31/10/2011

Os que preferem morrer sufocados em seus tumores sociais

Por Cláudio Ribeiro, em seu blog

A medicação que alimenta as esperanças de Lula: o reconhecimento de seu povo

A veiculação nacional da descoberta de um câncer na laringe de Lula, tornou possível descortinar um ódio de classe que alguns mantinham adormecido, aguardando o momento para liberar todo o sentimento desprezível de desejar o mal a outrem.

Lúcia Hipólito, da CBN, só não disse o aquilo que pensava em seu comentário nefasto e irônico sobre a doença de Lula: "bem feito".
Outros menos conhecidos comemoraram pelas redes sociais e vlogues que desejavam que o presidente piorasse e morresse.
A doença desses grupos é  um mal muito mais difícil de cura que o de Lula, que os médicos trataram de analisar com chances superiores a 80% de êxito no tratamento.  O que assola estas pessoas é o câncer do desrespeito, do menosprezo e do preconceito.
Mas de onde vem tanto rancor e fel contra o ex-metalúrgico?
Em 2002 quando venceu as eleições presidenciais, em sua quarta tentativa, Lula ascendeu ao governo central em uma missão das mais difíceis. Encontrou um país quebrado, com o patrimônio público dilapidado, desemprego em níveis assustadores, desconfiança global da capacidade do país honrar suas dívidas e uma inflação crescente.
Quando as urnas ecoaram a voz do povo, acreditavam aqueles que não votaram no petista que Lula fracassaria e, consequentemente, tal derrota no exercício de seu mandato significaria uma dura lição da elite pensante deste país sobre as pessoas comuns, que, bem aplicada, não permitiria, em muitas décadas, que um homem ou uma mulher vindo do povo e comprometidos com suas aspirações sociais, não conseguiriam ascender ao poder.
A certeza de FHC seria a redenção da elite quatro anos depois
Durante a campanha de 2002 comentava-se nos bastidores da política que FHC já não acreditava na vitória de seu candidato, Serra, devido a desaprovação de seu governo pela grande maioria da população, mas este sentimento vinha acompanhado de uma certeza, absoluta, de que a vitória de Lula significaria a sua redenção quatro anos mais tarde.  Um mal necessário.
Simples: Lula fracassaria e FHC retornaria para o colocar o país novamente nos trilhos, ou seja, a vitória de Lula não seria um derrota, tanto para FHC, quanto para a elite deste país, seria um razoável processo de espera para o retorno definitivo e consagrador nas urnas.
Ou em termos mais reais, a grande lição sobre "os atrevidos", gente como Lula, que, vindos de baixo, ousaram governar quem estava acostumado a mandar nesta terra.
A elite, política e econômica deste país, aguardou este momento.  Que não se confirmou.
Lula venceu, o medo, a desconfiança e promoveu o Brasil para todos que o mundo inteiro reconhece e respeita.
Ódio surgido do sucesso inesperado
O ódio como resultado do sucesso de quem não poderia ser bem sucedido.
O ódio contra quem deveria obedecer ordens e não ousar subverter as "velhas prioridades" de estado.
O ódio rancoroso e despeitado de quem foi desmascarado em sua histórica incapacidade de governar para quem mais precisava do estado brasileiro.  Assim como Getúlio e Juscelino, bem antes de Lula, também provaram ser possível ao presidente da república governar para a maioria.   Baseado nas escolhas políticas, por decisões de governo e apoio nas bases sociais.
A elite e sua certeza em 2002 simbolizam a frustração de quem achou que Lula fosse incapaz de contornar todas as adversidades deixadas para seu governo, que o seu naufrágio seria inevitável e que o povo clamaria pela volta daqueles que, travestidos de salvadores da pátria, condenaram o país ao retrocesso durante várias décadas.
O sucesso de Lula, acompanhado de reconhecimento interno e externo, fizeram crescer uma radical campanha midiática contra seu governo, muitas vezes ultrapassando os limites do respeito e da civilidade.
Não foi pouco comum observar manifestações preconceituosas contra o ex-presidente na mídia.
Os leitores deste tipo de imprensa se alimentaram de tais provocações e retroalimentaram seus articulistas preferidos com a identificação recíproca da ode ao desrespeito e ao preconceito contra tudo que Lula simbolizava: os mais pobres, os nordestinos, excluídos.
O que se tem lido estes dias, em comentários de leitores nestes espaços conservadores ou mesmo na tinta carregada de desprezo ao povo brasileiro de alguns colunistas e comentaristas políticos, é uma reação, cada vez mais doentia, contra o progresso de um Brasil que avança na direção que entendem errada e que, sob qualquer pretexto e oportunidade, como na descoberta do câncer de Lula, precisa ser atacada, desmerecida, ironizada, alterada o quanto antes, a qualquer custo, sem obedecer qualquer princípio ético ou regra de sociabilidade.
O sucesso do governo de Lula fez surgir um tumor, em uma pequena parcela da sociedade brasileira, cada vez mais resistente e agressivo.
Um pequeno grupo condenado as trevas do desgosto social e da descrença de um país que se mostra menos injusto e mais promissor, prefere morrer sufocado em seus tumores sociais.


Você já leu?

Urubu D

Grande urubu branco exibe suas asas

Aviso D. Para seu facebook


Selvageria contra Lula foi "ensinada" pela imprensa


Autor: Weden. No LNO
Não há porque o jornalista Gilberto Dimenstein se espantar com a falta de educação de leitores da Folha em relação à doença de Lula. Nem pode se supreender quando olhar as caixas de comentários dos portais do Estadão, do Globo e da Veja, por exemplo.

A selvageria, que se esconde muitas vezes sob o manto do anonimato, nada mais é do que a continuidade do primitivismo jornalístico praticado por muitos dos seus próprios colegas de trabalho, seja na Folha, seja nos outros veículos acima citados.

