26/05/2008

Menos tremor

Acabei de telefonar para H para colocar em prática a tal "segurança de amigo."
H simplesmente não atendeu minha ligação.
A sensação que tive é a de que decidi, tardiamente, pela via certa.
Não percebi a oportunidade de viver, com H, a tal "segurança de amigo."
Agora sei.
Agora sei que, o que estou querendo viver, estou querendo de forma tardia.
Ao final da tentativa de fala fiquei tremendo na areia.
O que será que ocorreu comigo para que eu viesse a ser isso, este pânico, esta insegurança, este eterno não sei que provoca uma demora em decidir se quero ou não quero numa sociedade onde tudo é tão rápido e se não decido rapido serei logo atropelado por alguém rápido no gatilho.
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Vai ver que nunca me desgarrei das minhas raizes rurais, vai ver que eu ainda sou caipira, isso, esta aversão a esta esta velocidade frenética.
(Sem perceber, repeti a palavra "esta", esta esta esta...tudo em série...esta aquela esta aquela...)
Ou será que sofro de alguma patologia, alguma doença que me leva a divagar, fugir do real, duvidar, temer, tremer, imaginar coisas?
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Tentar a experimentar a tal "segurança de amigo" me levou a dar com os burros n´agua.
Para não cair em tentação e repetir esta desatrosa experiência melhor envolver-me com outras atividades, coisas minhas, meu lado profissional, pode ser mais divertido = emocionante socorrer Dona Socorro e Dominique do que morrer por H.
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Em tempo: esqueci de dizer que pessoas ligadas a H espionam este blog para ver se já dei como encerrado nosso relacionamento. Saiba que este é meu espaço terapêutico, de tradução, de entendimento, etc, que continuarei usando ao meu bel-prazer.
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Em tempo: chega! não quero mais saber destas receitas que meu coração não obedece.
( )sequência encerrrada por falta de resultado prático

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