02/10/2010

Bom combate, neste dia que nos resta - X

As 3 Verônicas que envergonham o Brasil

Isto é sobre a perseguição da procuradora eleitoral Sandra Cureau Verônica (ou Verônica Cureau),  a mania dela de perseguir a Carta Capital e os blogs "sujos", interessante que há 3 verônicas na jogada, a Verônica Serra, a Verônica Dantas(irmã de Daniel Dantas e ex-sócia da bilionária Verôncia Serra) e a Verônica que fiscaliza as eleições, a Cureau. É o Setembro Negro pela implantação da República Midiática onde, com Serra no poder, a mídia nada vê, nada ouve...Leia isso.

http://abobado.files.wordpress.com/2010/07/blog_19_07_2010_procuradora_eleitoral_sandra_cureau_thumb.jpg?w=626&h=447

Dra. Cureau, por que o interesse pela Carta Capital?
Por Brizola Neto
O Conversa Afiada informa [ ver abaixo ] que a Dra. Sandra Cureau, procuradora da Justiça Eleitoral enviou ofício à Carta Capital para saber quais instituições do governo federal anunciam na revista.
Qual será a nobre intenção da Dra. Cureau? Será que considera que empresas do governo não podem anunciar na Carta Capital como em qualquer publicação? Ou será que acha que essas verbas só devem ir para Veja, Folha e cia?
O que terá movido a Dra. Cureau? Alguma denúncia? Alguma constatação? Seria interessante em nome do interesse público que ela esclarecesse essas questões. No site do TSE nada aparece.
É possível imaginar que a Dra. Cureau, como funcionária dedicada apenas ao interesse público, esteja preocupada em saber como andam sendo investidas as verbas governamentais para propaganda, que afinal são dinheiro meu, seu, dela e nosso. O fato de isso ocorrer em período eleitoral é mera coincidência, naturalmente.
Aproveito o nobre propósito da procuradora eleitoral para sugerir que dê uma olhadinha no uso do dinheiro público do Estado de São Paulo, coisa pouca, cerca de R$ 9 milhões, na aquisição, em maio desse ano, de assinaturas de jornais e revistas para o chamado Projeto Sala de Leitura, da Rede Estadual de Ensino, cuja relação público abaixo.
E já que anda tão interessada na Carta Capital, a Dra. Cureau podia indagar por que só a Carta Capital não foi contemplada em tão generosos contratos, que nem de publicidade são, mas de compra direta de milhares de assinaturas – cada uma representando 52 exemplares – de revistas feitas pelo Governo de São Paulo. E nenhuma delas da Carta Capital, que discriminação…
As assinaturas do Serra:
27/maio/2010
Contrato: 15/00548/10/04
- Empresa: Editora Brasil 21 Ltda.
- Objeto: Aquisição de 5.200 Assinaturas da "Revista Isto É" – 52 Edições – destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.203.280,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010
28/maio/2010
Contrato: 15/00545/10/04
- Empresa: S/A. O ESTADO DE SÃO PAULO
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas do Jornal "O Estado de São Paulo" destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.568.800,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010.
29/maio/2010
Contrato: 15/00547/10/04
- Empresa: Editora Abril S/A
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista "VEJA" destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010.
8/junho/2010
Contrato: 15/00550/10/04
- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal "Folha de São Paulo" para as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.581.280,00
- Data de Assinatura: 18-05-2010.
11/junho/2010
Contrato: 15/00546/10/04
- Empresa: Editora Globo S/A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas da Revista "Época" – 43 Edições, destinados as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 305 dias
- Valor R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010.

A quem interessa tornar a CartaCapital invisível?