O modo como os blogueiros selvagens da Veja - com especial atenção aos dois leões de chácara  Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes - se referem ao ex-presidente, e o ódio que eles encarnam, não é muito diferente do modo como alguns representantes de uma classe média deseducada - felizmente, minoritária - se refere àquele que saiu do poder com 80% de aprovação.

Exercícios de falta de educação e decoro jornalístico podem ser encontrados em editoriais - um espaço que, por definição, deveria representar a voz respeitosa dos veículos - do Globo, da Folha e do Estadão, com xingamentos e referências sem escrúpulos a Luis Ignácio da Silva.

Assim como a repulsa mostrada por comentaristas e parajornalistas contra os eleitores de Lula resultou num clima de xenofobia e preconceito jamais observado publicamente neste país, a voz carregada de nojo e ódio de uma Lucia Hipólito - que  não conseguiu esconder o júbilo pela doença de Lula - ou de um Arnaldo Jabor, ou ainda de um Merval Pereira, produzem seus ecos no comportamento de leitores que não conheceram a civilidade e as regras de comportamento do espaço público.

Autores desqualificados produzem ou pelo menos atraem leitores desqualificados. Antes de se envergonhar dos leitores, Gilberto Dimenstein deveria se envergonhar de alguns nomes que compartilham com ele o mesmo ambiente midiático.

FONTE: www.advivo.com.br/blog/luisnassif/selvageria-contra-lula-foi-ensinada-pela-imprensa

Mais no Luis Nassif Online:

Da BBC/Folha:  A doença de Lula na imprensa internacional
Arthur Fonseca Filho: Os educadores e o ENEM
Nassif: A Era da Blogosfera
Carta Capital: O politicamente incorreto
Agência Brasil: O protocolo de combate à homofobia

30/10/2011

A Deiscência da Escrita. #Forçalula

Afaste-se da imagem para vê-la com nitidez

O artista e fotógrafo Huy Lam, nascido no Vietnan e com sede em Toronto, não utiliza pincel e nem tintas para pintar suas obras de arte. Incrivelmente, ele utiliza palavras e frases minúsculas repetidas vezes, para criar lindos retratos de pessoas famosas e ícones da arte.

O retrato do artista Vincent Van Gogh  é o meu preferido, nele o artista repete a palavra ‘genius’ por várias vezes e em vários tons de cores para conseguir dar semelhança ao pintor. Um trabalho de paciência, talento e habilidade que foram gastos 40 horas para completar a imagem.

Vários outros retratos belíssimos  como Heath Ledger  o ‘Coringa’, Bob Marley e a imagem clássica da glamourosa Marilyn Monroe, que levou cerca de 65 horas para ser concluído, estão na galeria de fotos.
Aprecie este lindo trabalho de arte, retratos de famosos feitos com palavras por Huy Lam.

Para  saber ou ver  mais clique aqui

A Deiscência do Silêncio. #Forçalula



Leia isso


Luis Nassif: Como seria um Brasil sem Lula?

Câncer do Lula: o que esperar do PiG. O Sírio é o QG do Golpe

Paulo Henrique Amorim, em seu blog

O Sírio tem mais furo que esparadrapo



Como no câncer da Dilma, a partir de agora, brotarão do PiG (*) 1001 especialistas em câncer, com prognósticos funestos.

Deve-se esperar imediatamente um fluxo interminável de informações “cientificas”, provenientes do Hospital Sírio Libanês.

Dali saiu o “furo” do câncer da Dilma.

Ali mataram Romeu Tuma por antecipação, o que ajudou a eleger o Aloysio 300 mil.

O Sírio é um baluarte do PiG.

Tem mais furo do que esparadrapo.

No campo propriamente político, os colonistas (**) de sempre, primeiro, passarão mel no Lula.

Porque ninguém ousa, de frente, desafiar um mito: Lula saiu do poder com uns 85% de aprovação popular.

Isso dá dois FHC  e meio Cerra.

Aí, pelas costas, no off, nas fontes não identificadas, virá a tentativa de desmanche.

“Matar” Lula e Dilma, com um tiro (ou câncer) só.

Pode parecer torpe, amigo navegante.

Quem seria capaz de tal baixeza ?

Este ansioso blogueiro responde: o PiG será capaz disso e tudo o mais.

Depois do “adeus 2014 ” do Aloysio 300 mil, um câncer que tire o Lula do campo político, em 2012, 2014 e para sempre – isso seria uma dádiva dos céus.

O PiG vai investir no câncer do Lula.

E todo cuidado é pouco com o Sírio.

Ali se instala, a partir de hoje, a sede do Golpe.

É a Vila Militar do PiG 2012.

Carlos Lacerda é o chefe da enfermaria.

Em tempo: saiu no Blog do Planalto: 

Em nota, presidenta Dilma Rousseff deseja rápida recuperação ao ex-presidente Lula


A presidenta Dilma Rousseff divulgou hoje (29) nota à imprensa em que deseja a “rápida recuperação do presidente Lula”. No texto, ela diz que como “Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora” estará ao lado dele com apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.


Leia abaixo a nota oficial.


Em meu nome e de todos os integrantes do governo, junto-me neste momento ao carinho e à torcida de todo o povo brasileiro pela rápida recuperação do presidente Lula.


Graças aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento, com a competente equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que me levou à recuperação total. Tenho certeza de que acontecerá o mesmo com o presidente Lula.


O presidente Lula é um líder, um símbolo e um exemplo para todos nós. Tenho certeza de que, com sua força, determinação e capacidade de superação de adversidades de todo o tipo, vai vencer mais esse desafio. Contará também, para isso, com o apoio e a força de D.Mariza.


Como Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora, estarei a seu lado com meu apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.


Dilma Rousseff

Presidenta da República Federativa do Brasil

Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.




