17/09/2009

Mab - 4/70 (I)

Um mundo para Mab
Onde está o problema, em Mab ou em mim?
Já não sei mais.
Agora sei.
São estes personagens que nos atormentam.
Eu não estava em mim quando caí na besteira de vigiar Mab, aquele gravador horrível.
Onde eu estava para ter feito aquilo?
Foi coisa do Idéia. Sem Juizo.
O que fazer para que Mab volte, como abrandar, novamente, seu coração?
Estava tudo tão bem.
Devo ser um esquisofrênico.
E por acaso Arthur Bispo do Rosário não idolatrava tanto Rosângela a ponto de construir uma nave para sua amada?
Não estou longe deste grau de insanidade.
Por isso Idéia insiste na existência do Poder Curador, sob o qual poderia expressar-se sem medo, ou seja, protegido pelo sigilo médico que, no momento, querem acabar mediante uma lei que obriga o médico ou paramédico ( quem sabe, o vigário) delatar aquele que se revelou, abriu, olhou, foi. Falando nisso, ontem, quando Idéia viu um senador Zé Agripino Maia, como esta figura pode ser tão falsa, aquela voz moldada, formada. A este respeito ouça Cálice, de Chico Buarque, Ney Suassuna. Quem é Mão Santa? Ele já morreu?
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