontecer”;

O então diretor do Dops Romeu Tuma também desmentiu "qualquer agressão entre os presos";
o Frei Chico, um dos irmãos do presidente Lula, lembrou que a cela do Dops era coletiva e que nunca Lula ficou sozinho, pois estava preso com os outros diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (Rubão, Zé Cicote, Manoel Anísio e Djalma Bom);

Lula, de acordo com o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto de Carvalho, teria ficado triste e abatido, afirmando que isso era "uma loucura";

O próprio Gilberto de Carvalho qualificou a acusação de "coisa de psicopata" e recriminou a Folha por tê-la publicado;
O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, afirmou que o artigo é "um lixo, um nojo, de quem escreveu e de quem publicou";

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, atribuiu "essa coisa nojenta" aos ressentimentos e mágoas de Benjamin, que algum tempo depois deixaria o PT, mas não por causa desse episódio;

O Frei Beto qualificou o artigo de "execrável" e disse que Lula, "ainda que não fosse presidente", mereceria respeito.

Ou seja, a tentativa de estupro não é confirmada por ninguém. Talvez tenha estado preso mesmo um sindicalista alcunhado de MEP. E Lula parece haver feito uma piada de mau gosto, como tantas outras que marcam sua trajetória de falastrão contumaz.

O certo é que não havia sustentação para a Folha publicar, p. ex., uma reportagem a este respeito. Não se acusa um presidente de tentativa de estupro com tão pouco.

Concedeu, entretanto, uma página inteira para Benjamin colocar essa bobagem em circulação, municiando a propaganda direitista.

Jornalisticamente, sua atuação é indefensável, desprezível, manipuladora.

Desceu aos esgotos, repetindo o episódio em que usou outro bobo útil de esquerda para tentar envolver a ministra Dilma Rousseff com um plano para sequestrar Delfim Netto que nunca saiu do papel.

Cesar Benjamin deveria ter aprendido a lição.

Agora, ou vem a público provar sua acusação, ou estará definitivamente morto para a política.

Quanto à Folha, já morreu para o jornalismo faz tempo.

FONTE: Vermelho
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Folha: um jornal sem rumo

Por Luis Nassif, em seu blog

A decisão de Otávio Frias Filho de publicar a carta de César Benjamin com acusações graves, sem conferir, seguiram-se duas outras que mostram a total falta de rumo daquele que foi o mais influente jornal brasileiro dos anos 80 e 90.

No Painel do Leitor, permite um amontoado de cartas que tomam como verdadeiras as afirmações de César Benjamin.

Na página interna, o levantamento – que deveria ter sido feito antes – mostrando que as informações são inverídicas.

Se são inverídicas, qual a razão de se permitir a publicação de cartas de leitores ludribriados pela decisão do jornal de dar espaço a uma versão falsa?

A sucessão na Folha se deu no pior momento da sua história. Nos anos 80, o principal jornal, o Estadão, se perdeu por excesso de sucessores. No caso da Folha, está se perdendo por falta de sucessão. Tem-se um diretor de redação que gosta das prerrogativas do cargo, mas não gosta de jornalismo, não lê jornais (nem mesmo o seu), não tem discernimento para tratar nem com notícias, nem com pessoas, muito menos com questões de maior gravidade, como essa de publicar o artigo de Benjamin.

A perna comercial da família manteve o ritmo. Só que elemento fundamental da sobrevivência era a credibilidade do jornal, ajudando a pavimentar as relações comerciais e políticas do grupo. Por isso, a sucessão de desastres editorais dos últimos tempos -ir a reboque da Veja (tendo um perfil de público diferente), ficha de Dilma, envolvimento do jornal com Dantas, exposição imprudente com Serra e, agora, esse episódio-limite – têm implicações graves sobre a credibilidade do jornal, E, aí, passa a afetar diretamente as estratégias comerciais da empresa.

É uma situação que vai ser resolvida inevitavelmente no âmbito familiar. Aliás, deveria ter sido resolvida logo que seu Frias saiu de cena. Quanto mais tempo demorar, mais sua herança será dilapidada.

FONTE: Luis Nassif
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O testemunho de ST, citado por Benjamin

Por Cecilia

Do Terra Magazine

Tendler: “Só um débil mental não viu que era piada do Lula”

Bob Fernandes

César Benjamin, 55 anos, é ex-preso político e um dos fundadores do PT. Na sexta-feira, 27, Benjamin escreveu um artigo na Folha de S. Paulo e acusou o hoje presidente Lula de ter revelado, em 1994, uma tentativa de estupro dele, Lula, contra um “menino do MEP”. Tentativa que teria acontecido em 1980, quando o então líder sindical Lula esteve preso por 30 dias, e na mesma prisão, com o jovem da organização de esquerda que já não existe, o MEP. César Benjamin cita, em seu texto, uma testemunha, “um publicitário brasileiro que trabalhava conosco cujo nome também esqueci”.

O “publicitário” é o cineasta Silvio Tendler, que em 1994 trabalhou na campanha de Lula à presidência da República. De início, afirma Tendler:

- Ele diz não se lembrar de quem era o “publicitário”, mas sabe muito bem que sou eu. Eu estava lá e vou contar essa história…

Continue lendo
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Semi-padrão Veja. Foi atrás do tal rapaz do MEP, hoje um senhor que está no interior. Ele desmentiu a história até nas aspas da Veja. Belo furo. Só que o título enfatiza a acusação. E o furo que desmente fica escondido no texto.
O semi-jornalismo da Veja e o caso MEP
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A "malandragem" cafajeste do Otavinho

por Luiz Carlos Azenha - em seu blog

Otávio Frias Filho é um cafajeste. A edição da Folha de S. Paulo de hoje, aquela que trouxe como não quer nada uma acusação-bomba ao presidente da República, assinada por outro cafajeste, é uma tentativa mal disfarçada de "malandragem" jornalística.