A Deiscência do grito

 Manifestante invade o Jornal Nacional aos gritos de  #Calaabocaglobo


Leia isso:

Universidade Nômade: Manifestação Contra a Desestabilização do Governo Lula


Luis Nassif: Oposição mostra civilidade que faltou aos jornalistas
Helena Sthephanowitz: O livro embargado de Aldo Rebelo contra Ricardo Teixeira 
Rui Nogueira/O Estadão:  Um procurador geral sem discernimento
Luis Nassif: A estratégia política do denuncismo

A Deiscência da Mudez. #Forçalula

#Forçalula
Amigos para sempre

#Forçalula

O Brasil te ama


Não páro de chorar ao assistir a este video
#forçalula
http://www.youtube.com/watch?v=50SqAAjOvwI&feature=related

Que o Tea Party pare de festejar
Prá que mesmo existe a LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais
Por sinal antes de deixar o mandato o presidente Lula sancionou a lei que regulamenta a profissão de intéprete de LIBRAS:

Lei regulamenta profissão de tradutor da língua de sinais
Documento foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira. Lula sancionou a lei com vetos em três artigos

Agência Brasil | 02/09/2010 12:29

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou com vetos a lei que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A lei foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

Pelo texto, o tradutor e intérprete de Libras tem de fazer a comunicação da língua oral para libras e vice-versa entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes. Também poderá interpretar a língua portuguesa em atividades didático-pedagógicas e culturais em instituições de ensino, para viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares. Poderá atuar também no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas, além de prestar serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos ou policiais.

Por sugestão dos ministérios da Justiça e do Trabalho e Emprego, o presidente vetou três artigos da lei, entre eles o terceiro e o oitavo, que impunham como requisito, para o exercício da profissão, a habilitação em curso superior e a criação de conselhos profissionais. Os artigos foram vetados porque foram considerados impedimento ao exercício da atividade por profissionais de outras áreas, devidamente formados.

Outro artigo vetado foi o nono, que convalidava todos os efeitos jurídicos da regulamentação profissional disciplinados pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. De acordo com a razão apresentada para o veto, o decreto não trata de regulamentação profissional, mas limita-se a regulamentar a Lei nº 10.436, de 2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação, e o Artigo 18 da Lei no 10.098, de 2000, que estabelece a obrigação de o Poder Público cuidar da formação de intérpretes de língua de sinais.

Fonte: IG

Leia isso:
Luis Nassif: A estratégia política do denuncismo

A deiscência da pena

Pinceladas em penas de cisnes


Por Vaas, no LNO

Do bocaberta.org

O artista britânico Ian Davey vive no Parque Nacional Snowdonia, no País de Gales e faz delicadas pinturas usando penas de cisne.

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Luis Nasif Online:
Manifesto contra a desestabilização do governo Lula

José Alencar barrou movimento de impeachment contra Lula
Médicos diagnostica tumor em Lula
Como seria o Brasil sem Lula



Vio o Mundo:
Nassif:  Selvageria pura nas análises apressadas
Gerson Carneiro: Praga de urubu não pega
Azenha: #Forçalula 

29/10/2011

A deiscência do fio



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Meu comentário no post  "Como seria o Brasil sem Lula", de Luis Nassif

Se cortarem um braço meu, vocês serão meu braço; se calarem a minha voz, vocês serão minha voz... (Lula)
Não pude conter as lágrimas ao ler esta frase, vou pendurá-la em algum lugar.
Sem Lula, sem a sua luta, sem o enfrentamento da ditadura, sem o PT, com certeza o Brasil seria o Brasil da miséria e das crianças esmolando nas estradas, como por acaso era no último governo antes de Lula que, apesar do pool midiático para que vejamos doutra forma, a verdade é que quando Lula começou a governar o nosso País estava na UTI e só não o derrubaram por causa do apoio que ele tinha nas ruas.
Parabéns pelo belo texto.


Por  SPIN na Rede, no LNO

José Alencar barrou movimento de impeachment de Lula

Autor: Gerson Camarotti, em O Globo

Publicada em 31/03/2011
BRASÍLIA - A fidelidade de José Alencar na relação com o ex-presidente Lula, tantas vezes exaltadas nos últimos dias, tornou-se incontestável no auge da crise do escândalo do mensalão, em agosto de 2005. Alencar foi procurado na ocasião, quando se falava na possibilidade de impeachment de Lula, por um grupo de parlamentares da base governista e também da oposição para sondá-lo sobre a eventualidade de ele assumir a Presidência da República. Ao ouvir a abordagem, Alencar, em tom firme e encerrando a conversa, disse que tentaria barrar qualquer movimento naquele sentido. Segundo participantes do encontro, afirmou:

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Os fotógrafos de Picasso

Por Diana Ribeiro, no Obvius

Picasso e Françoise Gilot vistos por Robert Doisneau.


Há 130 anos, nascia um dos artistas mais conceituados de sempre: Pablo Picasso. Pintor, escultor e até poeta, a sua arte versátil e revolucionária transformou por completo a própria ideia de arte. O fascínio pela fotografia permitiu que grandes profissionais da época registassem o seu percurso de vida. Diante da objectiva de uma máquina, Picasso pousava e sorria como em poucas ocasiões. As imagens de Robert Capa, Cartier-Bresson, Brassai ou David Duncan espelham as metamorfoses de um génio em constante insatisfação.

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Não há combate à corrupçāo por parte de governadores. Neste caso a mídia é cega, surda e muda


Estudo mostra falhas nos sistemas de prevenção da corrupção dos estados brasileiros





A partir da esquerda: Valeriano Costa, Bruno Speck (ambos do Cesop) e Caio Magri (Ethos) durante a apresentação dos resultados da pesquisa. Foto: Instituto Ethos/Divulgação

Para se fazer um combate efetivo a corrupção no país será necessário melhorar a estrutura dos Tribunais de Contas Estaduais, assembleias legislativas, comissões parlamentares de inquérito e a independência da mídia local. Essas são as conclusões principais do diagnóstico e análise dos sistemas de integridades dos estados brasileiros compara a atuação de mecanismos de prevenção e controle da corrupção nas 26 unidades da Federação, mais Distrito Federal.