Por  Leandro Fortes, em seu blog

[ Na foto o sorriso maroto da bilionária Verônica Serra, aquela que quebrou o sigilo de milhões de brasileiros] Ah, se o teu nome fosse Erenice!
Desde o fim de semana passado, tenho recebido uma dezena de e-mails por dia que, invariavelmente, me perguntam sobre a razão de ninguém repercutir, na chamada "grande imprensa", a matéria da CartaCapital sobre a monumental quebra de sigilo bancário promovida, em 2001, pela empresa Decidir.com, das sócias Verônica Serra (filha de José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República) e Verônica Dantas (irmã de Daniel Dantas, banqueiro condenado por subornar um delegado federal). Juntas, as Verônicas quebraram o sigilo bancário de estimados 60 milhões de correntistas brasileiros graças a um acordo obscuro fechado, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, sob os auspícios do Banco Central. Nada foi feito, desde então, para se apurar esse fato gravíssimo, apesar de o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), ter oficiado o BC a respeito. Nada, nenhuma providência. Impunidade total.
http://brasiliaeuvi.wordpress.com/2010/09/15/a-quem-interessa-tornar-a-cartacapital-invisivel/


mm
As 3 Verôncias do Brasil
http://3.bp.blogspot.com/_9gsA5K9sS94/TIIkE8WHQfI/AAAAAAAAC_w/-LFwVJ6Xako/s1600/daniel-dantas_04.jpg
Na foto a Verônica Dantas quando saia da prisão com o irmão Daniel Dantas

http://1.bp.blogspot.com/_F607SuO_4iA/TAbwe3ptYqI/AAAAAAAAEF4/_Sr43ZKN3XI/s1600/mercado_libre_veronica_serra.jpg
http://palavrastodaspalavras.files.wordpress.com/2010/09/carta-c.jpg


As ligações perigosas de Verônica e Verônica
Maio de 2000. Governo do presidente FHC. José Serra é ministro da Saúde e no dia 03 a empresa Decidir.com, Inc. é registrada em Miami, na Flórida, sob o número P00000044377. São seis diretores, entre eles: Verônica Dantas Rodemburg (irmã de Daniel Dantas) e Verônica Allende Serra (filha de José Serra).
 
Pelos documentos apresentados, Verônica Serra, filha do candidato do PSDB, e Verônica Dantas Rodenburg, irmã de Daniel Dantas, fundaram juntas a empresa de internet, Decidir, com  filiais na Argentina, Chile, México, Venezuela e Brasil. O site da empresa oferecia dicas sobre oportunidades de negócios, incluindo a área de licitações públicas e privatizações no Brasil. "Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado".
Na última vez que a filha de Serra falou sobre o assunto, em 2008, por ocasião da prisão de Verônica Dantas, disse que "nunca viu a outra, não eram sócias da empresa, apenas integravam o "conselho de administração" e que o objetivo principal da Decidir não era o de facilitar que os seus clientes se tornassem fornecedores do Estado.
De acordo com Verônica, a Decidir apenas prestava "serviços nas áreas de checagem de crédito, verificação de identidade e processamento de pagamentos". Ela explicou ainda que chegou até à Decidir através do grupo International Real Returns (IRR), que detinha uma participação minoritária na empresa argentina. "Eu era apenas representante do IRR – não sua sócia e nem acionista."
Mas os documentos nas mãos do PT revelam outra coisa. Junto com a entrada de Verônica, veio também o interesse de alguns investidores, como o fundo Citibank Venture Capital (CVC), que por "ter um acordo com o CVC Opportunity no Brasil, decidiu convidá-lo para co-investir na Decidir". Foi aí que entrou Verônica Dantas, alertada pelo Citi e indicada "pelo Opportunity para representá-lo no conselho de administração da Decidir".  É isso que o dossiê revela.
Mas, a xará nunca compareceu às reuniões do conselho, que ocorriam uma vez por mês em Buenos Aires, os documentos  revelam que "o Citibank Venture Capital com sede em NY é quem mantinha o CVC Opportunity informado sobre a Decidir".