Não leio a Folha faz tempo, por isso. Não assino o UOL. Não compro nenhum produto do grupo Folha. Fiz isso muito antes que outros blogueiros esperneassem contra o jornal. Se tiver de ler algum jornal, leio o Estadão. O Estadão não disfarça. É um jornal conservador. Defende interesses conservadores. A Folha é um jornal dirigido por um cafajeste. Um cafajeste medroso, que não tem coragem nem de assumir suas posições políticas claramente. Um cafajeste que se apresenta como "neutro", "imparcial" e outras safadezas do gênero.

Por dever de ofício, peguei a edição da Folha de hoje, emprestada de um amigo. O jornal dedicou espaço em três páginas para atacar o filme sobre Lula. Está claro, para quem é do ramo, que a Folha quis enfeitar o pavão em torno do artigo do César Benjamin. Que é um cafajeste, simples assim, por ter feito uma acusação gravíssima contra um presidente da República sem apresentar provas, sei lá com qual objetivo político. Inveja? Dor de cotovelo? Ódio ideológico?

Mas volto ao jornalismo cafajeste da Folha: se o jornal de fato pretendia investigar o assunto, poderia muito bem ter publicado a denúncia como manchete de primeira página. Mas, se fosse assim, ficaria muito claro o jogo político. E a Folha se exporia. O que fez o jornal? Cercou o texto de César Benjamin de outras reportagens sobre o filme "O Filho do Brasil" e, como quem não quer nada, deixou a acusação flutuando no meio do texto.

Dois colegas jornalistas disseram que começaram a ler o texto de Benjamin mas desistiram no meio: era muito chato. Só ficaram sabendo da acusação na internet. Que, presumo, foi justamente o objetivo: agora os textos de "Dilma, terrorista" vão acompanhar os de "Lula, estuprador", nos e-mails que se espalham pelo mundo e ganham destaque especialmente nos chats e nos sites de relacionamento. É a propaganda eleitoral do século 21.

Sei do que estou falando: desde que o Viomundo tocou no assunto, recebi uma onda de comentários sustentando as acusações contra o presidente da República, de "leitores" que nunca estiveram no site. É, presumo, a turma encarregada de espalhar a "acusação" contra Lula, de dar pernas à versão assinada por César Benjamin. Ele é a Miriam Cordeiro, versão 2010. Faz parte dos que pretendem detonar o filme com o objetivo de evitar que Lula, lá adiante, transfira votos para a ministra Dilma Rousseff. Evitar que o "estuprador" eleja a "terrorista". Isso dá uma medida do desespero que essa possibilidade, cada vez mais factível, causa. E é na hora do desespero que os cafajestes se revelam.

PS: Um dos jornalistas com os quais conversei a respeito, leitor da Folha há décadas, me disse: "Vou cancelar a assinatura. Agora deu.".

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Djalma Bom: "Claro que o Lula não estuprou ninguém! É revanchismo!"

por Conceição Lemes

19 de abril de 1980. Eram 6 da manhã. Forte aparato policial cercou a casa de Lula no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo. A ordem era prender o então presidente dos Metalúrgicos de São bernado do Campo e Diadema. No mesmo instante, eram presos Djalma Bom e Devanir Ribeiro, respectivamente tesoureiro e primeiro-secretário do Sindicato. Os dois foram os únicos que ficaram presos com Lula durante os 31 dias.

Viomundo -- O Lula estuprou alguém na cela do DOPS?

Djalma bom – Claro que não. Só um doente mental para falar tamanho absurdo.

Viomundo -- Como era a cela?

Djalma Bom -- Media 4 por 12 metros. Teve dia de estarmos em 18 na cela. O banheiro não tinha porta. Qualquer movimento todo mundo via. Era IMPOSSÍVEL ocorrer algo e ninguém notar. A luz ficava acesa a noite inteira.

Viomundo -- Quantos dias você ficou preso?

Djalma Bom --Trinta e um. O Lula, o Devanir e eu fomos presos no mesmo dia à mesma hora. Eram 6 da manhã, quando a Polícia Federal bateu na minha porta. Fui olhar. Tinha carro de polícia por todo lado. O quarteirão foi cercado. O telefone, cortado para que a gente não se comunicasse com o restante da diretoria. Por isso te garanto: não ocorreu estupro algum.

Viomundo – Por que o Benjamin mentiu?

Djalma Bom – É um psicopata. Só pode estar sofrendo de algum distúrbio mental.

Viomundo – Tem certeza? Nada mais?

Djalma Bom -- É revanchismo contra o PT, contra o Lula, contra o governo. Uma pessoa ressentida.

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Vicentinho: "A Folha foi irresponsável. Deve desculpas ao Brasil"

por Conceição Lemes

José Vicente de Paulo, o Vicentinho, deputado federal pelo PT-SP, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e ex-presidente da CUT (Central Ùnica dos Trabalhadores):

"O César Benjamin, todos nós sabemos quem ele é e do ódio que ele tem do Lula.

Maldade maior foi da Folha. Publicar uma matéria dessa sem checar, é irresponsável. A Folha deve desculpas ao Lula e ao Brasil".
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FONTE: Vi o Mundo