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Leia isso

G1: Médicos diagnosticam câncer em Lula

Opera Mundi: Wikileaks no Encontro dos Blogueiros

Kadafi sodomizado antes de ser executado

Hilarry Clinton ao assistir ao vídeo da execução de Kadafi: Que bom!

Assistindo a estas imagens, pessoas em êxtase  sodomizando um prisioneiro de guerra, pergunto se realmente o mundo evoluiu, a resposta é que, em termos de tecnologia sim, mas o mesmo espírito animalesco continue de mal a pior. Um professor costumava repetir em sala de aula que a guerra  é a pior condição do ser humano. É verdade. 

Quem promove estas guerras mundo afora senão as grandes corporações com a ajuda da imprensa? Esta mesma imprensa que, no Brasil, está em guerra contra o governo federal. Quanto à Líbia, nem sei se pode publicar, cenas muitos fortes, mas é bom que saibamos quem são os novos donos da Líbia, clique aqui


Se bem que estes ensadencidos em êxtase quando da execução de um prisioneiro de guerra nem são donos da Líbia, são sim mercenários, serviçais dos novos donos, que são as grandes corporações que espalham o terror pelo mundo em busca de petróleo e outras riquezas. 

Lamentável o "que bom!" de Hillary Clinton no momento em que assistiu a este vídeo lamentável. Os brasileiros precisamos ficar atentos: As grandes corporações não brincam em serviço. A mídia sempre no meio, no abre-alas.

A este respeito leia:

Brasil de Fato: "Desrespeito e agressão à soberania dos povos

EUA, xerife do mundo, ameaçam:   Líderes "autoritários" serão derrubados.  Morte de Kadafi é apenas um aviso.

Pedro Piva: O Estado e a liberdade de expressão

Postado por SPIN na Rede, no Luis Nassif Online:  Berlusconi gastou milhões com mulheres, revela jornal

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Governo sequestrado pela bandidagem midiática

Na foto, "forças ocultas" querem o "impeachment" de Dilma. O governo está refém da oposição midiática e política
A palavra certa para o que ocorre neste momento no Brasil poderia ser resumido na palavra "sequestro"
Estou me referindo ao poderio do pool midiático, os efeitos decorrentes do seu vitorioso "modus operandi", que se repete a cada derrubada de Ministro
Provas, uma mínima sequer, de que Orlando Silva tenha recebido propina, até agora, nenhuma, a não ser a de que alguns convênios desviaram recursos públicos
A imprensa descobriu a pólvora, uau
"Honestos" acima de qualquer suspeita, como ACM Neto, berram a palavra "ética" aos quatro ventos
Se a população brasileira não se der conta do que está ocorrendo em 2014 o país elegerá alguém de confiança do pig*, como fez a Itália, ao eleger o "moralista" Berlusconi, magnata da comunicação
A bola da vez são os convênios e a fórmula é simples: a Veja busca alguma irregularidade ocorrida em algum convênio, coloca ali mais um ingredientes, como exemplo um ex-presidiário afirmando que entregou uma mala de dinheiro para um ministro no interior de uma garagem, isso é repercutido no JN e está feito o circo
Por outro lado o governo, acuado pelo barulho, cede, cede e cede e, cedendo cada vez mais, terminou ficando refém da bandidagem midiática
Nesta confusão toda, sobrou para o terceiro setor, as ONGs
O governo federal quer uma moratória, ou seja, suspender todos os convênios com Ongs, estas por sua vez reagiram
Lembro-me que na campanha de Dilma o Serra acusou o governo de não prestar assistência aos portadores de necessidades especiais, cujas entidades sairam em defesa do governo, pois as alegões do candidato não eram verdade
Por causa de possíveis irregularidade praticadas por convênios com ONGs no âmbito do Ministério dos Esportes, o governo quer suspender todos os convênio
Diante do anúncio do governo, as ONGs reagiram alegando e com razão que, se isso acontecer, importantes serviços prestados serão suspensos
A situação é preocupante, face ao poder da mídia neste país é avassalador
Nós que defendemos a permanência de Orlando Silva, depois da demissão do ministro por conta do desdobramento político que o caso tomou, estamos sim desmobilizados
Cadê a Comunicação do governo? Como diria a Regina Duarte, tenho medo
A única certeza, apesar da feroz campanha da midia oposicionista, é que o governo federal, no que se refere ao ítem  combate à corrupção, está no caminho certo, tendo sido elogiado por isso, por um importante organismo internacional
Mas isso, o rumo correto do governo,  não tem o menor sentido se o sequestrado insiste no seu objetivo, um resgate até agora não muito claro mas que, é claro, é o impeachment de Dilma.
Conseguindo isso, tudo volta ao normal, como era quando da "impoluta"  Era FHC. Como diria Regina Duarte, tenho medo. Não exatamente o medo que apavarova a atriz: a vitória de Lula.Tenho medo do pig***. Devo estar padecendo de Síndrome de Estocolmo. Eu amo o pig*** Civita é meu herói.Triste Brasil

Talvez você goste de saber disso:

Do blog de SPIN na Rede: Brasil teve campos de concentração
Esta notícia não saiu na Veja nem no JN: Brasil elgiado por iniciativas contra a pobreza, bem como pelo combate à corrupção
De Cristian Klein/Valor:  Nova classe média votou em Dilma
Claro que a derrota na disputa pelo DCE da UNB ocorreu por causa da divisão da esquerda, que concorreu fragmentada em 8 chapas
Resultado: a direita venceu com menos de 30%
O esgoto da Veja comemora
Isso não deixa de ser um sinal
Ou a esquerda toma jeito ou vai levar ainda mais na tarraqueta e o desfecho será, sem dúvida, a eleição de um "impoluto" Berlusconi em 2014
Aqui um artigo,  imparcial, sobre a  vitória da direita na UNB
Deu no Vi o Mundo:

Fátima Mello: Sobre o perigo de demonizar as ONGs

O joio e o trigo no mundo das ONGs

por Fátima Mello, sugestão de Igor Felippe, no Vi o Mundo

As recentes notícias sobre desvios de recursos públicos envolvendo ONGs convidam a opinião pública a conhecer melhor estas organizações e suas motivações.  Entre as mais de 300 mil ONGs existentes no país existem algumas que foram criadas para servir a interesses particulares e que se beneficiam da ausência de um claro marco regulatório que balize a atuação das ONGs para agirem a serviço de interesses privados. 

