17/03/2010

Re: Conhecendo o grupo

Acabou mais uma reunião no sindicato, segue um trecho da ata



Em 17 de março de 2010 12:08, Miguel do Rosário <migueldorosario@gmail.com> escreveu:
Prezados, tirei a propaganda do sindicato do blog, porque acho que
podemos fechar o grupo, por enquanto. Quem quiser convidar mais
alguém, pode convidar, mas só se for alguém realmente interessado.

Os 46 guerreiros que juntamos já formam um batalhão considerável e
penso que é legal a gente investir um pouco em nós mesmos. Vamos
tentar nos conhecer um pouco mais agora.

Seria legal que todos se apresentassem, para que, conhecendo uns aos
outros, pudéssemos inspirar mais confiança em nossos debates.

O ideal é algo bem sucinto, só para termos uma idéia sobre com quem
estamos falando.

Inicio comigo mesmo.

1 - Miguel Gomes Barbosa do Rosário
Blogueiro, jornalista, escritor. 34 anos. Casado. Morador do bairro da
Lapa, Rio de Janeiro. Indo trabalhar uns meses (se der certo) em São
Paulo. Durante a vida inteira fui jornalista especializado em café. O
jornal era do meu pai, eu era subeditor e faz-tudo. Ele morreu, eu
continuei a empresa. Depois as coisas degringolaram. Eu fechei a
empresa. Continuei trabalhando para um americano, num site ainda de
café. Em 2008, enchi o saco de vez e abandonei o emprego, decidido a
fazer outras coisas. Minha paixão é a literatura e meu blog. Mas não
tenho saco de escrever literatura ou sobre literatura, acho que a
minha literatura se desenvolve com muito mais dinamismo discorrendo
sobre política. É muito mais emocionante. Preenche meu senso de
aventura, como Jack London cruzando o mundo de barco ou Rimbaud
traficando armas na África... Enfim, a situação é muito braba para o
blogueiro. Consigo trampos aqui e ali que me sustentam, mas é tudo
muito arriscado e terrível. Gostaria que o sindicato trouxesse algumas
respostas. Talvez um coletivo nos mostre uma saída dessa miséria
individual. O futuro ainda é sombrio para os blogueiros. Tenho receio
de grandes decepções e tragédias domésticas, e que as corporações
dominem, em função disso, também a blogosfera, que a partir de então
será previsível e domesticada.

...................
Quanto a relação de confiança lembrei-me de uma terapia em grupo que nós de um sindicato do qual eu era diretor, fizemos.
O terapêuta começou colocando para nós uma espécie de contrato, um acordo entre as partes.
Quanto ao nosso contrato, o que precisa ser acordado entre nós?
Tenho duvida nos seguintes pontos.
1- O que tratamos aqui tem que ficar somente entre nós?
2- Podemos publicar algo em nossos blogs? Qual o limite desta publicações? Os nomes das partes devem ser suprimidos?
3- Não pode de forma alguma publicar nada, a não ser mediante a autorização da outra parte, com a aprovação do texto?
Respondendo à sua mensagem, não sei como responder, sobre meu currículo ou perfil ou pessa elaborei.
O problema é que nunca o tenho em mãos quando necessito, já está longo meu lero lero, vou tentar ser suscinto, pegando
como modelo a sua descrição:

