18/10/2009

Quando vida imita a arte

Por Helena Sthephanowitz - em seu blog

Por que hoje é sábado, vamos deixar de lado por alguns instantes a política, para que, vocês tomem conhecimento das palavras de um juiz em uma sentença: O juiz além de negar indenização a marido traído, ainda o chamou de "corno solene". Pode?
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A Justiça do Rio julgou improcedente o pedido de um policial federal que queria ser indenizado pelo amante da mulher -de quem ele não se separou- por ter virado alvo de chacota dentro da sede da Polícia Federal. A decisão, emitida pelo juiz Luiz Henrique Castro da Fonseca Zaidan, foi homologada pelo juiz Paulo Mello Feijó, do Juizado Especial Cível.
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Segundo o documento, ao descobrir o adultério, o marido ameaçou o amante, que o denunciou à Polícia Federal. Foi aberto um processo administrativo e o caso se tornou conhecido no ambiente de trabalho do policial. Na sentença, o juiz Zaidan discorre sobre os motivos da traição, chama o marido traído de "solene corno" e coloca nele a culpa pelo ocorrido.
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"Alguns homens, no início da meia-idade, já não são tão viris , começam a descarregar sobre suas mulheres sua frustrações, apontando celulite, chamando-as de gordas e deixando-lhes toda a culpa pelo seu pobre desempenho sexual", diz o juiz na sentença. Para o juiz, o marido não percebe que é o responsável pela traição. "Um dia o marido relapso descobre que outro teve a sua mulher e quer matá-lo -ou seja, aquele que tirou sua dignidade de marido, de posseiro, e o transformou num solene corno quer lavar a honra num duelo de socos e agressões."
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Por fim, Zaidan sugere um psiquiatra ao marido traído: "A vítima da infidelidade que vá a um psiquiatra aprender a lidar com seus fantasmas E não perca de vista que "a nega é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro" é apenas a letra de um samba, e que um pássaro que aprende a voar livremente não se adapta mais à gaiola... só se muito bem cuidado," finaliza o juiz
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Comentário
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Ainda por cima homologada pela vara especial.
Estou me referindo à sentença...rsss
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