O guarda-chuva difuso do termo não-governamental abriga interesses diversos e muitas vezes contraditórios e opostos. Tudo que não é governo nem empresa pode ser uma ONG.  Assim como no mundo empresarial e governamental também no mundo das ONGs existem perfis e interesses heterogêneos. As denúncias de corrupção e malfeitos de algumas delas, no entanto, não devem ofuscar o valioso papel que a atuação de grande parte das ONGs brasileiras exerce na defesa do interesse público e da cidadania.

Enquanto as denúncias de desvios no Ministério dos Esportes têm sido usadas para acusar e condenar todas as ONGs à guilhotina, o mundo das ONGs ligado a defesa da democracia, dos direitos humanos e da justiça social e ambiental está em festa, comemorando o aniversário de 50 anos da FASE – Solidariedade e Educação. Eis uma ONG que junto com centenas de outras ONGs parceiras têm construído a história da luta por políticas públicas que universalizem direitos e cidadania no país. Há anos este conjunto de organizações tem insistido na necessidade de criação de um marco regulatório para a atuação das ONGs visando a transparência e o controle público.

A FASE e seus parceiros têm orgulho de serem ONGs que ao longo das últimas décadas atuaram para fortalecer o tecido social através da formação de um sem-número de grupos de agricultura agroecológica, de mulheres, jovens, quilombolas, pescadores, agroextrativistas, grupos urbanos em defesa da moradia, saneamento ambiental, cultura e arte, democratização da informação e educação para a cidadania.  

Este tecido organizativo é responsável por conquistas memoráveis, como a contribuição decisiva que as ONGs deste campo deram às lutas pelo fim da ditadura e redemocratização, pelo rico processo de mobilização social que resultou na Constituição de 1988, e pelos árduos esforços até hoje em curso pela desprivatização do Estado e constituição de políticas públicas que universalizem direitos e reduzam desigualdades sociais.  

As experiências que estas ONGs realizam em todos os cantos do país têm servido de referência para a elaboração de programas e políticas inovadores em diversos setores, como foi o caso do Orçamento
Participativo, das lutas da agricultura familiar e camponesa que deram origem ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), às lutas das populações tradicionais e organizações da Amazônia que deram origem a um novo ciclo de políticas sócio-ambientais, e às lutas pelo bem comum e em defesa de nossas florestas onde as ONGs buscam defender o Código Florestal dos ataques dos ruralistas.

Memorável também tem sido a atuação das ONGs brasileiras nos temas de política internacional. O Brasil deve creditar às suas ONGs a realização do histórico Fórum Global no Aterro do Flamengo durante a Eco92, que se repetirá no ano que vem por ocasião da Rio+20. Nossas ONGs e parceiros nos movimentos sociais criaram o Fórum Social Mundial que teve o mérito de quebrar a hegemonia do neoliberalismo e de inaugurar um novo ciclo político na América Latina.  

Nossas ONGs pressionaram e conquistaram o direito de serem consultadas nas negociações internacionais do Brasil sobre mudanças climáticas, comércio e integração regional, algo que historicamente foi monopólio do grande empresariado. Ao incluírem na disputa por políticas públicas nacionais e internacionais os interesses dos que sempre foram excluídos, nossas ONGs contribuem decisivamente para a democratização do Estado brasileiro.  Por isso o Brasil precisa de suas ONGs.

Fátima Mello é do Núcleo Justiça Ambiental e Direitos da FASE
Leia também:
Jacy de Melo: Regulação do sistema financeiro e reforma fiscal

As vítimas e as comissões da verdade na América Latina

Fernanda Giannasi: Ações em Turim e Bruxelas estão mudando o rumo da impunidade

Amazônia é a “bola da vez” para doença de Chagas

Brasil de Fato: Desrespeito e agressão à soberania dos povos

Kristinn Hrafnsson: “O WikiLeaks não vai acabar”

Francisco Luque: “Anjo da Morte” é condenado à prisão perpétua

Felipe Marra: Censura na internet se espalha

Folha vs Falha: Decisão da Justiça pode criar jurisprudência perigosa

Altamiro Borges: Quem será o próximo?