Em 2001, Verônica Serra resolveu sair da Decidir, antes da oficialização da campanha de Serra para presidente. O dossiê mostra que junto com ela, saíram o Citi, o Opportunity e os investidores. Restaram apenas os argentinos, que continuam sócios, ou membros do "conselho de administração".
Numa rápida pesquisa na internet, pode-se perceber que Verônica não era mera "conselheira" da Decidir. Numa matéria publicada veiculada na imprensa, ela é apresentada como a musa do capitalismo, com "excelentes contatos" e "parceiros estratégicos". Sua forma de atuação era a seguinte: "Ela entra com assessoria, participação de 5% a 20% do negócio e, algumas vezes, atração de outros investidores".
Um "case" de sucesso
Nas relações internas da campanha, Verônica é tida como "case" de sucesso. Filha mais velha de José Serra, a advogada com MBA em Harvard, tem 38 anos, e ajudou a criar 12 empresas de Internet (oito delas fora do Brasil ) e montou uma teia de relações que a coloca no centro do ainda jovem setor de capital de risco brasileiro. Não acredita que ser filha de Serra tenha "qualquer relação de favorecimento."

No seu currículo estão sites conhecidos como Zoyd, Decidir e Superbid. É tida como  arguta , falante , sorridente e usa a simpatia como arma. Não é nada parecida com o pai sisudo, nem faz o tipo menina rica matando o tempo enquanto alguém toca o negócio. Dá expedientes de 11 horas, viaja até três vezes por mês ao exterior e despacha e-mails às três da madrugada. Nos finais de semana ainda carrega o lap-top para casa.
Enquanto Serra é identificado com a Velha Economia, industrialista e keynesiana, sua filha é a cara da Nova Economia – financeira, digital, americanizada. O vocabulário e as referências de Verônica são Wall Street puro, ou puro Vale do Silício. Não há na conversa nenhum resquício da garota que foi diretora do Centro Acadêmico XI de Agosto, na Faculdade de Direito da USP, e puxou passeatas contra Fernando Collor. Ela lembra, irritada, que seu grupo no Centro Acadêmico foi acusado de ser parte do PSDB e receber apoio financeiro da Fiesp. "Esse tipo de mentira me deixa tão indignada que eu prefiro não tomar parte da política", diz ela.
Por conta do exílio do pai, Verônica nasceu no Chile e mudou-se aos quatros anos para os Estados Unidos. Chegou ao Brasil aos nove, em 1978. Por isso, fala inglês e espanhol fluentemente.
O pulo do gato da sua carreira de capitalista de risco foi Harvard, para onde mudou em 1995 com uma bolsa de estudos. Lá, conseguiu o primeiro trabalho com fundos de investimentos, em uma companhia de administração de recursos chamada Leucadia. Seu desempenho levou-a à IRR. Mas os dois anos em Harvard serviram, sobretudo, para que montasse uma rede de relações pessoais que são a chave do seu trabalho. Foi um amigo de curso que a colocou em contato, por exemplo, com os jovens argentinos que fundaram o site de finanças Patagon. Quando eles quiseram entrar no Brasil, em janeiro de 99, Verônica ajudou a contratar um CEO, arranjou parceiros estratégicos e deu conselhos gerais para o implante do negócio. Foi paga com ações da companhia. No início de 2008, quando o banco Santander comprou 75% da Patagon por US$ 550 milhões, as ações de Verônica já valiam 100 vezes mais. E ela não vendeu.
O dossiê diz ainda que além de torná-la pessoalmente rica, o negócio da Patagon abriu para Verônica as portas para outros projetos latino-americanos. Os planos dos empreendedores chegam a ela, entre outras vias, pelo Círculo Pinguim – uma rede informal montada em torno dos fundadores da Patagon e seus amigos. A maioria deles, como Verônica, tem passagens nas universidades americanas. Isso é 100% networking, e isso a moça tem.
Mino Pedrosa
http://www.quidnovi.com.br/novo/artigo/detalhe.asp?c=49

Meu comentário

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