1 - José Carlos [] Lima
Blogueiro, bacharel em direito e artes visuais, escritor amador, 51 anos.
Solteiro.
Morador do [] leste Universitário, Goiânia - Rio Meia Ponte.
Trabalho na que fui admitido neste Órgão em 1982, após
ser aprovadoico [ o texto ficou assim porque eu havia publicado tudo no blog, agora estou
voltando para apagar umas coisas,, posso ficar visível...adoro a invisibilidade..a não fama..
quem não gosta de ser livre?]
Formei-me em Direito na PUC/Go em 1986, não gosto muito da área, embora atualmente eu
esteja cursando uma pós-graduação na área, estou na fase da elaboração da monografia.
Durante a vida inteira adorei escrever. Na década de 80, 90, e agora fiz o que faço agora,
escrever coisas que as vezes eu até me arrependo de ter escrito.
Sempre trabalhei, desde pequeno, quando morava na roça, arando a terra, chamando o vento
para acender o fogo, plantando, colhendo.
O meu pai ainda é vivo, a família inteira quase morreu durante a mudança, da roça para a cidade,,,o meu pai é louco...ele cavou a sepultura dele e espera a morte ha mais de 30 anos..
já cansou de espera a morte...
adoro meu pai...uma vez ele demorou chegar...tava um toró de água..nós entramos em pranto achando que ele tinha sido soterrado por algum barranco...até hoje eu lembro...o que teria
sido de nós sem ele?
Por isso sempre serei grato ao me pai,,pessoa honesta até dizer chega..da época em que os contratos eram só de boca..até hoje os negócios dele são assim..por isso já lhe tomaram fazendas inteiras...o Hermes, um promotor de justiça mais outro vagabundo, um advogado,,,mandou
ele assinar um documento e tomou do mais de 5 mil hecatares de terra, mais de 5 milhões de reais..ele (Hermes) queria dar um casarão em São Luis do Maranhão como pagamento..mas o meu pai só segue o que foi acordado oralmente..por isso não aceito..como na época a inflação era alta..o valor que havia sido combinado foi pago...com o dinheiro o meu pai comprou um colchão de dormir...a inflação havia comido tudo...
, uma propriedade rural
chamada Bananeira, nasci aqui...
de onde mudamos para uma cidade de menos de três mil habitantes contando os da
cidade e do campo.
Durante a travessia do rio, em 1968 ou 1969, era muita coisas para serem transportadas na canoa, arroz,
farinha, uma cotia, porcos, etc, a cona quase afundou, ninguém com salva-vidas, água eu nunca tinha visto
tanta,,onde eu morava era só um riacho que eu tinha,claro, como se fosse um grande rio, naquele ambiente
para mim era tudo grande, depois quando voltei lá e que vi que era tudo tão precário.
Morei em Sambaiba, no Sul do Maranhão, às margens do Rio Balsas, até 1977, quando mudei para Goiânia.
Aqui fui cobrador de ônibus e policial militar aliás, civil, todos os cargos através de concurso público, adorei
trabalhar na policia, pois a cabeça ficava livre para escrever enquanto eu usava o revólver a tiracolo. Amei o serviço
policial. E os policiais´também, aliás, principalmente. Teve uma vez que os presos fugiram e me deixaram preso,
no lugar deles, eu e o Sr. Jovino. Passamos a noite presos. Agora tenho que ir. Acho que já entenderam um pouco
do meu perfil. Mas se precisar eu respondo mais. Agora tenho que ir. tenho que bater o ponto eletrônico.
Inté.
lugar
chamado Bana Ele morreu, eu
continuei a empresa. Depois as coisas degringolaram. Eu fechei a
empresa. Continuei trabalhando para um americano, num site ainda de
café. Em 2008, enchi o saco de vez e abandonei o emprego, decidido a
fazer outras coisas. Minha paixão é a literatura e meu blog. Mas não
tenho saco de escrever literatura ou sobre literatura, acho que a
minha literatura se desenvolve com muito mais dinamismo discorrendo
sobre política. É muito mais emocionante. Preenche meu senso de
aventura, como Jack London cruzando o mundo de barco ou Rimbaud
traficando armas na África... Enfim, a situação é muito braba para o
blogueiro. Consigo trampos aqui e ali que me sustentam, mas é tudo
muito arriscado e terrível. Gostaria que o sindicato trouxesse algumas
respostas. Talvez um coletivo nos mostre uma saída dessa miséria
individual. O futuro ainda é sombrio para os blogueiros. Tenho receio
de grandes decepções e tragédias domésticas, e que as corporações
dominem, em função disso, também a blogosfera, que a partir de então
será previsível e domesticada

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