 Atualização - 30/10/2011

Comentário ao post "Estratégia política do denuncismo", de Luis Nassif
Estes acenos para o pig foram bem intencionados mas terminou virando Síndrome de Estocolmo, onde a vítima passa a demonstrar afeto por seu sequestrador. Qual o papel da assessoria de Dilma nisso tudo, refiro-me à SECOM, dirigida por Helena Chagas, também não sei ao certo se Helena tem alguma responsabilidade nisso, mas cá prá nós, o Franklin Martins, que tem um certo jogo de cintura, não atuando tão somente como técnico, não jogaria a presidente na boca dos leões. Ingenuidade talvez Dilma ter tentado esta distensão, inclusive cedendo ao barulho infernal do pool midiático. Ao invés disso, deveria ter deixado o pau quebrar. Afinal de contas, é preferível que o povo saiba que a imprensa é o que é, ou seja, oposicionista, inimiga do Brasil, o que sempre foi, do que tentar tapar o sol com peneira. Por outro lado, não podemos culpar Dilma pelo ocorreu, pela situação a que chegamos. Lula está aí, precisamos atender ao seu chamado, vamos por essa bandidagem prá correr, precisamos resgatar Dilma desse sequestro. Só falta é a oposição política e midiática pedir o resgate para liberar Dilma deste sequestro e deixar a mulher trabalhar.  Este mesmo modus operandi foi tentado contra Lula e até hoje se arrependem de não terem derrubado Lula o nosso grande Lula. A situação agora é mais grave porque a presidente Dilma, pensando estar lidando com pessoas de boa-fé,  deu gás ao sequestrador ao pagar o restage, ou seja, ao demitir ministros sem que estes devessem alguma coisa, a não ser irregularidades serem resolvidas pela AGU, PF, CGU, refiro-me às irregularidades em alguns convênios, o que existe desde quando o mundo é mundo. Quem paga resgate a bandido sempre se ferra, fora o fato de que alimenta-o, fortalece-o para investidas mais ousadas.

Glossário:

***Pig  

28/10/2011

Artistas e intelectuais unidos contra a violência da ditadura militar

Artistas e intelectuais participam de uma passeata contra a repressão policial aos estudantes. Rio de Janeiro, 1968.
 
Em 22 de julho de 1968, diversos intelectuais e artistas participaram de uma passeata contra a repressão policial aos estudantes no Rio, episódio conhecido como a Sexta-Feira Sangrenta. Nesta foto de autor desconhecido aparecem da esquerda para a direita Carlos Scliar, Clarice Lispector, Oscar Niemeyer, Glauce Rocha, Ziraldo e Milton Nascimento.
 

Anonymous acampados em SP contestam a Veja

Quero parabenizar os anonymous acampados em SP que, como se vê, não estão sendo usados pelo 1%, como é o caso dos "anonymous" que participaram das "marchas contra a corrupção' patrocinadas por tucanos e demos, falando nisso, como em que pé está a investigção do mensalão do PSDB-SP...
Embora neguem, um  anonymous  é alguém de  esquerda, de direita, de extrema-esquerda, de centro.  Não há como fugir disso. Noto que um anonymous tem a preocupação em dizerem-se apartidários. Esta fixação decorreria da aversão à se ser membro de qualquer agrupamento. Neste sentido, nem o próprio Anonymous se reconhece como um grupo, dizem não ter liderança. Se um membro é expulso por revelar sua identidade, quem o expulsa?

Com certeza, pelos menos nos EUA um anonymous não estará alinhado ao 1% ocuppy wall street. Quanto aqui no Brasil tenho um pé atrás e com motivo, pois dias atrás presenciei um grupo de "anonymous" a serviço, talvez sem saberem,  do "honestíssimo" governador Marconi Perillo(PSDB-GO). Inclusive um dos "anonymous", sem se dar conta, esqueceu-se de tirar da roupa mm adesivo de propaganda do vereador marconista Leandro Sena(PRTB-GO) dono da ONG +Ação, beneficiada com grana e pessoal da OVG, esta comandada pela esposa do governador. 

Do Blog 15.O São Paulo

O grupo que ocupa o Vale do Anhangabaú desde o último dia 15 de outubro para se manifestar contra o sistema político-econômico vigente recebeu com indignação a matéria de capa da edição de 26 de outubro da revista Veja. A matéria “Dez motivos para se indignar com a corrupção” demonstra mais uma vez a tendência conservadora do conselho editorial do grupo Abril, e sua prática de manipulação da informação pelo método de omissão e ênfase. A manipulação de símbolos é flagrante, por exemplo com o uso descontextualizado da imagem da máscara de Guido Fawkes, que se tornou símbolo dos levantes anticapitalistas no mundo todo, visando canalizar a insatisfação dos 99% da população para as pautas que interessam ao privilegiado grupo econômico da qual a publicação é porta-voz: o empresariado, sobretudo paulista.

Saiba mais: A resposta do Anonymous à Veja

Em tempo:


Com certeza isso não vai dar na Veja nem no JN nem na Folha: Mundo elogia Brasil por combate à corrupção
E olhe lá que prefeitos e governadores nem estão fazendo sua parte, pois se tivesse, nosso pais estaria ainda mais bem colocado no ranking da corrupção
Falando nisso, o Alckimin enterrou mais uma CPI, a do mensalão do PSDB/ SP
Quando o assunto é corrupção em governo tucano o pig fica cego, surdo e mudo


27/10/2011

Arte da performance e práticas performativas de arte de Portugal

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rogério nuno costa
vou a tua casa
pré-publicação do projecto de documentação:


Autoria e Concepção | Rogério Nuno Costa
Direcção Gráfica | Nuno Coelho
Coordenação Editorial | Mónica Guerreiro


Colaboradores | Luís Firmo, André Guedes, Ramiro Guerreiro, Carlos Bunga, José Luís Neves, Luísa Casella, Susana Chiocca, Joana Baptista Costa, Mariana Leão, Guilherme Ferreira, Dinis Machado, Marisa Teixeira, João Madeira, Filipe Coutinho, Laura Bañuelos, Beatriz Portugal, Vânia Teixeira, Carla Capeto, Marisa Salvador, Carina Costa, Nuno Quintas, Tiago Neves, Pedro Gomes, Maria de Assis, Ana Pais, André e. Teodósio, Beatriz Cantinho, Cláudia Jardim, Cláudia Madeira, João Carneiro, Natacha Paulino, Pierre von Kleist Editions, Verónica Metello, Ana Cardim, Nelson Guerreiro, Jeremy Xido, Teresa Prima, Maria Lemos, Franz Anton Cramer, DJ Next Track,Behave!, Rui Ribeiro.


Financiamento | Presidência do Conselho de Ministros/Direcção-Geral das Artes (2006)


Apoios | Câmara Municipal de Amares, Transforma AC, Advancing Performing Arts Project, Artinsite, DIF, Prado/espaço ruminante, Andar Filmes

FONTE: http://pt-performance.blogspot.com/2011/10/323.html

Mais um ministro saiu na marra. O próximo!


Todo e qualquer criminoso repete aquilo que se chama "modus operandi" (modo de operar) para conseguir seu objetivo. Como faria qualquer criminoso, o "modus operandi" da imprensa oposicionista tem se repetido para a derrubada de ministros.Verifique na web e você ficará surpreso ao perceber que em cada um dos casos o esquema adotado por esta mídia bandida foi o mesmo: acusar sem provas para ver no que vai dar. E tem dado certo! Jogar a culpa num ministro escolhido como alvo, inclusive acusando-o de forma leviana de ter  recebido alguma propina. Sem provas! Sem qualquer indício consiste de prática de crime pelos demitidos! Todos sairam na marra. Por obra e graça da violência praticada pela mídia, inclusive contra suas famílias, não restou outra saída à vítima senão pedir para sair. Como se vê, facílimo e manjado o velho "modus operandi" da oposição midiática e política.

Pelo andar da carruagem, Dilma precisa demitir todo o ministério pois duvidododó que exista algum ministro em cuja pasta não tenha este tipo de problema. Nem é preciso esperar a Veja publicar e o JN repercutir. Basta consultar os relatórios do Tribunal de Contas no Diário Oficial da União. Desde quando o mundo é mundo acontece este tipo de irregularidade em tais convênios e não apenas aqueles em que uma das partes é uma ONG como também prefeituras, governadores, entidades filantrópicas. Nada até agora que tenha sido cpaz de afetar a idoneidade algum dos ministros demitidos. Estamos esperando que isso se confirme, até agora não. O governo,  compreendendo-o não apenas como Poder Executivo como também Judiciário e Legislativo, está refém do poder destruidor da grande imprensa que, antidemocrática, ditatorial, funciona em pool, não permite a busca da verdade, enfim, nennhuma chance para a democracia. 

A Operação Derruba Ministro continuará a todo vapor. A receita será repetida: Alguma denúncia de irregualirade num convênio será novamente o mote. O barulho dos meios de comunicação, acrescentando-se aqui blogueiros, facebookers de direita, será ensurdecerdor, de forma que a população atônita, pense ser verdade. Ah, não podemos nos esquecer que faz parte do enredo figuras manjadas como ACM Neto, Álvaro Dias e outros esbravejando de forma hipócrita a palavra ética. Que venha o próximo ministro a pedir demissão na marra, até mesmo como forma de proteger sua família diante da violência explícita.. Plim plim.

P.S.1 - Esqueci de dizer que um ministro fugiu a esta lógica de pedido de demissão: Nelson Jobim. Também pudera, este era um ministro de confiança da oposição política e midiática. Plim plim.

P.S.2- Ah, intressante se notar que faz parte do "modus operandi" da Rede Derruba Ministro o silêncio após cada "vitória.  Por isso, dentro dos próximos dias, não se falará mais no caso Orlando Silva, afinal de contas espaço na mídia é bem caro para ser usado para sustentar uma mentira que já atingiu seu objetivo e, como tem mais ministro na fila para ser linchado, que se gaste o espaço com este.  Plim plim. 

A primeira derrota do governo Dilma. Por  Alfredo Machado, no LNO

Nassif:

Entendo que o ministro tenha usado como pretexto a atitude equivocada do frequentemente equivocado PGR em encaminhar o inquérito para o STF, conforme ficou claro nos comentários ao post das 17:56 de ontem.
Como, em nenhum momento, surgiu qualquer evidência quanto à participação de Orlando Silva nas tais denúncias a partir de provas testemunhais, ele talvez tenha conseguido o que mais precisava, como homem público que é - não carregar qualquer mancha em seu currículo, e isto é um fato; entretanto, OSilva estava ciente do desgaste que enfraqueceu sua posição à frente do ministério dos Esportes, desgaste este provocado pelo rol de denúncias irresponsáveis e levianas que partiram desta virulenta imprensa tupiniquim, que exarcebou na violência contra o ministro.

De qualquer maneira, interpreto esta saída como sinal de fraqueza do governo federal nesta queda de braço com a grande mídia, como uma derrota que não poderia ter ocorrido da forma que ocorreu, muito rápida para um caso em que o principal acusador é pessoa sem qualquer lastro de moralidade.

Desta maneira, fica forte a impressão de que é possível à imprensa afastar ministros de Estado a partir do nada, ou seja, joga por água abaixo todos os gestos de distensão que partiram de Dilma Rousseff em direção ao lado de oposição ao seu governo (atitude presidencial que sempre defendi, por entender que um presidente eleito democraticamente é um presidente de todo o seu povo), tudo muito ruim.

Esta troca de ministro, em minha opinião a mais injusta de todas, deveria servir como alerta máximo para DRousseff, que, se por um lado, tem no Congresso Nacional maioria suficiente para levar adiante as propostas que tem em mente para o seu projeto de governo, por outro não tem, em sua base política, com quem possa contar em momentos difíceis como estes que levaram à renúncia do ministro; os partidos políticos de situação, sempre tão aguerridos para pleitear cargos, maiores salários e outras benesses, sempre se mostram bastante despreparados, omissos e covardes para enfrentar uma mídia declaradamente oposicionista e sempre pronta para tentar desmoralizar o governo federal – afinal, o que esperar de uma mídia que ainda se mostra capaz de descuidos como o de hoje, quando a jornalista no Bom Dia Brasil chama Drousseff de presidente Lula? Se isto não é mídia golpista...

O tema Orlando Silva ficou sob os holofotes durante vários dias, período em que o bloco oposicionista fez o que quis e bem entendeu, mesmo sem nada de consistente nas mãos, e nem assim ocorreu o contraponto. Se as Ongs são problemáticas como realmente são, elas não coabitam apenas a esfera federal, mas parece que nenhum político da base governista se lembra disto - este é apenas um dos inúmeros exemplos que mereceriam contraponto, mas nada acontece. Drousseff está só.

Drousseff precisa aprimorar a lida de seu governo com a sociedade, mais especificamente com a grande mídia. Prá mim, esta lamentável derrota do governo federal (é como encaro este episódio) foi o seu pior momento nestes dez meses de mandato, um autêntico banho de água fria

FONTE: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-primeira-derrota-do-governo-dilma

Isso também:

01-  SECOM(Min. Esportes)- As respostas do Ministério dos Esportes
02- Altamiro BorgesQueda do ministro serve de alerta
03- Emir Sader: A nova troca no ministério
04- Antônio Mello: Quem será o último antes de Dilma?
05- Messias Pontes: Deu na Veja? Desconfie
06- Kakay: Uma verdade encomendada
07- José Augusto: Aldo Rabello é o novo Ministro do EsporteMas quem cuidará da faxina no golpismo?
08- Flávio José: O circo das falsas acusões contra o governo
07- Alguns comentários de internautas indignados:
Ferreira: O PIG inventou a fórmula mágica para desestabilizar o governo:
denuncia sem prova + repercussão na midia + passeata comprada + discurso da oposição + presidente submisso = ministro na rua
Luciano: Disseram que o fator determinante para a queda do ministro foi a abertura de investigação pelo STF. Ora, foi o próprio ministro quem pediu isso! Deveria te-lo mantido no cargo até que aparecesse alguma prova contra ele (se é que existe alguma).
Quanto ao festival de baboseiras da oposição sem rumo e essa imprensa, eu os mandaria para o seu devido lugar: à merda!
Zanuja Castelo Branco: Não vão encontrar absolutamente nada contra o Ministro e a imprensa não será responsabilizada por tada lama jogada contra ele.
Maria Lúcia de Andrade Pinto:
Ao ler tantos comentários irados ou decepcionados em relação a nossa Presidenta, fico muito espantada, sinceramente.
Parece que todos ignoram o que é a mídia conservadora aqui e em todo o mundo, como ela age.
O Lula foi obrigado a aceitar o pedido de demissão de ministros que ele tinha a absoluta convicção que eram leais e honestos como foi o caso do Zé Dirceu. Mas esse não foi o único caso, como todos nos lembramos. Ele foi até o fim tendo que demitir ministros, como foi o caso da Erenice. Foi espezinhado pela mídia ao extremo e se limitava a ignorar. Mesmo depois de deixar a presidência continuaram sem cessar a campanha para desqualificá-lo. Ele continua a iignorar. Simplesmente porque não há como contrapor esse poderoso império midiático, no momento. Vai fazer o que? Sair processando meio mundo, sair atirando, surrando? Isso faz algum sentido? Pelo exemplo dele, não.
O Lula poderia ter feito a Reforma Política, a Lei da Mídia ? Poderia ter ativado a TV Brasil e a NBR? Poderia ter feito a Reforma Agrária? Estavam presentes as condições e ele não fez porque não quís? Acho que não fez porque não pode. O mesmo acontece com a Dilma nesses dez meses de governo.
O campo progressista, nacionalista ou de esquerda não possui órgãos de imprensa próprios de grande circulação, que atinjam todo o pais. Essa é uma realidade que precisa ser enfrentada. É absurdo que não se tenha pelo menos um jornal ou uma televisora que represente as pessoas que estão nesse campo político.Mas é a realidade atual.
Também sabemos muito bem que tipo de Legislativo e de Judiciário temos e qual o nível de politização da maioria do povo. Conhecemos as dificuldades de organização e mobilização política e a fragilidade dos nossos partidos de esquerda. Os maiores estão infiltrados pela direita. Os menores caem no radicalismo estéril. Na verdade não temos partidos vivos e atuantes.
Então pergunto: de que acusam a Presidenta Dilma nesse episódio de agora ? A conduta dela foi simplesmente exemplar, digna, solidária. É só ler a nota que ela escreveu no Blog do Planalto e ver a única entrevista que deu a respeito. O resto foi só especulação da imprensa pitbull.
Isso de quando acontece uma desgraça a gente querer achar um culpado de qualquer jeito, não resolve nada. A Dilma não tem nenhuma culpa do que ocorreu. não estava nas possibilidades dela deter os acontecimentos. Não sejam injustos. A Presidenta precisa do nosso apoio e da nossa confiança. Porque ela não fez nada para desmerecê-la. Ouçam o próprio ex-Ministro Orlando na entrevista que ele concedeu e vão compreender o sucedido. Leiam o que o presidente do PC do B declarou. Tá todo mundo querendo condenar a Dilma quando o Ministro que sai e o presidente do Partido dele só têm palavras de apreço, carinho e admiração por Dilma.
É completamente fora de propósito culpar e responsabilizar a Dilma pelas demissões de ministros. Foram decorrentes de fatos e situações que não foram criadas por ela e que corresponderam ao desejo dos ministros de sairem de seus cargos diante de situações concretas que surgiram. Em todos os governos de todas as épocas em todos os países, ministros entram e ministros saem.
Os poderes do presidente da república em nosso país são muito específicos e limitados, essa é uma realidade. No que estava ao alcance dela fazer para que as coisas se acalmassem, ela fez. Ou então ninguém acompanhou de fato o que aconteceu,  passo a passo.
O engraçado é que o povão está entendendo tudo. E não culpa ninguém. Sabe como a mídia e o sistema funcionam direitinho. Apenas analisam os fatos e não ficam procurando bodes expiatórios. O ex-Ministro , o PC do B e a Dilma têm todos formação política teórica e prática. Certamente estão mais próximos do que nunca, porque fazem as devidas análises do que aconteceu. E como têm outros ideais na vida seguirão em frente.